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O Vaso
 B.V.Cornwall 
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
O Mestre procurava um vaso para usar:
Havia muitos, qual Ele escolheria empregar?
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
“Pegue-me”, pediu o de ouro. “Sou lindo e brilhante”. 
Faço tudo certo, sou valioso, estonteante.
Possuo mais beleza e resplendor,
Nada melhor do que o ouro para o Senhor”.
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
O Mestre, sem dizer nada, seguiu adiante.
Viu um de prata, alto, esguio e brilhante.
“Querido Mestre, eu Te servirei, o Teu vinho guardarei;
À mesa, sempre que fores comer, estarei. Meu entalhe é elegante, minha forma graciosa,
E a prata sempre Te fará jus, pois é formosa.”
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
Impassível, o Mestre passou ao vaso de bronze,
Boca larga, raso e polido como cristal.
“Eu, eu!” gritou ele. “Sei o que fazer:
Coloque-me na mesa para todo mundo ver”.
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
Olhe para mim”, pediu o cálice de cristal puríssimo. 
“A transparência revela o que contenho.
Apesar de frágil, Te serei fiel.
Serei feliz se puder habitar na Tua casa”. 
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
Lixado e entalhado, firme e inabalável.
“Pode me usar, querido Mestre”, disse-lhe com outra entonação.
Mas prefiro que Me use para conter fruta, não pão”.
O Mestre chegou então a um vaso de madeira;
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
Sem esperança de ser escolhido pelo Mestre
Para ser limpo, consertado e utilizado.
“Este é o vaso que procurava.
Vou consertá-lo, usá-lo e vai ser só Meu.
Olhando para baixo, o Mestre viu um vaso de barro.
Vazio, indefeso e quebrado.
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
Não preciso do vaso orgulhoso,
Nem do esguio para servir de adorno,
Nem do de boca larga, barulhento e superficial,
Nem do que revela o seu conteúdo elegantemente,
Nem daquele que acha que tudo certinho sabe fazer, mas, sim deste vasinho de barro, a quem darei o Meu poder”. 
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
Gentilmente, Ele o vaso de barro levantou,
Ele o remendou naquele dia, o preencheu e o limpou.
“Tenho um serviço a lhe confiar.” — Com gentileza falou —
“Derrame nos outros tudo aquilo que lhe dou”.
CLASSIFICAÇÃO: PÚBLICA
O Senhor não o julga pelas suas realizações, talentos, conhecimento ou bondade. Ele julga o seu coração. O que vale mais pontos são o amor e a humildade. Eles o fazem ser uma bênção em todas as suas ações, até mesmo nas mais simples.
Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, 
para que a excelência do poder seja de Deus 
e não de nós.
II Coríntios 4:7
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