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Dermatoses parasitárias
ESCABIOSE
Doença contagiosa também conhecida como Sarna.
Agente etiológico ácaro Sarcoptes scabiei variedade hominis
ciclo biológico o macho se aloja nos folículos pilosos, fecunda a fêmea e morre. A fêmea fecundada penetra na camada córnea, cava um túnel e a partir do 2º dia deposita em média 3 ovos por dia e morre após 10 dias. Três a quatro dias depois de postura, os ovos eclodem e liberam larvas, que retornam a superfície da pele para se alojar nos folículos pilosos e completar o ciclo evolutivo. Em três a quatro dias passam para a fase de ninfa, que, entre 3 e 6 dias será o ácaro adulto. A evolução de ovo a ácaro adulto dura em torno de 9 a 14 dias. O número de fêmeas durante a infestação é em média 12 no adulto e 20 na criança, resultando nesse número de túneis ou galerias.
transmissão ocorre por contato pessoal prolongado ou roupas e objetos contaminados 
A sarna humana não é transmitida por cães e gatos
manifestações clínicas
Prurido mais intenso à noite, decorre da escavação dos túneis pelos ácaros e reação de hipersensibilidade à escabina secretada pelo parasita
Lesões cutâneas eritematosas, polimorfas, micropápulas e vésico-pápulas, a maioria com pequenas crostas no alto; linhas sinuosas e acinzentadas ou esbranquiçadas e escoriações pela coçadura. Podem ocorrer eczematização e infecção secundária. Podem ocorrer nódulos castanho-avermelhados com 2 a 5mm, que representam uma reação granulomatosa aos antígenos dos ácaros mortos e das fezes e persistem por semanas, mesmo depois de tratamento eficaz
Localização das lesões espaços interdigitais dos dedos, palmas, mãos, punhos, cotovelos, dobras axilares, cintura, coxas, genitália, mamas, abdômen (periumbilical), sulco interglúteos, nádegas e pés. O dorso e a cabeça são poupados. Lactentes apresentam quadro atípico, com acometimento de face, couro cabeludo, pescoço, palmas e plantas. As lesões nodulares ocorrem em áreas cobertas do corpo, como axilas, regiões inguinais, pênis e bolsa escrotal.
Diagnóstico é clinico, baseado na HDA e visualização das lesões
Diagnóstico diferencial dermatite atópica, prurigo estrófulo, líquen plano, dermatite herpetiforme, picadas de inseto
Tratamento pode ser tópico ou sistêmico
· Loção de Permetrina 5%: aplicar à noite no corpo em todas as lesões e remover no banho pela manhã, repetir após 7 dias
OBS: Permanecer de 8 a 14 h com a loção; Uso em > 2 meses; Pode usar em gestante.
· Enxofre precipitado 5% ou 10% em vaselina ou pasta d’água: aplicar à noite em todo o corpo por 4 noites seguidas e remover pela manhã
OBS: Pode usar em < de 2 meses e gestantes
· Ivermectina 200 µg/Kg em dose única, repetir após 7 dias
OBS: Uso em > 5 anos ou 15kg; Contraindicado para gestantes e mulheres que amamentam 
· Anti-histamínicos por via oral e corticoides tópicos: melhora do prurido e reação granulomatosa
· Antibióticos: se houver infecção secundária
Prevenção Evitar contato com pessoas e roupas contaminadas. Uma vez diagnosticada a escabiose, todos os contactantes devem ser tratados, para interromper a cadeia de transmissão. O ácaro só sobrevive fora da pele por três dias, assim, roupas de cama e de uso pessoal usadas até três dias do tratamento devem ser lavadas com água quente e preferencialmente secas em máquina com um ciclo quente.
Pediculose
Pode afetar a cabeça, corpo e púbis. A pediculose da cabeça é o tipo mais comum da infância. Afeta todos os grupos socioeconômicos, predomina em meninas, mas não é influenciada pelo comprimento dos cabelos ou por lavagens e escovações
Agente etiológico Pediculus humanus capitis
Ciclo biológico O parasita vive em média quatro a seis semanas e a sua fêmea põe até 140 ovos (lêndeas) que aderem firmemente aos fios, a cerca de 4mm do couro cabeludo. Em torno de sete a nove dias os ovos eclodem, tornam-se maduros em uma semana e perfuram o couro cabeludo para sugar o sangue várias vezes ao dia.
Transmissão pelo contato direto com pessoas infestadas (cabeça com cabeça) e com menor frequência por roupas, acessórios de cabelo, chapéus e outros objetos de uso pessoal
Manifestações clínicas Pode ser assintomática ou cursar com prurido intenso, escoriações e crostas em regiões retro auriculares e na nuca com linfadenopatia reacional na mesma topografia.
Diagnóstico clínico, feito pela visualização de piolhos adultos no couro cabeludo ou lêndeas nos fios
Diagnóstico diferencial as lêndeas podem ser confundidas com caspas
Tratamento pode ser tópico ou sistêmico
· Permetrina emulsão ou loção 1%: Lavar os cabelos com shampoo, sem condicionador e secar com uma toalha. Aplicar o produto nos cabelos quase secos e em todo o couro cabeludo, inclusive na nuca e atrás das orelhas. Deixar agir por 10 minutos e enxaguar com água morna. Não lavar o cabelo pelas próximas 24 a 48 h após a aplicação do produto. Repetir após 9 dias. 
OBS: pode ser usado a partir de 2 meses e na gestação
· Permetrina 5%: aplicar no couro cabeludo à noite e remover no dia seguinte. Repetir após 7 a 10 dias
· Retirar manualmente as lêndeas, com pente fino, a cada 2 a 3 dias, até a sua completa remoção. Esse processo pode ser realizado no cabelo úmido com auxílio de vinagre diluído em água ou em condicionador.
· Ivermectina 200 µg/Kg em dose única, repetir após 7 a 10 dias
OBS: usar nos casos sem resposta ao TTO tópico
O tratamento deve ser estendido a familiares e comunicantes e complementado com outras ações: 
1. Lavar com água quente (acima de 50°C) as roupas e utensílios pessoais de tecido usados nas últimas 48 horas e secar em máquinas nas configurações mais altas de calor; 
2. Pentear o cabelo molhado com pente fino.
Prevenção 
– Evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo, chapéus e outros objetos de uso pessoal 
– Evitar contato direto com cabelos de pessoas infestadas (“cabeça com cabeça”) 
– Manter pentes e escovas de cabelos contaminados submersos em água quente por 10 minutos para matar os piolhos presentes nesses utensílios.
Pediculose do corpo
Agente etiológico Pediculus humanus
Manifestações clínicas coceira de intensidade variável, surgem máculas eritematosas, pápulas, crostas e escoriações, observadas principalmente no tronco, nas axilas e nádegas. Infecção secundária, hiperpigmentação e liquenificação podem ocorrer
Diagnóstico achado do pedículo ou lêndeas, nas pregas das roupas.
Tratamento melhorar as condições de higiene e lavar as roupas
Pediculose do púbis ou ftiríase
Parasita os pelos da região genitoanal e, eventualmente, os pelos de coxas, tronco, axilas, barba, cílios, supercílios e margens do couro cabeludo
Agente etiológico Phtirus pubis
Transmissão
Manifestações clínicas prurido
Diagnóstico encontro do parasito na pele, geralmente com a parte da cabeça introduzida no folículo piloso, ou lêndeas presas na base dos pelos. Além das escoriações, as maculae caerulae (manchas cinza-azuladas) podem ser encontradas nas coxas e tronco, do mesmo modo que na pediculose do corpo.
Tratamento 
· Permetrina a 5% ou deltametrina a 0,02%, em creme: aplicar à noite e remover no dia seguinte. Usar durante dois dias consecutivos e repetir após 7 a 10 dias
OBS: tratar os contatos sexuais
· Vaselina: usada nas lesões nos cílios, aplicar 2x ao dia por 8 dias e remover as lêndeas mecanicamente. 
Tungíase – Bicho de pé
Agente etiológico pulga Tunga penetrans, habita o solo principalmente onde há porcos
Ciclo biológico Após alimentar-se, o macho deixa o hospedeiro; a fêmea fecundada penetra na pele, introduz a cabeça e o tórax na epiderme, deixa de fora os estigmas respiratórios e o orifício ovopositor. Os ovos desenvolvem-se e o abdômen dilata-se, surge nódulo amarelado com ponto enegrecido no centro.
Transmissão Contato do pé descalço em solo contaminado. A fêmea grávida penetra inteira e libera seus ovos, podendo haver infestação múltipla.
Manifestações clínicas Lesão papulosa amarelada com 3 a 10 mm no local da penetração, circundada por um halo fino e claro e com um ponto escuro no meio. Geralmente a lesão é única, mas podem ser numerosas, na dependência da infestaçãodo solo. Podem ser dolorosas ou pruriginosas e complicar com infecção secundária. São encontrados geralmente nas pregas ungueais dos dedos dos pés, espaços interdigitais e regiões plantares
Diagnóstico clínico, associado à história de contato com solo
Diagnóstico diferencial verrugas virais
Tratamento 
· Remoção mecânica dos parasitas intactos com agulha ou lâmina fina e aplicação de antisséptico no ferimento
· Nos casos generalizados usa-se tiabendazol 25 mg/kg de peso, por via oral, durante 10 dias
· Não há droga disponível com eficácia clínica satisfatória, embora haja relato de tungíase disseminada tratada com ivermectina por via oral (200 µg/Kg em dose única).
· Antibióticos: se houver infecção secundária.
Prevenção O uso de calçados, medidas sanitárias para descontaminar o solo.
Miíase
Presença de larvas de moscas que se nutrem e evoluem como parasitas em órgãos e tecidos. Pode ocorrer em crianças ou adultos, especialmente em áreas expostas da pele. Pessoas com lesões necróticas cavitárias são mais acometidas, mas as larvas podem afetar indivíduos saudáveis e atravessar tecidos íntegros, principalmente em áreas rurais, onde a miíase furunculoide ou berne é comum
Agente etiológico
· Mosca Dermatobia hominnis: formação do “berne” ou miíase furunculoide secundário à penetração de larva única.
· Moscas biontófagas: larvas que se alimentam de tecidos vivos, como a Cochliomyia homivorax (mosca varejeira) que deposita de 20 a 400 ovos nas bordas de arranhões e feridas.
· Moscas necrobiontófagas: larvas que se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição, mas podem afetar tecidos necrosados em hospedeiro vivo. As mais comuns em nosso meio são a Cochliomya macellaria e a Phaenicia cuprina (Lucilia).
· Pseudomiíase (acidental): ingestão de larvas com alimentos; não é comum no ser humano.
Ciclo biológico A Dermatobia hominnis, mosca que produz o berne tem um ciclo muito peculiar: a mosca adulta fecundada coloca seus ovos em pleno voo, sob o abdome de outra mosca, normalmente hematófaga. Quando esta mosca pica uma pessoa, uma larva se desprende e penetra pelo tecido são ou em pequenas lesões na pele do hospedeiro. Na maioria das vezes, a região da pele onde a larva penetra e pode se desenvolver por um período de 30 a 60 dias, assume um aspecto avermelhado e inflamatório semelhante a um “furúnculo”, até se soltar e cair ao chão, continuando seu ciclo biológico
Classificação 
· Furunculoide: miíase primária, as larvas invadem os tecidos sadios.
· Cavitária: miíase secundária, as moscas colocam os ovos sobre ferimentos cutâneos ou nas mucosas
Transmissão deposição de larvas em ferimentos na pele, cavidades naturais ou secundária à picada da mosca e ainda podem ser ingeridas com bebidas ou alimentos contaminados
Manifestações clínicas Na miíase furunculoide, a região da pele onde a larva penetra assume um aspecto de nódulo avermelhado com um pequeno orifício central por onde drena intermitentemente uma secreção serosa. O paciente pode referir sensação de movimentos na lesão, como “fisgada” ou “ferroada”. Nas outras formas podem ser observadas as larvas nas lesões ou cavidades.
Diagnóstico é clínico
Diagnóstico diferencial furúnculos, hordéolos, piodermites
Tratamento 
· Tipo furunculoide: fazer oclusão do orifício com vaselina e esparadrapo (popularmente usam toucinho) por um tempo e pinçar a larva quando vier à superfície respirar.
· Tipo secundário: fazer assepsia e imobilização das larvas por éter seguidas pela remoção mecânica. Em lesões muito extensas pode ser necessária anestesia local para a remoção
· Miíase cavitária: ivermectina na dose de 200 µg/kg em dose única
Prevenção Proteger áreas descobertas da pele, principalmente feridas abertas, para evitar a penetração das larvas, em especial nos locais onde existem muitas moscas
Larva migrans
Também denominada dermatite linear serpiginosa, bicho geográfico ou de praia e verme da areia. O indivíduo adquire a doença quando entra em contato com a areia ou solo contaminado com fezes de cães e gatos.
Agente etiológico o Ancylostoma brasiliensis é o mais frequente. A. caninum, Uncinaria (vermes dos cães da Europa), Bunostomum (verme do gado) e Phebotumum stenocephala também podem ocasionar a doença.
Ciclo biológico animais infectados pelos helmintos eliminam os ovos do parasita nas fezes. As fezes contaminadas quando em contato com um solo quente, úmido e arenoso se tornam um meio ótimo para a evolução dos ovos, que eclodem, liberando as larvas.
Transmissão contato da pele com o solo contaminado por larvas
Manifestações clínicas lesões lineares, salientes, eritematosas e serpiginosas. Também podem surgir vesículas e até bolhas. As áreas mais afetadas são pés, pernas, nádegas e, menos frequentemente, outras regiões, como face, axilas e pênis. O deslocamento das larvas desencadeia intenso prurido.
Diagnóstico é clínico, baseado na história e exame da lesão
Tratamento varia de acordo com número e localização das lesões. 
Pacientes com múltiplas lesões, ou acometimento de áreas hiperceratósicas, como as regiões palmo-plantares, recomenda-se o tratamento sistêmico.
· Albendazol 400 mg/dia por 3 dias (<60 kg) ou 400 mg/dia de 12/12h por 3 dias (> 60kg). 
Crianças: 15 mg/kg/dia por 3 dias
· Ivermectina 200 mcg/kg, em dose única, podendo repetir em 7 dias
Usar em crianças > 15kg
Paciente com poucas lesões e localizadas na pele sem pelos pode usar o TTO tópico
· Tiabendazol 5% pomada: usar 2 a 3x ao dia por 3 a 5 dias
Cimicidíase
Todos os cimicídeos (percevejos) são parasitas sugadores de sangue de aves e mamíferos. Dois terços das espécies são parasitas de morcegos.
Agente etiológico percevejos do gênero Cimex, espécies Lectularius e hemíptera
Ciclo biológico Também chamados bed bugs, esses insetos têm hábitos noturnos e vivem nas fendas e nos buracos dos moveis e colchões. À noite, principalmente na madrugada, picam as pessoas. Durante o repasto injetam saliva, que contém anticoagulante e anestésico.
Transmissão picada do percevejo
Manifestações clínicas lesões urticadas, pruriginosas, muitas vezes em disposição linear. Podem ocorrer lesões a distância, por sensibilização, inclusive lesões bolhosas. Ocorrem principalmente em face, pescoço, braços e mãos.
Geralmente ocorrem 3 lesões juntas em uma sequência reta, padrão conhecido como ‘’ café da manhã, almoço e jantar’’.
Diagnóstico é clínico
Diagnóstico diferencial varicela, escabiose, dermatite atópica, picadas de abelhas e vespas
Tratamento creme de corticoide e anti-histamínicos para o prurido
· Hidrocortisona, Betametasona, Dexametasona, Triacinolona, Mometasona etc: aplicar sobre a lesão 2x ao dia até melhora
· Hidroxizina 1 cp VO de 8/8 h até melhora do prurido
Orientar dedetização do local
Picada de pulga / pulicose
Agente etiológico pulga Pulex irritans
Ciclo biológico parasita comum em gatos e cachorros. Porém, na falta de hospedeiros ele ataca humanos como último recurso de sobrevivência.
Transmissão picada da pulga
Manifestações clínicas pequena pápula petequial. Após a sensibilização, surge como consequência de novas picadas, uma reação conhecida como prurigo estrófulo. Esta se caracteriza pelas pápulas eritematosas de distribuição linear e aos pares.
Diagnóstico clínico
Tratamento cremes de corticoide e, se necessário, anti-histamínicos por via oral.
Prevenção colocar inseticida nos alojamentos e tratar os animais domésticos para eliminar as pulgas.
Agente etiológico
Ciclo biológico
Transmissão
Manifestações clínicas
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial
Tratamento
Prevenção
Referências: 
Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica / (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II, 2013)
Cardoso AEC, Cardoso AEO, Talhari C, Santos M. Update on parasitic dermatoses. An Bras Dermatol. 2020;95:1---14.
Ectoparasitoses. SBP Documento Científico Nº 5, Outubro de 2020

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