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HIPERPLASIA ENDOMETRIAL Neoplasia intraepiteliais com displasia, conservando a membrana basal • Lesão precursora do adenocarcinoma endometrial • Alterações de crescimento glandular e do estroma endometrial • Período da menopausa e pós-menopausa • Sangramento uterino anormal ou excessivo É caracterizada pelo aumento no número de glândulas em relação ao estroma, sendo observadas glândulas aglomeradas, geralmente em formatos anormais ESTIMULAÇÃO PROLONGADA DE ESTRÓGENOS Estudos clínicopatológicos e epidemiológicos sustentam que a hiperplasia endometrial possui potencial maligno devido a uma sequência contínua de lesões glandulares proliferativas, culminando em alguns casos em carcinoma. O excesso de estrógeno portanto, pode ser estimulado por • Ciclos anovulatórios • Paridade > 2 filhos • Obesidade, DM • Menopausa acima de 53 anos • Síndrome do ovário policístico • Tumores de células da granulosa • Administração prolongada de substâncias estrogênicas (anticoncepcional, reposição hormonal) Obs: macroscopicamente é confundido com câncer de endométrio, por isso, é necessário realizar biópsia CLASSIFICAÇÃO Do ponto de vista anatomopatológico, a hiperplasia endometrial pode se classificar como: 1) Hiperplasias simples não atípicas 2) Hiperplasia complexa (maior risco de progressão para CA endometrial) 3) Hiperplasia atípicas: evoluem para adenocarcinoma de endométrio CORRELAÇÃO COM O SUPRESSOR TUMORAL PTEN O PTEN é um gene supressor de tumor comum tanto em hiperplasias endometriais quanto em carcinomas endometriais e encontra-se mutado em 20% dos casos. Esse supressor tumoral regula negativamente a via reguladora de crescimento. A sinalização da via melhora a capacidade do receptor de estrogênio de ativar a expressão de seus genes alvos. Isso faz com que a perda da função do PTEN estimule excessivamente a expressão de genes dependentes de estrogênio, levando ao crescimento excessivo de tipos celulares que dependem desse hormônio para receber sinais tróficos, como as células epiteliais endometriais e mamárias. Portanto, quando a função do PTEN é perdida, essa via se torna excessivamente ativa. Sugere-se que as alterações no PTEN ocorrem no estágio inicial da tumorigênese, no entanto, não servem como previsão da progressão de hiperplasia para carcinoma
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