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RESUMO DOENÇAS PROVA CLÍNICA I - Documentos Google

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RESUMO DOENÇAS PROVA CLÍNICA I 
 Anemia ferropriva - Pode ser originada por má absorção (doença celíaca ou outra doença 
 intestinal), baixo consumo de alimentos fontes de ferro, hemorragias. Sintomas: exames 
 bioquímicos (ferritina, CHCM, VCM, hemoglobina baixos), unhas coloiníquias (rugosas), 
 icterícia, mucosa ocular hipocorada. 
 Prescrição: Rica em alimentos fonte de ferro + vitamina C; Ferro oral, ferrodextrama por via 
 parenteral; 
 Recomendações: diminuir o consumo de café e chá nas refeições, incluir carnes brancas e 
 vermelhas em todas as refeições, incluir vitamina C em todas as refeições 
 Anemia megaloblástica - Deficiência de vitamina B12 e folato (ác. fólico), muito comum 
 em vegetarianos. VCM, CHCM e eritrócitos elevados e hemoglobina <12. 
 Prescrição: Dieta com frutas cruas, vegetais verde escuro, legumes crus, em casos de 
 vegetarianos é necessário a suplementação de B12 e ácido fólico. 
 Anemia falciforme : É de causa genética, células em formato de foice, logo menos 
 hemoglobina circulante, obstrui pequenos vasos sanguíneos. Sinais: palidez corporal e de 
 mucosas, dor abdominal. Possui um excesso de ferro circulante. 
 Prescrição: Dieta rica em ácido fólico, pobre em ferro absorvível (↑ ptns vegetais) 
 (geralmente precisa de suplementação de ptn) 
 Recomendações: Evitar ingestão de álcool, alimentos ricos em ferro absorvível, vitamina C 
 (NÃO PODE TER MAIS FERRO NA ALIMENTAÇÃO PQ JÁ ESTÁ EM EXCESSO). 
 ● Erros inatos do metabolismo: 
 galactosemia - Distúrbio de conversão da galactose em glicose devido a ausência de enzima 
 galactocinase ou galactose-1-fosfato uridiltransferase. 
 Sintomas: vômito, diarréia, letargia, icterícia. 
 Prescrição: Dieta isenta de leite e derivados (até materno) 
 Orientações: 
 Usa-se alimentos a base de soja 
 Excluir vegetais e frutas com mais de 10mg de galactose em cada 100g do produto cru: 
 tâmaras, papaia, caqui, pimentas verdes, tomate, melão. 
 fenilcetonúria - acontece quando a fenilalanina não é metabolizada em tirosina, 
 acumulando-se no sangue e tornando-se tóxica para o cérebro. Os tipos clássica e leve podem 
 ter tratamento, já a forma Hiperfenilalaninemia permanente não possui tratamento. 
 Sintomas: atraso mental grave, pele e cabelos mais claros que dos pais e eczema, 
 náuseas, vômitos, hiperatividade e cheiro de rato (ácido fenilacético). 
 Prescrição: dieta com baixo teor de FAL 
 Alimentos proibidos : carnes, leites e derivados, ovo, grãos tipo feijão, milho, grão de bico, 
 amendoim, lentilha, farinha de trigo, aveia, adoçante – aspartame; 
 Alimentos permitidos de forma controlada : frutas, legumes e verduras. 
 Alimentos permitidos: algumas frutas – laranja, maçã, pêra – alguns doces de frutas, alguns 
 alimentos industrializados – gelatina vegetal, refrigerantes não dietéticos, picolés de frutas, 
 açúcar, balas de frutas, alimentos especiais com baixa concentração de fenilalanina, polvilho. 
 Doença Celíaca: os valores para carboidratos e lipídeos são de 45 a 65% e 20 a 35%, assim 
 como a proteína de 10 a 35% o seria normalmente recomendado aos individuos saudáveis, e 
 as fibras nestes casos em torno de 25 a 35g/dia (CUPPARI, 2019, p.470) e independente dos 
 valores de macronutrientes, nestes casos devem ser restritos o consumo de glúten, portanto, a 
 dieta precisa ser isenta de glúten de modo a evitar ou reduzir complicações (OLIVEIRA; 
 SILVA, 2018, p.127). 
 Prescrição dietética: Isenta de glúten. 
 Esofagite: 45 a 65% de carboidrato, 15 a 35% de proteína 
 EM CRISE AGUDA: <20% de lipídios / Prescrição dietética: Hipolipidica. 
 Objetivo da dietoterapia: Prevenir a irritação da mucosa gástrica. 
 Evitar frituras e alimentos gordurosos. 
 Hérnia de hiato: 50 a 65% de carboidrato, 15 a 35% de proteína 
 EM CRISE AGUDA: <20% de lipídios 
 Prescrição dietética: Hipolipidica para evitar aumentar secreções gástricas. 
 Gastrite: 50 a 60% de carboidrato, 10 a 15% de proteína e 25 a 30% de lipídios. 
 Prescrição dietética: Normal Dieta branda, EM CRISE: Dieta leve. 
 Objetivo da dietoterapia: Prevenir a irritação da mucosa gástrica. 
 Evitar frituras e alimentos gordurosos. 
 Úlcera gástrica: 50 a 60% de carboidrato, 25 a 30% de lipídios e proteína de 10 a 15%, para 
 facilitar a cicatrização >1g/kg/dia. 
 Prescrição dietética: Hiperproteica (Paciente em crise forte dieta leve). 
 Fracionar as refeições em 4 a 5 por dia, aumentar quantidade de fibras para que faça um 
 tampão, diminuindo a secreção de ácido e tempo de trânsito do bolo alimentar 
 Úlcera Duodenal : Carboidrato 50 – 60%, Ptn: 1,0 – 1,5% e Lip: 25 – 30%. 
 Prescrição dietética: Hiperproteíca. 
 Síndrome do Intestino Curto 
 Energia: 30 a 35kcal/dia 
 Cho: 40-55% 
 Lip: 20 a 40% (Se houver má absorção, poderá utlizar o TCM). 
 Ptn: 1,2 a 1,5g/kg 
 Pós operatório: NE para garantir o aporte nutricional adequado e a reposição 
 hidroeletrolítica. 
 Fase adaptação: NE contínua para melhorar a adaptação intestinal. 
 Fase de manutenção: Retorno da via Oral. 
 NE como suplementação da alimentação via oral, sendo administrada à noite para 
 aumentar o tempo de absorção. Usar suplementos para manter o estado nutricional 
 adequado caso a nutrição oral não esteja sendo o suficiente. 
 Síndrome do Intestino Irritável 
 restrição dos carboidratos rapidamente fermentáveis conhecidos como FODMAPs 
 (Fruto-oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis Fermentáveis 
 Alimentos ricos : leite e derivados,queijos, creme de leite, frutas: maçã, pêra, manga, 
 ameixa, abacate, feijão, grão de bico, ervilha,beterraba,couve, aipo,milho, couve- flor. 
 1. orienta-se a retirada completa de todos os alimentos que compõe esse grupo, a 
 duração dessa etapa varia entre 2 a 6 semanas e dependerá da análise – por parte da 
 Nutricionista e do Gastroenterologista – do estado nutricional do paciente, das 
 patologias associadas a SII e dos medicamentos utilizados em paralelo. 
 2. Fase de testes: após a finalização da primeira etapa, inicia-se a reintrodução – de 
 forma gradativa – dos alimentos fontes de FODMAPs. Essa etapa será fundamental e 
 indispensável para a identificação dos gatilhos alimentares (alimentos associados ao 
 desencadeamento dos sintomas). 
 Disfunções intestinais: flatulência, constipação, diarreia 
 Flatulência: gases que geram desconforto ao paciente. Evitar alimentos com ação 
 fermentativa, como leite e derivados, feijão, leguminosas no geral (permitido caldo), frutas 
 como maçã, pera, manga, legumes como quiabo, brócolis, couve-flor, etc. 
 Dietoterapia: pobre ou restrita em FODMAPs (a depender do grau de flatulência e 
 desconforto) 
 Constipação: caracterizado por fezes em consistência 1-2 Bistrol, mais de 3 dias sem 
 evacuar. Dieta rica em alimentos formadores de resíduos intestinais: alimentos ricos em fibras 
 insolúveis, pois não são digeridas, aumentando o volume fecal e estimulando o peristaltismo 
 intestinal. Evitar alimentos obstipantes, como frutas obstipante e sem casca, sem sementes, 
 como maçã sem casca, goiaba, pães e torradas brancos, legumes obstipantes, como batata, 
 cenoura, chuchu, carnes, frango, peixes muito magros, sucos de frutas obstipante, como 
 limão, maracujá, chás, gelatinas, água de coco. Preferir: pães e massas integrais, frutas 
 laxativas, com casca, como mamão, laranja, melão, hortaliças cruas e legumes com ação 
 laxativa, como brócolis, abóbora, couve-flor, pepino, repolho,carnes com mais gordura, leite 
 e derivados, café, etc. 
 Dietoterapia: Dieta laxativa 
 Diarreia: caracterizada por fezes líquidas, consistência 5 a 7 por mais de 3 dias; dieta tem 
 objetivo de diminuir o volume das fezes e prolongar o tempo de trânsito intestinal, além de 
 auxiliar no alívio dos sintomas da diarréia e prevenir as complicações, como a desidratação e 
 a perda de peso. Evitar os alimentos laxativos descritos anteriormente e preferir os alimentos 
 obstipantes descritos anteriormente. 
 Dietoterapia: Dieta obstipante. 
 Colelitíase: Carboidratos 45 a 65%, proteína 15 a 35% e <20 de lipídios 
 Prescrição dietética: Dieta hipolipídica. 
 Objetivo: Reduzir o risco de formação de novas pedras e amenizar ou evitar dores em 
 pacientes com quadro agudo de colelitíase. 
 Evitar carnes gordas e comidas gordurosas como maioneses, queijos e creme de leite. 
 Colecistectomia: Período pós procedimento cirúrgico Hipolipídica, evitando ao maximo 
 alimentos gordurosos, maioneses e queijos gordurosos. Preferindo cozidos, assados e grelhados. 
 Período longo após o processo cirúrgico: Tudo normo, orientar sobre carnes e alimentos 
 gordurosos de acordo com a tolerância. 
 Colecistite: caracterizada por cálculos biliares, deve-se restringir lipídios para diminuir a 
 estimulação da vesícula biliar (30-45g/dia, em torno de 20%), utilizar carnes magras, leite 
 desnatado, dieta rica em vegetais. Se apresentar algia abdominal (dor), incômodo ao se 
 alimentar, recomenda-se dieta leve para diminuir trabalho do TGI e desconfortos. 
 Esteatose hepática - gordura no fígado 
 ● Dietoterapia na esteatose 
 ● Kcal: 25-40 kcal/kg/dia 
 ● CHC: 50 - 60% 
 ● PTN: 1,0 -1,5g/kg/dia HIPERPROTEICA 
 ● LIP: 20 - 30% 
 ● Fluidos: 40 – 50ml/kg/dia 
 ● Na: cuidar em caso de retenção de líquidos. 
 Hepatite A, B, C, D e E; 
 inflamação hepática largamente disseminada causada 
 por vírus (A, B, C), drogas ou substâncias tóxicas como álcool. 
 Pode ser aguda ou evoluir para cirrose hepática. 
 Dietoterapia na Hepatite 
 Objetivos: 
 Evitar a sobrecarga ao fígado 
 Estimular sua regeneração 
 Kcal: 
 Sobrepeso: 20-25 kcal/kg/dia. Estimular a perda de peso 
 Eutróficos: 25-30 kcal/kg/dia 
 Desnutridos: 30-35 kcal/kg/dia, para alcançar o peso 
 adequado. 
 CHO: 50 – 60%, <10% do VCT de açúcar 
 simples. Evitar hipoglicemia (↓ 
 disponibilidade de glicose) e hiperglicemia 
 (devido resistência à insulina). 
 PTN: cerca de 15% do VCT. Melhorar 
 regeneração de hepatócitos. 
 LIP: 25-35%. <7% de saturados, <10% 
 Poli, <20% Mono, <200mg de colesterol. 
 Em hipertrigliceridemia suplementar ômega 3. 
 Diabetes mellitus tipo 1 
 Caracterizada pela deficiência de insulina (hiperglicemia). Deve-se contar exatamente os 
 CHOs que se consome e deve ser ajustada a dieta de acordo com cada tipo de insulina que o 
 paciente toma, por exemplo 
 Deve se considerar 15g de CHO para cada unidade de insulina 
 Ultrarápida - demora 15 min para começar a agir e o pico de ação é de 30 min após tomar, 
 dura cerca de 3 a 4 horas no máximo. 
 Ultralenta - demora cerca de 2h para agir e dura até 20 horas, maioria não tem pico de ação. 
 Prescrição: Restrita em CHO simples ou de baixo índice glicêmico. 
 HC: 45-60%. Sacarose 5%. Não adicionar frutose. 
 LIP: 20 – 35% 
 PTN: 1,0 -1,5g/kg. 0,8g/kg quando DRC. 
 Na: < 2300mg/dia ou 5g de NaCl. 
 Diabetes mellitus tipo 2 
 A grande maioria das pessoas são obesas ou então possuem % de gordura (abdominal 
 principalmente) elevada. Há uma resistência à insulina. 
 Prescrição: Restrita em CHO simples ou de baixo índice glicêmico. 
 Fibra: 30-50 g/dia. 
 Lipídios: 20 – 35%, até 10% de saturados. 
 PTN: 1,0 -1,5g/kg. 0,8g/kg quando DRC. 
 Pancreatite aguda 
 Inflamação do pâncreas caracterizada por edema, exsudato celular e necrose gordurosa. Pode 
 ocasionar dor contínua com intensidade variável até dor abdominal intensa, irradiando para as 
 costas. Os sintomas podem se agravar com a ingestão de alimentos. Além disso, pode 
 ocasionar náusea, vômitos, distensão abdominal e esteatorreia (fezes com gordura). 
 Dietoterapia: deixar o pâncreas em “repouso”. Nos episódios menos graves, dieta de 
 líquidos claros (líquida restrita), com pouca gordura. Progredir dieta conforme tolerância. 
 Fracionar as refeições em 5-6 ao dia. 
 Pancreatite crônica 
 Caracterizada por autodigestão do pâncreas por meio da inativação anormal das enzimas 
 pancreáticas, degradando o órgão. 
 A longo prazo, pode levar a diabetes mellitus e síndrome de má absorção, causando 
 emagrecimento e esteatorreia (fezes com no mínimo 7g de gordura) 
 Dietoterapia: dieta hipercalórica (30-35kcal/kg), normo a hiperproteica (1 a 1,5g/kg), CHO 
 50-60%, LIP 20-30% 
 Na presença de esteatorreia: LIP 20%, com TCM de 0,7 a 1g/kg 
 Diabetes Gestacional 
 identificada entre o 2º e 3º trimestre da gestação. A glicose em excesso no sangue pode 
 atravessar a placenta e ir para o bebê e gera macrossomia (Muito grande o bb) e como 
 recebeu muita glicose na gestação, seu pâncreas vai produzir mais insulina e quando nascer 
 pode necessitar de dose de glicose 
 carboidrato 45-65% do valor energético total, proteínas 15-20% e lipídeos 20-35%. 
 Prescrição: Restrita em CHO simples 
 Doenças hipertensivas da gestação 
 Eclâmpsia - convulsões seguidas de coma → Não é recomendado a restrição de sódio. Dieta 
 rica em Cálcio 
 pré-eclâmpsia - hipertensão desenvolvida durante a gestação e proteinúria (exame de urina 
 24 horas) Suplementação de Cálcio pode ajudar a prevenir se a ingestão for <600mg 
 Prescrição: dieta hiperproteica ( e normossódica (5g/dia)) 
 Dieta hiperproteica (>2g/kg/dia) 
 CHO e LIP: normos 
 síndrome de help : (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, plaquetas baixas) → Não é 
 recomendado a restrição de sódio. Dieta rica em Cálcio 
 Prescrição: dieta hiperproteica ( e normossódica (5g/dia)) 
 Dieta hiperproteica (>2g/kg/dia) 
 CHO e LIP: normos 
 Cirrose e encefalopatia hepática 
 Energia: 35 a 40 kcal/kg; 
 HC: 45-65%, preferência aos complexos. 
 LIP: 20-35% 
 Líquidos: 1000 – 1500ml/dia (restrição na presença de edema e ascite, aumentando à medida 
 que o indivíduo melhore) 
 Proteínas: 1,2 a 1,5 g/kg; 
 Sal e sódio até 5g/dia de sal, ou 2000mg de sódio; 
 Álcool: abstinência total; 
 Fibras: 25 a 45g de fibras/ dia; 
 Probióticos : considerar o uso em pacientes com EH, mas não há indicação específica do tipo 
 e dose para o tratamento; 
 Vitaminas : considerar o uso de polivitamínicos, pois ocorre deficiência de vitaminas hidro e 
 lipossolúveis. 
 Evitar dietas hipoproteica , pacientes são beneficiados com dietas hiperproteica; 
 ingestão entre quatro a seis refeições contendo alimentos ricos em carboidratos devem ser 
 estimuladas; 
 realização de lanches durante o dia nos intervalos das refeições; 
 A benefícios no consumo de probióticos e simbióticos, sendo fonte de bactérias benéficas 
 para o intestino fibras fermentáveis, podendo ser usado para tratar a encefalopatia hepática , 
 os mesmo ajudam a melhorar na redução de amônia no sangue (PERT et al., 2010), como 
 também podem impedir a produção e absorção de lipopolissacárideos no intestino, 
 diminuindo a inflamação e o estresse oxidativo em hepatócitos, contudo removem essas 
 toxinas como a amônia e diminuem a captação de outras toxinas. 
 Doença de Cronh 
 Distúrbio crônico e progressivo. Pode ter um curso benigno e desaparecer eventualmente ou 
 pode se tornar severa (obstrução intestinal ou formação de fístula). 
 • No intestino delgado, é difusae continua a se espalhar e danificar o intestino mesmo após 
 cirurgia de ressecção. 
 • Sintomas e características: fadiga, anorexia, perda de peso, cólica, diarréia, anemia, palidez 
 e febre. 
 • Fezes aquosas e soltas – envolvimento ileal. 
 • Incontinência, urgência ou sangramento retal – envolvimento colônico. 
 tratamento: 
 Manutenção do equilíbrio de líquidos e eletrólitos; 
 • Administração de anti diarréico – sulfassalazina; 
 • Remoção cirúrgica de porção doente do íleo ou cólon é 
 indicada em casos de recidiva complicada; 
 • Pode ser necessário – ileostomia. 
 recomendação nutricional: 
 Kcal: 40-50 kcal/kg de peso ideal 
 • PTN: 1,0-1,5g/kg de peso ideal 
 • CHO: normo 
 • LIP: 25% 
 • Dieta com resíduos mínimos 
 • Acesso agudo da dça de Crohn – nutrição parental + 
 • Alimentação por sonda – fórmula elementar 
 Manipulações dietéticas severas são necessárias para melhora dos sintomas e do 
 estado nutricional. 
 • Restringir ou retirar lactose – a atividade da 
 lactase está diminuída 
 • Suplementação de ferro, ácido fólico e vit. B12 
 para corrigir anemia 
 Doença diverticular: 
 • Diverticulose: formação de hérnias (divertículos) na parede colônica. 
 • Pode resultar de uma dieta com baixo teor de fibras além de ↓ da força da musculatura do 
 cólon. 
 • 50% dos indivíduos acima de 70 anos desenvolvem diverticulose. 
 recomendação nutricional 
 • Deve ser rica em fibras insolúveis para aumentar o volume e a velocidade da evacuação: 
 cenoura crua, frutas secas, grãos, cereais integrais. 
 • Reduzir gordura para reduzir a pressão intracolônica. 
 • Usar farelos com critério porque reduzem a disponibilidade de alguns nutrientes como Ca, 
 Fé, Zn e podem causar flatulência. 
 • Aumentar a ingestão de líquidos. 
 Diverticulite 
 • inflamação e infecção devido o acúmulo de matéria fecal nas bolsas diverticulares. 
 • 10 a 15% dos pacientes com diverticulose desenvolvem diverticulite com sangramento, 
 sendo muito comum baixos níveis de hemoglobina e albumina. 
 Dieta: 
 Pouco resíduo, líquida ou elementar, pode ser necessário em caso de acesso agudo da 
 diverticulite, aumentando gradualmente a 
 quantidade de fibras conforme melhora do paciente. 
 • Evitar o efeito laxante do excesso de fibras. 
 • Evitar excesso de condimentos. 
 • Pobre em gordura. 
 • Ingesta adequada de proteínas e ferro. 
 Retocolite Ulcerativa: inflamação na mucosa do cólon, podendo ocasionar diarreia 
 sanguinolenta. Recomendação energética de 25-30kcal/dia (normo), para recuperar ou manter 
 um peso corporal saudável, já que essa doença pode ser hipermetabólica. Recomendação de 
 proteínas quando o paciente apresenta diarreia é de 1,2-1,5g/kg (hiperproteica). 
 Recomendação de Lipídios, no quadro de diarreia, é menor que 20% (hipolipídica) para não 
 haver piora do quadro. Isenção de lactose na fase aguda (com muitos sintomas), pois a lactase 
 é uma enzima de frágil inserção na mucosa intestinal e seus níveis podem estar diminuídos na 
 diarreia, havendo intolerância. Evitar alimentos com ação fermentativa (FODMAPs), como 
 brócolis, couve-flor, repolho, grãos de leguminosas, maçã, melancia, ovo, oleaginosas, 
 bebidas gasosas. Fazer uso de módulos probióticos pode ser interessante, pois nesses casos o 
 paciente apresenta diminuição da quantidade de bactérias benéficas e o uso de probióticos 
 pode ajudar para o aumento do tempo de remissão, favorecendo o equilíbrio da microbiota 
 intestinal. 
 Dietoterapia: Dieta leve (quando algia abdominal, TGI debilitado), hiperproteica, 
 hipolipídica, isenta de lactose e restrita em FODMAPs 
 DOENÇAS NO HOSPITAL: 
 Câncer: condição hipermetabólica e catabólica, necessitando de aporte calórico e proteico 
 aumentados 
 Dietoterapia: hipercalórica e hiperproteica 
 Traumas/Fraturas: condição de estresse, gerando hipermetabolismo ao organismo 
 Dietoterapia: hipercalórica e hiperproteica 
 Suplementação de glutamina 0,5g/kg/dia para acelerar a cicatrização 
 Osteomielite/artrite piogênica: quadro inflamatório por bactéria Staphylococcus aureus , 
 dor, edema. Processo hipermetabólico e catabólico. 
 Dietoterapia: hipercalórica e hiperproteica 
 Cólica nefrética (nefrolitíase): restringir alimentos fonte de oxalato, como espinafre, 
 morango, trigo integral, castanhas, chás verde, preto, cafeína, pois podem levar à formação de 
 novos cálculos; evitar alimentos ricos em proteína e em purina, escolher alimentos fontes não 
 lácteas ou de laticínios de cálcio (preferir leite de soja), para diminuir o risco de formação de 
 novos cálculos; aumentar consumo de citrato, como suco de laranja e limão, e de potássio, 
 como frutas e vegetais. Se passar por processo cirúrgico para remoção dos cálculos = dieta 
 branda para facilitar o trabalho do TGI 
 Dietoterapia: dieta branda (se passar por cirurgia), restrita em alimentos fonte de oxalato e 
 purina

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