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Estudo de Caso - A Função Social da Educação e do Pedagogo

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No conto de Helen Barckley é possível visualizar os pontos negativos da pedagogia tradicional, de um sistema limitador e engessado onde faltam elementos básicos da educação, tais como comunicação, permanência, afetividade, esperança, consciência e transformação. Também é possível perceber que não há a intenção de transformar nem o indivíduo, nem a sociedade a qual o mesmo esta inserido, o método utilizado trabalha com a ideia de que apenas o conteúdo acumulado deve ser repassado como se todos os indivíduos fossem iguais e como se todos os métodos fossem capazes de dar os mesmo resultados em todos os indivíduos, não havendo espaço para que o aluno aprenda a pensar limitando-o a ser uma cópia daquilo que o foi ensinado.
Em uma estrutura como a do conto é visível a percepção de como a mesma impede a transformação não só do indivíduo como também da sociedade a qual o mesmo está inserido, limitando-o a não ser capaz de pensar e criticar, além de não lhe dar a oportunidade de ter o poder de ser ativo com a capacidade de construir o seu próprio conhecimento. Percebemos isso no final do conto, onde mesmo a criança tendo a oportunidade de fazer do seu jeito o novo desenho da flor ele acaba se condicionando a realizar como foi ensinado de forma limitada.
Uma educação limitada nos impede de termos indivíduos que nos trarão a oportunidade de mudar a sociedade como muito bem exemplificado pela frase de Paulo Freire “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”.

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