Prévia do material em texto
Gustavo Antônio da Silva NR12 – Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações A “NOVA” NR-12 INTRODUÇÃO REVISÃO A Norma Regulamentadora n.º 12 – NR 12, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, sob o título de “Máquinas e Equipamentos”, foi REVISADA pela Portaria n.º 197, de 17 de dezembro de 2010, sob o título de “Segurança e Saúde em Máquinas e Equipamentos”. PRIMEIRAS MUDANÇAS DA NR 12 “Máquinas e Equipamentos” da versão anterior, Para “ Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos” IMPORTANTE • A revisão da NR-12 estabeleceu novos e rígidos critérios de operação, capacitação, manutenção, inspeção e de proteção das máquinas, equipamentos e seus acessórios, visando o trabalho seguro dos trabalhadores e a redução dos acidentes do trabalho. Comissão • Criação da Comissão Nacional Tripartite Temática – CNTT, com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação. Anexos • Anexos I, II, III e IV – Informações complementares para atendimento do corpo e demais anexos • Anexos V, VI,VII,VIII, IX, X, XI e XII - Especificidades sobre determinado tipo de máquina Anexos • Anexo I - Distâncias de Segurança e Requisitos para o Uso de Detectores de Presença Optoeletrônicos • Anexo II - Conteúdo Programático da Capacitação Anexos Anexos • Anexo III - Meios de Acesso Permanentes Anexos • Anexo IV – Glossário • Máquina e equipamento: para fins de aplicação desta Norma, o conceito inclui somente máquina e equipamento de uso não doméstico e movido por força não humana. Anexos • Anexo V – Motosseras. Anexos • Anexo VI - Máquinas para Panificação e Confeitaria. Anexos • Anexo VII - Máquinas para Açougue e Mercearia. Anexos • Anexo VIII - Prensas e Similares Anexos • Anexo IX - Injetoras de Materiais Plásticos Anexos • Anexo X – Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins Anexos • Anexo XI - Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e Florestal Anexos • Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho em Altura Prazo • Item VI: Os prazos estabelecidos para a vigência dos itens não se aplicam às condições de risco grave e iminente à saúde ou à integridade física dos trabalhadores e envolvem somente as máquinas ou equipamentos em que a situação foi constatada. Prazo- máquinas Novas 12 meses Subitem 12.20.2 e item 12.22 - Instalações e dispositivos elétricos 15 meses Itens 12.36, alínea ‘a’, e 12.37 - Dispositivos de partida,acionamento e parada 18 meses 12.38.1, 12.39, 12.40, 12.43, 12.44,12.45, 12.46, 12.47.1, 12.51, 12.55, 12.55.1 – Sistemas de Segurança 12.65, 12.69, 12.73, 12.74, 12.75 - Meios de Acesso 12.94, 12.95, 12.96 - Aspectos Ergonômicos 12.125 a 12.129 - Manuais 12.133, 12.133.1 e 12.133.2 - Projeto, fabricação,importação,venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização. 30 meses 12.86, 12.86.1, 12.86.2 e 12.92. Transportadores de materiais Prazo- máquinas Usadas 4 meses Itens 12.135 a 12.147 - Capacitação 12 meses Itens 12.22 – Instalações e dispositivos elétricos 12.26, 12.27, 12.28, 12.29, 12.30, 12.30.1, 12.30.2, 12.30.3, 12.31 – Dispositivos de partida, acionamento e parada 12.116 a 12.124 - Sinalização 18 meses 12.20.2 – Instalações e dispositivos elétricos 12.153 e 12.154 – Disposições finais 24 meses 12.111.1 – Manutenção 12.125 a 12.129 - Manuais 30 meses Itens e Subitens: 12.36, alínea ‘a’, 12.37, 12.39, 12.40, 12.43, 12.44, 12.45, 12.46, 12.47.1, 12.51, 12.55, 12.55.1 – Sistemas de Segurança 12.65, 12.69, 12.73, 12.74, 12.75 – Meios de acesso permanentes 12.86, 12.86.1, 12.86.2 e 12.92 – Transportadores de Materiais Exemplo • 12.111.1 As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado. Anexo VI – Máquinas para panificação e confeitaria Prazos fixados por estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores. Para máquinas novas, o prazo de adequação será de 6(seis) meses, em qualquer situação. Tipo de máquina Até 10 (dez) empregados De 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados De 26 (vinte e seis) a 50 (cinqüenta) empregados Acima de 50 (cinqüenta) empregados Cilindro 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18(dezoito) meses Amassadeira 66 (sessenta e seis) 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 20 (vinte) meses Batedeira 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 36 (trinta e seis) meses 24 (vinte e quatro) meses Modeladoras 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 36 (trina e seis) meses Demais máquinas 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 48 (quarenta e oito) meses Anexo VII – Máquinas para açougue e mercearia Prazos fixados por estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores. Para máquinas novas, o prazo de adequação será de 6(seis) meses, em qualquer situação. Tipo de máquina Até 10(dez) empregados De 11(onze) a 25 (vinte e cinco) empregados De 26 (vinte e seis) a 50 (cinqüenta) empregados Acima de 50 (cinqüenta) empregados Serra Fita 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18 (dezoito) meses Moedor de carne 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18 (dezoito) meses Fatiador de frios 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 36 (trinta e seis) meses 24 (vinte e quatro) meses Demais 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 60 (sessenta) meses 48 (quarenta e oito)meses Anexo IX – Injetoras de material plástico A cada ano a empresa deverá adaptar ou substituir o percentual indicado, de modo que ao final de 5 (cinco) anos todas as máquinas injetoras atendam ao disposto no anexo IX. Prazos fixados por estabelecimento, independente do número de trabalhadores. Quando o percentual for inferior de 1,5 (um e meio), deve-se considerar 01 (uma) máquina; quando for igual ou superior a 1,5 (um e meio), deve-se considerar 2 (duas) máquinas. 1º (primeiro) ano 2º (segundo) ano 3º (terceiro) ano 4º (quarto) ano 5º (quinto) ano 25%(vinte e cinco por cento) 25% (vinte e cinco por cento) 20% (vinte por cento) 20% (vinte por cento) 10% (dez por cento) Anexo X – Máquinas para fabricação de calçados e afins Prazos por estabelecimento, em função do tipo de máquina, independentemente do número de trabalhadores. Máquinas novas 12(doze) meses Máquinas usadas: Balancim de braço móvel Balancim ponte 18(dezoito) meses 36(trinta e seis) meses Anexo XI-Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal Prazo de 12 (doze) meses: Item 7, item 8, em que o prazo se aplica somente para o requisito ‘’sinal sonoro de ré acoplado ao sistema de transmissão’’ para os modelos de tratores agrícolas estreitos, com bitola menor ou igual a (mil e duzentos e oitenta milímetros) e item 9, em que o prazo se aplica somente para o requisito ‘’cinto de segurança de assento instrucional’’. Prazo de 18 (dezoito) meses Itens e Subitens:4,5,6,6.1,6.1.1,6.3.1,6.5,6,10,6.12,12,11,12,12.1,12.2, e 14; Subitem 15.1.2,15.3,15.4,15.5,15.12,15.16,15.21,15.22,15.23 e 15.24 para implementos. Prazo de 24 (vinte e quatro) meses Subitem 6.5.1, exceto colhedoras, e subitem 6.4, alíneas ‘’j’’ e ‘’m’’. Prazo de 36 (trinta e seis) meses Subitem 6.5.1, para colhedoras; Subitens 15.1.2,15.3,15.4,15.5,15.12,15.16,15.21,15.22,15.23,15.24 e 15.25 para máquinas autopropelidas; NR 01• estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório; Objetivo • Trazer informações sobre boas práticas em segurança de máquinas; • Nova geração de máquinas com conceitos de segurança desde o projeto, passando pelas fases de utilização até o descarte; • Adequação das máquinas existentes; • Redução das assimetrias regionais quanto a proteção dos trabalhadores; • Redução dos acidentes típicos; • Prevenção de doenças ocupacionais; 32 Princípios Gerais • Estabelece requisitos mínimos para a prevenção • Fases de projeto e de utilização de máquinas e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, • Em todas as atividades econômicas • Nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. 34 Compatibilização NR12 NR5 NR10 NR7 Normas do Tipo B Normas de Segurança relativas a um Grupo Normas do Tipo A Normas Fundamentais de Segurança Normas do Tipo C Normas de Segurança por Categorias de Máquinas Normas do Tipo B1 Aspectos Particulares de Segurança Normas do Tipo B2 Dispositivos Condicionadores de Segurança HIERARQUIA DAS NORMAS Normas tipo A NBR NM 213 – 1 e 2 Segurança de máquinas Conceitos básicos, princípios gerais para projetos parte EN 292 –1/2/3 NBR 14009 – Princípios para apreciação de riscos (EN 1050) EN 60204-1 Segurança de máquinas – Equipamento elétrico de máquinas – Parte 1 Especificações para requisitos gerais. Normas tipo B Normas tipo B1 Aspectos gerais de segurança NBR-NM ISO 13852 – Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros superiores (EN 294) NBR 14153 – Segurança de máquinas: Parte de sistemas de comando relacionadas à segurança, princípios gerais de projeto (EN 954-1) NBR 14154 – Segurança em máquinas: Prevenção de partida inesperada (EN 1037) Normas tipo B2 Componentes utilizados na segurança NBR 13759 – Equipamentos de parada de emergência, aspectos funcionais, princípios para projetos (EN 418) NBR 13758 – Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores (prEN 811) NBR 14152 – Segurança em máquinas Dispositivos de comando bi-manuais Aspectos funcionais e princípios para projeto (EN 574) Normas tipo C NBR 13862 - Transportadores contínuos - Requisitos de segurança para o projeto NBR 13865 - Cilindros de massas alimentícias - Requisitos de segurança NBR 13867 - Picadores de Carne Requisitos de segurança NBR 13536 - Máquinas injetoras para plásticos e elastômetros. Requisitos técnicos de segurança para o projeto, construção e utilização NBR 13930 - Prensas mecânica Requisitos de Segurança NBR 13 936 - Máquinas de moldagem por sopro destinadas à produção de artigos ocos de termoplástico - Requisitos Técnicos de segurança para projeto e construção. Ciclo de vida da máquina Projeto Instalação Operação Segura Manutenção Desinstalação Glossário • Falha Segura: Sistema entre em estado seguro, quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança. A principal pré-condição para a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro em que o sistema pode ser projetado para entrar nesse estado quando ocorrerem falhas. • Redundância: Aplicação de mais de um componente, dispositivo ou sistema, a fim de assegurar que, havendo uma falha em um deles na execução de sua função o outro estará disponível para executar esta função. Glossário • Monitoramento: função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de segurança que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do processo. Glossário Conceber protetores e/ou dispositivos de proteção • Objetivo: evitar que o trabalhador entre em contato com partes móveis da máquina. • Sistema de bloqueio de acesso através de PROTEÇÃO MECÂNICA. • Restringe movimentos do trabalhador; Isola as partes móveis utilizando barreiras físicas • Sistema de bloqueio de acesso através de PROTEÇÃO MECÂNICA INTERTRAVADA. • Sistema de SENSOREAMENTO ÓPTICO. • Sistema de parada de emergência. • Sistema de acionamento seguro. • Restringe movimentos da máquina; Desliga a máquina de maneira segura no momento de uma situação de risco Conceitos • Burla: ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de dispositivos ou sistemas da máquina, utilizando para acionamento quaisquer objetos disponíveis, tais como, parafusos, agulhas, peças em chapa de metal, objetos de uso diário, como chaves e moedas ou ferramentas necessárias à utilização normal da máquina. Conceitos • Dispositivo de comando bimanual: dispositivo que exige, ao menos, a atuação simultânea pela utilização das duas mãos, com o objetivo de iniciar e manter, enquanto existir uma condição de perigo, qualquer operação da máquina, propiciando uma medida de proteção apenas para a pessoa que o atua. • Risco: relacionado ao perigo considerado. Risco é função de Severidade e Probabilidade • Severidade: possível dano para o perigo considerado • Probabilidade da Ocorrência desse dano: frequência e duração da exposição. Probabilidade de ocorrência de evento perigoso. Probabilidade de evitar ou limitar o dano Conceitos 50 N B R - 1 4 1 5 3 • Para paradas de Emergência – Cat 2, 3, 4 • Para portas – Cat 2, 3, 4 • Para cortinas de Luz – Cat 2, 4 • Scanners – Cat 3 • Para tapetes – Cat 2, 3, 4 Conceitos • Categoria: classificação das partes de um sistema de comando relacionadas à segurança, com respeito à sua resistência a defeitos e seu subseqüente comportamento na condição de defeito, que é alcançada pela combinação e interligação das partes e/ou por sua confiabilidade. O desempenho com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de um sistema de comando, relacionado à segurança, é dividido em cinco categorias (B, 1, 2, 3 e 4) segundo a norma ABNT NBR 14153 – Segurança de máquinas – • CHAVES ELETROMECÂNCIAS DE SEGURANÇA: dispositivo utilizado em uma proteção para interromper o movimento de perigo e manter a máquina desligada enquanto a proteção ou guarda estiver aberta. Deve ser monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP). Deve ter princípio de ação com ruptura positiva. Conceitos • CHAVES MAGNÉTICAS DE SEGURANÇA: dispositivo utilizado em uma proteção para interromper o movimento de perigo e manter a máquina desligada enquanto a proteção ou guarda estiver aberta. Deve ser monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP). Conceitos Conceitos • Distância de segurança: distância que protege as pessoas do alcance das zonas de perigo, sob condições específicas para diferentes situações de acesso. Quando utilizadas proteções, ou seja, barreiras físicas que restringem o acesso do corpo ou parte dele, devem ser observadas as distâncias mínimas constantes do item A do Anexo I desta Norma. Distância de Segurança CONTROLADOR CONFIGURÁVEL DE SEGURANÇA (CCS): equipamento eletrônico computadorizado (hardware) que usa memória configurável para armazenar e executar internamente intertravamentos de funções específicas de programa (software) controlando e monitorando entradas e saídas de segurança de máquinas ou processos. Características: redundância, diversidade e autoteste. CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL DE SEGURANÇA (CLP): equipamento eletrônico computadorizado (hardware) que usa memóriaprogramável para armazenar e executar internamente instruções e funções específicas de um programa (software) controlando e monitorando entradas e saídas de segurança de máquinas ou processos. Características: redundância, diversidade e autoteste. Tabela IP – Indice de Proteção (Ingress Protection Level) • I P - PROTEÇÃO CONTRA PENETRAÇÃO DE CORPOS SÓLIDOS NO INVÓLUCRO PROTEÇÃO CONTRA PENETRAÇÃO DE LÍQUIDOS NO INVÓLUCRO LETRA ADICIONAL (SE REQUERIDA) GRAU DE PROTEÇÃO LETRA SUPLEMENTAR (SE REQUERIDA) 61 IP Conceitos • Máquina autopropelida ou automotriz: para fins desta Norma, aquela que se desloca em meio terrestre com sistema de propulsão próprio. Conceitos • Máquina estacionária: aquela que se mantém fixa em um posto de trabalho, ou seja, transportável para uso em bancada ou em outra superfície estável em que possa ser fixada. Conceitos • Máquina ou equipamento manual: máquina ou equipamento portátil guiado à mão. Conceitos • Máquina ou implemento projetado: todo equipamento ou dispositivo desenhado, calculado, dimensionado e construído por profissional habilitado, para o uso adequado e seguro. Conceitos • Profissional habilitado para a supervisão da capacitação: profissional que comprove conclusão de curso específico na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe, se necessário. • Profissional ou trabalhador capacitado: aquele que recebeu capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado. • Profissional ou trabalhador qualificado: aquele que comprove conclusão de curso específico na sua área de atuação e reconhecido pelo sistema oficial de ensino. Conceitos • Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe, se necessário. Conceitos • Proteção fixa distante: proteção que não cobre completamente a zona de perigo, mas que impede ou reduz o acesso em razão de suas dimensões e sua distância em relação à zona de perigo, como, por exemplo, grade de perímetro ou proteção em túnel. Conceitos • Relé de segurança: componente com redundância e circuito eletrônico dedicado para acionar e supervisionar funções específicas de segurança, tais como chaves de segurança, sensores, circuitos de parada de emergência, ESPEs, válvulas e contatores, garantido que, em caso de falha ou defeito desses ou em sua fiação, a máquina interrompa o funcionamento e não permita a inicialização de um novo ciclo, até o defeito ser sanado. Deve ter três princípios básicos de funcionamento: redundância, diversidade e autoteste. Relé de Segurança • Função: verificar se as proteções ou guardas estão fechadas para garantir o funcionamento das máquinas com segurança e interromper o funcionamento no caso da segurança estar comprometida. • Características de funcionamento: redundância, diversidade e monitoração, conforme Norma NBR 14153 (EN 954). Conceitos • Seletor - chave seletora, dispositivo de validação: chave seletora ou seletora de modo de comando com acesso restrito ou senha de tal forma que: a) possa ser bloqueada em cada posição, impedindo a mudança de posição por trabalhadores não autorizados; b) cada posição corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento; c) o modo de comando selecionado tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de emergência; e d) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável. Conceitos • Símbolo – pictograma: desenho esquemático normatizado, destinado a significar certas indicações simples. Conceitos • Sistema de proteção contra quedas: estrutura fixada à máquina ou equipamento, projetada para impedir a queda de pessoas, materiais ou objetos. Princípios Gerais 12.1 a 12.5 Antes X Depois “Todas as máquinas ” Novas e Usadas devem estar em conformidade com a Nova Norma - Prazos tipo de máquinas, se novas ou usadas Medidas de Proteção • O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho Hierarquia • São consideradas medidas de proteção: – medidas de proteção coletiva; – medidas administrativas ou de organização do trabalho; – medidas de proteção individual Exemplo de medida administrativa ou de organização do trabalho: trabalhador com tempo máximo de 4 horas diárias de trabalho em operação de solda contínua EPI X EPC E.P.I. – Equipamento de Proteção Individual: EPI X EPC E.P.C. – Equipamento de Proteção Coletiva: Cortina de luz Comando bi manual Controlador de Segurança de Prensa Válvula de Segurança O princípio de falha segura requer que um sistema entre em estado seguro, quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança. Falha Segura A principal pré-condição para a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro em que o sistema pode ser projetado para entrar nesse estado quando ocorrerem falhas. Falha Segura Falha Segura • De acordo com a Norma Mercosul NBR-NM 213-1, de maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura se existe a probabilidade dessa continuar em operação, ser ajustada, sofrer manutenção, ser desmontada sob condições normais de utilização previstas, sem causar acidentes ou prejuízo à saúde humana. As formas disso ser alcançado incluem: – Redução dos riscos através do projeto; – Medidas de proteção; Falha Segura • Informações para uso (avisos, advertências, instruções); • E.P.I’s.; • Medidas de segurança tomadas pelos usuários como procedimentos de trabalho seguro, meios organizacionais com respeito à segurança” • Trem Parado Estado Seguro • Avião deve ser usado o princípio de vida segura, que requer a aplicação de redundância e de componentes de alta confiabilidade para se ter a certeza de que o sistema sempre funcione. Falha Segura Componentes de um sistema segurança: sensor Unidade de avaliação atuador Não existem sistemas “parcialmente seguros” – devemos utilizar componentes adequados em todo o sistema. Sistemas de segurança com E.P.C. Exemplo esquema Cat. 4 Relé de Segurança Controle de máquina monitoração Contator de Segurança Contator de Segurança M Chave de intertrava mento Contator de Segurança Arranjo físico e instalações 12.6 a 12.13 Arranjo físico e instalações – Demarcação • Distância mínima entre maquinas, matéria prima, produtos acabados. – Área Circulação • Vias que conduzem às saída 1,20 m de largura • Desobstruídas Arranjo físico e instalações Distância mínima entre máquinas para garantir a segurança dos colaboradores durante • Operação, Ajuste, limpeza, manutenção, inspeção. Pisos • Limpos (sem graxas, óleos, líquidos, etc.) nivelados, com capacidade para suportar cargas. Arranjo físico e instalações Arranjo físico e instalações – Ferramentas • Organizadas e guardas em local apropriado. • A instalação das máquinas estacionárias deve respeitar os requisitos • fabricantes ou, • na falta desses, o projeto elaborado por profissional legalmente habilitado, em especial quanto à fundação, fixação,amortecimento, nivelamento, ventilação, alimentação elétrica, pneumática e hidráulica, aterramento e sistemas de refrigeração. • Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos dois deles devem possuir travas. • As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadoresdevem ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores. Instalações e dispositivos elétricos 12.14 a 12.23 Interruptor Diferencial Residual - IDR 104 Funcionamento do IDR Montagem DR Prevenir os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros acidentes, conforme previsto na NR10. Aterramento Instalações, carcaças, painéis, blindagens ou partes condutoras. Instalações e dispositivos elétricos Dispositivos que garantam a blindagem, isolamento de: • Máquinas e equipamentos que estejam em contato ou possam estar em contato com água ou agentes corrosivos Instalações e dispositivos elétricos Condutores elétricos • Resistentes • Proteção contra o rompimento mecânico, abrasão, graxas, óleos, combustíveis e calor. Instalações e dispositivos elétricos Condutores elétricos Ter contato com partes móveis, cantos vivos. Facilitar ou impedir acesso de pessoas. Propaguem o fogo, ou seja, auto extinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas em caso de aquecimento. Instalações e dispositivos elétricos Quadros elétricos • Porta de acesso, mantida permanentemente fechada. • Sinalização quanto ao perigo de choque elétrico • Bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas. • Proteção e identificação dos circuitos Instalações e dispositivos elétricos Ligações e derivações elétricas devem ser feitas mediante a dispositivos apropriados. Dispositivo protetor de sobrecarga • possuir dispositivo protetor contra sobre corrente, dimensionado conforme a demanda de consumo Instalações e dispositivos elétricos – Dispositivo protetor de sobre Tensão possuir dispositivo protetor quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes. – Mudança de Fase deve haver dispositivo monitorado de detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma eficácia. Instalações e dispositivos elétricos São proibidas nas máquinas e equipamentos • Chave geral x partida • Utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos • A existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica Instalações e dispositivos elétricos Baterias • Localização para facilitar a manutenção, inspeção e limpeza. • Fixação não se deslocar • Proteção do terminal positivo evitar acidentes através de curto circuito. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 a 12.37 Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada 12.24 a 12.37 Botão de Partida Botão de Parada Localização • Fora da zona de risco do equipamento • Ser acionado ou desligado, em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador. • Não acarretem riscos adicionais • Não possam ser burlados Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada – Impeçam o acionamento ou desligamento involuntário Posição zero Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas. Dispositivos de Partida, acionamento e parada – Utilização de bimanual • Fora da zona de risco • Sincronismo (0,5 s) – A unidade de avaliação deve garantir a simultaneidade de acionamento dos comandos (0,5s) Dispositivos de Partida, acionamento e parada Pedal Conjunto mecânico • O conjunto mecânico móvel deve ser provido de um anel distanciador, com o objetivo de mantê-lo fora da área de perigo • A distância mínima entre os dispositivos atuadores para prevenir a burla com a utilização de mão e cotovelo é de 550 mm. No caso de prevenir burla com a utilização de uma mão é 260 mm. COMANDO BIMANUAL (dispositivo de acionamento) Botão de parada de emergência Botões de comando bimanual Protetor dos botões Comando Bimanual – NBR 14152 • Alta resistência. • Pedestal ajustável à altura do operador • Caixa com medidas conforme a NBR 14152 • Associado ao Rele BiManual de Segurança, temos: – Parada instantânea se retirar uma das mãos. – Auto teste interno automático (redundância). – Simultaneidade nos comandos com tempo – máximo de defasagem de 0,5s. 128 Dispositivos de Partida, acionamento e parada 129 Comando bimanual na estrutura de prensa mecânica ../../2011 MTE CASA/CURSOS SST/NR-12 A/Apresentacao Recife/Video Two-hand Controls_arquivos Comando bimanual em pedestal Comando bimanual em pedestal em prensa mecânica Atuadores Optícos ou Capacitivos • Quando se utiliza um bimanual dotado de Acionadores ópticos ou capacitivos, deve ser previsto as devidas proteções que garantam o sistema contra acionamentos involuntários (ex: roupa do operário) • Verificar a sua total imunidade à interferências externas (luz, RFI, EMI), através de suas Certificações. • Em ambientes saturados com produtos químicos, que agridam as partes construtivas dos botões ópticos, verificar com o fabricante as lentes mais adequadas. • Monitoramento automático por interface de segurança • Propiciando uma medida de proteção apenas para a pessoa que o atua. • Interface de segurança fora do dispositivo Dispositivos de Partida, acionamento e parada Um ou mais operadores • Sinalização • Retirada quando não usado • Chave seletora Bloqueio para impedir o acionamento por pessoa não autorizada. Dispositivos de Partida, acionamento e parada Tensão de acionamento 25 VCA / 60 VCC • Interface homem x maquina Parada de emergência Dispositivos de Partida, acionamento e parada Sistemas de Segurança 12.38 a 12.55 Sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. Sistemas de Segurança Proteção Fixa Proteção de dedo Proteção de mãos Proteção de membros Correta Especificação PROTEÇÃO MÓVEIS Relé de Segurança Enclausuramento das partes móveis Rearme Componentes de um sistema de segurança sensor Unidade de avaliação atuador Não existem sistemas “parcialmente seguros” componentes devem ser adequados em todo o sistema. Ruptura de partes Sistema de Segurança Fixação / Burla / distância de segurança Documentação em Língua Portuguesa (certificado c4, diagramas,ART’s). Sistema de Segurança Válvulas de Segurança • Movimento controlado por duas válvulas direcionais com “monitoramento elétrico” • Desligamento simultâneo das válvulas logo de cada ciclo • Falha de uma das válvulas não significa na perda da função de segurança. Um novo ciclo não estará permitido • Aplicação: No exemplo de riscos elevados, por exemplo a zona do perigo não pode ser evitada por outras medidas. Prensas – similares Prensas - similares freio embreagem Soluções de segurança Sensores Proteção Intertravada Sensoriamento Óptico Sensores ópticos de segurança Componentes ópticos possuem uma grande vantagem frente a proteção intertravada, pois possibilitam o acesso direto à área de risco. Grade Luz: utilizadas para proteção perimetral; o número de feixes influencia a distancia de instalação. A&C Safety Integrated; 08/2006 Sensores Cortina de Luz Grade de Luz Cortina de Luz Utilizando Cortinas de Luz teremos uma aplicação ergonomicamente correta e uma visão ampla e limpa da área de trabalho. Distância de Segurança Alertas com cortinas de luz 1. Dimensionamento incorreto do equipamento, passagem de risco (acima, abaixo); 2. Altura da varredura útil insuficiente; 3. Distância de segurança inadequada; 4. Equipamento não certificado; SCANNERDE SEGURANÇA A LASER: é um dispositivo optoeletrônico que usa reflexão difusa da luz de laser infravermelha emitida para determinar a intrusão de uma pessoa ou pessoa dentro de uma área definida. O transmissor e o receptor são instalados no mesmo dispositivo. Um espelho de deflexão rotativo emite periodicamente pulsos de laser infravermelho em uma determinada área angular para criar um campo de detecção de duas dimensões. A luz refletida é processada pelo dispositivo que envia um sinal de parada da máquina se for determinado que um objeto está dentro do campo de detecção pré-configurado. Deve ser monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP). SCANNER DE SEGURANÇA A LASER: aplicação em processo robotizado Sensores Ópticos A&C Safety Integrated; 08/2006 TAPETE DE SEGURANÇA: é um dispositivo de proteção sensível à pressão de contato projetado para detectar a presença de pessoas na sua superfície de detecção. Quando o tapete é pisado, as placas condutivas se tocam e a resistência do circuito cai para zero. Isto é monitorado pela unidade de controle, que envia um sinal de parada à máquina. Deve ser monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP). TAPETE DE SEGURANÇA TAPETE DE SEGURANÇA: aplicação em calandra BATENTE DE SEGURANÇA: é um dispositivo de proteção sensível a pressão de contato (depende de uma força de contato) destinado a proteger portas automáticas e máquinas com conjuntos em movimento. Deve ser monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP). BATENTE DE SEGURANÇA: aplicações diversas Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ou representação esquemática dos sistemas de segurança de máquinas, com respectivas especificações técnicas em língua portuguesa. Sistema de Segurança Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida, o seu proprietário deve constituí-la, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado e com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – ART/CREA. Sistema de Segurança Dispositivos de parada de emergência 12.56 a 12.63 • Quantidade de dispositivo. • O dispositivo não pode ser usado para acionar ou parar o equipamento. • Local de fácil acesso pelo operador ou qualquer pessoa. • Parar o processo ou operação perigosa Dispositivos de parada de emergência NBR 13759 (equipamentos de parada de emergência): Item 4.1.2 - O dispositivo de controle e seu acionador devem aplicar o princípio da ação mecânica positiva. Parada de emergência Sensores Sistema de Retenção CUIDADO NO INTERTRAVAMENTO !!! Parada de emergência Acionadores do tipo cabo Trabalhar tracionadas x ruptura, afrouxamento Rearme manual Monitoramento Visível, etc Dispositivos de parada de emergência CHAVE DE PARADA DE EMERGÊNCIA COM ACIONADOR TIPO CABO: aplicação em esteira transportadora CHAVE DE PARADA DE EMERGÊNCIA COM ACIONADOR TIPO CABO: aplicação em calandra Meios de acesso permanentes 12.64 a 12.76 Anexo III – Meios de Acesso Definir tipos, fixação no equipamento Inclinação, dimensões Altura máxima de um lance Meios de acesso permanentes Inclinação Plataformas Guarda Corpo Tipo e tamanho dos degraus Dimensionamento Rodapé Acesso Permanente Sistemas de Segurança 12.77 a 12.84 Proteção de mangueiras / tubos, demais itens sujeito a impactos agentes agressivos. Proteção de mangueiras / tubos quando houver vazamentos e rupturas para evitar acidentes. Componentes Pressurizados Todas as mangueiras, tubos e componentes devem indicar a pressão máxima de trabalho admissível. Componentes Pressurizados - Dispositivos que impeça • Exceder a pressão máxima do sistema. • Queda de pressão e perda vácuo Componentes Pressurizados Recipientes de gases comprimidos • Estado perfeito, local de armazenagem (ventilação, queda, calor, etc..) Componentes Pressurizados Pneumáticos devem ser totalmente despressurizados. Retirar válvula de segurança antes da desmontagem e de qualquer intervenção. Componentes Pressurizados Enchimento somente dentro de gaiolas Transporte de Materiais 12.85 a 12.93 Proteção correias, polias, amostradores, volantes, esteiras • Os transportadores contínuos de correia cuja altura da borda da correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m (dois metros e setenta centímetros) do piso estão dispensados da observância do item, desde que não haja circulação nem permanência de pessoas nas zonas de perigo Transporte de Materiais • Transportadores até 30” podem ter passarelas somente de um lado. • Proibido a reversão do movimento das correias • É proibida a permanência e a circulação de pessoas sobre partes em movimento • Dispositivos de falha – Desalinhamento, sobrecarga. Transporte de Materiais Cabos de aço, correntes, ganchos e outro elemento de suspensão e suas conexões Sistema de bloqueio Sistema de parada de emergência, desalinhamentos, sobre carga. Carga suspensa Transporte de Materiais Aspectos Ergonômicos 12.94 a 12.105 Atender a variedade antropométricas dos operadores. respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços físicos demandados pelos operadores. Os comandos e indicadores devem representar, sempre que possível, a direção do movimento e demais efeitos correspondentes. Aspectos Ergonômicos Os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem ser coerentes em sua aparência e função. Favorecimento do desempenho e a confiabilidade das operações, com redução da probabilidade de falhas na operação. Aspectos Ergonômicos A iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de emergência, quando exigido o ingresso em seu interior. Lembrar que a NR-17 trata também da Iluminação. Aspectos Ergonômicos As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e operados levando em consideração a necessidade de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza dos trabalhos a executar, oferecendo condições de conforto e segurança no trabalho, observado o disposto na NR 17. Aspectos Ergonômicos Riscos Adicionais 12.106 a 12.12.110 A NR-12 considera que são riscos adicionais: Os agentes químicos, nos vários estados Os agentes biológicos Os agentes físicos Combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente Superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras Riscos Adicionais Manutenção, inspeção, preparação, ajuste e reparos 12.111 a 12.12.115 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. Manutenção, inspeção, ajuste e reparos a) cronograma de manutenção; b) intervenções realizadas; c) data da realização de cada intervenção; d) serviço realizado; e) peças reparadas ou substituídas; Registro, planejamento e pasta do equipamento f) condições de segurança do equipamento; g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e h) nome do responsável pela execução das intervenções Registro, planejamento e pasta do equipamento • A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoçãodos seguintes procedimentos Manutenção, inspeção, ajuste e reparos Sistema de Retenção Mecânica • Definir os passos para a manutenção segura, tais como: – Bloqueio elétrico – Calço de segurança – Sinalização através cartão, cadeado de segurança – Corte de energia na entrada do equipamento. Manutenção Os ensaios não destrutivos – END, quando realizados, devem atender às normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, normas técnicas internacionais. Manutenção Sinalização 12.116 a 12.124 – Riscos, Instrução de operação, manutenção. – Cores, Símbolos, sinais luminosos, sonoros – Língua Portuguesa Sinalização – Proteções Fixas e moveis, gaiolas de escadas, corrimãos, sistema de retenção, dispositivos de segurança amarela – Comunicação de paralisação, bloqueio para manutenção Azul Sinalização PERIGO RISCO CHOQUE ELETRICO Se você não é Eletricista não abra Manuais 12.125 a 12.129 – Manual de instruções, procedimento de segurança em todas as fases – Se não existe tem ser elaborado por profissional habilitado. Manuais – Língua Portuguesa – Brasil, caracteres legível, texto claro, ter sinais ou avisos de segurança – Manuais tem ter os dados do fabricante, normas, serie,diagramas,etc. – Procedimento de segurança, etc. Manuais Procedimentos de trabalho e segurança 12.130 a 12.134 – Procedimento de trabalho em todas as fases – Ficha de inspeção de operação e segurança. – Serviços Ordem de serviços – Projeto deve levar em conta todas as fases do equipamento Procedimentos de trabalho e segurança Capacitação 12.135 a 12.147 • A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim. A capacitação deve: a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função; b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador; c) ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho; d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados. • O material didático escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o fornecido aos participantes, devem ser produzidos em linguagem adequada aos trabalhadores, e ser mantidos à disposição da fiscalização, assim como a lista de presença dos participantes ou certificado, currículo dos ministrantes e avaliação dos capacitados • A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condições estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão da capacitação. • Até a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na atividade e que receba reciclagem desta Norma Reciclagem do trabalhador • modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. • O conteúdo programático da capacitação para reciclagem deve atender às necessidades da situação que a motivou, com carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho. • O curso de capacitação para operadores de máquinas injetoras deve possuir carga horária mínima de oito horas por tipo de máquina citada no Anexo IX desta Norma. • Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão de identificação, com nome, função e fotografia em local visível, renovado com periodicidade máxima de um ano mediante exame médico, conforme disposições constantes das NR-7 e NR-11. • O instrutor do curso de capacitação para operadores de injetora deve, no mínimo, possuir: a) formação técnica em nível médio; b) conhecimento técnico de máquinas utilizadas na transformação de material plástico; c) conhecimento da normatização técnica de segurança; e d) capacitação específica de formação. • O curso de capacitação deve ser específico para o tipo máquina em que o operador irá exercer suas funções e atender ao seguinte conteúdo programático: a) histórico da regulamentação de segurança sobre a máquina especificada; b) descrição e funcionamento; c) riscos na operação; d) principais áreas de perigo; e) medidas e dispositivos de segurança para evitar acidentes; f) proteções - portas, e distâncias de segurança; g) exigências mínimas de segurança previstas nesta Norma e na NR 10; h) medidas de segurança para injetoras elétricas e hidráulicas de comando manual; ei) demonstração prática dos perigos e dispositivos de segurança. ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO. 1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles; b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas; c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção; d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada; e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento; f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes; g) método de trabalho seguro; h) permissão de trabalho; e i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção. A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste anexo e ainda: a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho; b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos; c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI; d) operação com segurança da máquina ou equipamento; e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança; f) sinalização de segurança; g) procedimentos em situação de emergência; e h) noções sobre prestação de primeiros socorros. 1.1.1. A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será operada. Outros requisitos 12.148 a 12.156 • 12.148 a 12.156 – Ferramentas – Os acessórios e ferramental – Transporte de ferramentas em bolso – Engate / reboque Outros requisitos • 12.148 a 12.156 Inventário • Dados do equipamento • Operadores – qualificados ou habilitados • Documentação fácil acesso Outros requisitos Dúvidas ?? • Gustavo Antonio da Silva • gustavo@equipaeng.com.br • 31 - 92833467