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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE AD 2- 2020.1 Consórcio CEDERJ Curso: Tecnólogo em Segurança Pública e Social Disciplina: A Noção de Comunidade e Modelos de Polícia Data: 17/05/2020 Pólo: BELFODROXO Nome do aluno: VINICIUS DO AMAZONAS VASCONCELOS REYNOSO Na aula 06 Foi ministrado que a polícia teve sua formação no Estado nacional moderno possuindo distintas formas de atuação de acordo com o contexto no qual está inserida. Surgindo para manter o poder do Estado que garantia os direitos e liberdades do cidadão. Além disso, descreveu como as diferentes sensibilidades jurídicas (Civil Law e Common Law) têm influências nos modelos de polícia no qual respectivamente uma está ligado a manutenção do Estado e outra as liberdades individuais e a limitação desse Estado. Foi abordado que no Brasil, existem dois modelos principais de polícia que é a Polícia Civil que desempenha uma função de polícia judiciária, sendo responsável pelos inquéritos polícia e a polícia militar que fica responsável pelo policiamento ostensivo e a manutenção da ordem pública, realizando patrulhas, prisões, recebimento de denúncias etc. E diante dessas influências que as polícias do brasil sofreram pode ser feito um trabalho preventivo primário, secundário e terciário tendo um modelo de polícia preventiva, que atuaria antes de o crime ocorrer, e não aposteriori. Por exemplo, na implementação de uma sensibilidade jurídica em que o papel da polícia é garantir o poder estatal, conjugada com tentativas de implementação, em momentos específicos, de uma polícia mais próxima da comunidade e administrada localmente. Por fim, foi abordado que a polícia é uma força de natureza constitucional, destinada a assegurar a proteção dos direitos legais dos indivíduos, exercendo, ao mesmo tempo, uma função social, uma organização jurídica e um sistema de ação cujo recurso essencial é a força. Na aula 07 Foi discutido o conceito e algumas práticas de policiamento comunitário, analisando o advento e a implementação desse projeto na América do Norte e, posteriormente, no caso brasileiro. Na década de 1960, nos Estados Unidos, foi marcada pela intensificação de protestos e manifestações pelos direitos dos negros, que ocasionou na necessidade de uma abordagem mais humanizada por parte da polícia. Surgindo neste o Policiamento de Grupo, acarretando posteriormente, o programa de Vigilância de Bairro, no qual a polícia ouvia a população para conhecer e elaborar soluções para problemas específicos. E que com o passar os anos gerou o surgimento do policiamento comunitário nos Estados Unidos, a partir da década de 1980, que se utilizava de quatro principais diretrizes: prevenção do crime, com base na comunidade; patrulhamento, com ênfase em serviços não emergenciais; responsabilização da comunidade local e descentralização do comando. Sendo um sistema de segurança pública eficaz tendo uma pronta resposta diante do crime e da desordem e no uso da força para manter a lei e a ordem, garantindo a segurança. Tal modelo era marcado, ainda, por limitação de recursos, forte corporativismo dos policiais e conflitos entre os diversos setores da polícia e entre os oficiais e a comunidade. No caso da cidade do Rio de Janeiro, foi identificado entre 1993 e 1994, a Polícia Militar, em parceria com a ONG Viva Rio, promoveu a criação do Grupamento de Aplicação Prático-Escolar (Gape), que tinha como objetivo prestar serviços de segurança pública dentro das comunidades carentes. Porém foi identificado alguns fatores que contribuíram para o insucesso desse projeto: perda de apoio popular diante da continuidade da violência policial; enfraquecimento do Conselho de Lideranças e Entidades Comunitárias; maior preocupação da polícia com os moradores dos bairros nobres vizinhos do que com os residentes das comunidades e relação distanciada e hostil entre policiais e moradores. Resumo aula 08 • Na década de 1960, o surgimento de reivindicações de direitos civis nos EUA por parte de grupos surgiu a polícia comunitária”, sendo mais social, interativa e preventiva. Sendo adaptada à sua realidade local para que seja adquirida a colaboração da população na administração da segurança. Sendo assim, toda a política de segurança pública deve ter relações de proximidade com a população na prevenção do crime com base na comunidade: integração da comunidade nas políticas de segurança pública, tendo uma postura ativa e preventiva em relação à ordem pública com patrulhamento com ênfase em serviços não emergenciais: ênfase em pedidos que não têm necessariamente caráter emergencial buscando obter a responsabilização da comunidade local e relação com a participação civil na segurança pública. Além de ter descentralização do comando; policiamento orientado para a solução de problemas, que fica subordinado à identificação prévia das situações adversas por parte da comunidade; reordenação das prioridades da polícia: maior atenção ao crime leve e à desordem; e que neste modelo o policiamento a pé mais utilizado, para possibilitar a interação com os cidadãos e que além da utilização do código penal as mediações e negociações são muito utilizadas nas resoluções dos conflitos. Portanto, foi apresentado os fundamentos teóricos da construção da polícia de proximidade num panorama internacional, partindo das origens do policiamento comunitário e da crise do modelo tradicional de policiamento.
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