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REFERÊNCIAS: COSTANZO, L. S. Fisiologia.7ª Ed. 2019. LACERDA, G. C. et al. Incidência de complicações relacionadas à massagem do seio carotídeo em 502 pacientes ambulatoriais. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 92, n. 2, p. 82-87, 2009. HALL, J. E.; GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª Ed. 2017. TAVARES, Caio de Assis Moura. Manobra vagal - Temas em cardiologia, 2016. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12ª Ed. 2010. MASSAGEM DO SEIO CAROTÍDEO A massagem do seio carotídeo (MSC) é uma das manobras vagais simples e não invasiva para controle do sistema nervoso autônomo (SNA) parassimpático. Os seios carotídeos são pequenas dilatações das artérias carótidas internas direita e esquerda, logo após sua ramificação da artéria carótida comum (TAVARES, 2016; TORTORA, 2009). Segundo Guyton e Hall (2017), qualquer reflexo circulatório que estimule o nervo vago (X. NC) causa a liberação de acetilcolina pelas terminações vagais no coração, desta forma há uma produção dos efeitos parassimpáticos. Contudo esse estimulo mesmo que de forma leve e externamente aciona o reflexo dos barorreceptores (receptores de pressão), causando bradicardia. Essa manobra é capaz de ajudar na reversão da taquicardia supraventricular, podendo até mesmo parar o coração de 5 a 10 segundos, porém logo após isso, os marcapassos latentes do coração, especificamente as fibras de purkinje assumem a condução elétrica, mandando impulsos aos ventrículos (15 a 25bpm), retornando posteriormente ao nó sinusal (NSA) o controle da condução elétrica (COSTANZO, 2019). De acordo com Lacerda, et al. (2009), ainda há grandes controvérsias sobre o uso dessa técnica, embora seja algo simples e de baixo custo, é extremamente perigosa em casos específicos, como por exemplo, pacientes com idade >65 anos, taquicardia supraventricular (TSV) instável, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular, sopro carotídeo, história pregressa de evento isquêmico, aterosclerose e IAM nos últimos meses.
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