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resenha Cap. 1 do livro COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

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No primeiro capítulo do livro “Comportamento Organizacional” os autores fazem uma introdução, onde se faz entender a importância das habilidades interpessoais, as funções, papéis e habilidades dos administradores, bem como define comportamento organizacional. E a pergunta introdutória é “como compreender os sentimentos e motivações dos indivíduos e dos grupos para tentar prever seus comportamentos?”, e aí entra o comportamento organizacional.
Há três décadas as faculdades de administração perceberam a importância do conhecimento do comportamento humano, e pararam de focar somente na gestão. Ou seja, os administradores não podem depender apenas de suas competências técnicas de gestão, mas precisam também de habilidades interpessoais.
Assim como Robbins, Robert Katz (1955 apud CHIAVENATO 2014) define três competências que executivos precisariam possuir para alcançarem seus objetivos: habilidades técnicas (englobam a capacidade de aplicação de conhecimentos), humanas (capacidade de trabalhar com outras pessoas, compreendendo-as e motivando-as) e conceituais (ter capacidade mental para analisar e diagnosticar situações complexas).
As habilidades humanas, é o que chamamos de comportamento organizacional, que é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos, e a estrutura organizacional têm sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. Por isso, esta disciplina tem grande relação com a disciplina psicologia social (estudam as áreas de mensuração, entendimento e mudança de atitudes; padrão de comunicação e o desenvolvimento da confiança, comportamento do grupo, poder e conflito), e outras como sociologia (estudam a cultura organizacional, teoria e estrutura organizacional, tecnologia organizacional, comunicação, poder e conflito), antropologia (ajudam a compreender as diferenças de valores, atitudes e comportamentos fundamentais entre pessoas em variadas organizações) e psicologia (estudam as teorias relativas ao processo de aprendizagem e de personalidade).
Seres humanos são complexos e poucos princípios simples e universais explicam o comportamento organizacional, por este motivo é impossível generalizar. Ou seja, poucas verdades são absolutas no comportamento organizacional.
O mundo está cada vez mais globalizado e multicultural, e o estudo do comportamento organizacional entra neste quesito fazendo com que haja um estudo, um entendimento de que valores culturais não são transferíveis, então são levantados questionamentos e debates como o aumento das missões internacionais, o trabalho com pessoas de diferentes culturas, o enfrentamento a movimentos anticapitalistas e a fuga dos empregos a países de mão-de-obra mais barata. Então surgem desafios às organizações, sendo o maior deles a adaptação às diferenças entre as pessoas, diferença entre a força de trabalho. Dentre as categorias da diversidade da mão-de-obra, as principais são: sexo, raça, origem, idade, deficiência física, parceiros e religião.
Gomes (1987) afirma que a eficácia do administrador está diretamente ligada à capacidade de observação constante do comportamento organizacional, de forma sistêmica e objetiva, isto é, conseguindo vê-lo como um todo, suas partes e as ligações entre elas, e tudo isto de forma descontaminada dos nossos valores e preconceitos. Cada organização é diferente da outra, como cada pessoa é diferente da outra. Entretanto, da mesma forma que as pessoas, elas possuem características constantes que nos permitem prever suas reações, bem como possuem padrões comuns entre si, o que nos permite sistematizar um referencial para compará-las.
O comportamento organizacional fornece sugestões para ajudar os gestores a enfrentar a escassez crônica de trabalho, além de ajudar a lidar com um mundo de temporariedades, por esses e outros motivos é tão importante de se estudar.
O capítulo é encerrado com a apresentação de um modelo de comportamento organizacional contingencial que define o campo de estudo do comportamento organizacional, onde se estabelece parâmetros e se identifica suas variáveis dependentes e independentes.
O capítulo, por ser introdutório, não precisa necessariamente de um conhecimento prévio sobre o assunto, pois é totalmente esclarecido para o leitor o seu objeto de estudo, podendo o leitor posteriormente ser capaz de compreender e aplicar o conhecimento.
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Barueri: Manole, 2014.
GOMES, Jorge Fornari. Comportamento Organizacional. Revista Administração de empresas, volume 27, 1987.

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