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relatório estágio

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
	
CURITIBA
 2022
LETICIA ARANTES
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Estudo dirigido apresentado ao Curso de Enfermagem, da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito avaliativo da disciplina de Estágio Supervisionado II do 8º período.
Professoras: Ozana e Walderes.
CURITIBA
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE ESTÁGIO..............................................4
HOSPITAL PILAR......................................................................................................4-6
OBJETIVO DO ESTÁGIO............................................................................................6
METODOLOGIA............................................................................................................6
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM........6-12
EQUIPE DA UNIDADE DE ESTÁGIO/ ESCALA DA EQUIPE.......................12-13
ESCALAS DO SETOR............................................................................................12-15
TIPO DE ASSISTÊNCIA HOSPITAL PILAR..........................................................15
PROGRAMAS DE SAÚDE DO HOSPITAL........................................................15-16
PRINCIPAIS PROGRAMAS DE SAÚDE DO HOSPITAL PILAR.......................16
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO....................................................................................16
INDICADORES.......................................................................................................16-18
NOTIFICAÇÕES DE DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS........................18-19
PASES.......................................................................................................................19-28
FLUXO DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EMERGÊNCIA..........................28
CARRINHO DE EMERGÊNCIA..........................................................................29-32
ESTUDO DE CASO.................................................................................................32-41
PONTOS POSITIVOS E A SEREM MELHORADOS NA UNIDADE..................41
OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM REALIZADAS.............................41-42
ATIVIDADE EDUCATIVA....................................................................................42-43
ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO CONTINUADA NA UNIDADE..........................43
ENTREVISTA COM ENFERMEIRA DA UNIDADE........................................43-44
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)......................................44-45
CONCLUSÃO................................................................................................................46
REFERÊNCIAS.............................................................................................................47
INTRODUÇÃO
UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE ESTÁGIO
O estágio curricular supervisionado trata-se de um componente curricular obrigatório que visa à implementação do desempenho profissional do docente por meio da experiência e vivência das práticas educativas em campo, propiciando ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará.
A realização do estágio nesse semestre ocorreu no Hospital Pilar, localizado na Av. Desembargador Hugo Simas, 322 - Bom Retiro, Curitiba – PR. Inicio do estágio em 21/03/2022 com o término previsto para 24/06/2022 no período da manhã das 07h às 13h. Sendo 30 horas semanais e totalizando 250 horas semestrais. Realizado do posto 1ºB (enfermaria) a unidade de internação ‘’Posto 1ºB’’ conta com 13 leitos (7 quartos sendo 4 com 2 leitos, 1 com 3 leitos e 2 com 1 leito).
O estágio curricular (obrigatório) é um ato educativo e agente integrador acadêmico profissional, configurado para ser um componente da matriz do curso, portanto, de natureza orientada, desenvolvido em ambiente de trabalho, visando à preparação para a profissionalização dos discentes, e caracterizando-se por ser um tipo de atividade não remunerada. O estágio curricular é componente obrigatório do projeto pedagógico do curso. (FAPCOM)
HOSPITAL PILAR
De acordo com informações obtidas no site do Hospital, a história da instituição começou na década de 50, com João Iltaumyr Milano que cursava Medicina na Universidade Federal do Paraná junto com sua esposa Milva Schruber Milano. A estrutura física no início era pequena e voltada para a área da maternidade. Anos após o início das atividades o Hospital ganhou diversas ampliações.
E foi no ano de 2004 que o Hospital deixou de ser somente maternidade e consolidou-se Hospital Geral. Assim sendo, diante de várias outras alterações foram implantadas novas tecnologias permitindo aumentar o número de cirurgias e grau de complexidade dos procedimentos.
No ano de 2010 o hospital submeteu-se a avaliação do IPASS (Instituição para planejamento e Pesquisa para Acreditação de Serviços de Saúde), e atualmente a Instituição possui o selo “Nível III – Acreditado com Excelência”, ponto máximo de qualidade hospitalar.
A equipe do hospital tem quase 500 colaboradores, entre eles apoio, enfermagem e administrativo, com 107 leitos, somando-se apartamentos, enfermarias e UTI, e centro cirúrgico respaldado por equipamentos de ponta.
Com 56 anos de história, no ano de 2020 o hospital firmou parceria com a Holding Hospital Care, e promete novas ampliações junto com novas tecnologias. No momento atual o Hospital conta com 43 especialidades sendo centro de referência em atendimento emergencial clínico e cardiológico. Tendo como missão “Oferecer assistência eficaz e humanizada em saúde, respeitando a ética e o indivíduo em seu contexto social”.
Considerado uma referência na organização de eventos científicos, o Hospital Pilas investe em seminários sobre diferentes áreas da saúde e voltados para profissionais da saúde e acadêmicos.
O investimento constante em padrões de excelência e a humanização no atendimento, além do respeito a todos os seus colaboradores, marcam a gestão do Hospital Pilar.
A visão do Hospital é “Ser reconhecido da Grande Curitiba pela qualidade e humanização da assistência prestada em saúde, com foco nos procedimentos de alta complexidade e na sustentabilidade socioeconômica”.
Dentre os valores do Hospital Pilar estão: qualidade e segurança; ética; vontade de aprender e de se atualizar; espírito de equipe; comprometimento; responsabilidade socioeconômica.
A estrutura física dos quartos possuem camas hospitalares motorizadas e com grades, painel de cabeceira hospitalar com luminária, ponto de chamada de enfermagem, ponto de ar comprimido, ponto de oxigênio, ponto de vácuo e tomadas, além de mesa de apoio, armário para pertences do paciente e banheiro adaptado.
Na mesma unidade tem o posto de enfermagem, onde tem um balcão, onde são preparadas as medicações, um sistema funcional de estocagem de medicamentos, materiais e soluções e relógio. Também conta com um espaço adequado para terminais de computador e impressora.
OBJETIVO DO ESTÁGIO
Objetivo do estágio nos hospitais: O estágio é uma etapa muito importante no processo de desenvolvimento e aprendizado do aluno, promove muitas oportunidades de vivenciar na prática conteúdos passados em sala de aula. O estágio proporciona ao aluno experiências, conhecimentos e habilidades na sua área. 
O objetivo deste estágio foi acompanhar e desenvolver práticas assistências e administrativas do enfermeiro no ambiente hospitalar, acompanhando a sua rotina, suas funções, mediando o gerenciamento de conflitos e do setor, fazendo a correlação entre os conteúdos teórico com o prático, exercitando assim, o raciocínio crítico reflexivo nas atividades de enfermagem. 
Quanto às contribuições para o teórico-prático do estágio e da confecção do relatório, este período nos possibilitou visualizar a dificuldade em gerenciar um setor e seus integrantes, devido aos conflitos, remanejamento de funcionários, cumprimento das atividades
propostas, comunicação entre os setores e turnos, sobrecarga de trabalho, dinâmica e rotatividade do setor.
METODOLOGIA
Este trabalho, irá descrever algumas estruturas do Hospital Pilar, além de detalhar todas as rotinas e atividades aprendidas e desenvolvidas junto a equipe de enfermagem do posto 1ºB – hospital Pilar. O planejamento para realizar o relatório foi feito semanalmente.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DO SETOR
Téc. Enermagem
· Realização da higiene do paciente
· Preparo e administração dos medicamentos
· Controle de diurese e evacuação
· Troca de curativos simples
· Monitorização de sinais vitais
· Anotação de enfermagem
· Admissão do paciente
· Coleta de exames laboratoriais
· Checagem de informações para ajudar no diagnóstico de alguma enfermidade
· Checagem da punção venosa e monitorização da terapia.
· Verificação da caixa de perfuro
· Expurgo
· Limpeza e desinfecção de bombas infusoras
Enfermeiro
· Receber a passagem de plantão
· Realizar a passagem de visita de enfermagem em todos os quartos da unidade de internação; conferindo pulseira de identificação, identificação dos leitos, data de equipos, sondas, curativos, averiguar a satisfação dos pacientes e familiares em relação á assistência de enfermagem
· Atender as intercorrências durante o plantão e estar à frente da equipe
· Esclarecer dúvidas de pacientes, acompanhantes e visitantes
· Mediar conflitos entre a equipe
· Retirar suturas pós-cirúrgicas
· Preencher declaração de óbito (D.O) e orientar os procedimentos funerários
· Realizar admissão do paciente na unidade de internação; realizar escala de Braden, escala de Morse, histórico de enfermagem, evolução de enfermagem, prescrição de enfermagem, conferir a prescrição médica
· Conferir quadro de avisos dos pacientes internados, checar horários e dadas de exames, checar jejum, identificar isolamentos, organizar a equipe para encaminhamento dos exames
· Realização da SAE
· Prescrição de enfermagem
· Evolução
· Plano assistêncial
· Acompanhar pacientes graves ao setor de exames juntamente com técnico ou ao setor de transferência para UTI
· Realizar conferência do carrinho de emergência
· Oferecer os primeiros atendimentos em forma de avaliação física
· Agendamento de exames e pedidos de home care
· Passagem de sonda vesical, nasogástrica e enteral
· Retirada e curativos de cateter central
· Troca de curativos especiais
· Monitorização do estado de saúde dos pacientes
· Pedidos de materiais de posto
· Controle de materiais permenentes
· Escala de trabalho do plantão
· Supervisão dos técnicos de enfermagem.
Conforme a Lei do exercício profissional N 7.498/86, de 25 de junho de 1986 que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem no Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe privativamente: 
Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; Consulta de enfermagem, prescrição da assistência de enfermagem; Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.
O posto 1ºB trata-se de uma Unidade de enfermaria pós cirugica, a SAE é realizada em todas as etapas e assim que o paciente chega na enfermaria e é admitido, começa o processo de coleta de dados e histórico de enfermagem para conhecer mais o paciente e planejar adequadamente a assistência de enfermagem, mesmo ja vindo com dados obtidos no pré operatório. 
A categorização depende de variáveis como motivo do internamento, cirurgia realizada, condições clínicas do paciente, idade, sexo, cirurgias anteriores, comorbidades e intervenções terapêuticas. Estes dados são coletados pelo enfermeiro, registrado na plataforma digital, anexado ao prontuário do paciente para posteriormente ser gerados dados e relatórios acompanhados pela gestão do hospital. 
A SAE é considerada um importante instrumento específico do enfermeiro para avaliação individual dos pacientes e entenda quais tipos de cuidados ele necessita (OLIVEIRA et al., 2019). 
Essa metodologia garante não somente o gerenciamento do cuidado pela qualidade do atendimento, mas a segurança no processo, pois diminui as chances de erros dos profissionais por promover decisões baseadas em evidências científicas (OLIVEIRA et al., 2019).
Conforme a Lei 272/2002 a implementação da SAE constitui de melhoria para a qualidade da assistência, e incumbem todas suas etapas ao enfermeiro, devido ao seu conhecimento técnico e científico. Privativamente cabe ao enfermeiro: 
Consulta de Enfermagem – entrevista (histórico), exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem. 
Durante o estágio acompanhei e executei a SAE seguindo as seguintes etapas: 
Histórico de enfermagem através da entrevista com o paciente. 
Exame físico: após o histórico de enfermagem é realizado o exame físico no paciente, que consiste em um exame minucioso céfalo-podal, observando o paciente como um todo e não apenas onde o mesmo apresentava as queixas. 
Diagnóstico de Enfermagem: procedimento privativo do enfermeiro, sendo levantados todos os problemas das etapas anteriores e os potenciais problemas que o paciente pode ser submetido, o enfermeiro deve ter um julgamento clínico e baseado em evidências científicas. 
Prescrição de Enfermagem: após o levantamento dos problemas, o enfermeiro deverá dispor à forma em que deverá ser realizado a assistência, dirigindo e orientando a equipe de enfermagem quanto aos cuidados que deverão ser prestados. 
Evolução da Assistência de Enfermagem: após a realização de todas as etapas anteriores, o enfermeiro deverá relatar através da evolução de enfermagem, tudo o que foi levantado, observado e ocorrido durante o planejamento do processo de cuidado. Relatar todas as reavaliações, e se o cuidado está sendo efetivo, sendo realizado na unidade a cada 24 horas, e atualizado mediante situações de intercorrências, procedimentos e situações específicas como alta, transferência de setor e realização de exames. A evolução de enfermagem é realizada pelo método tradicional em forma de texto discorrido.
Escalas De Avaliação do Paciente
As escalas são importantes instrumentos de saúde utilizados para avaliação de pacientes, em diversos aspectos, podendo estar relacionadas à qualidade e segurança do paciente.
Escala de Braden 
Esta escala avalia o grau de risco do paciente no desenvolvimento de úlceras por pressão, possibilitando a adoção de medidas preventivas. A avaliação possui seis parâmetros, sendo: 
· percepção sensorial; 
· umidade; atividade; 
· mobilidade; 
· nutrição; 
· fricção e cisalhamento. 
Os cinco primeiros parâmetros possuem pontuação de 1 a 4 e a fricção e cisalhamento com pontuação até 3. O escore total obtido classifica o paciente com risco baixo, moderado ou elevado para desenvolvimento de úlceras. Quanto menor o escore, maior o risco.
Escala de Morse
Esta escala avalia o risco de queda do paciente. A avaliação possui seis prerrogativas, com opções de respostas e pontuação relacionada. Quanto maior o escore, maior o risco de queda:
· Antecedentes de queda: Não (0 pontos) e Sim (25 pontos);
· Diagnóstico secundário: Não (0 pontos) e Sim (15 pontos);
· Deambulação: Sem apoio (0 pontos), Auxiliar de marcha (15 pontos) e apoiado na mobília (30 pontos);
· Dispositivo intravenoso: Não (0 pontos) e Sim (20 pontos);
· Marcha: Normal (0 pontos), fraca/desequilíbrio fácil (10 pontos) e comprometida/déficit (20 pontos);
· Estado Mental: Orientado (0 pontos) ou esquece suas limitações (15 pontos).
Escala de RASS 
Avalia o nível de sedação e agitação de forma
mais detalhada, onde é atribuído um score de -5 a +4. A pontuação zero se refere ao paciente alerta, sem aparente agitação ou sedação. Abaixo deste número significa que o paciente possui algum grau de sedação. Níveis maiores do que zero significam que o paciente apresenta algum grau de agitação.
Escala de Glasgow
Esta escala de coma avalia o nível de consciência através de três parâmetros: abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora:
Abertura dos olhos e resposta do paciente:
· espontânea: 4 pontos
· ao comando verbal/som: 3 pontos
· ao estímulo de pressão: 2 pontos
· nenhuma: 1 ponto
Melhor resposta verbal e resposta do paciente:
· orientado: 5 pontos
· confuso: 4 pontos
· impróprio/palavras: 3 pontos
· incompreensível/sons: 2 pontos
· nenhuma: 1 ponto
Melhor resposta motora e resposta do paciente:
· obedece comandos: 6 pontos
· localiza estímulo: 5 pontos
· flexão normal: flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo – 4 pontos
· flexão anormal: há uma flexão lenta/anormal do membro superior – 3 pontos
· extensão: extensão do membro superior – 2 pontos
· ausente: 1 ponto
É importante ressaltar que se pode marcar NT – não testado- na pontuação caso não seja possível obter resposta do paciente por conta de alguma limitação ou fatores que possam interferir. Os locais para estimulação física incluem as extremidades dos dedos, pinçamento no músculo trapézio por exemplo.
As escalas citadas acimas são, segundo a enfermeira do setor, obrigatórias serem realizadas na instituição, e as quais tive a oportunidade de realizar durante o estágio.
EQUIPE DA UNIDADE DE ESTÁGIO/ ESCALA DA EQUIPE (1B)
	Enfermeiras
	Maria
	Enfermeira
	07:00 – 19:00
	Diana
	Enfermeira
	07:00 – 19:00
	Gabriela
	Enfermeiro
	19:00 – 07:00
	Joana
	Enfermeiro
	19:00 – 07:00
	Tecnicas de Enfermagem
	Manhã/tarde
	Marisa
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Sibele
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Ana
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Jaqueline
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Tecnicas de Enfermagem
	Manhã/tarde
	Nayrelle
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Keyla
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Crislaine
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Cristiane
	Tec Enf
	07:00 – 19:00
	Tecnicas de Enfermagem
	Noite 1
	Leda
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
	Elisiane
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
	Paula
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
	Catia
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
	Tecnicos de Enfermagem
	Noite 2
	Daniele
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
	Marcelo
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
	Ana
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
	Daiane
	Tec Enf
	19:00 – 07:00
O setor da unidade de estágio, Enfermaria 1ºB, conta com 4 Enfermeiras e 16 Técnicos de Enfermagem, todos em escala 12/36.
ESCALAS DO SETOR
***imagens autorizadas pela enfermeira responsável***
TIPO DE ASSISTÊNCIA HOSPITAL PILAR
A assistência prestada pela equipe de enfermagem é integral, o profissional técnico de enfermagem é responsável pelo atendimento paciente de começo ao fim, verificação de sinais vitais, medicação, troca de curativo, higiene intima, troca de fraldas, instalar dietas e hemoderivados. Os cuidados e responsabilidade que os profissionais devem ter com o paciente não pode ser delegada para outro profissional, caso aconteça algo com aquele paciente, a responsabilidade será do profissional que estava responsável por ele naquele momento.
PROGRAMAS DE SAÚDE DO HOSPITAL
O Hospital oferece atendimento particular e também por diferentes convênios. Dentre os programas de saúde atendidos estão Anestesiologia, Angiologia, Cardiologia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Cirurgia cardiovascular, Cirurgia da mão, Cirurgia de cabeça e pescoço, Cirurgia do aparelho digestivo, Cirurgia geral, cirurgia oncológica, cirurgia plástica, cirurgia torácica, cirurgia vascular, clínica geral, clínica médica, coloproctologia, eletrofisiologia Cardíaca, endocrinologia, endoscopia, gastroenterologia, geriatria, ginecologia, hematologia e hemoterapia, hemodinâmica, infectologia, mastologia, medicina de emergência, medicina esportiva, medicina intensiva, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, neurorradiologia, nutrologia, obstetrícia ginecológica, oftalmologia, oncologia, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologia, pneumologia, radiologia, intervencionista, reumatologia, urologia.
PRINCIPAIS PROGRAMAS DE SAÚDE DO HOSPITAL PILAR
Programa de Imunização Ativa em concordância com a NR32: As vacinas que são obrigatórias para quem trabalha na área de saúde; São as vacinas contra o vírus da Hepatite B e Tétano. Portanto, quem estiver com a vacinação irregular ou em andamento deve regularizar junto à medicina do Trabalho. Além das vacinas obrigatórias realizamos campanhas de vacinação contra a Gripe (Influenza) e VTV- Tríplice Viral (Sarampo Caxumba e Rubéola) buscando estar em concordância com a Secretaria de Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
As principais patologias que tem no hospital são: Câncer com metástase; AVC; Hernias; Colecistite; Mioma uterino; Obesidade; Covid-19.
INDICADORES
Escala de Perroca:
O Sistema de Classificação de Pacientes (SCP), amplamente utilizado nos ambientes hospitalares, é uma ferramenta gerencial para o planejamento da assistência de enfermagem. A partir da necessidade das instituições de saúde em racionalizar o trabalho, otimizando recursos humanos e materiais dispensados, o SCP foi criado com o objetivo de auxiliar esse processo, agrupando os pacientes por complexidade assistencial. (FUGULIN, 1999)
O SCP surgiu nos Estados Unidos na década de 1960. Posteriormente, pesquisadores brasileiros criaram e validaram diferentes instrumentos de classificação que foram implementados em ambientes hospitalares, entre eles a Escala de Perroca. Os autores enfatizavam seu uso no dimensionamento de recursos humanos em enfermagem, assegurando uma distribuição mais equitativa da assistência, aumentando a produtividade e a eficiência hospitalar. Seu uso é recomendado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) desde 2004. O instrumento de Classificação de Pacientes de Perroca possui 13 indicadores críticos baseados nas necessidades humanas básicas.
Avaliação do Tipo de Cuidado: 
Cuidados Mínimos: 13 a 26 pontos 
- cuidados a pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, mas fisicamente auto-suficientes quanto as necessidades humanas básicas; 
Cuidados Intermediários: 27 a 39 pontos 
- Cuidados à pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; 
Cuidados Semi-Intensivos: 40 a 52 pontos 
- Cuidados à pacientes crônicos, estáveis sob o ponto de vista clínico, porém, com total dependência das ações de enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas;
Cuidados Intensivos: 53 a 65 pontos 
- Cuidados à pacientes graves, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de sinais vitais, que requeiram assistência de enfermagem permanente e especializada; 
Aplicação do Perroca:
Consegui aplicar a ferramenta no setor por 18 dias, devido ao setor ser de muita rotatividade e muitas das vezes as altas já estarem programadas para o inicio do plantão pela manhã. 
Optei por colocar uma média de Classificação do setor diariamente, descrito no quadro abaixo, sendo na maior parte pacientes com Cuidados Mínimos, e poucos pacientes com cuidados Intermediários. Devido a Unidade ser voltada á pacientes pós-cirúrgicos. A média de ocupação diária do setor é de 84%, levando em conta a capacidade de 13 leitos e 7 quartos.
	
	SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES PERROCA – Data: 25/04/2022
	
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	13
	TOTAL
	CLASSIF.
	LEITO
	  
	2110A
	1
	2
	1
	3
	2
	3
	2
	1
	1
	1
	1
	2
	1
	21
	Cuid. Mínimos
	2110C
	1
	1
	1
	3
	2
	3
	2
	1
	1
	1
	1
	2
	2
	21
	Cuid. Mínimos
	2111A
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	2
	1
	1
	14
	Cuid. Mínimos
	2111B
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	2
	1
	1
	14
	Cuid. Mínimos
	2111C
	4
	1
	1
	4
	5
	5
	5
	2
	1
	1
	4
	4
	1
	38
	Cuid. Intermed.
	2112A
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	2112B
	1
	1
	1
	1
	1
	2
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	14
	Cuid. Mínimos
	2113A
	-
	-
	-
	-
	-
	-
-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	2114
	2
	1
	1
	3
	4
	4
	3
	1
	1
	1
	1
	2
	1
	25
	Cuid. Mínimos
	2115A
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	13
	Cuid. Mínimos
	2115B
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	13
	Cuid. Mínimos
	2116A
	1
	1
	1
	1
	2
	3
	5
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	20
	Cuid. Mínimos
	2116B
	1
	1
	1
	1
	2
	3
	5
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	20
	Cuid. Mínimos
NOTIFICAÇÕES DE DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS
A CCIH recebe dos setores as Fichas de Notificação de agravos e realizam a revisão dos documentos, encaminham para vigilância sanitária por e-mail, em dias estabelecidos um profissional da vigilância sanitária passa na SCIH pra retirada das fichas de notificações físicas.
***Documento cedido pela enfermeiras do setor***
PASES A RESOLUÇÃO SESA Nº 165/2016, estabelece os requisitos de boas práticas para instalação e funcionamento e os critérios para emissão de Licença Sanitária dos Estabelecimentos de Assistência Hospitalar no Estado do Paraná. O descumprimento das exigências estabelecidas nesta Norma tipifica ilícito administrativo de competência sanitária, estando sujeito as cominações das penalidades e aplicação do processo administrativo previstos na Lei Estadual nº 13.331, de 23 de novembro de 2001 e Decreto Estadual nº 5.711, de 23 de maio de 2002, além das penas previstas nas legislações sanitárias específica Estaduais e Municipais, sem prejuízo das responsabilidades ética, civil e penal decorrentes do ato. 
As boas práticas de funcionamento do serviço de saúde são componentes da garantia da qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados (BRASIL, 2016). 
O paciente antes de ele adentrar a unidade de internação é colocado uma pulseira de identificação, onde consta o seu Nome, data de Nascimento, Nome do Médico e nome da mãe. Ao chegar ao leito e colocado uma identificação com as mesmas informações na cabeceira do leito, essa identificação conta também com a indicação de riscos que o paciente venha a te como (Risco de queda, Risco de TVP, Alergias), essas informações são preenchidas pelo enfermeiro quando do mesmo vai realizar a anamnese do paciente. E toda vez antes de qualquer procedimento e conferido a pulseira de identificação. 
PASES
	SAÚDE OCUPACIONAL
	SIM
	NÃO
	NA
	São realizados exames clínicos periódicos ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) com registros em ficha clínica e/ou prontuário dos funcionários.
	SIM
	
	
	São realizados hemogramas com contagem de plaquetas com frequência mínima semestral para os funcionários que atuam em:
	SIM
	
	
	Quimioterapia;
	
	
	NA
	Radiologia;
	
	
	NA
	Central de diluição
	
	
	NA
	Existe programa de vacinação,baseado no Programa Nacional Imunização. Obs.: Verificar se existe registro de vacinação contra Hepatite B, Tétano, Difteria e os estabelecidos no programa do estabelecimento
	
	
	NA
	Existem registros da realização de teste de soro conversão para Hepatite B e providências necessárias de acordo com o resultado do teste.
	SIM
	
	
	São disponibilizadas normas/rotinas atualizadas sobre medidas de prevenção para acidentes de trabalho e uso de equipamento de proteção coletiva e individual.
	SIM
	
	
	Existe protocolo atualizado e fluxograma de atendimento aos acidentes com perfuro cortante e/ou contaminação com material biológico.
	SIM
	
	
	SEGURANÇA DO PACIENTE
	O Núcleo de Segurança do Paciente está formalmente constituído.
	SIM
	
	
	IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
	Os pacientes recebem pulseira de identificação no momento da internação e permanecem com esse dispositivo durante todo o período de internação.
	SIM
	
	
	É utilizada pulseira, colocada num dos membros do paciente contendo, no mínimo,duas das seguintes informações: a) nome completo do paciente; b) nome completo da mãe do paciente; c) data do nascimento do paciente; d) número do prontuário do paciente.
	IM
	
	
	A informação contida nas pulseiras é de fácil leitura e permanece legível durante o internamento do paciente.
	SIM
	
	
	Existe identificação do paciente próximo ao leito. Obs. Verificar se a identificação do paciente na beira do leito coincide com as informações contidas na pulseira de identificação do paciente.
	SIM
	
	
	Em caso de transferência do paciente do EAH para outro serviço de saúde, é realizada identificação adicional informando em prontuários ou outro método, casos confirmados ou suspeitos de colonização ou infecção de microorganismos multirresistentes ou culturas em andamento.
	SIM
	
	
	A confirmação da identificação do paciente é realizada imediatamente antes da administração de medicamentos, de sangue e hemoderivados; antes da coleta de material para exames; antes da entrega da dieta; antes da realização de procedimentos invasivos e cuidados prescritos. Obs.: Verificar por meio de protocolo e/ou entrevista com o funcionário ou paciente.
	SIM
	
	
	Os casos de incidentes relacionados à identificação de pacientes são notificados (NOTIVISA), investigados e as ações preventivas são implementadas.
	SIM
	
	
	CIRURGIA SEGURA
	O Hospital utiliza a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica em todos os procedimentos cirúrgicos.
	SIM
	
	
	As informações da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica seguem o padrão adotado pelo Protocolo do Ministério da Saúde.
	SIM
	
	
	Existem registros que comprovem a utilização da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica.
	SIM
	
	
	Os incidentes relacionados a procedimentos cirúrgicos são notificados e i nvestigados.
	SIM
	
	
	PREVENÇÃO DE QUEDAS
	É feita a avaliação do risco de queda do paciente por meio de instrumento validado, no momento da admissão.
	SIM
	
	
	São adotadas medidas gerais e específicas para a prevenção de quedas para todos os pacientes.
	SIM
	
	
	Os casos de queda de pacientes são notificados e investigados
	SIM
	
	
	PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOSA - prescrição de medicamentos atende aos seguintes critérios mínimos:
	Identificação do paciente;
	SIM
	
	
	Identificação do prescritor, contendo nome completo, CRM e assinatura;
	SIM
	
	
	Identificação da data da prescrição;
	SIM
	
	
	Legibilidade;
	SIM
	
	
	Expressão da dosagem, de forma clara e inequívoca;
	SIM
	
	
	Isenção de abreviações, ou há padronização das abreviações;
	SIM
	
	
	Informação clara da posologia, da diluição, da velocidade de infusão e da via de administração.
	SIM
	
	
	São realizados procedimentos de conferência dos seguintes itens na administração de medicamentos à beira de leito (“Cinco Certos”):
	Paciente certo; 
	SIM
	
	
	Medicamento certo; 
	SIM
	
	
	Via certa; 
	SIM
	
	
	Hora certa; SIM Dose certa;
	SIM
	
	
	A instituição possui lista de medicamentos de alta vigilância.
	SIM
	
	
	SEGURANÇA DO PACIENTE - NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
	Há conferência, com dupla checagem, na dispensação e administração de medicações de alta vigilancia
	SIM
	
	
	Os incidentes relacionados a medicamentos em pacientes são notificados (NOTIVISA), investigados e as medidas preventivas são implantadas.
	SIM
	
	
	Higienização das mãos
A higienização das mãos é realizada pelos profissionais de saúde nos cinco momentos:
	Antes de tocar o paciente
	SIM
	
	
	Antes da realização de procedimento limpo/asséptico;
	SIM
	
	
	Após tocar o paciente;
	SIM
	
	
	Após tocar superfícies próximas dos pacientes.
	SIM
	
	
	Há evidências ou indicadores da adesão dos profissionais de saúde à prática da higienização das mãos nos cinco momentos. Ex. consumo mensal de produto alcoólico.
	SIM
	
	
	PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO (UPP)
	É realizada avaliação de risco de úlcera por pressão na admissão de todos os pacientes por meio de instrumento validado e avaliação da pele para detectar a existência de UPP já instalada.
	SIM
	
	
	São realizadas reavaliações diárias de risco de UPP de todos os pacientes internados.
	SIM
	
	
	É realizada a avaliação do estado nutricional e de hidratação em pacientes com riscos de desenvolver úlceras por pressão.
	SIM
	
	
	São utilizados protocolos de assistência para minimizar a pressão nas áreas do corpo mais suscetíveis do paciente com risco de desenvolvimento
de úlceras por pressão
	SIM
	
	
	CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
COMISSÃO E SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA A ASSISTÊNCIA A SAÚDE - CCIH / SCIH
	Há constituição da CCIH por meio de nomeação formal, atualizada e aprovada pela direção do hospital. Data da ultima nomeação:________________________________________ Obs 1. A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nívelsuperior, formalmente designados. Obs. 2. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. Obs 3. Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: serviço médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório de microbiologia; administração. Obs 4. Item aplicável também em EAH com regime exclusivo de internação tipo paciente-dia
	SIM
	
	
	A CCIH realiza reuniões periódicas com frequência mínima bimestral. Obs.: Verificar o registro em livro ata dos últimos 12 (doze) meses se confere com o descritivo do Regimento Interno.
	SIM
	
	
	A CCIH realiza e registra em ata reunião extraordinária com os membros consultores e executores em casos de suspeita e confirmação de surtos hospitalares.
	SIM
	
	
	Os membros consultores dos hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70 são os seguintes:
	Médico;
	SIM
	
	
	Enfermeiro;
	SIM
	
	
	Os membros executores dos hospitais com número de leitos igual ou superior a 70 são os seguintes:
	Médico
	SIM
	
	
	Enfermeiro;
	SIM
	
	
	Farmacêutico;
	SIM
	
	
	A carga horária mínima dos membros executores é de seis horas para o enfermeiro e quatro horas para os demais profissionais, para cada 200 leitos ou fração deste número
	SIM
	
	
	Com relação a EAH que possua regime exclusivo de internação tipo paciente-dia, a carga horária de trabalho dos profissionais é de, no mínimo, 2 (duas) horas diárias para o enfermeiro e 1 (uma) hora para os demais profissionais, independente do número de leitos da instituição.
	
	
	NA
	Possui laboratório de microbiologia próprio ou terceirizado. Obs.: Apresentar contrato.
	
	
	NA
	Existe Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) implantado conforme características do hospital e com base na avaliação de indicadores. Data da elaboração: JAN/2021 Revisão: JAN/2022 Obs.: O documento deve ser revisado com base na avaliação dos indicadores do ano anterior)
	SIM
	
	
	Os registros das atas indicam com clareza as medidas adotas pela CCIH contemplando o PCIH.
	SIM
	
	
	Realiza investigação por meio de sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares, utilizando metodologia de busca ativa, com registro das informações.
	SIM
	
	
	A CCIH elabora mensalmente relatórios contendo taxas de IRAS e demais indicadores do Controle de Infecção Hospitalar.
	SIM
	
	
	São realizadas notificações mensais das IRAS no Sistema Online de Notificação de Infecções Hospitalares (SONIH) da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná – SESA/PR
	SIM
	
	
	Nos EAH’s com UTI são calculadas mensalmente as seguintes taxas de IRAS por topografia:
	SIM
	
	
	Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV/VM);
	
	
	NA
	Infecção de trato urinário associada à sondagem vesical de demora (ITU/SVD);
	SIM
	
	
	Infecção primária de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCS/CVC);
	SIM
	
	
	A instituição notifica aos órgãos de gestão do SUS casos diagnosticados ou suspeitos de doenças de notificação compulsória.
	SIM
	
	
	Possui protocolo de uso racional de antimicrobianos (profilático e terapêutico) elaborado pelo SCIH/CCIH. 
	SIM
	
	
	O laboratório de microbiologia realiza controle de qualidade dos discos para susceptibilidade antimicrobiana com microrganismo padrão de qualidade, conforme nota técnica da ANVISA para medidas de prevenção e controle de infecções por microorganismos multirresistentes e normas preconizadas pelo BrCAST- Comitê Brasileiro de Testes de Suscetibilidade a Antibióticos; ou pelo CLSI - Clinical and Laboratory Standard Institute ou pelo EUCAST – European Committ on Antimicrobials Susceptibility Tests.
	
	
	NA
	O SCIH recebe cópias dos laudos de microbiologia ou tem acesso a estes laudos.
	SIM
	
	
	O SCIH/CCIH realiza o controle sistemático do uso (indicação posologia e tempo de uso) de antimicrobianos na UTI e Unidades de Internação. Qual método utilizado:
	SIM
	
	
	Pacientes em precaução de contato permanecem em leito de isolamento ou em metodologia de coorte
	SIM
	
	
	A equipe de assistência adere às medidas de precauções padrão e de contato e colabora no estímulo ao efetivo cumprimento das mesmas Durant(observar in loco)
	SIM
	
	
	Ocorre orientação e monitoramento aos visitantes e acompanhantes quanto às medidas de precauções necessárias e higienização das mãos.
	SIM
	
	
	É realizada orientação quanto às medidas de precauções para os funcionários terceirizados, inclusive sobre desinfecção de equipamentos (hemodiálise, laboratório, outros).
	SIM
	
	
	É realizada cultura de vigilância dos pacientes admitidos, de acordo com perfil da instituição e padronização do SCIH/CCIH,
	SIM
	
	
	É realizada cultura periódica de vigilância dos pacientes internados, de acordo com perfil da instituição e padronização do SCIH/CCIH
	SIM
	
	
	Há protocolo atualizado de investigação de surtos de IRAS.
	
	
	NA
	Em situações de surtos ou aumento significativo das taxas de IRAS, é realizada a investigação e implantação de medidas para redução destes indicadores, evidenciadas por meio de registros.
	
	
	NA
	Dispõe de protocolo para identificação e implantação precoce de medidas de precaução de contato para pacientes com microorganismos multirresistentes
	SIM
	
	
	Dispõe de registro de treinamento dos profissionais da higienização dos ambientes quanto às recomendações de limpeza e desinfecção, com ênfase nas áreas de isolamento, minimamente anual e na admissão de novos profissionais
	SIM
	
	
	UNIDADE DE ASSISTÊNCIA
	Possui posto de enfermagem / sala de serviços.
	SIM
	
	
	Os ambientes são limpos, claros e arejados.
	SIM
	
	
	Possui lixeira com tampa de acionamento por pedal para o descarte de resíduos infectantes (com sangue e/ou secreções). Obs.: Não se permite o uso de lixeira de tampa manual
	SIM
	
	
	Existe separação de pacientes em enfermaria por faixa etária (para crianças até 12 anos) e por sexo (para adultos).
	SIM
	
	
	Os mobiliários, estão em bom estado de conservação e boas condições de higiene. Obs.: Verificar se esses não apresentam trincas, perda de revestimento, processo de corrosão e sujidades
	
	NÃO
	
	O armário para guarda de material esterilizado e de medicamentos é constituído de material liso, lavável, impermeável e organizado com separação de medicamento, material e equipamento. Obs.: O armário fica longe de tubulações e de fontes de calor
	SIM
	
	
	Colchões, travesseiros, sofás, cadeiras, macas e similares são revestidos com material liso, lavável, impermeável e íntegro.
	SIM
	
	
	Os equipamentos e mobiliários estão em bom estado de conservação e em boas condições de higiene
	SIM
	
	
	A estrutura física e o ambiente estão em bom estado de conservação e em boas condições de higiene. Obs.: Verificar se não há rachaduras, perda de revestimento, processo de corrosão, sujidades e infiltrações.
	
	NÃO
	
	Dispõe de escala de funcionário por categoria em todos os turnos operantes e assinada pelo responsável técnico.
	SIM
	
	
	Possui leito de isolamento. Obs.: A cada 30 leitos ou fração deverá existir, no mínimo, 01 leito de isolamento.
	SIM
	
	
	Possui lavatórios para higienização das mãos, providos de torneira sem acionamento manual, sabonete líquido/anti-séptico, degermante, papel - toalha, lixeira com tampa de acionamento por pedal ou lixeira sem tampa - 01 para cada 10 leitos.
	SIM
	
	
Estrutura fíísica do setor
A estrutura física da unidade é bem precária e com alguns problemas de infraestrutura. Os quartos possuem camas hospitalares motorizadas e com grades, algumas não funcionam tão bem, possui painel de cabeceira hospitalar com luminária, tendo muitas delas quebradas ou sem fuincionar, assim como o ponto de chamada de enfermagem, possui
também ponto de ar comprimido, ponto de oxigênio, ponto de vácuo e tomadas, além de mesa de apoio, armário para pertences do paciente e banheiro adaptado, no entanto alguns chuveiros estão com alguns problemas em entupimento.
Na mesma unidade tem o posto de enfermagem, onde também tem uma infraestrutura de certa forma precária porém organizada, tem um balcão, onde são preparadas as medicações, um sistema funcional de estocagem de medicamentos, materiais e soluções e relógio. Também conta com um espaço adequado para terminais de computador e impressora.
FLUXO DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA EMERGÊNCIA
Detecção por parte do enfermeiro do agravamento da condição clínica do paciente ou possível agravamento; Avaliação do enfermeiro e aferição dos sinais vitais; Medicar o paciente CPM ou ACM nos casos em não necessite da presença do médico devido a condição clínica em que estiver apresentando; Em caso de alterações dos sinais vitais, piora da condição clínica, dor aguda ou em casos que as medicações não surjam efeito após a avaliação do enfermeiro é entrado em contato com o PA solicitando a presença de um médico plantonista e relatando o motivo da solicitação.
CARRINHO DE EMERGÊNCIA
Medicações:
O carrinho de emergência tem como principal objetivo a facilitação do acesso da equipe de saúde a equipamentos, materiais de emergência e medicamentos de uma forma mais rápida e dinâmica. Carrinho de emergência do Hospital Pilar - posto 1ºB, foi autorizado a ser aberto pela enfermeira Diana, responsável pelo setor. Para poder ser realizado a contagem de materiais e medicamentos, para anexar no estudo dirigido.
	MEDICAMENTO
	QTD
	Aminofilina
	2
	Adenosina
	2
	Adrenalina
	15
	Água destilada
	10
	Ancoron
	3
	Atropina
	10
	Terbutalina
	2
	Deslanosídeo
	1
	Dobutamina
	1
	Prometazina
	1
	Glicose 50%
	3
	Gluconato Cálcio
	1
	Furosemida
	5
	Heparina
	1
	Plasil
	1
	Succitrate 100mg
	1
	Dopamina
	5
	Metoprolol
	1
	Suf Magnésio
	1
	Hidrocortisona 100mg
	1
	Propatilnitrato
	2
	Nitroglicerina
	1
	Xylocaína gel
	1
	PSICOTRÓPICOS
	QTD
	Dimorf 10mg 1
	1
	Midazolam 15mg 2
	2
	Fentanil 1
	1
	Hidantal 3
	3
	Flumazenil 1
	1
	Naloxona 1
	1
	Diazepan 2
	2
	SOLUÇÕES
	QTD
	Agua destilada 500ml
	1
	Bic. Sódio 8,4% 250 ml
	1
	Manitol
	1
	Ringer lactato 500ml
	1
	SF – 1000
	1
	SF – 250
	1
	SF-500
	1
	SF-100
	1
	SG 10% 500ml
	1
	SG 5% 100ml
	1
	SG 5% 250ml
	2
	SG 5% 500ml
	1
Funções Medicações:
Recomendações referentes ao Carrinho de Emergência: 
Os medicamentos e materiais com prazo de validade a vencer até 3 meses deverão ser substituídos; É recomendado que os materiais de oxigenação submetidos à desinfecção de alto nível (exemplos: bolsa máscara ventilatória -AMBU; umidificador e máscaras de oxigênio) fiquem em uma caixa específica situada sobre o carro de emergência, pelo fato de possuírem um prazo de 15 dias de validade; O modo de teste funcional do desfibrilador variará de acordo com a marca do equipamento. Seguir as recomendações do fabricante. O desfibrilador deverá estar conectado à rede elétrica, continua-mente; O teste funcional do laringoscópio deverá considerar: lâmpada com boa iluminação; ajuste perfeito do cabo e da lâmina e limpeza; A quantidade de laringoscópios e o tipo (reta ou curva) e a numeração de sua lâmina (0 /1 /2 /3/ 4) variarão de acordo com a faixa etária da clientela atendida e com a complexidade do cuidado da unidade; A limpeza e desinfecção concorrente/terminal do carro de emergência e do desfibrilador (carcaça, cabos, pás e monitor) deverão ser realizadas com compressa úmida bem torcida com pouco sabão neutro (limpeza), seguido de compressa úmida bem torcida (remoção do sabão e resíduos), finalizando com compressa limpa embebida em álcool 70% (desinfecção), exceto no visor do monitor. Observação: Equipamento sensível à umidade e à produtos corrosivos; A desinfecção concorrente do laringoscópio (diária) deverá ser realizada com compressa embebida com álcool 70%, concomitantemente, a sua testagem funcional; Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados em uma caixa limpa e seca, situ-ada sobre a base superior do carro de emergência. Os registros de controle e testagem do carro de emergência e de seus componentes acessórios deverão ser feitos em impressos específicos; A listagem dos itens (descrição e quantidade dos medicamentos e materiais) presentes no carro de emergência, assim como os impressos de controle e testagem, deverão estar em uma pasta, localizada em sua base superior. Cada item retirado e reposto do carro de emergência (materiais e medicamentos) deverá ser registrado em formulário específico; A limpeza e desinfecção terminal do carro de emergência e de seus componentes acessórios deverão ocorrer logo ao término do atendimento; A limpeza e desinfecção do laringoscópio contaminado deverá seguir os passos do Procedimento Operacional Padrão “Limpeza e desinfecção do laringoscópio”.
MATERIAIS DO CARRINHO 
· Tábua de compressão torácica: A sua forma anatómica permite um posicionamento correto do paciente, mantendo as vias de ar abertas e ao mesmo tempo fazendo com que a massagem cardíaca externa seja mais efectiva. A superfície superior está estruturada de forma a reduzir o risco de escorregamento e suportar as vértebras.
· Desfibrilador: Usado para, no caso de uma parada cardiorrespiratória, restabelecer o ritmo cardíaco do paciente. Esse aparelho tem o objetivo de emitir uma carga elétrica moderada no coração que está sofrendo algum tipo de arritmia
· Monitor cardíaco;
Primeira gaveta: encontra-se os equipamentos mais utilizados. Todos os medicamentos devem ser organizados, de preferência em ordem alfabética e seus diluentes. 
Segunda gaveta: É encontrado materiais de punção e sondas nesta gaveta. A disposição encontra-se materiais necessários para um entubamento emergencial: material para punção venosa, venóclise, manipulação de mediação, entre outros. 
Terceira gaveta: encontra-se nestes materiais de intubação. Contém as agulhas e equipos necessários para um acesso venoso, material para sondagem e para aspiração de secreções. 
Última gaveta: encontra-se soros fisiológicos, glicosados e todos os tipos de soro necessários para emergência.
ESTUDO DE CASO
Paciente: J. S. H. data de nascimento: 07/12/1970, sexo masculino, no 3o dia de pós-operatório de cirurgia de colostomia descentemente temporária, para descompressão intestinal, por presença de tumor de sigmoide inferior. Procedimento cirúrgico com duração de 04 horas, paciente recebeu anestesia geral. O paciente refere ser hipertenso e tabagista.
No exame físico geral apresentou bom estado geral, consciente e orientado no tempo e no espaço, afebril. Na avaliação o estoma está localizado em flanco esquerdo, com presença de leve hiperemia em região do perístoma. Referiu desconforto na região do estoma, está inseguro quanto aos cuidados que deverá ter após na volta para casa. No pós cirúrgico imediato, veio com sonda nasogástrica para drenagem, e sonda vesical de 2 vias para controle da diurese.
COLOSTOMIA
A colostomia corresponde à abertura do cólon (porção média do intestino grosso). Desse modo, a parte final do intestino pode sair através da parede abdominal e possibilitar que o paciente evacue. O objetivo da colostomia é promover o desvio da saída das fezes do ânus para a barriga, onde a bolsa coletora é encaixada.
Existem quatro formas de colostomia: a ascendente, transversa, descendente e sigmoidal:
• Colostomia ascendente: é feita na parte ascendente do cólon, exclusivamente na lateral direita do intestino grosso, as fezes coletadas costumam ser semilíquidas e fluem continuamente.
• Colostomia descendente: o estoma é realizado na alça descendente, no lado esquerdo do abdômen e as fezes apresentam consistência semi-sólida.
 • Colostomia do tipo transversa: é realizada na parte transversal do cólon, especificamente na porção situada entre o cólon descendente e ascendente, geralmente essa colostomia é temporária.
• Colostomia sigmóide: o estoma é realizado no cólon
sigmóide e, neste caso, as fezes são firmes e sólidas.
Temos ainda a colostomia úmida, que é a adaptação de uma alça intestinal para permitir a eliminação de urina e fezes/gases pela mesma estória. É uma alternativa utilizada em pessoas que necessitam de dupla derivação (fezes e urina).
07/05/2022
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM:
J. S. H., sexo masculino, 50 anos, pardo, natural e procedente de Curitiba-PR. Paciente admitido na unidade de pós-operatório no dia 11/09/21 após realizar cirurgia de colostomia descentemente temporária, para descompressão intestinal, por presença de tumor de sigmoide inferior, o procedimento cirúrgico teve duração de 04 horas na qual o mesmo recebeu anestesia geral. O paciente refere ser hipertenso e tabagista. Encontra-se sem presença de acompanhantes no momentos. Paciente segue em cuidados pós- operatórios mediatos pela equipe multidisciplinar de enfermagem.
EXAME FÍSICO
Paciente lúcido e orientado quanto ao tempo e espaço, eupneica em ar ambiente, verbalizando com coerência, afebril (T= 36,5oC).
Sinais Vitais: P.A=100X60mmHg, O= 97%, FC= 122 Bpm, FR= 25 Ipm.
Cabeça e pescoço: Crânio normocefálico, simétrico, boa higienização do couro cabeludo, ausência de cicatrizes, mucosas oculares úmidas e hipocoradas, pupilas fotorreativas. Narinas simétricas, mantem sonda nasogastrica em narina direita com boa fixação, para drenagem. Ouvidos simétricos com higienização satisfatória, mucosas orais secas, hipocoradas, higienização satisfatória, língua saburrosa, dentes em bom estado de conservação, lábios desidratados. Pescoço com mobilidade ativa e passiva normais, tireóide de tamanho normal, indolor, sem nódulos, móvel à deglutição. Mobilidade da traquéia normal. Ausência de sopros carotídeos ou Turgência Jugular Patológica. Aparelho respiratório: Tórax atípico, simétrico. Presença de movimentos respiratórios, ausência de tiragem, presença de expansibilidade simétrica, ausência de batimento da asa nasal. Sensibilidade e mobilidade presentes e normais, ausência de tumorações e vibrações. Frêmito toracovocal e expansibilidade normal. Som claro timpânico a percussão. Som traqueal presente nas regiões supraesternal e esternal. Som brônquico audível na região de projeção dos brônquios principais. Som broncovesicular audível nas regiões correspondentes aos ápices nas regiões supra e infraclaviculares e supraescapular e nas regiões interescapulovertebrais. Murmúrios vesiculares audíveis nas regiões infraescapulares, axilar e infra-axilar.
Aparelho cardiovascular: Ritmo cardíaco regular em dois tempos com presença de taquicardia, com bulhas normofonéticas. Ausência de abaulamentos e sopros cardíacos. Pulsos periféricos palpáveis e simétricos.
Região abdominal: Distensão abdominal simétrica. Dor difusa à palpação abdominal presentes em todos os quadrantes abdominais. Som maciço a percussão. Ruídos hidroaéreos aumentados à ausculta. Fígado e baço sem alteração a palpação. Com estoma localizado em flanco esquerdo, com presença de leve hiperemia em região do perístima, referiu desconforto na região do estoma.
Membros inferiores/superiores:
Membro Superior Direito: Sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa.
Membro Superior Esquerdo: Sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa.
Membro Inferior Direito: Sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa.
Membro Inferior Esquerdo: Sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa.
Sistema Geniturinário: Com sonda vesical de duas vias, para o controle de diurese.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM:
• Dor aguda - evidenciada por dor aguda em cicatriz cirúrgica.
• Deambulação prejudicada - relacionada a dor em incisão cirúrgica.
• Disposição para o controle da saúde melhorado - evidenciado por desejo do
paciente de melhorar suas escolhas.
• Integridade da pele prejudicada: evidenciado por rubor e periostoma.
• Risco de Infecção - relacionada a procedimento cirúrgico invasivo.
• Risco de Sangramento – relacionado a procedimento cirúrgico.
• Mobilidade física prejudicada – relacionada a dificuldade de se locomover sem
auxilio.
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM COM APRAZAMENTO:
• Realizar salinização de acesso venoso periférico (1x ao dia).
• Monitorar presença de sinais flogisticos. (Continuo)
• Realizar medicação do paciente conforme prescrição médica. (Contínuo)
• Auxiliar paciente na deambulação (SEMPRE QUE NECESSÁRIO)
• Monitorar sinais vitais ( 8h – 14h – 20h )
• Monitorar os movimentos intestinais, incluindo frequência, consistência, formato, volume e cor, conforme apropriado. (8h – 14h– 20h)
• Monitorar a eliminação urinária, inclusive frequência, consistência, odor, volume e cor, conforme apropriado (MANHÃ/TARDE/NOITE)
• Observar e registrar controle hídrico (MANHÃ/TARDE/NOITE)
• Monitorar e aplicar a escala de dor. (8h – 14h – 20h)
• Monitorar a integridade da pele do paciente (1X AO DIA)
• Realizar boa fixação da sonda vesical de duas vias (MANHÃ/TARDE/NOITE)
• Esvaziar a bolsa coletora da sonda vesical, sempre que estiver com metade da sua
capacidade preenchida de urina. (SEMPRE QUE NECESSÁRIO)
• Lavar a parte exterior da sonda com água e sabão 2 a 3 vezes por dia.
• Monitorar a cicatrização da incisão/estoma (1X AO DIA)
• Trocar/esvaziar a bolsa de ostomia sempre que necessário. (SEMPRE QUE NECESSÁRIO)
• Monitorar os padrões de eliminação. (8h-14h-20h)
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 07/05/2022:
Paciente evolui lucido e orientado quanto ao tempo e espaço, comunica-se verbalmente, em repouso no leito, deambula com dificuldade. Mantém acesso venoso periférico em membro superior esquerdo em terço médio do antebraço, salinizado e sem sinais flogísticos. Sinais Vitais: PA: 130/90mmHg, FC: 90 bpm, FR: 19 ipm, T= 36,1oC, O: 98%. Crânio normocefálico, simétrico, boa higienização do couro cabeludo, ausência de cicatrizes, mucosas oculares úmidas e hipocoradas, pupilas fotorreativas. Narinas simétricas. Ouvidos simétricos com higienização satisfatória, mucosas orais secas, hipocoradas, higienização satisfatória, língua com higienização satisfatória, dentes em bom estado de conservação, lábios hidratados. Pescoço com mobilidade ativa e passiva normais, tireóide de tamanho normal, indolor, sem nódulos, móvel à deglutição. Mobilidade da traquéia normal. Ausência de sopros carotídeos ou Turgência Jugular Patológica. Tórax atípico, simétrico. Presença de movimentos respiratórios, ausência de tiragem, presença de expansibilidade simétrica, ausência de batimento da asa nasal, paciente com sonda nasogástrica para drenagem. Sensibilidade e mobilidade presentes e normais, ausência de tumorações e vibrações. Frêmito toracovocal e expansibilidade normal. Som claro timpânico a percussão. Ritmo cardíaco regular em dois tempos com bulhas normofonéticas. Ausência de abaulamentos e sopros cardíacos. Pulsos periféricos palpáveis e simétricos. Abdômen com presença de cicatrizes de cirurgias prévias. Apresenta estoma localizado em flanco esquerdo, com presença de leve hiperemia em região do perístoma. Referiu desconforto na região do estoma. Som maciço a percussão. Ruídos hidroaéreos aumentados à ausculta. Fígado e baço sem alteração a palpação. Membro Superior Direito: sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa. Membro Superior Esquerdo: Sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa, mantem acesso venoso periférico, em terço médio do antebraço, salinizado e sem sinais flogÍsticos. Paciente com sonda vesical, 2 vias para controle de diurese. Membro Inferior Direito: Sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa. Membro Inferior Esquerdo: Sem alterações, ausência de atrofias e sinais de insuficiência venosa.
Paciente segue sobre cuidados da equipe de enfermagem.
PREPARO PRÉ – OPERATÓRIO DE ENFERMAGEM:
• Orientação e preparo do paciente: O enfermeiro deve coletar dados, conhecer a patologia e orientar quanto à cirurgia e ao autocuidado do paciente e de seus familiares, viabilizando um melhor pós operatório.
• Realizar demarcação
do local do estoma: A escolha programada, pode evitar complicações, possibilita melhor aderência e permanência do dispositivo coletor por um período maior, facilitando a participação social e a redução de custos, melhorando a qualidade de vida. Além disso, é de competência do enfermeiro estomaterapeuta e do médico a demarcação, para que o paciente tenha um estoma bem construído cirurgicamente.
CUIDADOS COM ACESSO VENOSO, SNG E SVD
• Acesso venoso periférico: As vias de acesso preferenciais são as veias dos
membros superiores do antebraço por acomodar cateteres mais calibrosos, entre elas: veia cefálica, veia basílica, veias medianas do antebraço e cotovelo, veias do dorso da mão e veia safena magna/parva. Cuidados com o acesso venoso:
• Escolher cateter e sítio de inserção mais adequado; (isso tornará o tratamento mais eficaz)
• Preparar a pele do paciente;
• Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter;
• Manter uma boa estabilização desse cateter; (para evitar a perda do mesmo)
• Manter curativo sempre limpo e seco; (com data e turno da troca)
• Trocar equipo de medicação a cada 72 horas;
• Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de
cada infusão; (para garantir o funcionamento e a manutenção do cateter)
• Observar presença de sinais flogísticos (como edema, dor, rubor e calor);
• Salinizar o cateter quando não estiver em uso.
• O acesso venoso periférico deverá ser trocado a cada 72 horas (isso
dependerá do protocolo institucional, pois algumas instituições realizam a
troca a cada 96 horas)
• Proteger o curativo na hora do banho;
• Remover o cateter na suspeita de contaminação, complicações ou mau funcionamento.
• Sonda vesical de demora: A sonda vesical de demora é utilizada quando é preciso manter a drenagem contínua de urina por vários dias, semanas ou meses.
Este tipo de sonda está indicada quando é necessário promover o esvaziamento constante da bexiga, monitorar o débito urinário, fazer o preparo cirúrgico, realizar irrigação vesical ou para diminuir o contacto da urina com lesões de pele próximas à região genital.
• Trocar o cateter de acordo com a indicação do fabricante, esvaziar o saco coletor e verificar sempre se o cateter não está entupido.
• Manter sempre o cateter e o saco coletor bem limpos, assim como os órgão genitais lavados e secos, para evitar contaminação e uma infecção urinária.
• Observar se a cor e aspecto da urina se mantém normal, (amarelada e sem coágulos de urina) caso esteja alterada (rosada, marrom ou verde) pode ser sinal de complicações que devem ser imediatamente informadas ao médico para evitar prolongar o uso do cateter.
• Manter o cateter e o saco coletor limpos para manter limpa e sem cristais de urina, que podem obstruir ou provocar infecção, deve-se:
- Evitar puxar ou empurrar o cateter vesical, pois pode provocar feridas na bexiga e na uretra;
- Não levantar a bolsa coletora acima do nível da bexiga, mantendo-o pendurado na beira da cama ao dormir, por exemplo, para a urina não entrar na bexiga novamente;
- Nunca colocar a bolsa no chão, transportando-o sempre que for preciso dentro de uma sacola de plástico ou amarrado na perna, para evitar que as bactérias do chão contaminem o cateter.
- Esvaziar a bolsa coletora sempre que estiver com metade da sua capacidade preenchida de urina.
- Secar bem o saco coletor e a sonda depois do banho.
 
Observar sinais de alerta que indicam que se deve ir imediatamente no hospital ou pronto socorro, para trocar o cateter e fazer exames, são:
- Sangue dentro do saco coletor da sonda vesical;
- Urina vazando fora da sonda;
- Febre acima de 38o C e calafrios;
• - Dor na bexiga;
• Sonda Nasogástrica:
• Higienização: Como o tubo é muito fino, pode se entupir facilmente. Assim, é necessário realizar a limpeza da sonda após o uso. Aplique 30 ml de água filtrada antes e após cada utilização, para assepsia. Injete com cuidado para que a pressão da água não rompa a sonda. Limpe também a parte externa do tubo, com gaze, água e álcool 70%, pelo menos, uma vez ao dia.
• Fixação: Para evitar retrações e o deslocamento da sonda, ela deve ser fixada à pele do paciente com um esparadrapo ou uma fita hipoalergênica. A fita deve ser trocada com regularidade, ou sempre que estiver descolando. Lave o nariz com água e sabão e seque bem, antes de colar novamente, mas sem esfregar, tomando cuidado para não deixar o tubo dobrar e nem passar na frente dos olhos ou da boca.
• Aspiração: Antes de administrar qualquer substância via sonda, é necessário aspirar o líquido que está dentro do estômago. Dobre a ponta da sonda e aperte, evitando a entrada de ar no tubo e, então, retire a tampa. Encaixe a seringa, desdobre o tubo e puxe o êmbolo, aspirando o conteúdo gástrico. Caso o volume aspirado corresponda a mais da metade da refeição anterior, é recomendado aguardar para alimentá-la mais tarde. O conteúdo aspirado deve sempre ser reposto. Ao término, dobre novamente a ponta da sonda, repetindo o procedimento para que não entre ar no tubo e retire a seringa, voltando a tampá-la.
• Posição adequada: Além do posicionamento correto da sonda, é preciso se preocupar também com a posição do paciente para receber a dieta líquida. Ele deve ser colocado sentado, com travesseiros nas costas, em um ângulo mínimo de 15 graus. Após a administração da dieta, é necessário mantê-lo em decúbito por cerca de 30 min para evitar vômitos e a aspiração para os pulmões. Se não for possível sentar o paciente, deve-se colocá-lo de lado, para impedir o refluxo gástrico.
• Administração da dieta: Dependendo do estado do paciente, do tipo de dieta e da localização da sonda, bem como das necessidades nutricionais e da existência de alimentação oral complementar ou não, a administração da dieta pode acontecer de forma contínua, intermitente ou em “bolus”. No caso da administração contínua, o volume indicado é de cerca de 100 a 150 ml por hora. Já na intermitente, há oferta de doses de 200 ml a 400 ml, de 4 a 6 vezes ao dia, por meio de frascos ou bombas de infusão. A administração em “bolus” é feita por seringas ou com o uso de frascos pendurados em suportes elevados, utilizando a gravidade para infundir, gota a gota, o volume em um tempo de 5 a 15 min.
• Após a aspiração, encha a seringa e encaixe na sonda, sempre dobrando o tubo quando for retirar a tampa. Pressione o êmbolo lentamente, para dispensar o conteúdo em cerca de 3 minutos. É necessário ter cuidado para não administrar o alimento com pressa, causando distensão abdominal, má absorção, vômito e diarreia. Após o término de cada frasco, é recomendado limpar a sonda com 20 ml de água filtrada e fervida, evitando acumular resíduos. Por fim, mantenha a sonda fechada quando não estiver sendo usada.
• Troca da sonda: As sondas devem ser trocadas sempre que houver algum problema, como rachadura, obstrução ou maus posicionamento e funcionamento. Caso contrário, um paciente pode permanecer com a mesma sonda por até 5 meses, ou mais.
CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO
• Acolhimento: É fundamental a empatia, conhecimento do procedimento pelo profissional, transmitindo confiança e respeito ao paciente que tem direito de receber cuidados de enfermagem especializados.
• Orientação para o autocuidado: O paciente deve realizá-lo e na impossibilidade o cuidador deve ser treinado, quanto a proteção da pele ao redor do estoma, troca, manuseio e preservação da bolsa, práticas de higiene e alimentação adequada evitando odores e gases.
Além disso, alguns cuidados que devem ser prestados pelo enfermeiro são:
- Observar sempre a integridade da pele.
- Observar a coloração do estoma (deve ser vermelho brilhante).
- Realizar troca da bolsa de quando estiver infiltrada, descolando ou vazando. - Manter a pele periestoma sempre limpa e seca.
- Atentar quanto a presença de necrose, sangramentos e prolapso do estoma. - Esvaziar a bolsa quando atingir 2/3 da sua ccapacidade.
- Realizar anotação de enfermagem quanto ao aspecto e quantidade da eliminação intestinal.
- Manter a bolsa sempre fechada.
PLANO DE
ALTA: 10/05/2022 as 10 hrs. Pct. J.S.H recebeu alta hospitalar após avaliação médica e melhora clínica, deixou o setor as 11:30min, consciente, orientado quanto ao tempo e espaço, eupneico, deambulando e acompanhado de seu filho no momento da alta. SSVV: PA – 130/80mmHg, FC: 98pm, FR: 26ipm, T: 35,7°C. Sendo orientado o paciente e seus familiares quanto ao uso correto dos medicamentos, dosagem e horários. Além dos cuidados que devem ser realizados com a bolsa de colostomia.
PONTOS POSITIVOS E A SEREM MELHORADOS NA UNIDADE
Durante o período de estágio em que permaneci na unidade pude observar diversos pontos positivos, sendo eles, a excelente prestatividade, comunicação, organização e união da equipe. O sistema utilizado nos computadores também considerei de fácil aprendizagem e utilização. O que também julguei um ponto positivo foi à integração de diversas clínicas anexadas ao Hospital, o que torna os resultados de variados exames extremamente rápidos.
Já os pontos a serem melhorados que observei foram principalmente em relação ao fluxo de internamentos dos pacientes que realizaram procedimentos/cirurgias e vão para enfermaria solicitando os pertences que vão para o cofre antes do início dos procedimentos/cirurgias, o problema que pude observar nessa questão foi a de enorme espera do paciente por esses pertences devido às responsáveis por isso serem as recepcionistas do Hospital, que no caso, já tem a demanda de controlar entrada, saída e cadastro de visitas e acompanhantes, na minha visão a solução seria ter um setor ou pessoas somente responsáveis por isso. Outro ponto a ser melhorado seria a urgente reforma do setor, pois durante minha permanência na unidade ocorreram diversas vezes problemas de goteiras no quartos, problemas de vazamento no banheiro, campainha estragada, entre outros. Além disso, outro ponto a ser melhorado seria quando o paciente sai de alta e precisa passar na tesouraria, seria interessante a tesouraria ir até o paciente para realizar o provável “acerto”, e não o paciente mesmo estando de alta muitas vezes de certa forma debilitado ter que passar na tesouraria para realizar o citado “acerto”. Também senti falta de programas relacionados à saúde do trabalhador, como ginásticas laborais, por exemplo.
OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM REALIZADAS
Avaliação e exame físico dos pacientes; Divisão da escala de serviço; Atendimento de intercorrência; Acompanhar enfermeiro a passar SNE; Realização de SVD; Punção venosa periférica; Curativo de cateter central, Auxiliar os técnicos; Passagem de visitas nos pacientes; Escala Braden e Morse; Orientações necessárias ao paciente; Troca de curativo; Medicações; Encaminhar paciente para UTI; Buscar paciente no C.C; Encaminhar paciente de alta hospitalar; Encaminhar paciente para exame;
ATIVIDADE EDUCATIVA
O tema da atividade educativa foi escolhido junto com a enfermeira responsável do setor. A enfermeira gostou do tema, pois o mesmo é de extrema importância. A linguagem utilizada foi do meu publico alvo, ou seja, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A metodologia realizada foi de pesquisa.
9 Certos da Enfermagem
Segurança do paciente é um conjunto de ações em objetivo a proteção do paciente contra riscos, eventos adversos e danos desnecessários durante todo o período prestado nos serviços de saúde ao paciente. Consente-se que 4 a 17% de todos os pacientes que são admitidos em um serviço de saúde sofrem incidentes relacionado à assistência à saúde, podendo afetar sua saúde e recuperação e em alguns casos levar a morte. A qualidade da assistência relacionada à prática da administração de medicação apresenta elevado potencial de risco, gravidade e recorrência de danos ao paciente. Estes incidentes podem causar prejuízos permanentes ou temporários nos pacientes em aspecto físico, mental e social, além de comprometer a imagem e confiabilidade da instituição, bem como implicar em processos ético-legais ao colaborador. Portanto, a utilização do protocolo dos 9 Certos auxilia os colaboradores a evitar quaisquer evento adverso. (Oliveira, 2019)
Foi elaborado um folder onde a equipe deveria mencionar marcando com um alfinete quais os 9 certos utilizados para garantir a segurança do paciente na hora de administrar medicações tendo entre as opções algumas alternativas erradas e as corretas. Ao final quem acertesse a sequência correta ganhava uma gratificação.
Lista de presença atividade educativa:
· Crislaine;
· Cristiane;
· Keyla;
ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO CONTINUADA NA UNIDADE DE ESTÁGIO
O Hospital fornece algumas atividades de educação continuada e treinamentos, com aviso prévio aos funcionários, tanto na forma prática, quanto na forma de palestra.
Os treinamentos ao qual tive oportunidade de participar foram os de Avaliação de Lesão por Pressão, Hematologia e Cirurgia segura.
ENTREVISTA COM ENFERMEIRA DA UNIDADE
Enfermeira Maria Rosa, 24 anos, solteira, formada pela Universidade Tuiuti do Paraná no ano de 2019, atualmente finalizando pós graduação em Enfermagem Estética na Faculdade Inspirar, trabalha no hospital á 1 ano e meio. Escolheu a enfermagem como profissão pois é através dela que sente que pode expressar toda minha dedicação, cuidado, respeito e amor ao próximo. Cita que o maior desafio foi durante a pandemia em que atuou em UTI, alegando fase de muito aprendizado. Maior conquista é o término da pós graduação, a qual citei anteriormente, área a qual pretende atuar futuramente. 
*Entrevjsta autorizada pela enfermeira*
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
Uma ferramenta gerencial que o profissional enfermeiro pode utilizar para melhorar a qualidade da assistência prestada é a padronização das intervenções de enfermagem, por meio dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP), que deve ser construída juntamente com a sua equipe, levando em consideração a realidade do serviço e estimulando o alcance de melhorias em suas atividades. (SALES, 2018)
A padronização dos procedimentos é considerada um instrumento gerencial atual e tem sido amplamente estudada pela enfermagem. Os resultados de sua utilização demonstram que se trata de uma ferramenta moderna que apoia a tomada de decisão do enfermeiro, possibilita corrigir as não conformidades, permite que todos os trabalhadores prestem cuidado padronizado para o paciente de acordo com os princípios técnico-científicos e, ainda, contribui para dirimir as distorções adquiridas na prática, tendo também finalidade educativa. Além disso, a adoção de protocolos de cuidados pode proporcionar maior satisfação para a equipe de enfermagem e para o paciente, maior segurança na realização dos procedimentos e, consequentemente, maior segurança para o paciente, objetivando garantir um cuidado livre de variações indesejáveis na sua qualidade fina, assim como implementar e controlar as ações assistenciais de enfermagem permeadas pela visão de integralidade do paciente. (SALES, 2018)
VALIDAÇÃO DO POP 
CURATIVO DE INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL
DESCRIÇÃO ATIVIDADE/ROTINA PROCEDIMENTO REALIZADO NO HOSPITAL PILAR:
• Higienizar as mãos; Feito
• Paramentar-se com luvas de procedimentos e máscara cirúrgica; Feito
• Preparar o material para o procedimento; Feito
• Orientar o paciente sobre o procedimento e a sua necessidade; Feito
• Remover curativo local anterior; Feito
• Abrir o material (estéril) – gaze, SF 0,9% - 10ML, clorexidina alcoólica, cotonete estéril, micropore, kit curativo e luvas de procedimento; Feito
• Dispor as pinças de maneira que a parte que ficará em contato com a mão fique de fora de campo; Feito
• Utilizar instrumental e realizar a limpeza no local de inserção e com o apoio do cotonete realizar a limpeza sob fixação do cateter com SF 09% (proceder limpeza da área menos contaminada para a mais contaminada); Feito
• Realizar novamente o apoio do instrumental a assepsia com clorexidina alcoólica e como apoio do cotonete estéril sob fixação do cateter; Feito
• Secar o local com a gaze; Feito
• Posicionar a gaze de maneira mais adequada até cobrir toda área de inserção do cateter; Feito
• Ocluir
o local com gaze e fixar o micropore; Feito
• Identificar curativo com data da punção e data da realização do curativo e nome do profissional que realizou; Feito
• Organizar o ambiente e desprezar o material descartável e o kit curativo encaminhado para o expurgo da unidade; Feito
• Retirar luvas de procedimento; Feito
• Higienizar as mãos e friccionar o álcool 70%; Feito
• Registrar o procedimento realizado e materiais utilizados (relatar aspecto da punção); Feito
Recentemente o Hospital Pilar passou por ataques Hackers e sofreu algumas alterações em seu sistema, e não consegui acesso ao pop no setor, tentei contato com o gerente de enfermagem do Hopital , Paulo, o mesmo me informou que não é autorizado a me passar o pop da instituição. Tendi em vista, retirei POP padrão da internet e validei procedimento realizado durante estágio. 
CÓDIGO: POP ENF 1.27 - DATA DA EMISSÃO: 09/12/2016 - VERSÃO: 02
NOME: CURATIVO DE INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL
CONCLUSÃO
O estágio foi uma oportunidade de experienciar e aprofundar meus conhecimentos e habilidades, não sendo somente uma prática vivida, mas também uma oportunidade de reflexão e teste de conhecimentos teóricos e práticos discutidos e adquiridos durante minha graduação. Com o estágio pude ter noção de como é assumir posturas com relação à atenção à saúde, tomada de decisão, comunicação, liderança, administração e gerenciamento.
A riqueza do campo de estágio, a abertura das enfermeiras responsáveis pelo posto 1ºB e toda a equipe de enfermagem, contribuiu significativamente para o meu desenvolvimento, dando mais segurança, os profissionais sempre me deram abertura para qualquer dúvida, sempre me passando segurança e palavras de apoio/conforto. Consegui notar diferença na minha postura nesse estágio, me vi em diversas situações que eu tive que tomar a frente e gerenciar situações, me colocando no lugar do enfermeiro e adquirindo conhecimentos pro meu futuro profissional. 
Foi de grande importância o acompanhamento da professora orientadora, em toda a tragetória me deu suporte, conselhos, dicas, ensinamentos e assim contribuindo para o meu futuro profissional. A contribuição, paciência e experiência das enfermeiras repsonsáveis foram extremamente significativos para a minha formação, sempre me orientou sobre os procedimentos, normas, rotinas, me deram autonomia para realizar tarefas e me auxiliaram em todos os momentos que foram necessários. 
O campo de estágio possibilitou o meu desenvolvimento interpessoal com os familiares dos pacientes, com os pacientes e sempre vivenciando a prática do cuidado. 
REFERÊNCIAS
BOCCHI, SILVIA; FÁVERO, NEIDE. O processo decisório do enfermeiro no gerenciamento da assistência de enfermagem. 1996. Texto & contexto enferm ; 5(2): 218-46.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. POP 1.27_CURATIVO DE INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL. 2021
BRASIL. SECRETARIA DA SAÚDE. Resolução SESA nº 165/2016. Estabelece os requisitos de boas práticas para instalação e funcionamento e os critérios para emissão de Licença Sanitária dos Estabelecimentos de Assistência Hospitalar no Estado do Paraná. 2016.
Fugulin FMT, Gaidzinski RR. O Sistema de Classificação do Paciente: análise do tempo médio de cuidados de enfermagem. Nursing (São Paulo). 1999;11(2):27-34.
GLERIANO, Josué Souza et al. Mapeamento de processos na dispensação de medicamentos: ferramenta para gestão e melhoria da qualidade. Revista de Administração em Saúde, v. 18, n. 72, 2018.
NANDA. North American Nursing Association. Diagnóstico de enfermagem da NANDA 2018-2020. Grupo A Educação.
OLIVEIRA, Danielly; et al. Instrumento de apoio sobre os nove certos relacionados a medicação. 2019. v. 4 n. 1. Caderno de Resumos
SALES, Camila; et. Al. Protocolos Operacionais Padrão na prática profissional da enfermagem: utilização, fragilidades e potencialidades. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(1):138-46.
SILVA, JOSILANE; GARANHANI, MARA; PERES, MARA. Sistematização da Assistência de Enfermagem na graduação: um olhar sob o Pensamento Complexo. 2015. Rev. Latino-Am. Enfermagem.
SITE OFICIAL HOSPITAL PILAR - https://www.hospitalpilar.com.br/
TEIXEIRA, NATALIA; SILVA, MILENA; DRAGANOV, PATRICIA. Desafios do enfermeiro no gerenciamento de conflitos dentro da equipe de enfermagem. 2018. Rev. Adm. Saúde - Vol. 18, Nº 73.
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