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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3 2 MARKETING DIGITAL ....................................................................... 4 3 Consumidor na era digital ..................................................................... 6 4 Processo de tomada de decisão ........................................................... 8 4.1 Comportamento de compra do consumidor ..................................... 10 5 PLANO DE MARKETING DIGITAL..................................................... 12 5.1 Sistema de Marketing ...................................................................... 13 5.2 Esboço do plano de Marketing ........................................................ 14 5.3 Metodologia dos 8 Ps e SOSTAC .................................................... 15 5.4 Estágios do plano de marketing ....................................................... 20 6 MARKETING DE CONTEÚDO ........................................................... 22 6.1 Definição da persona ....................................................................... 24 6.2 Conteúdo e funil de vendas ............................................................. 25 7 MARKETING DIGITAL E SUAS FERRAMENTAS ............................. 26 7.1 Estratégia de SEO ........................................................................... 27 7.2 Blog corporativo ............................................................................... 28 7.3 Definição de objetivo e KPI .............................................................. 29 7.4 E-mail marketing .............................................................................. 30 7.5 YouTube .......................................................................................... 32 7.6 Links patrocinados ........................................................................... 32 7.7 E- books .......................................................................................... 33 7.8 Podcast ............................................................................................ 34 7.9 Webinar ........................................................................................... 34 7.10 Assessoria de imprensa ................................................................. 35 8 PROFISSIONAL DO MARKETING ..................................................... 36 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 40 3 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 4 MARKETING DIGITAL Fonte: devinci.fr O avanço tecnológico e o crescimento constante da internet trazem transformações significativas no mercado consumidor, essa evolução torna esse mercado cada vez mais exigente e competitivo, lidar com as demandas dos consumidores exige muita habilidade e conhecimento, o que leva grande parte das organizações usarem o marketing como ferramenta essencial para atrair novos clientes. Segundo, Oliveira et al (2017) o marketing colabora na pesquisa de informação, pois tem diversas funcionalidades, sendo principal manter contato e construir um relacionamento com clientes. Visando compreender o marketing digital é importante entender um pouco mais sobre o marketing tradicional, como ele pode ser identificado na sociedade e sua forma de abordagem ao consumidor. As ferramentas do marketing tradicional fazem parte do cotidiano dos consumidores e estão integradas às rotinas das empresas. É o caso de redes de varejo que produzem folhetos com ofertas impressas e os distribuem na entrada das lojas, de prestadores de serviços diversos que divulgam sua marca por meios de outdoors, de organizações que por meio de 5 mala direta enviam cartões de aniversário aos clientes, de empresas de telemarketing que buscam o contato direto com o público-alvo e de empresas que visitam outras empresas para ampliar sua base de clientes corporativos. De acordo com Kotler; Kartajaya; Setiawan (2016), marketing tradicional refere-se às técnicas aplicadas para impulsionar serviços e produtos, tornando- os conhecidos pelos consumidores. Nesse modelo, o público-alvo é impactado através da publicidade off-line e métodos promocionais. Os métodos tradicionais de publicidade são: revistas e jornais, televisão e rádio, mala direta (catálogos e cartões-postais), telefone (telemarketing, marketing via SMS, etc.) e outdoors, por exemplo. Na busca por atender as necessidades dos consumidores cada vez mais inserido no âmbito digital o marketing também passou por evoluções, surgindo então o conhecido marketing digital. De acordo com Tiago e Veríssimo (2014) o marketing digital começou com um termo específico, descrito como marketing de produtos e serviços, usando canais de distribuição digitais, para um termo mais amplo, descreve como o processo de usar a tecnologia digital para atrair ou reter clientes, promover marcas e aumentar as vendas. Para kotler; kartajaya; setiawan (2016), envolve a integração de plataformas e experiências dos clientes por meio de canais digitais de comunicação. Dessa forma, ele oferece a possibilidade de as empresas melhorarem as interações e a relação tanto com os clientes atuais quanto com clientes em potencial. Esse movimento pode ocorrer, por exemplo, por intermédio de redes sociais, sistemas de mensagens instantâneas automatizadas e aplicativos. Além disso, assim como sua versão tradicional, o marketing digital envolve a compreensão das necessidades dos consumidores e o desenvolvimento de produtos e serviços que sejam atraentes para eles, incluindo atividades como a promoção e a venda de produtos e serviços, pesquisa de mercado e publicidade. Em suma, o marketing digital é o uso das redes sociais, dispositivos móveis, mecanismos de busca Internet e outros canais para alcançar os consumidores. 6 3 CONSUMIDOR NA ERA DIGITAL Identificar o comportamento do consumidor atualmente torna-se uma tarefa difícil para muitos estabelecimentos, visto que, nas últimas décadas os consumidores passaram por uma grande transição em sua trajetória de compra. O processo de decisão de compra do consumidor, antes do advento da internet, era mais simples: o consumidor tinha um problema e o produto era visto como a solução do problema, estando no centro da sua atenção. Os anúncios nem forçavam a venda, porque, mesmo sem segmento, um simples anúncio, em qualquer mídia era suficiente para o consumidor comprar. Com a chegada da internet, os clientes tornaram-se cada vez mais exigentes. A Internet se tornou um ambiente que afeta o marketing de sua empresa de diversas formas, seja na comunicação corporativa seja na publicidade, e continuará afetando o marketing mesmo que você não invista um centavo nela. Ao contrário da mídia tradicional, emque o controle é dos grupos empresariais, na Internet o controle é do consumidor. Assim, mesmo que você não participe dela, seus consumidores estão lá, falando sobre seus produtos e serviços, comparando sua empresa com as da concorrência, e, finalmente, buscando formas de se relacionar com sua marca. (TORRES, 2009, p.61). Os consumidores digitais fazem muita pesquisa antes de decidir comprar, com base na opinião de outras pessoas e se tornam um verdadeiro especialista em certos produtos antes mesmo de compra-los. Na era digital, então, a trajetória de compra do consumidor tornou-se muito mais complicada. Para Las Casas: Comportamento do consumidor é uma matéria interdisciplinar de marketing que lida com diversas áreas do conhecimento, como economia, psicologia, antropologia, sociologia e comunicação. O objetivo é estudar as influências e as características de comprador, a fim de obter condições de fazer propostas adequadas de ofertas de marketing, aplicando-se o conceito de marketing. (LAS CASAS, 2012, p.181). Se os consumidores mudaram seu processo de compra, as empresas devem se adaptar a essa nova realidade para não desaparecer do mercado. 7 Entender como o consumidor é influenciado na compra não é tarefa simples, mas essencial quando se inicia o processo mercadológico, em que se procura estudar o porquê da compra, como e quando o cliente vai optar em adquirir seus produtos e serviços. (TAVARES, 2013, p. 19). O novo consumidor está perfeitamente alinhado com os eventos atuais do mercado e os desenvolvimentos tecnológicos. Ele tem uma forte presença na mídia digital e está em uma demanda incomumente alta. Por parte das empresas, há necessidade de mais dinâmica e alta flexibilidade nas negociações, além de exigir que as empresas ofereçam multicanais de atendimento e, em alguns casos, plataformas variadas. Tudo isso para ele ter maior conforto. Organizações que estão estudando esse novo comportamento do consumidor já perceberam que não se trata apenas de buscar marcas populares ou mais baratas, mas empresas e marcas que se alinham com seus desejos e valores. Nesse contexto, lida-se com um consumidor mais informado, totalmente conectado com o que há de novo e melhor. É, portanto, mais exigente e dinâmico, preocupado não apenas com o que o produto ou serviço oferece, mas também com o que está por trás do processo de fabricação do produto e da experiência de compra. Empresas inteligentes estão estudando a respeito desse novo consumidor e alinhando as suas estratégias a essa nova realidade, visando a atender suas necessidades. Além de reconhecer e analisar esse novo comportamento do consumidor, a empresa deve realizar mudanças na sua cultura organizacional, promovendo uma atualização na essência do negócio, não apenas na aparência, se o consumidor está muito mais presente nos meios digitais, as empresas também devem disponibilizar canais de comunicação para atender a essa nova necessidade de comunicação. Para entender melhor os consumidores, a pesquisa de mercado contínua é essencial. A partir das respostas, as empresas devem desenvolver seu planejamento de marketing de modo a entender o novo consumidor e o seu processo de tomada de decisão. 8 4 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO O mercado está cada dia mais competitivo. Para fidelizar o cliente e garantir sua satisfação, é preciso entender o seu processo de tomada de decisão, ou seja, como ele avalia e decide comprar um produto ou serviço. Esse processo está diretamente ligado ao comportamento do consumidor, ou seja, com suas atitudes, hábitos e entendimento. Segundo Paixão (2012), avaliar o comportamento do consumidor é essencial antes de decidir qual estratégia adotar. O mercado está cada vez mais competitivo: é preciso conhecer os consumidores, estudar seu comportamento, identificar problemas e dificuldades e propor soluções. A tomada de decisão está relacionada ao comportamento do consumidor. Depende de como as pessoas e as empresas compram, usam e descartam serviços e produtos para satisfazer seus desejos, vontades e necessidades. A tomada de decisão acontece o tempo todo. Por isso, precisamos entender as motivações de cada consumidor. Essas motivações são baseadas em vários fatores: Experiências positivas; Renda do consumidor; Necessidade (ou vontade) de ter o produto; Ambiente; Tempo de espera para adquirir o produto; Facilidades do e-commerce; A pesquisa por informações do produto; e Avaliação das outras alternativas. Essas informações ajudam o consumidor a decidir se o produto é importante ou não. A comparação entre as marcas é um fator importante, pois os consumidores avaliam as vantagens de cada produto. Além disso, anúncios, vendedores e lojas também são influentes porque interagem diretamente com os clientes. 9 De fato, os indivíduos, sejam eles membros de uma empresa ou de um grupo familiar, desempenham papéis diferentes no processo de seleção de produtos ou na contratação de seus serviços. De acordo com Solomon (2016), esses papéis são: O iniciador, ou seja, a pessoa que reconhece o desejo de comprar um produto ou contratar um serviço; O influenciador, aquele que colabora com sugestões de compra e análises de opções; O comprador, a pessoa que executa a compra do produto ou serviço; O usuário, quem que vai de fato usar o produto ou serviço. No processo de decisão de compra na era digital, ou seja, após o advento da Internet, surgiram três outros papéis sendo eles: Influenciador digitais; Pesquisador; e Avaliador. Além de famílias ou grupos empresariais, agora existem influenciadores digitais que conhecem um produto ou serviço e usam a internet ou contas de mídia social para comentar sobre esse produto ou serviço. Outro papel que surgiu como um dos mais importantes para a nova geração de consumidores digitais é o de pesquisador, que muitas vezes é desempenhado pelos próprios usuários, não apenas por eles. Por último, mas não menos importante, temos o avaliador, que postam uma opinião, positiva ou negativa, sobre sua experiência com um produto ou serviço na Internet. Segundo Paixão (2012), o processo de tomada de decisão do consumidor possui algumas características: atitudes, hábitos e conhecimentos. No caso de decisões coletivas de compra, seja um grupo familiar, ou mesmo uma empresa, 10 pode ser possível determinar o papel que indivíduos ou grupos desempenham na escolha de um produto ou serviço. Solomon (2016) avalia que a seleção pode envolver alguns ou todos os membros de um grupo, e que diferentes membros desse grupo desempenham papéis importantes em um processo potencialmente complexo. Esses papéis podem ser: Iniciador: A pessoa que propõe a ideia ou identifica uma necessidade. Guardião: A pessoa que realiza a busca de informações e controla o fluxo de informações disponíveis para o grupo. Nos contextos organizacionais, o guardião identifica possíveis fornecedores e produtos para os demais membros do grupo considerarem. Influenciador: A pessoa que tenta influenciar o resultado de uma decisão. Algumas pessoas podem se sentir mais motivadas do que outras para se envolverem, e os participantes também têm diferentes graus de poder para fazer seu ponto de vista ser compreendido. Comprador: A pessoa que de fato realiza a compra. O comprador pode ou não de fato usar o produto. Usuário: A pessoa que realmente consome o produto ou serviço (SOLOMON, 2016). Sabe-se que com a chegada da era digital, os consumidores estão em constante mudança. Por isso, mais do que nunca, as empresas precisam avaliar o comportamento do consumidor antes de decidir qual estratégia adotar. Além disso, as empresas devem estar atentas ao comportamento de comprados clientes. 4.1 Comportamento de compra do consumidor O comportamento de compra do consumidor virtual precisa de atenção, pois a sua experiência se transformará em recomendações a outros 11 consumidores. Logo, além de gerar novas compras (recompra), também influenciará as decisões de compra de terceiros. De acordo com Banov (2017) o comportamento do consumidor é influenciado por fatores internos e externos, e que esses fatores são os mesmos, tanto para os consumidores que compram pessoalmente quanto para os que utilizam meios eletrônicos. Grandes mudanças acontecem no ponto de venda (que deixa de ser físico para ser virtual), na velocidade em comprar o que se deseja, no tempo gasto com a compra, na rapidez da comparação entre as lojas e nas oportunidades de preços, descontos e outros. Para Ribeiro (2015) o comportamento de compra do consumidor é classificado em quatro tipos, sendo eles: Comportamento de compra complexa Os consumidores não identificam variedades de marcas de um mesmo produto. Esse consumidor geralmente tem poucas informações sobre o produto, obrigando os profissionais de marketing a criar estratégias de comunicação para que eles entendam melhor. Nessas estratégias, o marketing identifica as características da marca, utilizando uma comunicação clara e apresentando suas vantagens, que influenciam as decisões de compra dos consumidores. Comportamento de compra com dissonância reduzida Os consumidores distinguem as diferentes marcas de um mesmo produto. Neste caso, o consumidor pesquisa os locais de venda e as diferenças entre as marcas. A presença de certos fatores de insatisfação pode causar sentimentos de discordância. Comportamento de compra habitual Os consumidores estão envolvidos com a compra, e as marcas de um produto não têm diferenças relevantes. Nesse comportamento, os consumidores não buscam informações sobre as marcas e não são influenciados por anúncios ou propagandas. Por exemplo, se um consumidor deseja comprar um produto de determinada marca e não consegue encontrá-lo, ele comprará outro. Processo de tomada de decisão. 12 Comportamento de compra que busca variedade Os consumidores não estão envolvidos com a compra, mas percebem diferenças relevantes entre as marcas de um produto. Neste caso, o consumidor decide com base na variedade. Por exemplo, o consumidor compra e avalia uma torta no mesmo instante, fazendo o mesmo nas demais compras com tortas de sabores e marcas diferentes. Nota-se que entender os consumidores e como eles se comportam é crucial para uma empresa que deseja sair a frente de seus concorrentes, todas essas habilidades são necessárias inclusive elaborar com clareza o planejamento de marketing digital, esse por sua vez conduzirá as empresas a alcançarem seus objetivos de marketing. 5 PLANO DE MARKETING DIGITAL O plano de marketing pode ser desenvolvido fundamentado em diversas informações já coletadas para o plano de negócios. Contudo, o plano de marketing, abordará pontos típicos e peculiares do escopo desse plano. Nesse sentido deverá responder questões como: Onde estamos? Nessa questão o planejamento como rota de plano operacional. Para onde queremos ir (em curto prazo)? O plano de marketing pode ser integrado ao plano de negócios, dessa forma terá as informações da segunda pergunta. Esse questionamento se refere aos objetivos e metas do marketing do novo empreendimento no período de um ano. Como chegaremos lá? Definir: A estratégia de marketing especifica a ser utilizada; Quando essa estratégia vai ocorrer; e Quem será́ responsável pelo monitoramento das atividades. 13 O plano de marketing é um documento escrito que detalha as ações necessárias para o desempenho das organizações. Esse pode ser um plano para a marca como um todo ou para um produto ou serviço específico. Ele é resultado de um processo de planejamento. No que diz respeito, o “Planejamento de marketing é uma sequência de etapas e uma série de atividades que levam à determinação de objetivos de marketing e à formulação de planos para alcançá-los” (MCDONALD, 2008, p. 18). A estrutura do plano de marketing segue a mesma lógica da estrutura de um plano de negócios, contudo utiliza informações e formula estratégias e soluções específicas para a área de marketing. Para Ferrel e Hartline (2006), um bom plano de marketing deve: ser completo, ou seja, conter todas as informações relevantes para a situação em análise; flexibilidade, ou seja, adaptação às necessidades de cada contexto; consistente com o planejamento estratégico da empresa; e consistente com os planos de outras áreas do negócio. 5.1 Sistema de Marketing No sistema de marketing é notório que os ambientes, tanto externo quanto interno, são decisivos para elaboração do plano de marketing. 14 5.2 Esboço do plano de Marketing O esboço do plano marketing possui: Análise da situação; histórico do empreendimento; pontos fortes e fracos do empreendimento; oportunidades e ameaças do mercado; análise da concorrência; objetivos e metas de marketing; estratégia de marketing e programas de ação; orçamentos e Controles. (HISRICH, PETERS E SHEPHERD, 2014, p.206). Informações necessária para elaborar o planejamento de mercado 5.2.1. Mix de marketing É a combinação de produto, preço, promoção, distribuição e de outras atividades de marketing necessárias para atender aos objetivos de marketing. O mix de marketing, ou composto de marketing, abrange os 4Ps: Produto; Preço; Praça (canais de distribuição); Promoção. 15 O mix de marketing orienta toda a estratégia a ser definida pela empresa e pelo plano de marketing. 5.3 Metodologia dos 8 Ps e SOSTAC Sabe-se que o plano de marketing é um documento que resulta do processo de planejamento. Já o plano de marketing digital detalha as ações necessárias para que uma empresa atinja os seus objetivos de marketing levando em consideração o ambiente e os canais de comunicação digitais. Dois dos mais conhecidos são a metodologia dos 8 Ps e o modelo SOSTAC. Uma das metodologias de planejamento de marketing digital é conhecida como 8 Ps. Essa metodologia foi criada por Vaz (2011) e propõe um processo que atenda as empresas a coletar dados, planejar uma estratégia de divulgação e tornar a sua marca relevante na internet. A metodologia proposta apresenta uma sequência formal e contínua de passos que levam a empresa a um processo cíclico de geração de conhecimento a respeito do consumidor e do seu próprio negócio na internet (que tem uma proposta de valor ligeiramente diferente do negócio off-line), de qual a melhor maneira de divulgar sua marca, qual a melhor maneira de se apoiar na atividade do consumidor para 16 estimular a circulação de informação e gerar a comunicação viral da sua marca, como mensurar resultados e como reavaliar o perfil do público-alvo para direcionar as novas ações (VAZ, 2011, p. 298). De acordo com Vaz (2011) todas as etapas essenciais para a realização do marketing digital, são: Pesquisa: Envolve a coleta de todas as pistas deixadas pelos consumidores enquanto navegam na Internet. A ideia é analisar determinados sites e redes sociais para interpretá-los com base em critérios de comportamento do consumidor. Entende-se que o comportamento do consumidor online está diretamente relacionado ao seu comportamento off-line. Isso significa que a forma como opera online também determina as estratégias off-line da empresa. Por exemplo, se a empresa já possui uma lista de clientes, ela pode enviar uma pesquisa com perguntas sobre os perfis e hábitos desses clientes. Planejamento: Com as informações obtidas na pesquisa em mãos, será elaborado um documento que será a diretrizdo projeto de marketing digital, ou seja, terá uma explicação detalhada do que será feito. O planejamento deve demonstrar 17 como o ambiente digital se transformará em uma plataforma de negócios. Precisa de três elementos básicos: o conteúdo a ser desenvolvido, o formato que estará disponível para download e o público a que se destina. Produção: Aqui entram as ferramentas que o site deve ter, tanto em termos de elementos de mensuração quanto de aumento do tempo de navegação do consumidor, para diminuir a taxa de rejeição, para captar e-mails dos visitantes e diversos outros fatores para tornar o site um instrumento de lucratividade para o negócio. A produção é a execução real (programação) da estrutura e das funções de um site. Publicação: Não adianta ter um site se ele não tiver tráfego suficiente para gerar receita. O tráfego pode vir por meio de anúncios online ou off-line, usando técnicas de Search Engine Optimization (SEO) ou técnicas para uso em mídias sociais. Para ter uma alta taxa de conversão, o site deve ser relevante para seu público-alvo e relevância baseada em conteúdo. Os consumidores querem ver algo sobre eles, não sobre o negócio. Portanto, as postagens devem tratar de conteúdos que os clientes tenham interesse. O ideal é que o consumidor interaja com a empresa e a recomende. Atualizações constantes também são essenciais: se uma notícia, evento importante ou conteúdo viral relacionado ao seu negócio aparecer na mídia, substitua o conteúdo pretendido e não deixe de participar da discussão em pauta. Promoção: Promoção e propagação devem andar de mãos dadas. A interação entre elas é a essência do marketing viral. A comunicação deve ser relevante para os consumidores, de modo que gere uma propagação natural de consumidor (Outro aspecto importante é a seleção de palavras-chave relacionadas a negócios, que devem estar presentes em todos os conteúdos e anúncios publicados, a fim de buscar maior visibilidade nos mecanismos de busca (como o Google). Propagação: 18 Envolve técnicas para estimular os clientes alfa (1% do mercado) a espalhar o conteúdo pela rede para os multiplicadores (9% do mercado), para que estes o espalhem para o restante do mercado (os outros 90%). A ideia é estimular o boca a boca no ambiente Web para que o negócio ganhe credibilidade e alcance maior margem. A escolha das redes sociais mais adequadas para o negócio também é um aspecto importante. Personalização: As marcas devem abordar cada cliente de acordo com seu perfil. A segmentação deve estar no site (pessoa física ou jurídica; pequena, média ou grande empresa), na navegação (produtos e serviços ou áreas do site específicas para cada perfil de consumidor, como aluno, professor, funcionário, visitante) e na comunicação (redes Plano de marketing digital 7 sociais). Outra maneira de personalizar a comunicação é através do e-mail marketing. As listas segmentadas podem ser criadas com base nas informações obtidas nas interações de clientes individuais ou grupos de clientes, enviando documentos e conteúdos personalizados para cada um desses clientes. Precisão: Envolve a escolha das ferramentas de mensuração dos resultados. É necessário considerar quais palavras-chave no Google estão gerando a maior quantidade de contatos (leads) ou vendas, quais blogs ou sites recebem mais visitantes/clientes, de quais cidades ou regiões estão vindo mais compradores, etc. Existem muitas métricas e indicadores de desempenho que devem ser acompanhados; para cada um deles, há ferramentas (gratuitas ou pagas) que auxiliam na tarefa. Já a metodologia SOSTAC, Chaffey e Smith (2013) afirmam que o plano de marketing digital deve se basear nas disciplinas do marketing tradicional e em técnicas de planejamento adaptadas à comunicação digital a partir de seis etapas: análise da situação, objetivos, estratégias, táticas, ações e controle (Situation analysis, Objectives, Strategy, Tactics, Actions e Control, que formam o acrônimo SOSTAC). 19 Análise da situação: Esta é a fase em que a empresa se pergunta “onde estamos agora? ". Este é o ponto de partida para ela determinar para onde quer ir. A análise é do tipo SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats, isto é, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) e é realizada nos níveis interno e externo da organização. Por exemplo, as forças ou fraquezas podem ser medidas com base no desempenho do site ou à comunicação nas mídias sociais. A análise externa inclui a análise dos concorrentes e das tendências que podem ser identificadas como oportunidades ou ameaças, bem como a análise de fatores demográficos, econômicos, sociais, tecnológicos e político- legais. Objetivos: Nesta fase, a organização estabelece para onde pretende ir com a adoção da estratégia. Os objetivos podem variar desde aumentar as vendas, agregar valor e engajamento do consumidor, reduzir custos e riscos percebidos, até agregar maior valor por meio de experiências online, etc. No entanto, as metas devem sempre ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado. Estratégia: É o caminho a seguir para a concretização dos objetivos. A estratégia serve como guia na definição das táticas, sendo delineada de acordo com os objetivos e os recursos disponíveis. Ela também deve ser capaz de integrar as ações digitais (on-line) e tradicionais (off-line). Essa etapa deve definir qual é o público-alvo, o posicionamento da empresa e a sua proposta de valor. Táticas: Esta etapa se concentra nas ferramentas e plataformas que possibilitarão a estratégia delineada. As táticas correspondem ao composto de marketing, envolvendo definições a respeito dos produtos e serviços, preços, canais de distribuição, comunicações e promoções, pessoas (atendimento), processos e evidências físicas (loja, consultório). Ações: 20 São os detalhes das táticas, correspondentes ao estágio de implementação do plano. As operações também prevêem possíveis erros e falhas. Para isso, é necessário identificar os aspectos que podem não funcionar, determinar qual será seu impacto, fazer um plano de contingência e monitorar continuamente a implementação desse plano. Controle: A partir do controle, a organização monitora se o plano está dando certo, ou seja, verifica se os resultados obtidos são satisfatórios e determina quais ferramentas funcionam melhor e qual o custo real de cada uma. Os controles são um conjunto de mecanismos para medir e avaliar de forma sistemática e contínua o desempenho do negócio. As ferramentas de medição utilizadas são chamadas de indicadores- -chave de performance (Key Performance Indicators — KPIs). Elas são selecionadas de acordo com os objetivos definidos anteriormente. 5.4 Estágios do plano de marketing No plano de marketing deve-se arrecadar informações como: Quem vai comprar o produto ou serviço; Qual é a dimensão do mercado em potencial; Que preço deve ser cobrado; Qual é o canal de distribuição mais adequado; Qual é a estratégia promocional mais eficiente. 1º Estágio Nesse estágio a pesquisa de marketing, deve definir os objetivos, mediante a indagação aos clientes ou clientes em potenciais. A questão é saber o que eles acham do produto e se o comprariam, pode considerar outros pontos relevantes como: O preço que os possíveis clientes estariam dispostos a pagar pelo produto ou serviço. 21 O local onde os clientes em potenciais prefeririam comprar o produto ou serviço. Os meios comunicativos que os clientes esperariam ouvir falar ou ficar sabendo sobre o produto ou serviço. 2º Estágio Momento em que deve ocorrer a coleta dados de fontes secundárias. Elas servem como parâmetro para análise do setor e se referem ao plano de negócios.Algumas fontes secundarias conhecidas são: Internet; Órgãos governamentais; Bibliotecas; Revistas especializadas; Artigos de jornais. Essas fontes auxiliam na tomada de decisão sobre a comercialização dos produtos ou serviços. 3º Estágio Coletar informações de fontes primárias. Algumas fontes primárias são: Instrumento de coleta de dados; Rede de relacionamentos; Grupos de discussão ou experimentação; Entrevistas. Dentre as fontes primárias, uma das mais utilizadas é o questionário. No entanto, sua construção deve ser precisa, clara e fácil, pois sua finalidade é atingir os objetivos elaborados. 22 4º Estágio No último estágio averiguar e interpretar as respostas das pesquisas entre diferentes grupos pessoas serve como base para chegar a conclusões valiosas, especialmente sobre a segmentação do mercado. Percebe-se que o plano de negócios dá uma boa ideia do mercado além de proporcionar ferramentas importantes para obter informações sobre ele. Para que os objetivos sejam alcançados as informações sobre o mercado são fundamentais. Analisar o setor, fornece vantagens, pois gera uma visão ampla sobre os pontos fortes e fracos de seus concorrentes; tendências locais do setor; tendências locais ambientais e demográficas; tendências nacionais do setor; e tendências gerais ambientais e demográficas. No entanto tudo Isso facilita o posicionamento em relação aos produtos e serviços da empresa. Nessa fase de análise, a concorrências fornecem informações, para tanto a sagacidade está em relacionar, as estratégias dos concorrentes mais importantes. Assim como é importante realizar o plano de marketing digital considerando o ambiente e os canais de comunicação digitais o conhecimento referente a distribuição de conteúdo também devem receber devida atenção. 6 MARKETING DE CONTEÚDO Divulgar conteúdo na Internet não é disponibilizar informações para um público geral: uma estratégia de marketing, chamada de marketing de conteúdo. É consenso que de nada adianta produzir conteúdo, ainda que de qualidade, se eles não forem entregues às pessoas certas, se eles não forem distribuídos em diferentes canais e para diferentes públicos e se eles não circularem de diferentes maneiras. Essa distribuição ocorre em diferentes momentos, por canais diversos e em formatos distintos. O marketing de conteúdo é o processo de marketing e de negócios para a criação e distribuição de conteúdo valioso e convincente para atrair, conquistar e envolver um público-alvo claramente definido e 23 compreendido – com o objetivo de gerar uma ação lucrativa do cliente (PULIZZI, 2016, p. 5). No entanto, é importante que todo o conteúdo produzido atinja um público especifico, uma persona que irá engajar e se transformar em um cliente em potencial. Tradicionalmente, a distribuição de conteúdo nas mídias sempre esteve vinculada à prática de relações públicas, mais especificamente com o trabalho das assessorias de imprensa. Os conteúdos, a serem distribuídos, exigiam trabalho especializado, que certificaria de atender aos critérios dos veículos nos quais eles seriam distribuídos. Esse modelo de distribuição assume todo o seu significado se pensarmos nos grandes veículos de massa e seu monopólio da produção de mensagens para o grande público. Antes de tudo, é preciso compreender que o próprio conceito de conteúdo mudou ao longo do tempo, principalmente a partir das duas primeiras décadas do século XXI. Isso ocorreu em função das mudanças nos próprios modelos de comunicação, que hoje se estabelecem na internet e deslocam os lugares de emissor e receptor de mensagens. Na internet, já não se pode mais pensar o fluxo de mensagens como se pensava para os meios de comunicação de massa, tampouco de forma segmentada (KUNSCH, 2016). Quando o conteúdo está pronto e alinhado a uma estratégia consistente de marketing, é hora de distribuí-lo. Todavia, isso não significa que basta disponibilizá-lo nas mídias sociais, pois o trabalho de distribuição de conteúdo vai além disso. É preciso adaptar o conteúdo para diferentes formatos, como vídeos, áudios, textos, infográficos, e-books e posts em redes sociais. Essa adaptação leva em consideração o tipo de mídia e a linguagem mais adequada a cada uma delas, bem como o tipo de conteúdo e o público a quem ele se destina. “[...] as pessoas estão tendo um papel mais ativo na configuração do fluxo de mídia para seus propósitos particulares, numa cultura cada vez mais ligada em rede” (JENKINS; GREEN; FORD, 2014, p. 21). Vale ressaltar que uma boa estratégia de distribuição de conteúdo começa por um bom planejamento e pela escolha dos canais mais adequados. 24 O planejamento da estratégia de marketing permitirá identificar a persona e definir os melhores conteúdos para engajá-la e transformá-la em lead. Salienta, Peçanha (2020) que na etapa de planejamento, são definidos “[...] todos os passos da estratégia de Marketing de Conteúdo da empresa, começando pela persona”. Alguns dos aspectos considerados mais importantes nesse planejamento, são: Definição de objetivo e KPI; Definição da persona; e Conteúdo e funil de vendas; 6.1 Definição da persona A persona no marketing também é conhecida como “avatar”; ambas significam a personalização fictícia de um cliente ideal, por meio da qual são apresentados dados verdadeiros sobre comportamentos e características geográficas, desejos, preocupações, rotinas, etc. […] a representação fictícia de clientes reais. Ela simboliza um grupo de consumidores com qualidades e comportamentos parecidos, ajudando a entender quem são os compradores e o que precisam. Mais do que um perfil de compra, as informações dessas pessoas, demonstra suas atitudes, preocupações e critérios específicos que levam os clientes em potencial a escolherem você ou seu concorrente ou até mesmo desistir de uma compra.( DAMIN, 2019, p. 26). Existe uma diferença que deve ser abordada entre persona e público alvo embora possa parecer que falamos de questões idênticas suas diferenças estão nos detalhes. Público-alvo é uma definição mais ampla; enquanto persona é utilizada quando buscamos alcançar objetivos mais específicos. No caso, a persona vai além, elencando sentimentos e sensações para a tomada de decisão na compra, por exemplo. Turchi (2013) destaca a criação da persona como uma das principais estratégias para a humanização da marca — uma das exigências mais relevantes do consumidor nas redes sociais digitais. O contato direto da marca 25 com seu consumidor os aproxima, deixando a relação mais espontânea e informal. Público-alvo para Lacerda (2020) trata-se de um grupo específico de consumidores ou organizações que compartilham um perfil semelhante e por isso devem ser o foco das ações de marketing e vendas de uma empresa, uma vez que estão mais dispostos a adquirir os produtos/serviços que ela oferece. Sem um público-alvo bem definido não é possível traçar uma persona, da mesma forma que sem uma persona não é possível pôr em prática uma estratégia de marketing de conteúdo eficiente. Conhecer a persona é fundamental para definir a jornada de compra, que passa, obviamente, por uma boa estratégia de distribuição de conteúdo. 6.2 Conteúdo e funil de vendas O funil de vendas também conhecido como funil de conversão se refere ao trajeto do consumidor desde o seu primeiro contato com o produto ou serviço até o fechamento da venda, não sendo uma novidade dentro do marketing. No marketing digital ou marketing de conteúdo, ele ganha uma nova dimensão e passa a ser essencial para qualquer estratégia na internet. O funil de vendas é uma metáfora para mostrar que, do grande volume de pessoas que acessam o conteúdo produzido, apenas uma pequena parcela percorrerátodo o percurso e comprará o produto ou serviço. Segundo Castro (2016), trata-se de um modelo estratégico que mostra cada etapa seguida pelo consumidor até fechamento da compra. No funil é ilustrado cada parte da venda, desde o primeiro contato com a organização à busca feita pelo consumidor sobre o produto e o mercado que o comercializa, até a ação da própria compra. Existem camadas no funil de vendas. Ele não é um processo homogêneo, mas ocorre por vários estágios. 26 Fonte: PEÇANHA (2019). Para tornar o funil de vendas eficaz, é preciso pensar em conteúdo específicos para cada uma de suas etapas, pois elas representam estágios diferentes no processo de venda. 7 MARKETING DIGITAL E SUAS FERRAMENTAS As estratégias do marketing digital são essenciais nos tempos modernos para que um negócio se estabeleça em um ambiente virtual, pois suas ferramentas oferecem recursos e benefícios que resultam em aumento dos lucros e vendas. Em seus estudos Peter Drucker (1992, p. 36) assegura que: Pode – se considerar que sempre haverá a necessidade de vender. Mas o objetivo do marketing é tornar supérfluo o esforço de venda. O objetivo do marketing é conhecer e entender o cliente tão bem que o produto ou o serviço possa se adequar a ele e se vender sozinho. Rodrigues (2015) aponta que está relacionado a todos os meios digitais utilizados para propagar produtos e serviços. Marketing digital abrange todas as iniciativas de marketing, propaganda e relações públicas feitos para meios digitais. Perfis de redes sociais, otimização de mecanismos de busca, design de websites, envio de email marketing e SMS. Tudo que utiliza meios digitais para comunicar valor de produtos e serviços ou representar a empresa é marketing digital. (RODRIGUES, 2015, p.6). 27 O marketing digital se refere à utilização das tecnologias digitais, nas quais é possível segmentar os públicos por meio de diferentes ferramentas. Por exemplo: SEO, otimização de mídias sociais, publicidade pay-per-click, blogs, marketing por e-mail, marketing em mídias sociais e marketing em mecanismos de pesquisa (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2016). Visando atrair clientes com marketing digital, são empregados os seguintes recursos: Utilização de SEO; Criação de blog corporativo; Envio de e-mail marketing; Divulgação em redes sociais; Criação de canais no YouTube; Promoção de links patrocinados; Divulgação de promoções on-line; Criação de e-books; Produção de podcast e, Webinar. 7.1 Estratégia de SEO Search Engine Optimization (SEO) é uma ferramenta utilizada para melhorar o posicionamento de um site no ranking de buscadores, adotando o conceito de palavras-chave. Porém, todo processo precisa de indicadores de performance específicos para mensurar os resultados e direcionar novas ações com maior efetividade. A estratégia de SEO refere-se a uma técnica de marketing digital que visa atrair clientes mantendo um negócio no topo da lista toda vez que um potencial consumidor pesquisa na Internet uma palavra ou conteúdo relacionado diretamente ao seu campo de atuação. 28 Para que uma organização tenha uma boa classificação nos resultados de pesquisa, ela precisa produzir conteúdo para seu site e seu blog usando as mesmas palavras que são vistas com frequência pelos consumidores. [...]O Search Enginer Optimization (SEO) é o acrônimo em inglês de "otimização do mecanismo de pesquisa" ou "otimizador do mecanismo de pesquisa". Quando uma pesquisa é feita no Google os programas do mesmo verificam o índice para determinar os resultados da pesquisa mais relevante que devem ser retornados “publicados”. (SOUSA e VIANA, (2018) p.85) As estratégias de SEO podem ser aplicadas a negócios business-to- business (B2B) e business-to-consumer (B2C). Segundo Romeo (2007), B2B é o nome para se referir às transações de compra e venda entre empresas. Em contraste, B2C refere-se às atividades comerciais entre a empresa e o consumidor final. Normalmente, organizações e pessoas pesquisam no Google uma solução para uma situação cotidiana. Como resultado, marcas que ocupam posições privilegiadas nos resultados de busca tendem a atrair novos clientes. Na prática, para identificar as palavras mais pesquisadas pelos clientes, basta usar ferramentas como o Google Trends (uma ferramenta que usa dados de pesquisa em tempo real para direcionar os internautas a artigos relevantes para seu público). Google Ads (uma ferramenta que ajuda as empresas a atingir metas como receber mais chamadas, direcionar mais visitantes para sua loja física e direcionar pessoas para seu website). Uma vez identificadas, resta inserir essas palavras no site da empresa ou no blog da empresa, via texto, título, links externos, entre outros. 7.2 Blog corporativo O blog corporativo é uma das estratégias de marketing digital para atrair novos consumidores e transformá-los em compradores. Para Cipriani (2013) em seus estudos sobre blog corporativo: 29 O blog nos proporciona um poder de comunicação bidirecional instantâneo. Portanto, é o canal de comunicação mais veloz nas interações e com maior valor agregado porque: Possui leitura agradável e cronológica; é fácil de fazer e manter; custa pouco; possui navegação intuitiva e simples; abre espaço para comentários; disponibiliza a troca de links; é personalizado; faz parte de um nicho e é especialista; demonstra o conhecimento da sua empresa e permite a criação de uma comunidade. (CIPRIANI, 2013, p.31). O segredo desse recurso está diretamente ligado à estratégia de SEO, pois o blog da organização deve promover conteúdos relevantes para as buscas que os potenciais compradores fazem no Google. Alguns dos mais discutidos incluem: Listas sobre um determinado tema; Entrevistas com pessoas conhecedoras; Estudos de casos reais; Passo a passo de como fazer algo; Compartilhamento de checklists que ajudam a organizar a vida dos internautas; Computação gráfica facilitam a assimilação e disseminação de materiais e, Prêmios que a marca conquistou ao longo dos anos. 7.3 Definição de objetivo e KPI O termo vem do inglês key performance indicator e é um indicador criado a partir das métricas. Enquanto as métricas trazem resultados “brutos”, os KPIs “lapidam” as métricas, extraindo as principais conclusões. 30 Todo objetivo deve trazer benefícios para o negócio, por isso, ele deve vir acompanhado das ações que deverão ser executadas para que ele possa ser atendido. Uma vez definidos os objetivos, deve-se definir os KPIs, de modo a mensurar os resultados da estratégia de marketing de conteúdo, que envolve, também, a produção e a distribuição de conteúdo. Peçanha (2020) destaca alguns exemplos de KPIs que podem ser adotados: Brand awareness: likes no Facebook, seguidores no Twitter, views de vídeos no YouTube, acesso no site. Engajamento com a marca: compartilhamento em redes sociais, número de páginas acessadas, baixa taxa de rejeição, comentários nas postagens. Educação do mercado: número de páginas visitadas no site, subscribers em sua newsletter e assinantes do feed RSS (Rich Site Summary ou Really Simple Syndication). Geração de leads: conversões em landing pages, crescimento da base de contatos. Geração de vendas: número de vendas, vendas/leads. Custo por venda: tempo necessário para realizar uma venda, número de vendas, custo de aquisição de cliente (CAC). Lifetime value: duração do contrato para cada cliente. 7.4 E-mail marketing O e-mail marketing é uma das técnicas de marketing que deve ser incluída na sua estratégia de negócios. Torres (2009) abordou sobre o surgimento do e- mail marketing e sua abordagem ao consumidor. Para trabalhar o e-mail como uma ferramenta de marketing direto, as empresas adaptarama velha mala direta ao e-mail e criaram 0 chamado e-mail marketing. Essa ferramenta tem crescido muito e se diferenciando cada vez mais com novas soluções gráficas, procurando garantir que a mensagem de fato atinja o consumidor, Como toda mala direta, o resultado é baixo comparado ao volume de e-mails enviados, criando a necessidade de envio de um volume cada vez maior de e- mails para que se tenha um resultado satisfatório. (TORRES, 2009, p.65). 31 Esse recurso funciona bem porque ajuda na comunicação direta com o público-alvo e pode ser acessado em diferentes dispositivos, como computadores desktop, tablets e smartphones. Além disso, tem a vantagem de manter o público-alvo engajado nas redes sociais e outras plataformas, reforçando assim a marca na mente dos consumidores. Por meio dessa estratégia, as organizações podem compartilhar informações com seus potenciais compradores, oferecer descontos exclusivos, realizar ações de pós-venda, entre muitos outros recursos. Nas mídias sociais, a maioria dos consumidores busca informações sobre as empresas e suas respectivas marcas. Por isso, torná-los presentes em plataformas como: Facebook; Instagram; Twitter; LinkedIn; Snapchat; Tumblr; Pinterest; Ask.fm; VKontakte; e Flickr. Todas essas plataformas tratam-se de estratégias importantes para conquistar novos clientes. Assim, as organizações prestam um serviço interativo relacionado aos interesses de seu público-alvo. Depois de descobrir quais plataformas são preferidas pelo público-alvo da empresa, ele pode inserir anúncios com as datas e horários considerados mais adequados para realizar promoções e incentivar ações. Além disso, a interação com os consumidores é maior e permite a exposição direta por meio de comentários públicos e conversas privadas. 32 7.5 YouTube Outra estratégia para encontrar potenciais consumidores é criar um canal para divulgar a marca por meio da plataforma de vídeos do YouTube. Torres (2009) em suas pesquisas destacou a potencialidade dessa estratégia por considerar as pessoas um ser visual. Assim, como no surgimento dos blogs, o YouTube criou a possibilidade de o consumidor se expressar sobre um assunto, ou tema, mas não em texto, e sim em vídeo. Como o ser humano e basicamente um ser visual, o YouTube causou um forte impacto nas pessoas, e milhares, e aos poucos, milhões delas começaram a usar os serviços do YouTube para enviar todo tipo de vídeo. (TORRES, 2009, p.85-86). Nela, criar conteúdo, entregar soluções e contar a história da empresa são recursos fundamentais, assim como a produção de vídeos curtos e bem pensados que abordam cada tema do início ao fim, sempre focando nos interesses do público-alvo e promovendo uma boa experiência de compra. A oportunidade de obter mais curtidas dos consumidores e a oportunidade de transformá-los em compradores tem despertado o interesse de marcas e organizações. Ao produzir vídeos, as empresas devem ficar atentas a duração de seus anúncios, pois vídeos longos tendem a se tornar cansativos. 7.6 Links patrocinados Sempre que os consumidores têm uma pergunta sobre um tópico, eles recorrem ao Google para pesquisar. Os links patrocinados são anúncios pagos, inseridos ao lado das buscas, que são exibidos quando o consumidor busca com determinadas palavras-chave" (TORRES, 2010, p. 47). O motor de busca é a ferramenta muito usada por pessoas que precisam encontrar uma solução. A estratégia conhecida como links patrocinados é uma técnica do marketing para captação de clientes. Ela serve para ajudar os usuários a encontrarem uma determinada empresa ou marca por meio dos sites e plataformas que estão procurando. 33 Ao contrário da estratégia de SEO, esse recurso de divulgação é pago. Então, para conseguir esse tipo de notoriedade na Internet, é necessário um certo investimento, mesmo que a empresa realmente só tenha que pagar quando o usuário acessar o link. Em redes sociais como Instagram e Facebook, ocorre as conhecidas promoções online populares em redes. Nelas, os potenciais compradores marcam uma série de amigos em uma publicação feita pela marca e, assim, concorrem aos mais diversos prêmios. 7.7 E- books Outra estratégia para atrair mais clientes é oferecer e-books gratuitos com conteúdo aprofundado, para que potenciais clientes possam baixá-los diretamente do site da organização. Segundo Lipinski, (2018) os e-books são utilizados pelas as organizações em suas estratégias de gratificação, pois tem a facilidade de conexão com o público alvo. Os e-books têm sido utilizados pelas empresas de várias formas. Há e-books oferecendo dicas de como alcançar um resultado, explicando soluções para problemas, analisando estudos de caso, entre outros. Nesse sentido, as empresas têm oferecido e-books em suas estratégias de gratificação pois estes permitem às empresas construírem um excelente conteúdo que consegue facilmente se conectar com seu público com base em seu estágio específico no processo de decisão do consumidor (apud SOUZA, 2020, p.17). A técnica do e-book é mais do que um simples post de blog, além de poder focar em um tema específico de interesse do público-alvo. Para facilitar o download, os e-books devem ser disponibilizados gratuitamente por meio de uma landing page capaz de acelerar a aquisição de contato do usuário e direcioná-lo para o funil de compra. Ao estabelecer parcerias com outras marcas que não competem entre si e estão relacionadas às operações da empresa, é possível construir e-books com parceiros e divulgar produtos por meio de dois canais distintos (um para cada empresa) mediante o somatório das forças de venda. 34 À medida que as pessoas lêem menos, a produção de conteúdo de áudio e vídeo atrai mais consumidores online. 7.8 Podcast Inicialmente, um podcast era apenas uma lista de músicas favoritas que alguém compartilhava com o público. Atualmente, as empresas têm utilizado a estratégia para abordar um tema específico ou dar notícias e entrevistas sobre seus produtos e serviços. Portanto, nota-se que é viável criar podcasts que explorem os temas ligados ao negócio, levando em consideração as objeções, as dúvidas, os interesses, as necessidades e os desejos do público ouvinte, a fim de motivar os novos consumidores a se tornarem compradores. 7.9 Webinar Outra estratégia que usada é conhecida como webinar, Segundo Ponte et al (2020) o termo “originado da abreviação do inglês web-based seminar é uma ferramenta para compartilhamento de informações e conhecimentos de forma online, através de uma transmissão ao vivo” (PONTE et al , 2020, p.4). Sobre webinar, percebe-se que a proposta de produção de conteúdo é equivalente à do podcast. O que diferencia um do outro é que na estratégia de webinar, a empresa faz uma transmissão ao vivo de um determinado vídeo, o que traz maior valor para a empresa, pois permite interação e aproximação com o público-alvo. As empresas que utilizam ferramentas de webinar devem lembrar que, por se tratar de uma transmissão ao vivo, devem planejar e preparar tudo para evitar erros, o que exige um bom roteiro e uma conexão de internet confiável. Além da possibilidade de interagir em tempo real com o cliente, outra ação relevante é disponibilizar link da gravação para a base de contatos, com a finalidade de permitir que mais pessoas tenham acesso ao conteúdo. 35 7.10 Assessoria de imprensa Na estratégia de assessoria de imprensa, por sua vez, as empresas buscam ser comentadas em alguma notícia (de abrangência local ou nacional) para assim aumentar a credibilidade junto ao público, principalmente se o tema noticiado fizer parte do processo de decisão de compra do consumidor. A assessoria de imprensa é “[...] a atividade de estabelecer,promover, gerenciar e administrar uma relação dialógica entre fontes (assessorados, organizações, instituições, dirigentes) e jornalistas/redações jornalísticas” (MARTINUZZO, 2013, p. 10), “[...] tendo em vista trocas comunicacionais com a sociedade ou com estratos sociais específicos” (MARTINUZZO, 2013, p. 15). Essa técnica pode fazer com que os leitores ou espectadores busquem pelos produtos, pelos serviços e pela marca tanto na Internet em geral quanto nas redes sociais, estimulando a aproximação da empresa com um grupo de pessoas com elevado potencial de exploração comercial. Considerando que anúncios e publicações em revistas, jornais, televisão e rádio podem sair caros e inviabilizar a divulgação de produtos e serviços, contratar uma agência de assessoria de imprensa é estratégia interessante. Assim, por meio da assessoria de imprensa é possível estimular conteúdos mais espontâneos, bem como economizar na tarefa de agregar novos clientes. Por sua vez, um site corporativo que demora para carregar as informações e que possui design confuso tem grandes chances de ser abandonado pelo usuário on-line no meio da pesquisa. O desenvolvimento de uma formatação que se adapte às diversas plataformas existentes facilita a navegação e auxilia na decisão de compra dos clientes. Por isso, é vital que as empresas não esqueçam de desenvolver formas de anunciar que contemplem os smartphones. Por conta de seu tamanho prático e sua mobilidade, o usuário poderá fazer suas compras enquanto se desloca de um local para outro. Nota-se que o grande desafio é fazer com que as pessoas se interessem pelo produtos e serviços, o que exige profissionais altamente qualificados para realizar essa tarefa. 36 8 PROFISSIONAL DO MARKETING Em grandes empresas, a contratação de um especialista em marketing muitas vezes visa desenvolver projetos para fortalecer a marca no médio e longo prazo. Por outro lado, as pequenas e médias empresas, estão sempre em busca desses profissionais para desenvolver ações mais pontuais e imediatas. Segundo Waengertner (2013), as organizações muitas vezes contratam profissionais com base em seus conhecimentos e não apenas por sua especialização na área. Com o forte crescimento de determinados ramos, a procura por profissionais de marketing aumentou em algumas áreas e essa nova atitude dos consumidores tem levado o mercado a buscar estratégias inovadoras para atingir seus objetivos. Assim, atualmente, as novas formas de publicidade e ações comerciais nas redes sociais são as ferramentas mais populares neste campo. A principal função de um profissional de marketing é usar seu conhecimento para aumentar as vendas de uma determinada marca ou empresa. Assim, seu papel é criar estratégias para tornar determinado produto ou serviço mais atrativo para o público-alvo, de forma a atraí-lo. A formação dos profissionais de marketing pode ser por meio de bacharelado em curso de graduação ou de tecnólogo em marketing. Com as novas tendências do mercado, a área de marketing está crescendo, despertando o interesse de jovens inovadores e atentos a esse cenário que buscam uma carreira com habilidades criativas e longa exposição. Os profissionais têm que realizar estudos de mercado para obter informações do consumidor e, assim, determinar as estratégias subsequentes de vendas e comunicação. As oportunidades de emprego para esses profissionais existem nos mais diversos ambientes, como empresas de serviços, indústrias, órgãos públicos e terceiro setor. As áreas de atuação para os profissionais são: Marketing estratégico; 37 Marketing operacional; Marketing digital; Endomarketing; Marketing de relacionamento; Marketing esportivo; Marketing político; Marketing social; Marketing antropológico; Marketing cultural; e Neuromarketing. Marketing estratégico tem a ver com atividades que são realizadas antes de um produto ser produzido, como pesquisa de mercado e estratégia de vendas. Marketing operacional Desenvolvimento após a produção do produto, por exemplo, formulação de campanhas. Marketing digital Envolve o uso da internet e das mídias sociais para construir relacionamentos com os clientes. Endomarketing Focado em ações internas da empresa visando aumentar o engajamento dos colaboradores. Marketing de relacionamento Utiliza canais de comunicação e pós-venda, visando a relação entre a empresa e seus clientes. Marketing esportivo Dedica-se ao patrocínio de equipes e à realização de eventos esportivos. Marketing político voltado à adequação da imagem de um político com o seu círculo eleitoral no período anterior às eleições e durante o mandato. 38 Marketing social Visa sensibilizar e educar a população ou modificar comportamentos promovendo um conceito ou uma causa. Marketing antropológico Tem como objetivo estudar o comportamento dos indivíduos ao fazer suas escolhas de compras. Marketing cultural Busca vincular marcas e produtos a projetos culturais por meio de apoio e patrocínio. Neuromarketing Dedica-se a estudar as reações que ocorrem no cérebro dos consumidores quando expostos a anúncios de seus produtos ou imagens. Segundo Kotler (2000), o profissional de marketing pode ser determinado como aquela pessoa que busca uma resposta por meio de compra, doação, voto ou atenção de um cliente em potencial. Esse profissional deve atender necessidades existentes, buscando influenciar segmentos da sociedade, ele não cria novas necessidades, mas busca satisfazer as existentes. O profissional de marketing digital deve conhecer algumas frentes, como: gestão de redes sociais, produção de conteúdo, Search Engine Optimization (SEO — em português, otimização para mecanismos de busca), e-mail marketing e mídia paga. A produção de conteúdo remete à importância de que esse profissional goste de escrever e conhecer sua área de atuação, ser criativo e pensar em conteúdo que agrade o público. Na gestão de redes sociais, um profissional deve conhecer as mídias, estar atento às mudanças relacionadas às plataformas e pensar no conteúdo para cada uma delas. A SEO serve para que a empresa seja encontrada em uma busca na internet, enquanto a mídia paga refere-se à criação de campanhas em plataformas que fazem sentido para o negócio – uma vez criada, essa base precisa ser analisada e aprimorada. 39 Por fim, pode-se contar com o e-mail marketing, que envolve a criação de campanhas de e-mail, habilidades de editoriais e criatividade na produção de conteúdos envolventes, que estimulem o usuário a abri-las. O marketing tornou-se uma área de atuação complexa, o que acaba por trazer mais exigências para os profissionais da área. A principal característica do marketing moderno é que ele é cada vez mais impulsionado por dados, processo conhecido como data driven marketing, no qual as estratégias de comunicação, marketing e publicidade são desenhadas por meio de consultas a informações específicas e confiáveis. Comparado com os modelos tradicionais, o marketing digital apresenta correntes desafios, exigindo assim novas formas de chegar aos consumidores e entender como eles se comportam. Tende a ser interativo e voltado para um segmento específico de clientes. 40 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, L. R. S. de. Fluxo de informação e produção de conteúdos na web: estudo do Inbound Marketing da empresa E-Dialog. 2016. CIPRIANI, Fábio. Blog corporativo. 3. ed. São Paulo: Novatec, 2013. CHAFFEY, D.; SMITH, P. R. Emarketing excellence: planning and optmizing your digital marketing. New York: Routledge, 2013. DAMIN, H. B. Customer success: o sucesso das empresas focadas em clientes. São Paulo: DVS Editora, 2019. DRUCKER, Peter. A Nova Erada Administração. São Paulo: Pioneira, 1992. FERREL, O. C.; HARTLINE, M. D. Estratégia de marketing. São Paulo: Thomson Learning, 2006. FNDE, Assec. Guia para produção de webinar, 2020. HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 9. ed. 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