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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA: 01 DATA: 02 / 04 / 2022 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: MATRÍCULA: CURSO: Farmácia EAD POLO: PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e concisa; · O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: PREPARAÇÃO DE MATERIAIS E VIDRARIA PARA ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO E ÚMIDO RELATÓRIO: ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO E POR CALOR ÚMIDO Esterilização por calor seco: · É realizado por condução; · O calor é absorvido pela superfície externa do item e passando para o centro camada por camada; · Todos os itens atingem a temperatura necessária para a esterilização; · Oxida as moléculas; Esterilização por calor úmido: · Requer uma temperatura superior à da água fervente, onde se utiliza a autoclave para atingir a temperatura exta para a esterilização; Métodos por esterilização físico: · Calor seco (estufa); · Calor úmido (vapor sob pressão autoclave); · Radiação (gama-cobalto 60, cobalto ultravioleta); Métodos por esterilização químico: · Oxido de Etileno (ETO); · Peroxido de Hidrogênio; · Ácido Peracético; · Formaldeído; · Glutaraldeído; TIPOS DE ESTERILIZAÇÃO: TEMPO E TEMPERATURA Esterilização por autoclave (calor) – No caso do calor úmido, requer temperaturas superiores a da água fervente, onde a autoclave opera a uma temperatura de 121°C de 15 à 30 minutos, e no caso do calor a seco a temperatura e o tempo variam de 160°C à 45 minutos, 160°C à 18 minutos e 180°C à 7,5 minutos. Esterilização por oxido etileno (ETO) – É um processo que opera em temperatura baixa entre 37°C e 63°C. Esterilização por radiação gama – É um processo a frio, pois não aumenta a temperatura com grande significância. PROCEDIMENTOS PARA GARANTIR A ESTERILIZAÇÃO Procedimentos antes da esterilização: · Descontaminação; · Antissepsia; · Assepsia; · Limpeza; · Desinfecção; · Esterilização; Limpeza dos materiais – Antes da desinfecção ou esterilização de qualquer tipo de material ou produto, é fundamental que seja realizado uma adequada limpeza, para que os resíduos de matérias orgânicas que possam ficar presentes nos materiais não interfiram na qualidade dos processos de desinfecção ou esterilização; Desinfecção dos materiais – É importante que sejam recomendados e aprovados pelo ministério da saúde e ANVISA; Esterilização de materiais – Podem ser feitos por métodos físicos ou químicos; Controle de qualidade de esterilização – Monitorar e validar os processos de esterilização para o controle de qualidade ou monitoramento do processo de esterilização, tanto através da estufa quanto da autoclave a vapor, podem ser utilizados marcadores físicos, químicos e biológicos; EFICÁCIA DA ESTERILIZAÇÃO O processo de esterilização deve ser comprovada por meio de monitoramento físico, químico e biológico. A mais confiável é a biológica em autoclave, porque é feita com microrganismos tecnicamente preparados e indicadores biológico para demonstrar a esterilização e, tem que ser registrado com a data do dia e ano da esterilização, lote, validade e o equipamento que foi utilizado. · Monitoramento físico – Se observa e registra os dados colhidos nos mostradores dos equipamentos, como a temperatura, da pressão e do tempo em todos os ciclos da esterilização; · Monitoramento quico – Realiza-se o uso de indicadores químicos que avaliam o ciclo da esterilização pela mudança de cor, na presença da temperatura, tempo e vapor saturado, conforme o indicador utilizado; · Monitoramento biológico – É realizado utilizando tiras de papel integrados por esporos bacterianos de genro Bacillus, de bactérias termofilicas formadoras de esporos, capazes de crescer em temperaturas nas quais as proteínas são desnaturadas; · Fotos da aula: TEMA DE AULA: TESTE DE ESTERILIDADE RELATÓRIO: ESTERILIDADE A esterilidade é definida como testes realizados para detectar microrganismos contaminantes em produtos que já sofreram tratamento esterilizante. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA ESTERILIDADE Os métodos para avaliar a esterilidade dos produtos estéreis são: · Métodos de esterilização física: 1. Calor seco; 2. Calor úmido; 3. Radiação; · Métodos de esterilização químicos: 1. Óxido Etileno (ETO); 2. Peroxido de Hidrogênio; 3. Ácido Peracético; 4. Formaldeído; 5. Glutaraldeído; PREPARO DO AMBIENTE E DA AMOSTRA PARA ESTERILIZAÇÃO É muito importante o processo de esterilização, pois visa a destruição de todas as formas de vida microbianas que possam contaminar materiais e objetos. São eliminados durante o processo os organismos como vírus, bactérias e fungos, por isso, a importância do preparo do ambiente e da amostra para a esterilização, exemplo: · Etapa 1: Transporte A logística é estabelecida previamente, sendo realizada de acordo com a necessidade das instituições; · Etapa 2: Recepção do material Observa-se a vida útil do material/produto, a funcionalidade e se o mesmo é passível de processamento; · Etapa 3: Limpeza A limpeza manual é complementada com o uso de equipamentos; · Etapa 4: Qualidade da água A água utilizada na limpeza dos materiais/produtos é purificada; · Etapa 5: Secagem Realizada em equipamentos específicos para esse fim; · Etapa 6: Inspeção A limpeza é avaliada através do uso de lentes intensificadoras e testes químicos; · Etapa 7: Preparo Os materiais/produtos são empacotados de acordo as suas necessidades e prioridades; · Etapa 8: Esterilização Se faz o processo de esterilização de acordo com o material/produto; · Etapa 9: Expedição Após confirmados os parâmetros que garantem a eficácia da esterilização, os materiais/produtos estão prontos para uso ou consumo; MÉTOD DE INOCULAÇÃO DIRETA EM MEIO DE CULTURA: VANTAGENS/DESVANTAGENS A inoculação direta é onde um pequeno volume da amostra é retirado assepticamente da unidade da amostra inoculada diretamente em um volume adequado de meio de crescimento antes da inoculação. Mas a inoculação direta tem suas vantagens e desvantagens, que são: · Vantagens: 1. Simplicidade; 2. Pouca manipulação; 3. Fácil execução; 4. Requer pouco treinamento; 5. Baixo nível de contaminação acidental; · Desvantagens: 1. A sua limitação reside na probabilidade de se aprovar um lote contaminado devido a amostragem restrita ou devido à atividade inibitória residual do produto; VALIDAÇÃO DO TESTE DE ESTERILIDAE: CONTROLE NEGATIVO E POSITIVO Para se validar os teste de esterilidade, é através da composição dos meios de cultura, as condições de tempo e temperatura de inoculação e a eliminação de agentes inibitórios, esses são essenciais para a fidelidade dos resultados de um teste de esterilidade. Temos o controle negativo e positivo, que são: · Controle negativo – Devem ser executados em qualquer tipo de material envolvido no teste (meio de cultura, diluentes, etc.). Por tanto, é importante porque verifica a esterilidade dos materiais utilizados na execução dos testes de um produto, e destina-se a evitar a ocorrência de um resultado falso-positivo; · Controle positivo – São obtidos pela inoculação de 10 à 100 UFC de cepas microbianas aos meios de cultura e ao meio de cultura acrescido dos produtos, permitindo verificar tanto a adequação dos meios de cultura em promover o crescimento de microrganismos, como verificar a presença de atividades inibitórias do produto sobre o crescimento microbiano e a eficiência do sistema inativado, por isso, é importante porque destina-se a evitar a ocorrência de um resultado falso-negativo; · Fotos da aula: TEMA DE AULA: CONTAGEM MICROBIANA EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS NÃO-ESTEREIS RELATÓRIO: PRODUTOS FARMACÊUTICOS NÃO-ESTÉREIS Produtosfarmacêuticos não-estéreis, são aqueles que admitem um nível de contaminação limitada, ou seja, a presença de carga microbiana, normalmente encontrada em produtos orais e tópicos. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Os métodos de análise que envolvem medicamentos não estéreis, abrangem três etapas, que são: 1. Amostra, incluindo a coleta, transporte e preparação da amostra; 2. Contagem de microrganismos viáveis presentes nos produtos; 3. E, pesquisa de microrganismos indesejáveis; CONTAGEM DE PLACAS PETRI A contagem de microrganismos em placa de petri com meio de cultura, são os métodos mais utilizados em laboratórios, serve para determinar o tamanho de uma população bacteriana, mas também, tem suas desvantagens, que são na questão do tempo de incubação, pois o mesmo precisa de 24 horas para que as colônias apareçam de maneira visível e clara. Foi abordado na aula pela professora Ana Claudia o passo a passo da semeadura em meios sólidos em placa de petri. Semeadura em meios sólidos em Placa de Petri · Pour-Plate ou disseminação (método em profundidade) – O objetivo da contagem bacterina é utilizado também para análise de microrganismos anaeróbicos, adicionando uma outra camada de meio fundido após o endurecimento da primeira camada. · Transferir 1ml da cultura para a placa de petri vazia; · Colocar de 10 à 20ml do meio fundido (e resfriado a seco de 45 à 50ºC) sobre a cultura; · E, homogeneizar suavemente com movimentos circulares; · Estria simples – É muito utilizado para visualizações de determinadas propriedades metabólicas, como produção de enzimas hidrolíticas, produção de pigmentos. · Transferir uma alçada da cultura para o meio sólido em placa e estriar com a alça bacteriológica sobre o meio; · A estria pode ser realizada em movimento zig-zag (estria sinuosa) ou com uma linha reta sobe o meio (estria reta); · Spread-plate ou distensão – O objetivo é a obtenção de crescimento confluente ou para contagem bacteriana. Essa técnica é muito valorizada na realização de antibiogramas. · Transferir 1ml da cultura para o meio sólido na placa e espalhar uniformemente com a própria ponta da pipeta ou alça bacteriológica, SWAB, alça de drigalsky; 1 2 3 4 5 Figuras: 1. Placa de petri; 2. Pipeta; 3. Alça bacteriológica; 4. SWAB; 5. Alça de drigalsky; · Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas – O objetivo é a obtenção de colônias isoladas, pois é importante não cruzar as estrias (não tocar a placa a alça na estria anterior) para reduzir o inoculo a cada estria e obter colônias isoladas. · Transferir em alça da cultura para o meio sólido em placa e estrial com alça bacteriológica sobre o meio; · A placa é dividida em quatro quadrantes e a inoculação pode ser feita de dois tipos: 1. Três estrias – · Estriar com metade da placa com movimentos de zig-zag; · Quando atingir a metade, girar a placa a 90º e estriar até a metade (1/4 da placa); · Girar mais 90º e estriar o meio restante; 2. Quatro estrias – · Estriar até 2/3 da metade da paca e girar 90º; · Estriar 2/3 da próxima quadrante (1/4 da placa) e girar90º; · Estriar 2/3 da próxima quadrante e girar 90º; · E, estriar o restante do meio; ÁGAR NUTRIENTE (AN) O ágar nutriente (AN) é utilizado nos procedimentos de microbiologia, e entre suas finalidades, está a análise de água, alimentos e leite, seu objetivo é de isolar organismos puros e também de cultivo preliminar das amostras que são submetidas a exames bacteriológicos. VALORES DE REFERÊNCIA DEFINIDOS NA LEGISLAÇÃO A aula aborda pela professora foi mais em teorias e alguns exemplos de como cultivar e fazer a contagem de microrganismos. Mas dentro dos limites de aceitação de contagem microbiana para produtos farmacêuticos não-estéreis são: 1. 101 UFC: Valor máximo aceitável – 20; 2. 102 UFC: Valor máximo aceitável – 200; 3. 103 UFC: Valor máximo aceitável – 2000; · Fotos da aula: REFERENCIAS: http://boaspraticasnet.com.br/autoclaves-e-a-esterilizacao-por-calor-umido/ https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/esterilizacao-por-calor-seco/36314 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/metodos-fisicos-e-quimicos-de-controle-do-crescimento-microbiano/48942 https://kasvi.com.br/esterilizacao-quais-os-tipos-e-sua-importancia-na-saude/ https://aps.bvs.br/aps/como-comprovar-o-processo-de-esterilizacao-em-autoclave/#:~:text=O%20processo%20de%20esteriliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,demonstrar%20a%20esteriliza%C3%A7%C3%A3o%20(3). https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-08032010-172454/publico/Mestrado_AdrianaBugno.pdf https://www.optelgroup.com/pt-br/blog/rdc-301-19/?gclid=CjwKCAjw6dmSBhBkEiwA_W-EoO-nDbumBy5c171dNdp11ID1Ol4alm8ntMi0Ak9XtSSxsNAN-jmOExoCtnIQAvD_BwE
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