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03273FUNDAMENTOS DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
	 
		
	
		1.
		No processo penal vigora a ideia de que as partes não estão em pé de igualdade. Tal entendimento deriva do seguinte princípio do(a):
	
	
	
	Culpabilidade.
	
	
	Proporcionalidade.
	
	
	Contraditório.
	
	
	Razoabilidade.
	
	
	Favor rei.
	Data Resp.: 29/05/2023 21:12:50
		Explicação:
O princípio em questão é o do favor rei, que consiste no entendimento de que, havendo dúvida sobre a culpabilidade, ela deve ser convertida em favor do acusado, vez que a liberdade deve prevalecer sobre o jus puniendi (pretensão punitiva do Estado), que sempre estará numa posição de superioridade no processo penal. Os demais princípios, apesar de previstos no ordenamento jurídico, não representam a definição trazida pelo enunciado da questão.
	
	
	 
		
	
		2.
		(VUNESP/2017 - Adaptada) A interceptação telefônica é um meio de obtenção de prova regulado pela Lei 9.296/96. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Não há previsão legal de pedido de interceptação telefônica formulado verbalmente.
	
	
	A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, preservado seu sigilo, ocorrerá nos autos de inquérito policial.
	
	
	Não cabe o compartilhamento das provas obtidas em interceptações telefônicas, autorizadas pelo juízo criminal, com o juízo cível para instruir ação civil pública.
	
	
	O pedido de interceptação telefônica somente pode ocorrer na produção de prova destinada a instruir investigação criminal em inquérito policial.
	
	
	A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz de ofício.
	Data Resp.: 29/05/2023 21:19:54
		Explicação:
Trata-se da reprodução de mandamento legal. Conforme o art. 3º, caput, da Lei nº 9.296/96, a interceptação telefônica poderá ser determinada pelo próprio juiz, sem provocação, desde que preenchidas as condições que a autorizem. Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas. Art. 4o, §1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.
	
	
	 
		
	
		3.
		(IBADE/2017) Euclênio, jornalista, teve seu telefone interceptado para que fosse descoberta a fonte de uma reportagem, uma vez que alguém repassara informações a ele para uma matéria sobre corrupção no poder público. A Polícia Civil, ao elaborar a representação pela receptação telefônica sustentou que a fonte do jornalista participara de um esquema de desvio de verbas públicas e sua identificação seria imprescindível para o sucesso da investigação. Nesse contexto, é correto afirmar que:
	
	
	
	Em que pese o sigilo da fonte ser um direito fundamental, a interceptação telefônica é legal, mesmo que o jornalista não tenha participado do crime.
	
	
	O jornalista não poderia ser interceptado em hipótese alguma, pois a CRFB/88 lhe garante a cláusula de reserva absoluta.
	
	
	A interceptação telefônica é ilegal porquanto o jornalista não tenha participação no crime e a CRFB/88 estabeleça o sigilo da fonte como direito individual.
	
	
	Considera-se a interceptação telefônica ilegal, tendo em vista que o jornalista não participou do crime, contudo não há previsão constitucional ao sigilo da fonte.
	
	
	A interceptação telefônica é legal, mesmo que o jornalista não tenha participado do crime, devendo ser considerado que o sigilo da fonte não foi arrolado entre os direitos fundamentais.
	Data Resp.: 29/05/2023 21:21:15
		Explicação:
Na situação narrada, o jornalista não era investigado criminalmente. Logo, a interceptação é ilegal por violação ao sigilo da fonte, constituindo prova ilícita que deve ser inutilizada no processo penal (art. 5º, LVI, da Constituição Federal).
	
	
	 
		
	
		4.
		O direito ao sigilo de comunicações está consagrado na Constituição da República. O referido direito fundamental está associado ao(à):
	
	
	
	Inviolabilidade do asilo do indivíduo.
	
	
	Propriedade.
	
	
	Liberdade de associação.
	
	
	Acesso à informação.
	
	
	Intimidade.
	Data Resp.: 29/05/2023 21:28:03
		Explicação:
O direito ao sigilo de comunicações é assegurado pela Constituição Federal e tem especial relação com a intimidade. Esta é a redação do inciso X, do art. 5º, da Carta Magna: "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". Logo, a interceptação telefônica se traduz como verdadeira restrição ao sigilo de comunicações, pois trata-se de um direito fundamental que não é absoluto, mas, sim, relativo. O acesso à informação é limitado pelo direito à intimidade e a inviolabilidade de asilo do indivíduo, a liberdade de associação e a propriedade não guardam relação direta com o direito ao sigilo de comunicações.
	
	
	03274ASPECTOS PECULIARES DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
	 
		
	
		5.
		Banca: VUNESP - 2018 - Câmara de Tanabi - SP ¿ Advogado - Adaptada
A Lei nº 9.296/96 é responsável por regulamentar o inciso XII, parte final, do art. 5° da Constituição Federal. Nos expressos termos da lei, em especial nos arts. 1º a 3º , a interceptação de comunicações telefônicas:
	
	
	
	é admitida mesmo que a prova buscada possa ser produzida por outro meio disponível.
	
	
	é meio de prova que pode ser determinado por qualquer juiz, em processos cíveis ou criminais.
	
	
	só é admitida para obtenção de prova em investigação criminal e instrução processual penal.
	
	
	depende, para sua decretação, de prévio e favorável parecer do Ministério Público, não podendo ser determinada de ofício pelo magistrado.
	
	
	se admite, apenas, para prova de crimes punidos com detenção e reclusão, excluídos os delitos punidos com prisão simples.
	Data Resp.: 29/05/2023 21:39:01
		Explicação:
Previsão expressa da Lei 9.296/96. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis, tampouco quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Além disso, a interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, só é possível para obtenção de prova em investigação criminal e em instrução processual penal.
	
	
	 
		
	
		6.
		A Lei Federal nº 13.964/2019, noticiada pela classe política e pela mídia como ¿Pacote Anticrime¿, foi promulgada com a intenção de aperfeiçoar a legislação penal e processual penal no Brasil. Marque a alternativa que diga respeito a uma alteração feita na Lei das Interceptações Telefônicas que adveio do referido Pacote Anticrime.
	
	
	
	Determinação do prazo máximo de quarenta e oito horas para que o juiz decida sobre o pedido de interceptação telefônica.
	
	
	Regulamentação da captação ambiental de sinais eletromagnéticos.
	
	
	A Lei nº 13.964/2019 não alterou substancialmente os dispositivos da Lei nº 9.296/96.
	
	
	A prerrogativa de requisição de serviços e técnicos especializados às concessionárias de serviço público para os procedimentos de interceptação.
	
	
	A necessidade da interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrer emautos apartados.
	Data Resp.: 29/05/2023 21:41:09
		Explicação:
Uma das alterações promovidas na Lei nº 9.296/96 pela Lei nº 13.964/2019 foi a inclusão do art. 8º-A, segundo o qual, para a investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, na forma dos seus incisos. As demais alternativas não trazem proposições verdadeiras.

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