Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Os parâmetros avaliados para determinar a função renal se baseiam em: • Filtração • Reabsorção • Secreção tubular O volume de plasma filtrado por dia e de 180l/dia 99% acaba sendo reabsorvido O que é secretado detém volume desprezível Avaliação da função renal: É avaliada por meio da TFG (taxa de filtração glomerular) Se baseia no princípio da dosagem de algum elemento que é filtrado e manter uma concentração constante durante o dia; é importante que a concentração desse elemento seja proporcional a função renal e não sofra interferência de outras ações Os marcadores quase perfeitos são: • Insulina • EDTA • Iotalamato Elas devem ser inseridas no sangue e após, devem ser dosadas Os marcadores não tão perfeitos são: Creatinina: • Baixo custo • Cumpre requisitos de avaliação de função renal • É filtrada pelos néfrons • Há uma variação de concentração em relação a massa muscular e dieta, por isso não deve ser usada como parâmetro em atletas • Ela e proveniente da quebra da creatina (é degradada e eliminada em forma de creatinina) • O músculo e onde mais se encontra creatina • 1 a 2% da creatina é convertida em creatinina e eliminada nos rins por dia • Pessoas que tem mais massa muscular, produzem mais creatinina do que os que não possuem grandes taxas de massa muscular • A concentração de creatinina no sangue por si só permite aviar a TFG • No Brasil é utilizado o modelo MDRD para avaliação de TFG por meio da concentração de creatinina • Pode ser pedido quando um paciente apresenta níveis altos de creatinina no sangue ou de proteína na urina em exames de rotina, ou quando apresenta sinais e sintomas de um distúrbio renal. Nas situações que impedem o uso da fórmula, usa-se a depuração da creatinina, ou seja, o clareance Avaliação Laboratorial e Investigação Cistatina C: • Substância endógena que refere tem a TFG • Não sofre alterações na filtração glomerular • Evidenciado como melhor que a creatinina • Pouco usado no Brasil • Existem algumas controvérsias acerca da cistatina produzida em todos os tecidos da mesma forma durante todo dia (não tem variações importantes) Ureia: • Menor qualidade que a creatinina, pelo fato de que é filtrada, mas 50% dela é reabsorvida • Varia de acordo com alimentação (rica em proteínas tende a ter mais concentração de urina no sangue) • Possui utilidade de avaliar a disfunção renal como pré- renal ou intra-renal • A relação feita e a ureia-creatinina (compara-se os dois resultados) Proteinúria de 24h: • Sabe-se por meio dela, quanta proteína está sendo excretada por dia • Normal no adulto 150mg/dia Microalbuminúria: • Pesquisa de quantidades pequenas de albumina (proteína mais importante) • Usado em pacientes diabéticos ou hipertensos que possam estar evidenciado início de lesão renal mínima • Pode ser feito em amostra isolada (menor escolha) ou em 24h • Deve ser feita a relação entre creatinina-albumina para um melhor diagnostico final, isso porque elas são proporcionais e a creatinina serve como um balizador, se ela diminui, albumina diminuirá também e vice versa • Quanto mais creatina melhor o resultado, quanto menor o número de albumina pior o resultado N-Gal: lipocalina associada a gelatinas neutrofílica: • Participa da morfogênese renal e pode apresentar papel biológico protetor em órgãos maduros, surgindo precocemente após lesão renal isquemia ou nefrotóxica • Marcados precoce de injuria renal aguda • Muito pouco usado • Mais eficiente que creatinina • E um exame novo no mercado Dimorfismo Eritrocitário: • Importante diferenciar a origem do eritrócito (glomerular ou não glomerular) • Pôde-se diferenciar por meio de quantidades se a hemácia do sedimento urinário e de origem glomerular ou não glomerular • Considera-se que a hematúria glomerular é presente quando há mais de 15% de eritrócito dismórfico em uma amostra de urina • Quando a quantidade de proteína é maior do que a de hemácias a origem é glomerular, isso porque, as proteínas são liberadas na urina muito antes das hemácias ASLO: • Quando existe criança com suspeita de infecção previa por Streptococcus • Pode auxiliar nesse tipo de diagnostico pois evidencia se já houve contato com estreptococo Dosagem do sistema Complemento (C3 e C4) • Evidencia presença de células opsonizadas com anticorpos • O complemento só ataca quando há presença de anormalidade celular • Baixa fração de complemento: há presença de doença que consome complemento (doenças autoimunes)
Compartilhar