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Aula 3 - Alergias

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Aula 3 – Imunologia médica 
ALERGIAS 
 
Referências: cap.19-Abbas e texto de apoio no Classroom. 
ALERGIAS: 
• Repostas exageradas aos estímulos do ambiente 
• Manifestações Recorrentes 
• Também chamadas de Hipersensibilidade 
• IgE mediada, não IgE mediada ou Mistas 
As alergias mais comuns aos seres humanos são IgE 
mediadas: 
- CHAMADAS DE ATOPIA 
Definições: 
• 1923: Asma e Rinoconjutivite 
• 2004: Asma, Rinoconjutivite, Dermatite Atópica 
• 2017: Asma, Rinoconjutivite, Dermatite atópica e 
Alergia Alimentar. Urticária, angioedema e reações 
anafiláticas. 
MANIFESTAÇÕES ALÉRGICA NÃO IGE 
MEDIADAS: 
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA (ALERGIA MISTA) 
 
 
 
 
 
DERMATITE DE CONTATO (ALERGIA NÃO IGE 
MEDIADA) 
Predominam a respostas dos linfócitos 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S
0365-05962010000200003 (Dermatoses 
ocupacionais) 
 
Embora a alergia tenha uma alergia tenha uma mesma 
Fisiopatologia dentro do grupo em que se encontra, elas 
podem apresentar diferente apresentações clínicas em 
diferentes fenótipos. 
Fenótipo: diferentes apresentações de uma mesma 
característica. Ex: diferestes tipos de cabelo, cor de olhos, 
cor de pele. 
DIFERENTES FENÓTIPOS EM ALÉRGICOS 
Atópico 1: Rinite 
Atópico 2: Rinite e Asma 
Atópico 3: Rinite, Asma e Dermatite 
Atópico 4: Rinite, Asma, Dermatite e A. Alimentar 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962010000200003
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962010000200003
 
MARCHA ALÉRGICA: 
Durante a infância é comum a apresentação de diferentes 
fenótipos ano longo do tempo. 
 
O bebê apresenta eczema (dermatite atópica) e mais tarde 
começam a aparecer as outras formas de alergia. 
A evolução pode ser diferente nos pacientes, caracterizando 
a marcha alérgica de acordo com os diferentes fenótipos. 
FISIOPATOLOGIA COMUM DAS RESPOSTAS IGE 
MEDIADAS 
Tudo começa com um estímulo do ambiente (antígenos). No 
caso das alergias IgE mediadas são alérgenos proteicos. 
• Ex: Ácaros e proteína do leite de vaca 
• Ácaros → Asma e Rinoconjutivite 
• Proteína do leite de vaca→ Alergia alimentar e em 
alguns casos de dermatite atópica. 
Primeira exposição ao antígeno proteico / alérgeno 
O alérgeno é fagocitado por uma célula apresentadora de 
antígeno que leva esse antígeno para o linfonodo onde 
ocorre uma apresentação para uma célula T näive. A célula T 
näive se diferencia em linfócito T CD4 e libera uma série de 
citocinas do padrão Th2. Ocorre, por consequência, ativação 
do Linfócito B: ligante CD40 IL4, produção de anticorpos IgE 
específicos para o antígeno e ligação destes anticorpos aos 
receptores FCeRI da superfície dos mastócitos que se tornam 
sensibilizados. 
 
 
Quando ocorre uma nova exposição ao antígeno proteico 
ou alérgeno há ligação do antígeno ao complexo 
IgE/receptor dos mastócitos. Assim, o mastócito realiza 
degranulação liberando mediadores inflamatórios. 
➔ Histamina 
➔ Citocinas: IL4 (Ativação de Th2) e IL5 (ativação de 
eosinófilos). 
 
 
O principal mediador inflamatório liberado na degranulação 
dos mastócitos é a histamina. 
HISTAMINA: AMINA VASOATIVA CAPAZ DE AGIR 
EM DIFERENTES ÓRGÃOS E TECIDOS. 
• Células do endotélio vascular: extravasamento de 
líquido do interior do vaso para os tecidos, 
provocando Hiperemia e Edema local. 
CASOS: URTICÁRIA E ANGIOEDEMA (PODEM 
OCORRER CONCOMITANTEMENTE ) 
 
RINITE E CONJUNTIVITE (EDEMA, HIPEREMIA E 
PRURIDO) 
 
ASMA (HISTAMINA E LEUCOTRIENOS) 
• Contratura da musculatura lisa endotelial e 
brônquica, levando a broncoconstrição, inflamação 
e edema da mucosa brônquica. → Sibilo ou chiado 
pulmonar. 
 
SITUAÇÕES ESPECIAIS – ASPECTOS ÚNICOS: 
Dermatite Atópica – Alergia Alimentar – Anafilaxia 
DERMATITE ATÓPICA: 
Fisiopatologia Comum às reações IgE mediadas e Defeitos 
da proteína filagrina. 
• Geneticamente determinados, muito presentes 
em pessoas com dermatite atópica. 
• Proteína filagrina é muito importante para manter 
as células da epiderme unidas, formandos junções 
fortes. Defeitos nessa proteína fazem com que as 
células se afastem, através desses espaços ocorre 
saída de água e entrada de vários alérgenos que 
ativam terminações nervosas provocando prurido, 
ativação de cadeias imunomediadas levando a 
liberação de histamina. 
ALERGIA ALIMENTAR: 
Fisiopatologia Comum às reações IgE mediadas e Aquisição 
de tolerância pela não exposição ao antígeno. 
Aquisição de Tolerância Oral (fenômeno natural, se torna 
mais eficiente conforme o crescimento e amadurecimento 
do sistema imunológico). 
Crianças com alergia alimentar por Atopias geneticamente 
determinadas tem dificuldades na aquisição de tolerância 
oral a determinados alimentos. 
Para ocorrer tolerância oral é necessário: 
• Dieta de exclusão do alimento causador da alergia 
até que ocorra amadurecimento da barreira 
mucosa, maturação do Sistema Imune e um 
melhor balanço entre as respostas Th1/Th2. 
 
Alergia a proteína do leite de vaca X Intolerância à lactose 
 
 
 
 
ANAFILAXIA: 
o Via final comum de reações IgE mediadas. 
o Evento ameaçador à vida 
o Choque anafilático = Risco de Óbito. 
 
➔ Reações IgE mediadas ao mesmo tempo dois 
sistemas diferentes 
• Combinação mais comum: Pele e mucosa + Trato 
gastrointestinal → urticária, angioedema, náuseas 
e vômitos. 
• Pele e mucosa + S. Respiratório → Urticária, 
angioedema, edema de glote e asma. 
Em minutos ou horas esses quadros podem evoluir para o 
choque anafilático: 
• Hipotensão 
• Parada cardiorrespiratória com alto risco de óbito 
 
 
DIAGNÓSTICO DE ATOPIA 
• Quadro de alergias IgE mediadas, recorrentes. 
Antecedente familiar positivo. 
• IgE Sérica aumentada e Eosinofilia periférica 
• Eosinofilia >4% 
• Para cada paciente: Anamnese detalhada e 
Testes complementares específicos 
Hemograma 
 
• Pesquisa de IgEs específicas → Immunocap 
• Verificar a presença de IgE específicos → Ex: 
IgE específico para ovo, leite, ácaro. 
• Quanto maior a presença dessas IgEs 
específicas maior o risco de reações alérgicas 
graves – III, IV, V ou VI 
 
• Testes Cutâneos – In Vivo – Punctura/ Prick 
Teste 
 
 
Teste Intradérmico e Pacht Teste 
 
Testes de provocação oral 
• Padrão ouro para diagnóstico de alergia 
alimentar e aquisição de tolerância a 
determinados alimentos → feito em ambiente 
hospitalar. Paciente ingere o alimento em 
questão. Observação por horas de sintomas. 
Outros testes: 
Asmáticos→ Raio X de tórax / Espirometria 
Riníticos→ Avaliação Otorrinolaringológica/ 
Nasofibroscopia 
Anafilaxias recorrentes→ Teste de ativação de basófilos 
TRATAMENTO DE PACIENTE ATÓPICOS 
- Não curativos 
TRATAMENTOS NÃO MEDICAMENTOSOS: 
Rinite, conjuntivite e asma 
• Profilaxia ambiental – Ácaros 
Alergia alimentares 
• Dieta de exclusão – Proteínas alimentares 
 
TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS 
• - Antihistamínicos VO, IM ou EV 
• - Corticoides: 
o Tópicos: pomada, spray nasal, colírio 
o Inalatórios 
o VO, IM, EV 
• Inibidores de leucotrienos 
• Beta2 agonista de curta e longa duração 
• Cremes hidratantes 
• Imunossupressores VO ou IM 
• Fototerapia 
TRATAMENTOS + AVANÇADOS PARA FUTURO DA 
PRÁTICA MÉDICA REGULAR: 
• Anticorpo Monoclonal Anti IgE 
• Dessensibilização 
• Imunoterapia 
 
PARA ANAFILAXIA: ADRENALINA IM E SUPORTE 
 
A adrenalina IM na anafilaxia retarda sua evolução, permite 
que o paciente seja levado ao hospital e receba suporte 
adequado e não evolua para choque anafilático e óbito. 
REGIMES DE TRATAMENTO 
Contínuo x intermitente 
Contínuo: necessidade de usar medicação todos os dias. 
Nos primeiros meses ou anos após inicio de tratamento. 
Intermitente: uso durante as crises 
ORIENTAÇÕES: 
- Atopia é uma característica geneticamente determinada 
sem cura, mas com controle. 
- Está ligada a maturação do Sistema imune. 
- Importante uma adesão aos tratamentos.- Identificar sinais precoces na anafilaxia.

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