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TRABALHO AVA2 - DIREITO APLICADO À GESTÃO

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
STEPHANIE YOLANDA DA SILVA AMARAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO APLICADO À GESTÃO – AVA2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
Fato Gerador 
 
Prezados, considerando os mais diversos debates travados ao longo da disciplina, 
selecionou-se uma atividade, que, de alguma forma, aborda um dos elementos mais 
significativos abordados, nos permitindo o alcance de nossa proposta. Abaixo 
seguem as informações complementares. 
 
Situação Problema: 
Lançamento é ato privativo da Fazenda Pública, e, segundo o art. 142 do CTN, é o 
procedimento administrativo vinculado que verifica a ocorrência do fato gerador, 
identifica o surgimento passivo da obrigação tributária, determina a matéria 
tributável, aponta o montante do crédito e aplica, se for o caso, a penalidade cabível. 
Desse modo, em quais modalidades de lançamento ocorre primeiramente a 
participação do sujeito passivo, explique como ela se dá. 
 
Procedimentos para elaboração do TD: 
1. As respostas devem ser fruto da argumentação do aluno 
2. As respostas devem estar fundamentadas de acordo com o texto da lei 
3. As respostas que forem plagiadas serão desconsideradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conforme menciona o art. 142, caput do CTN, “compete privativamente à 
autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim 
entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o 
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a 
aplicação da penalidade cabível.” 
A premissa básica que estabelecemos no lançamento é que a obrigação 
tributária nasce no exato momento da ocorrência do fato gerador. 
Uma vez que nasce a obrigação tributária, se faz necessário definir o montante 
do tributo a ser pago, tudo de forma a conferir a essa obrigação tributária certeza 
quanto ao valor. Isso é necessário para que seja possível, caso não ocorra o 
pagamento voluntário, que contra o devedor seja feita, em momento futuro, a 
cobrança do tributo. Essa definição é feita pelo lançamento. 
O legislador do art. 142, caput do CTN, foi extremamente inteligente ao excluir, 
na parte final da norma, a imposição de penalidades do núcleo da definição legal de 
lançamento, admitindo tal hipótese apenas em caráter extraordinário, e ainda assim 
apenas como proposta possível de ser formulada pela autoridade fiscal. Esta parte 
final do dispositivo permite a conformidade desta regra legal com o conjunto de 
garantias aplicáveis ao direito sancionatório. 
O certo é que lançamento não é um termo unívoco, pelo contrário, é uma 
terminologia equívoca e pode significar tanto procedimento como ato, a depender do 
contexto em que empregado mesmo ao longo do Código. 
O CTN fala sobre o lançamento no artigo 142 e o conceitua como: 
-Um procedimento administrativo; 
-Tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação; 
- Determinar a matéria tributável (base de cálculo); 
- Calcular o montante do tributo devido; 
- Identificar o sujeito passivo 
Ainda consta no artigo 142 do CTN que esse ato é privativo da Autoridade 
Administrativa. O Código não define qual autoridade administrativa possui tal poder 
legal, deixando para a lei de cada ente político a incumbência de fazer essa definição. 
Na esfera Federal a Lei 10.593/2002, em seu artigo 6º, I, “a”, atribui aos ocupantes do 
cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, em caráter privativo, a atribuição 
para efetuar o lançamento. 
O parágrafo único do art. 142 do CTN afirma que a atividade de lançamento é 
vinculada e obrigatória. Ocorrido o fato gerador não é apenas um poder, mas também 
um dever de a autoridade efetuar o lançamento. E é natural que seja assim. Não 
poderia tal atividade se orientar pela discricionariedade, seguindo critérios de 
conveniência e oportunidade. 
O CTN entende que o lançamento é um ato jurídico privativo da autoridade 
administrativa. Essa ideia não permite que o lançamento seja feito pelo sujeito 
passivo, sendo que somente a atuação da autoridade administrativa é que se 
mostraria idônea a aperfeiçoar o lançamento. O fato é que o CTN permite a 
participação do sujeito passivo nessa atividade. 
O aspecto primordial para diferenciar as três espécies de lançamento é 
justamente a maior ou menor participação do sujeito passivo. 
De acordo com a intensidade da participação do sujeito passivo no lançamento, 
a lei o classifica em 3 modalidades: o lançamento de ofício, ou direto; o lançamento 
por declaração ou misto; e o lançamento por homologação ou autolançamento. 
No lançamento de ofício, o sujeito passivo não participa da atividade de 
lançamento. Já no lançamento por declaração há um equilíbrio entre a participação 
do sujeito passivo e a atividade do sujeito ativo. No lançamento por homologação, por 
sua vez, a participação do contribuinte é muito grande, sendo que o sujeito passivo é 
quem realiza quase todos os atos que compõem a atividade. 
Com isso, considerando que a obrigação tributária nasce no momento da 
ocorrência do fato gerador, sabemos que o lançamento não cria a obrigação tributária, 
mas a declara natureza declaratória. 
Assim, conclui-se que a natureza jurídica do lançamento tributário depende das 
premissas adotadas as conclusões a que o intérprete chegará poderão ser as mais 
variadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
ARTIGO: LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO E O NASCIMENTO DA OBRIGAÇÃO 
TRIBUTÁRIA 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7552/Lancamento-tributario-e-o-
nascimento-da-obrigacao-
tributaria#:~:text=No%20lan%C3%A7amento%20de%20of%C3%ADcio%2C%20o,a
%20atividade%20do%20sujeito%20ativo. 
Acesso em 07/09/2022 – 09:27 
 
LANÇAR E NÃO MULTAR: UMA LEITURA DO ARTIGO 142 DO CTN 
https://www.conjur.com.br/2019-jul-03/consultor-tributario-lancar-nao-multar-
leitura-art-142-ctn 
Acesso em 07/09/2022 – 11:35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7552/Lancamento-tributario-e-o-nascimento-da-obrigacao-tributaria#:~:text=No%20lan%C3%A7amento%20de%20of%C3%ADcio%2C%20o,a%20atividade%20do%20sujeito%20ativo
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7552/Lancamento-tributario-e-o-nascimento-da-obrigacao-tributaria#:~:text=No%20lan%C3%A7amento%20de%20of%C3%ADcio%2C%20o,a%20atividade%20do%20sujeito%20ativo
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7552/Lancamento-tributario-e-o-nascimento-da-obrigacao-tributaria#:~:text=No%20lan%C3%A7amento%20de%20of%C3%ADcio%2C%20o,a%20atividade%20do%20sujeito%20ativo
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7552/Lancamento-tributario-e-o-nascimento-da-obrigacao-tributaria#:~:text=No%20lan%C3%A7amento%20de%20of%C3%ADcio%2C%20o,a%20atividade%20do%20sujeito%20ativo
https://www.conjur.com.br/2019-jul-03/consultor-tributario-lancar-nao-multar-leitura-art-142-ctn
https://www.conjur.com.br/2019-jul-03/consultor-tributario-lancar-nao-multar-leitura-art-142-ctn

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