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ACESSIBILIDADE - ANALISE NOS COMERCIOS DE COTIA 26-06

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TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Andressa da Silva Oliveira
Letícia Almeida de Oliveira
Mariana Aparecida de Oliveira
Marielly Catarine Barreto da Silva
ACESSIBILIDADE:
 ANÁLISE DOS COMÉRCIOS DE COTIA
COTIA - SP
2022
 
Andressa da Silva Oliveira
Letícia Almeida de Oliveira
Mariana Aparecida de Oliveira
Marielly Catarine Barreto da Silva
ACESSIBILIDADE:
ANÁLISE DOS COMÉRCIOS DE COTIA
Projeto de Conclusão de Curso apresentado à Etec Cotia, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, como requisito para a obtenção do diploma de Técnico de Nível Médio em Administração.
Orientadora: Mariane Teixeira Costa
Cotia - SP
2022
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradecemos a Deus, que nos proporcionou forças para mantermos os olhos fixos no propósito e não desistirmos em momento algum.
A todos os nossos familiares e amigos que nos ouviram durante o desenvolvimento da nossa monografia, sempre trazendo conselhos com sabedoria.
A todos os autores e pesquisadores que através de seu conhecimento, complementaram o nosso trabalho.
A todas as integrantes do grupo, que mesmo diante de desafios, perseveraram até o fim.
Somos gratas principalmente a orientadora Mariane Costa, que em todos os momentos se mostrou disposta, exercendo a sua profissão com muito amor, zelo e carinho.
Agradecemos a todos que nos ajudaram de forma direta ou indireta a finalizar o Trabalho de Conclusão de Curso com êxito.
EPÍGRAFE
A inclusão é o aperfeiçoamento básico humano de educar para a construção de um mundo mais sociável. 
(JESUS, D.F)
RESUMO
Através deste trabalho, avaliaremos como os comércios da região de Cotia fornecem acessibilidade para os PCDS. O intuito principal é entender como os comércios estão se adequando para que os portadores de deficiência possam realizar suas compras livremente e de forma autônoma.
Para que essa análise seja possível, serão utilizados livros e artigos para entender os conceitos de cada tópico que abordado, além de leis que asseguram os direitos dos portadores de deficiência.
 Utilizou-se a pesquisa qualitativa-descritiva para entender como é realizada a acessibilidade dentro do município de Cotia. Outra pesquisa utilizada foi a de campo, entrevistando gestores e lideres através da ferramenta Google Forms e por fim, foi realizada a pesquisa quantitativa onde foi abordada de forma pessoalmente com cidadãos de Cotia, para complementar com dados e números o trabalho apresentado.
Eventualmente, foram adquiridos dados e informações desejadas, com o intuito de desenvolver pontos importantes que sustentasse o problema, ou seja, quais os métodos utilizados para garantir a acessibilidade pelos comércios de Cotia?
Após todas as pesquisas destacadas acima e estudos realizados identificou-se que a maioria dos comércios não buscam realizar as adequações necessárias para garantir a acessibilidade exigida por lei, ou seja, os PCDS são impedidos de consumirem o que desejam por não haver as estruturas necessárias.
Sendo assim, é claro que a falta de fiscalização e o alto custo de reformas de estruturas são alguns dos motivos para que os comerciantes não optem por realizar processos que proporcionem a acessibilidade aos PCDS. 
Palavras chaves: Comércio, acessibilidade, pessoas com deficiência.
ABSTRACT
Through this work, we will evaluate how businesses in the Cotia region provide accessibility for PCDS. The main purpose is to understand how businesses are adapting so that people with disabilities can make their purchases freely and autonomously. 
For this analysis to be possible, books and articles will be used to understand the concepts of each topic addressed, as well as laws that ensure the rights of people with disabilities.
Qualitative-descriptive research was used to understand how accessibility is carried out within the municipality of Cotia. Another research used was the field, interviewing managers and leaders through the Google Forms tool and finally, the quantitative research was carried out where it was approached personally with citizens of Cotia, to complement the work presented with data and numbers.
Eventually, desired data and information were acquired, in order to develop important points that supported the problem, that is, what methods were used to ensure accessibility by the shops in Cotia?
After all the research highlighted above and studies carried out, it was identified that most businesses do not seek to make the necessary adjustments to ensure the accessibility required by law, that is, PCDS are prevented from consuming what they want because there are not the necessary structures.Therefore, it is clear that the lack of supervision and the high cost of structural reforms are some of the reasons why traders do not choose to carry out processes that provide accessibility to PCDS.
Keywords: Commerce, accessibility, people with disabilities.
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	9
2.	O QUE É DEFICIÊNCIA?	13
2.1	Quais os tipos de deficiência existentes?	14
2.2	Os Deficientes nos comércios	15
2.3	O que é acessibilidade?	17
3.	LEGISLAÇÃO	18
3.1	A segurança das pessoas com deficiência e/ou com mobilidade reduzida.	21
3.2	A acessibilidade nos comércios	22
4.	O COMÉRCIO NA REGIÃO DE COTIA	35
4.1	DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO DE COTIA	37
5.	LOCAIS COM E SEM ADEQUAÇÕES EM COTIA	41
6.	PESQUISA: A ACESSIBILIDADE NOS COMÉRCIOS DE COTIA	45
6.1	Entrevista com gestores do comércio de Cotia	48
7.	CONCLUSÃO	54
8.	REFERÊNCIAS	57
9.	ANEXO A	70
10.	ANEXO B	70
INTRODUÇÃO
O Brasil dispõe de diversas leis, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que tem como principal finalidade a garantir a acessibilidade e autonomia da pessoa com deficiência em todos os núcleos da sociedade. Entretanto, diversos núcleos da sociedade, como os comércios não apresentam as adequações previstas em leis para receber a população geral, e o estado falha em diversas ocasiões na falta de fiscalização. Portanto essa pesquisa é importante para que possamos averiguar se os comércios da região de Cotia apresentam as ferramentas que garantem a acessibilidade em suas dependências.
O presente tema, visa apresentar como a sociedade realiza a inclusão de pessoas com deficiência, tal pesquisa será de grande importância para validar e identificar a regularidade e fiscalização dos comércios e ambientes da região e para haja a identificação dos meios, procedimentos, e ambientações voltadas a acessibilidade na região de Cotia. No âmbito social, a pesquisa é de suma importância, uma vez que há o crescimento da população de pessoas com deficiência na região, este crescimento expõe a falta de acessibilidade na sociedade como um todo.
Portanto, será abordada a seguinte questão neste trabalho: Quais são os métodos utilizados pelos comércios e pela prefeitura do município para que haja a garantia da inserção pessoas com deficiência, de acordo com o estatuto da pessoa com deficiência e com as leis municipais?
Será identificado que as regras em vigência são aplicadas em uma grande parte dos comércios do município, questões como: Arquitetônicas, comunicacional, instrumental e programática. Todas as regras apresentam acessibilidade e contribuem para a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social.
A acessibilidade é mais do que um projeto arquitetônico, é uma das ferramentas que garante que os direitos de todo cidadão sejam dispostos sobre os mesmos. O objetivo geral desta pesquisa é identificar os métodos utilizados para que haja a implementação da pessoa com deficiência na sociedade.
 Para que o objetivo geral seja atingido, será levantado como objetivos específicos:
Explicar o conceito de deficiência, e as características de cada vertente da mesma:	Comment by Mariane: corrigir alinhar a esquerda não centralizar 	Comment by Mariane: Não precisa informar os objetivos geral e especifico, coloque em paragrafo não em tópicos. Igual fez em qualitativo etc...
· Deficiência Visual; 
· Deficiência Física; 
· Deficiência Motora; 
· Deficiência Visual;
· Deficiência Auditiva. 
Apresentar os direitos da pessoacom deficiência no estado de São Paulo:
· Apresentar as características de como as pessoas com deficiência apresentam-se no comércio e os cargos que mais empenham; 
· Ferramentas que garantem acessibilidade;
· Utilização do SIA no estado e sua importância.
Apresentar os decretos e as fiscalizações fornecidas pelo município de Cotia:
· Apresentação de Decretos;
· Dispor das certificações necessárias que garantem a acessibilidade.
· Apresentar os dados socioeconômicos da população com deficiência:
· Escolaridade e renda de pessoas com deficiência no estado de São Paulo. 
Conhecer a legislação brasileira e explicar as implementações feitas para que se propague a inclusão:
· Ferramentas e adequações arquitetônicas; 
· A importância do treinamento para um atendimento inclusivo;
· A utilização do SIA para a comunicação e identificação de locais ferramentas exclusivas.
· Analisar os comércios da região:
· Analisar as ferramentas dispostas pelo comércio da região;
· Ponderar se os comércios estão aptos a atender a pessoas com necessidades especiais.
· Analisar a população geral 
· Identificar o déficit de conhecimento em conhecer as adequações da população geral
· Relatar dificuldades por parte da população encontrar locais com acessibilidade
 Analisar as adequações do município para a recepção e habitação de pessoas com deficiência:
· Locais de âmbito público com adequações 
· Análise do município em visão estadual 
· Apresentar locais com e sem adequação e as medidas tomadas pela prefeitura.
As pesquisas que serão utilizadas durante o processo:
Bibliográfica: Será utilizado livros e artigos relacionados aos PCDS e acessibilidade, ou seja, conteúdos que se aprofundem em seus respectivos significados e fundamentos. Será explorado Leis que resguardam os direitos dos portadores de deficiência dentro dos comércios.
Pesquisa de campo: Onde serão abordados os cidadãos de Cotia, com o intuito de identificar o conhecimento deles referente as sinalizações utilizadas para fornecer a acessibilidade, a fim de obter dados que complemente a pesquisa.
Qualitativa: O objetivo é abordar gestores dos comércios de pequeno e médio porte na região de Cotia com o intuito de compreender o nível de entendimento dos gestores sobre as adequações necessárias e como eles as aplicam a fim de garantir a acessibilidade em seus estabelecimentos.
Quantitativa: A partir da conclusão da pesquisa de campo surge a necessidade de ilustrar os resultados obtidos pelos respondentes, com a finalidade de garantir a melhor visualização dos leitores por meio de tabulação de dados e transcrição para gráficos.
O QUE É DEFICIÊNCIA? 
A definição de deficiência partiu de estudos médicos realizados sobre a estrutura biológica dos seres humanos e suas características. Sendo assim, no âmbito científico e médico, a deficiência pode ser entendida como a falta, anormalidade ou a disfunção de determinada área do corpo humano. Porém a definição do que é deficiência, se estendeu para uma análise de como a sociedade se porta diante dessas pessoas, não se tratando somente de uma questão clínica, mas também de uma pauta social. 
Segundo SILVA (1986), a pessoa portadora de deficiência é aquela que sofreu algum tipo de perda ou haja anormalidade em uma determinada estrutura ou até mesmo alguma função anatômica, fisiológica ou psicológica que gere inaptidão na realização de atividade dentro das normas consideradas normais para o ser humano, podendo a origem dos mesmos estar associada a deficiência auditiva, visual, física, mental, seja ela permanente ou temporária. De acordo com ROMEU (2013), o termo “necessidades especiais” não substitui a palavra “deficiente”. A maioria dessas pessoas portadoras de deficiência podem apresentar algum tipo de necessidade especial, porém não são todas as pessoas com necessidades especiais que têm deficiência. As necessidades especiais são consequências de condições não consideradas padrão, ou seja, as deficiências, insuficiências orgânicas, transtornos mentais, entre outros. 
 Diniz (2007), diz que a deficiência é um conceito complexo que reconhece o corpo com lesão e que denuncia a estrutura social que oprime a pessoa deficiente, ou seja, a deficiência também mostra como a sociedade não é fundada e planejada para todos os tipos de pessoas, revelando assim, a falta de cidadania e da prática de direitos igualitários. Não há acolhimento para aqueles que não se encaixam na visão de um ‘’corpo produtivo’’ o que faz prevalecer o conceito de que a deficiência é uma desvantagem, trazendo como consequência uma sociedade que não pratica a acessibilidade. A falta de comprometimento das políticas públicas em fornecerem recursos para atender as necessidades das pessoas com deficiência implica na preparação dessas pessoas para a vida. 
Quais os tipos de deficiência existentes? 
A pessoa deficiente pode ser portadora de uma única deficiência ou de múltiplas. Sendo estas as deficiências existentes: 
Deficiência visual – Perda ou a redução da capacidade visual de ambos os olhos, com diagnóstico definitivo, não sendo suscetível a melhoras ou correções. Ainda entre os deficientes visuais, há a distinção de portadores de cegueira e os de visão subnormal.
Deficiência motora – Disfunção física ou motora, que afeta a mobilidade, coordenação ou a fala do indivíduo; podendo ser adquirida ou congênita de diagnóstico permanente dos níveis superiores ou inferiores, de grau igual ou superior à 60% (avaliada pela Tabela Nacional de Incapacidades). 
Deficiência mental – Sendo os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afetam outras regiões ou áreas cerebrais. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a deficiência mental é dividida em: profunda, grave/severa, moderado/média e leve/ligeira. 
Deficiência auditiva – A surdez é de origem congênita, causando dificuldades na aquisição da linguagem e desenvolvimento na comunicação. Por sua vez, a deficiência auditiva é adquirida ao longo da vida, causando a necessidade de aprender a se comunicar de outra forma. 
Paralisia cerebral – Doença neurológica que afeta as funções básicas do ser humano, causada por uma lesão no cérebro e no sistema nervoso ocorrida antes do nascimento, durante o parto ou pouco tempo após o nascimento. Além da dificuldade motora, a Paralisia cerebral também pode afetar a visão, a audição, a inteligência e a fala.
Os deficientes nos comércios 
Ao desenvolver um comércio, os empreendedores possuem como objetivo fidelizar seu público alvo para obter lucros e maximizar a venda dos seus produtos/serviços, focando em sempre estar evoluindo as táticas, estruturas e sistemas, para conseguir agradar e ter sucesso dentro do mercado. Quando um comércio inicia o seu processo de análise, ou seja, a verificação de como será sua estrutura é necessário que exista a preocupação de como todos esses pontos incluirá as pessoas portadoras de deficiência ou necessidades especiais, levando em consideração que a maior parte dos deficientes são economicamente ativos e contribuem para a movimentação da economia do país. Existem diversos tipos de comércios, mas independente do ramo, é preciso ter a consciência de que pessoas com deficiência também complementam o seu público, sendo assim, uma série de fatores precisam ser questionados para que exista uma inclusão adequada, pensando que todo tipo de consumidor precisa ter um atendimento de qualidade, que seja desenvolvido para o seu bem-estar e sua independência de movimento.
“O estilo de vida independente é fundamental no processo de inclusão, pois com ele as pessoas portadoras de deficiência terão maior participação de qualidade na sociedade, tanto na condição de beneficiários dos bens e serviços que ela oferece como também na de contribuintes ativos no desenvolvimento social, econômico, cultural e político da nação. ” (SASSAKI k. Romeu, 2010, p. 52)
Outrossim, há várias lojas sem preparo para receber os deficientes físicos e as pessoas com necessidades especiais e/ou mobilidade reduzida e, sem alternativa, essas pessoasacabam por optar por estabelecimentos que tenham estrutura para acolhê-los e que ofereçam o conforto que eles necessitam para realizar suas compras. O aposentado Gilberto Porta de 48 anos e sua esposa funcionária pública Telma Oliveira de 49 anos possuem deficiência física e difundem a ideia que a adaptação do comércio para pessoas com deficiência democratiza o acesso, fideliza consumidores e promove atendimento digno e responsável. Ambos são criadores de um site voltado para PCD’s e trocam experiências pelo site. Telma diz que sempre dão preferência para lojas que facilitem o acesso a eles, e que através do site trocam informações com outras pessoas que passam pelas mesmas dificuldades. 
· Recepção e estrutura: 
O comércio precisa estar adaptado em sua arquitetura para que haja acesso e um ambiente confortável para seu cliente, com rampas de acesso para quem necessita de auxílio de cadeiras de rodas, banheiros e corredores com tamanhos adequados e espaço suficiente entre objetos e prateleiras dentro das lojas para promover a liberdade de movimento necessária. O professor da Escola de Arquitetura da UFMG, Marcelo Guimarães é especializado em soluções de acesso para deficientes, sendo portador de deficiência física, necessita de cadeiras de rodas para se locomover e passa por dificuldades em transitar dentro de alguns estabelecimentos devido à falta de espaço necessário, ele dá como exemplo o espaço adequado entre prateleiras e outros objetos dentro da loja de 120 a 150 cm de distância. 
· Atendimento: 
 Os profissionais devem ser treinados para prestar um atendimento de qualidade e auxiliar os consumidores PCDS e PNES. Por exemplo, é necessário que haja um atendente tradutor de Libras para que pessoas surdas possam se comunicar e expressar suas necessidades sem dificuldades e, além disso, os funcionários devem ser instruídos para manter o ambiente livre de obstáculos para pessoas com mobilidade reduzida ou que usem cadeira de rodas, através da organização da loja, mantendo sempre caixas fora de corredores. 
Quando existe essa análise e esses pontos são praticados de forma efetiva, o comércio consegue garantir a segurança, conforto e acessibilidade ao seu cliente. 
O que é acessibilidade? 
Para MITTLER (2003), a sociedade é de certa forma opressiva e discriminadora para com os pcd’s. O foco sobre essas pessoas deveria estar voltado para a eliminação de empecilhos que impedem essas pessoas de terem participação ativa na sociedade. Diante disso a deficiência deixa de ser uma incapacidade pessoal e passa a ser um bloqueio social que impede a participação das pessoas com deficiência na sociedade. 
No artigo "Acessibilidade: Direitos e formas de garantia" (2009), Corrêa define que o termo acessibilidade é usado para garantir o direito das pessoas de acessar as áreas de seu convívio. Sendo assim, a acessibilidade serve para assegurar, enfatizar e praticar o direito de todas as pessoas de ter acesso aos locais que desejam. Contudo, é possível entender que a acessibilidade tem o papel de desenvolver formas de inclusão as pessoas, com o intuito de moldar uma sociedade acolhedora. O objetivo é que os ambientes sejam adaptados para que todos, sem nenhuma exceção possa fazer parte da sociedade de uma forma ativa. 
De acordo com uma pesquisa realizada em 2019 pela PNS (Pesquisa Nacional da Saúde) 8,4% da população são PCDS. Isso significa que eles são considerados parte da minoria dentro do Brasil, evidenciando que existe a necessidade da criação de ações visando a acessibilidade, e para que isto exista de forma efetiva é preciso que haja uma reforma ampla nas estruturas da sociedade, para que durante o desenvolvimento de lugares a acessibilidade seja uma pauta relevante. No livro “Comentários ao estatuto da Pessoa com Deficiência” Ana Irene Alves de Oliveira e outros autores mencionam que a igualdade só poderá ser possível caso o direito de acessibilidade seja garantido. 
“O modelo social de deficiência assinala que a exclusão social e econômica é oriunda não das limitações funcionais do indivíduo, mas da inacessibilidade do meio, das barreiras estruturais, ou seja, dos obstáculos erguidos pela sociedade que impedem ou dificultam o exercício dos direitos fundamentais pelas pessoas com deficiência. ” (OLIVEIRA et al., p. 77, 2016).
LEGISLAÇÃO 
Mediante a tentativas de criar um país com mais ferramentas inclusivas, o presidente da república José Sarney (1985 – 1990), sancionou em 24 de outubro de 1989 a primeira lei que assumia responsabilidade com as pessoas com deficiência. A lei 7.853 garante apoio e integridade às pessoas com deficiência em todos os núcleos da sociedade, garantindo os mesmos tratamentos apropriados para que elas possam exercer seus direitos como cidadãos individuais. A partir desta lei, o planalto e os próximos governos movimentaram-se para realizar o estabelecimento de novas leis que garantissem o direito das pessoas com necessidades especiais, sendo oficializadas até o momento: 19 decretos, 3 normas constitucionais e 33 leis federais. O estatuto de n° 13.146 instituída em 2015 durante o mandato da presidenta Dilma Rousseff (2011 – 2016), ratificado a partir do decreto legislativo de n° 186 de 2008, garante a pessoa com deficiência diversos direitos de autonomia, acesso à informação, habilitação profissional e acessibilidade em todos os pilares sociais, a lei determina ainda que é dever do Poder Público garantir a plenitude da pessoa com deficiência durante toda sua vida.
O Estatuto da Pessoa com Deficiência, traz nos termos do art. 53º a acessibilidade como um direito da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, para que possam exercer democraticamente e de forma independente a locomoção em todos os edifícios comerciais, transportes públicos, edificações abertas ao público e etc.” Ana Irene Alves de Oliveira e outros autores falam da acessibilidade da seguinte forma:
“O princípio da acessibilidade determina que as concepções de todos os espaços e formatos de produtos e serviços devam permitir que os cidadãos com deficiência possam ser seus usuários legítimos e dignos. Como princípio, a acessibilidade constitui-se em verdadeira espinha dorsal, na medida em que perpassa e/ou complementa todos os outros princípios e direitos, impondo sua observância como máxima para toda a sua aplicação. ” (OLIVEIRA et al., p. 61, 2016)
A partir desta, os setores da sociedade adaptaram-se para que recebessem a essa população, no município de São Paulo as prefeituras estabeleceram certificados e alvarás que ajudem a certificar que o estabelecimento está apto as necessidades de acessibilidade, segundo a lei de n° 16.642 de 2017. São os estabelecimentos que devem obter esse certificado: 
· Estabelecimentos que são administrados por órgãos públicos 
· Empresas que tendem o público geral 
· Áreas de edificação multifamiliar 
O município de Cotia, não dispõe nenhum tipo de alvará que certifique acessibilidade das pessoas com deficiência, por parte dos estabelecimentos, mas provem da lei normativa de n° 72, assinada em 02/01/2007, que determinam a acessibilidade públicas tais como: 
· Alinhamento dos pisos de acessibilidade 
· Acessibilidade para pessoas com deficiência nos transportes municipais 
· Estacionamento para pessoas com deficiência 
Por conseguinte, foi pensando na democratização do deslocamento em edificações dessa parcela da sociedade que a Norma Regulamentadora (NR) 9050 da ABNT – Associação Brasileira das Normas Técnicas foi criada, com o objetivo de que pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida possa encarar menos dificuldade de locomoção nos espaços que frequentam. O laudo de acessibilidade é produzido por um engenheiro ou por um arquiteto especialista e avalia o que na edificação precisa ser ajustado para que se torne segura e acessível para todas as pessoas. Há pontos específicos para se observar de início, são eles: 
· A existência de rota acessível; 
· A presença de rampas de acesso; 
· Especificações quanto à largura mínima que corredores de circulação interna, bem comoportas, devem possuir; 
· Na circulação externa, calçadas e/ou faixas de pedestres também contam com sinalização não apenas quanto ao padrão do piso, mas também quanto à inclinação; 
· Piso podo tátil, que visa alertar pessoas com deficiência visual sobre possíveis obstáculos; 
· Adaptação no banheiro. 
O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) é um documento utilizado para comprovar a estabilidade e segurança dos edifícios em casos de incêndio, obtido após aprovação de projeto e vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Remanescente de seu precursor, à época denominado Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros, o AVCB surgiu em 1983, através de decreto-lei estadual. Atualmente está em vigor o decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018 que Institui o Regulamento de Segurança Contra Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá providências correlatas. 
Mesmo o decreto em questão não citando as pessoas com deficiência é imprescindível ressaltar a lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 que diz que em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança.
A segurança das pessoas com deficiência e/ou com mobilidade reduzida. 
A acessibilidade nas edificações é de suma importância para a disponibilização de autonomia de deslocamento de PCD (pessoa com deficiência) e MR (mobilidade reduzida) a qualquer local ou de uso de qualquer estrutura, tanto em locais públicos quanto em privados, assim sendo, deve-se ter a garantia de que tais locais possuem condições para que todas as pessoas acessem e utilizem os ambientes e equipamentos sem nenhum auxílio, desconforto, esforço físico e com total segurança, de modo que acidentes sejam prevenidos e evitados. Para que isso seja possível é necessário que adequações sejam feitas em edificações e equipamentos coletivos, até mesmo as unidades autônomas, como os comércios, devem estar acessíveis em suas áreas de uso comum. 
O corpo de bombeiros do distrito federal, tomou uma ação afim de garantir a segurança das pessoas com deficiência em todos os âmbitos, constituído assim, as normas de segurança que visam a evacuação de pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes prevista no regulamento de segurança contra incêndios e pânico do Distrito Federal, com esta mudança, os edifícios devem arquitetar de corredores mais largos, corrimãos e outras adaptações que facilitem a evacuação. 
O coronel Mário Lucio Nunes explica que as normas de acessibilidade que que o estado segue, deve visar a acessibilidade durante a entrada e saída de toda a população, mesmo em casos de evacuação emergencial, e completa que: “Colocamos alguns quesitos a mais, como um espaço dentro das escadas — que são um local seguro — para acomodar um cadeirante até que ele seja resgatado” 
A NT 010/2015, visa a adequação de saídas de emergência, a fim de garantir o resgate e abandono de edifícios por conta de sinistros e incêndios. Ela visa as seguintes adequações para as pessoas com deficiência: 
· Trajeto acessível – contínuo e sem obstruções, com sinalizações que conectem com o ambiente externo/interno 
· As rotas devem garantir que a pessoa consiga sair de forma autônoma 
· As rotas devem contemplar rampas, pisos táteis 
· Devem apresentar as larguras de: 0,90 M para acessos com 4M no caso de corredores para saída de emergência 
· Corredores de atrito 
· Rotas de saída verticais devem contar com corrimões e rampas 
· O uso de rampas é obrigatório na descarga e acesso aos elevadores de emergência 
· As rampas não devem terminar em degraus 
· Deve-se utilizar de sinalizações sonoras, visuais 
Há ainda na NBR 9050 - 6.4.5.1, que em edificações existentes, em que é impraticável a previsão da área de resgate, deve ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com mobilidade reduzida e/ou deficiência. 
A acessibilidade nos comércios 
No ano de 2010 o IBGE havia estimado que a população de pessoas com deficiência era de 46 milhões, esse número vem apresentando constante aumento com o decorrer dos anos, ampliando o acesso de pessoas com deficiência ao mercado consumidor. 
De acordo com o estatuto da pessoa com deficiência, aprovado pela presidenta Dilma Rousseff, a pessoa com deficiência tem direito a acessibilidade em todos os ambientes de âmbito privado ou particular e é de responsabilidade das cidades e municípios a eliminação ou redução das barreiras e promoção de acessibilidade. No livro “Psicologia e a pessoa com deficiência” é descrito a importância da acessibilidade nos edifícios da seguinte forma:
“A acessibilidade arquitetônica indica a supressão das barreiras físicas que dificultam o acesso aos ambientes e a utilização dos mobiliários, possibilitando a mobilidade e o exercício do direito de ir e vir. ” (LOPES et al., 2018, p.83).
Aprovado em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o símbolo internacional de acesso (SAI), tem como principal objetivo a promoção de informação a serviços, acesso físico e tecnologias comunicativas a nível mundial, são alguns deles: 
Símbolo Internacional de Acesso – Indicação de acessibilidade das edificações, do mobiliário, de espaços e equipamentos urbanos. Ele pode ser representado por um pictograma de fundo azul, preto ou branco, a figura sempre deve estar voltada para o lado direito. 
FIGURA 1: Símbolo internacional de acesso 
Fonte: Sondery, 2020. Disponível em: <https://sondery.com.br/voce-conhece-os-simbolos-de-acessibilidade-e-o-que-significam/>
Deficiência visual – Deve indicar a existência de equipamentos e serviços voltados para o acesso de pessoas com deficiência visual, ele pode ser representado por um pictograma de fundo azul, preto ou branco, a figura sempre deve estar voltada para o lado direito. 
FIGURA 2: Deficiências visuais
Fonte: Sondery, 2020. Disponível em: <https://sondery.com.br/voce-conhece-os-simbolos-de-acessibilidade-e-o-que-significam/>
Símbolo Cão guia – Para pessoas com deficiência visual que necessitam do auxílio do cão guia, por lei, todos os estabelecimentos devem permitir a entrada do animal:
“No que tange especificamente ao uso do cão-guia, o acesso da pessoa com deficiência que se valha do auxílio do animal é tratado especificamente pela lei 11.126/2005, posteriormente regulamentada pelo Decreto n. 5.904/2006. ” (OLIVEIRA et al., p. 267 2016).
FIGURA 3: Cão guia
Fonte: Sondery, 2020. Disponível em: <https://sondery.com.br/voce-conhece-os-simbolos-de-acessibilidade-e-o-que-significam/>
Deficiência auditiva – Indica locais que possuem acessibilidade e ajuda a pessoas com deficiência auditiva, no Brasil, esta sinalização pode ser utilizada nos carros de pessoas com esta deficiência.
FIGURA 4: Deficiência auditiva 
 
Fonte: Sondery, 2020. Disponível em: <https://sondery.com.br/voce-conhece-os-simbolos-de-acessibilidade-e-o-que-significam/>
Símbolo internacional de pessoas com deficiência intelectual – Apresenta serviços e acessibilidade para pessoas com limitações cognitivas e de comportamento. 
Figura 5: Deficiência intelectual
Fonte: Sondery, 2020. Disponível em: <https://sondery.com.br/voce-conhece-os-simbolos-de-acessibilidade-e-o-que-significam/>
Símbolo do transtorno de espectro autista – Conforme determinado na lei estadual de n° 16.756 de 2018, no estado de São Paulo as pessoas com autismo devem consistir na população de atendimento prioritário.
Figura 6: Transtorno do espectro autista
 
Fonte: Sondery, 2020. Disponível em: <https://sondery.com.br/voce-conhece-os-simbolos-de-acessibilidade-e-o-que-significam/>
Porém os comércios não apresentam grandes preocupações em promover a acessibilidade em suas dependências físicas e virtuais mesmo com exigências a serem aplicadas visadas pela legislação brasileira, sendo algumas das adaptações obrigatórias: 
· Piso podo tátil: 
O piso podo tátil são placas que possuem cores e texturas diferentes da superfície onde éinserido, sendo um relevo antiderrapante que auxilia os deficientes visuais e com baixa visão, a se situarem no local onde estão e os auxiliam em sua movimentação. Os pisos podo táteis, são usados para as seguintes finalidades:
· Alerta: Alertar que há um obstáculo a frente ou no caminho, evitando assim possíveis acidentes.
· Direcional: Utiliza-se para guiar os portadores de deficiência visual para o caminho mais seguro.
A NBR 9050 (2020) desenvolveu um padrão das dimensões dos pisos, que devem ser seguidas:
· Piso Alerta:
Diâmetro da base do relevo: É recomendado 25MM
Distância horizontal entre centros de relevo: É recomendado 50MM.
Distância diagonal entre centros de relevo: É recomendado 72MM.
Altura do relevo: É recomendado 4MM.
· Piso Direcional: 
Largura da base do relevo: É recomendado 30MM.
Largura do topo: É recomendado 25MM.
Altura do relevo: É recomendado 4MM.
Distância horizontal entre os centros de relevo: É recomendado 83MM.
Distância horizontal entre as bases de relevo: É recomendado 53MM.
Analisando os comércios de Cotia, foi concluído que há utilização dos pisos podo táteis em calçadas e faixadas, porém, são em pontos específicos e não em toda a região comercial, dificultando a autonomia e independência dos PCDS, porém foi possível notar que as Agências Bancárias de Cotia, buscaram implantar os pisos em frente a sua entrada, fornecendo assim o mínimo da acessibilidade ao deficiente visual. 
Figura 7: Piso podotátil.
Fonte: G1, 2019. < https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/12/11/cerca-de-90percent-dos-paulistanos-consideram-calcadas-nao-acessiveis-para-pessoas-com-deficiencia-diz-pesquisa.ghtml>
Figura 8: Calçada com relevo.
Fonte: G1, 2019. <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/12/11/cerca-de-90percent-dos-paulistanos-consideram-calcadas-nao-acessiveis-para-pessoas-com-deficiencia-diz-pesquisa.ghtml>
· Corrimãos:
Assim como é necessário a implantação de rampas quando há escadas, é preciso a instalação de corrimãos adaptados aos PCDS, pois assim é possível garantir um deslocamento seguro, principalmente aqueles que tem sua mobilidade reduzida. Com base na NBR 9050 (2020) é essencial que os corrimãos possuam:
· Distância da parede ao corrimão (face interna): espaço livre mínimo de 4 cm entre o corrimão e a parede;
· Distância da parede ao corrimão (face externa): máximo 10 cm;
· Extensão (comprimento): por 30 cm antes e depois do final de escadas e rampas, o que favorece diretamente a acessibilidade.
Dentro dos comércios de Cotia, foi identificado que existe o uso de corrimãos comuns, porém não há corrimãos apropriados para os portadores de deficiência, o que pode ocasionar em acidentes, evidentemente impedindo o acesso a outros andares e locais.
Figura 9: Rampa com corrimão.	Comment by Mariane: ajustar formatação supracitado 
 Fonte: Molde Inox, 2019. <https://www.moldeinox.com.br/corrimao-aco-inox-para-parede.php>
· Espaço de circulação de no mínimo 0,80m por 1,20m e que possibilite manobras de cadeiras de rodas.
· Vagas de estacionamento exclusivas, que devem por sua vem ter uma faixa adicional para o acesso de cadeiras de rodas, piso nivelados, táteis e a obrigatoriedade da utilização do SIA aos carros estacionados nestas vagas. 
· Trajeto contínuo que possibilite o acesso do consumidor sem a ajuda de terceiros, instalação de rampas e piso tátil.
· Sanitários acessíveis, estrategicamente planejados para estarem no trajeto contínuo - dispor de pisos táteis, rampas, lavatórios suspensos, complementar com áreas de áreas que disponham de manobras de cadeiras de rodas, devem conter barras e dispor de cadeira higiênica.
É indispensável que exista em todos os locais banheiros adaptados para o uso dos PCDS, pois é necessário que suas dificuldades não os impeçam de usufruir dos ambientes desejados. Os banheiros Exclusivos para os portadores deficiência precisam possuir elementos diferenciados, como por exemplo barras de ferros, espaço o suficiente para manobras de cadeira de rodas etc. Segundo a NBR 9050 (2015):
· É imprescindível ter espaço para a manobra da cadeira de rodas dentro do banheiro. Ou seja, um espaço livre de raio suficiente para que a cadeira possa ser girada em 360°.
· É essencial estar atento à possibilidade de alcance manual para acionamento da válvula sanitária, da torneira, das barras, puxadores e trincos e manuseio e uso de todos os acessórios. Além disso, é preciso garantir alcance visual ao espelho.
· Os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior e na superfície superior de no máximo 0,80 m, para possibilitar o encaixe da cadeira de rodas. Por isso, deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo.
· Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários precisam ser antiderrapantes, não ter desníveis junto à entrada ou soleira; ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.
Dentro do comércio de Cotia, foi identificado que existe poucos comércios varejistas e lojas com os banheiros adaptados, demonstrando que a cidade ainda possui limitações e empecilhos para receber os PCDS.
Em contrapartida, é possível destacar que alguns Supermercados na região comercial de Cotia, possuem sim banheiros exclusivos e com adaptações, ou seja, há um percentual com uma diferença desigual em relação a locais que possuem e não possuem banheiros exclusivos.
Figura 10: Sanitario acessível.
 
Fonte: Wat – Qualidade acessivel, 2020. < https://www.watplast.com.br/produtos/banheiro-acessivel/>
Figura 11: Sanitário não acessível.	Comment by Mariane: formatação conforme supracitado
Fonte: Wat – Qualidade acessivel, 2020. < https://www.watplast.com.br/produtos/banheiro-acessivel/>
· Sinalização sonora adequada para pessoas com deficiência visual em casos de emergências 
· A utilização do Símbolo Internacional de Acesso (SIA) 
· Rotas de fuga acessíveis 
· Estabelecimentos como hotéis devem disponibilizar em 10% de seus quartos, ferramentas que garantam a acessibilidade das pessoas durante a estadia 
· Símbolos de acessibilidade e promoção de informação em sites 
· Materiais que visem a descrição dos produtos 
· Dispões de balcões que seja acessível, relativamente menor que possibilite o acesso de pessoas com mobilidade reduzida 
· Instalação de portas que disponham de vão livre de no mínimo 0,80m e no máximo 2,10m, maçanetas com altura de 0,90m, ter em seus batentes revestidos e que resistentes ao atrito de bengalas e ferramentas que auxiliem a movimentação. 
· Atendimento preferencial as pessoas com deficiência 
Todos os locais que prestam atendimento ao cliente, ou seja, que possuem funcionários que tem contato direto com o seu consumidor, precisam fornecer atendimento preferencial aos PCDS, conforme garantido pelo Ordenamento Jurídico Brasileiro, ou seja, isso é um direto dos portadores de deficiência. É fundamental que os comércios possuam placas de sinalização que mostrem onde é proporcionado o atendimento preferencial, além de ter atendentes capacitados para auxiliar as pessoas com diferentes tipos de deficiência. Podemos ter como exemplo, a necessidade de haver atendentes que saibam Libras, para ajudar os deficientes auditivos.
Em Cotia notou-se que os pequenos comércios não possuem atendimento preferencial ou exclusivo, ocasionando em ambientes incapazes de receber PCDS. Já grandes comércios como redes de Supermercados e Lojas Varejistas, proporcionam um atendimento preferencial limitado, ou seja, existe caixas e locais preferenciais, porém com atendentes incapacitados, já que eles não são treinados para lidarem com os diferentes tipos de deficiência, há pouquíssimos comércios que possuem atendentes que falem em libras.
Figura 12: Placa de atendimento preferencial.	Comment by Mariane: ajustar
Fonte: Portal de notícias, 2019. <https://www.portaldenoticias.com.br/noticia/7192/charqueadas-simbolo-do-autismo-e-obrigatorio-em-placas-de-atendimento-preferencial.html.>
Os balcões de atendimento, servem como apoio para os atendentes alocarem os materiais utilizadosdurante o expediente e para realizar uma separação entre o funcionário e o cliente. Para que os lugares ofereçam um atendimento excepcional aos PCDS, é indispensável que: exista balcões adaptados para os cadeirantes e pessoas com baixa estatura, já que os balcões utilizados normalmente possuem altura que os impedem de ter contato direto com o atendente. Segundo a NBR 9050 (2015), os balcões de atendimento precisam possuir:
· Balcões de atendimento acessíveis devem ser facilmente identificados e localizados em rotas acessíveis. 
· Balcões de atendimento acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a aproximação frontal. Devem garantir ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
· O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente
· Iluminada.
· Balcões de atendimento acessíveis devem possuir superfície com largura mínima de 0,90 me altura entre 0,75 m a 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob a superfície de 0,80 m.
Após a análise dos comércios de Cotia, foi constatado que não há a utilização dos balcões adaptados, em todos as lojas, supermercados e varejos, os balcões possuem as mesmas dimensões que normalmente ultrapassam 1M de altura. Resultando assim, em balcões inapropriados ao uso cadeirantes e pessoas com baixa estatura.
Figura 13: Balcão acessível.
Fonte: Assembleia legislativa Mato Grosso do Sul, Wagner Guimarães, 2018. <https://al.ms.gov.br/Noticias/86858/assembleia-legislativa-implementa-projeto-de-acessibilidade-para-palacio-guaicurus.>
Figura 14: Balcão de atendimento.
Fonte: Site prefeitura de Macaé, João Barreto, 2014. < https://macae.rj.gov.br/noticias/leitura/noticia/central-da-gratuidade-recebe-recadastramento-e-cadastro-de-passe-escolar.>
· A equipe deve ser treinada para realizar a atendimento ou serviço a pessoa com deficiência 
· Deve-se realizar em qualquer espaço a diminuição de barreiras arquitetônicas que impossibilite a acessibilidade 
· Utilização de braile e libras nos comércios, a fim de disponibilizar o acesso a comunicação e a informação 
O código de defesa do consumidor não contempla exigências a serem aplicadas aos comércios físicos que garantam a acessibilidade. De acordo com a advogada especialista em direitos da pessoa com deficiência Ildecer Amorim, cabe aos fornecedores de produtos e serviços garantir a acessibilidade no âmbito arquitetônico e durante o acesso de informações sobre os produtos. 
De acordo com uma pesquisa realizada pelo PROCON, foi constatado que a maior parte da população de pessoas com deficiência no estado de São Paulo, encontra falta de acessibilidade durante a estadia em comércios físicos, sendo os mais inacessíveis: Lojas de pequeno porte, supermercados e instituições financeiras, e que por conta desta defasagem, preferem comprar em lojas online. 
Mesmo com o PROCON aplicando penalidades sobre os comércios não acessíveis, a prefeitura não apresenta nenhum tipo de fiscalização a fim de garantir que as normas de acessibilidade estão sendo aplicadas. Sendo algumas das penalidades a serem aplicadas: 
· Multa 
· Apreensão de mercadorias 
· Suspensão de atividade 
No município de Cotia, não há fiscalizações nos comércios locais, não garantindo a acessibilidade destas pessoas os pequenos comércios da região, o município não dispões de fiscalização dos certificados necessários para a regulamentação de pequenos comércios da região, e tem focado na acessibilidade em órgãos públicos, tal como a inauguração do Serviço de Inclusão para Pessoas com Deficiência, no âmbito da Proteção Social Básica e Média Complexidade, palestras com objetivos de promover a inclusão de pessoas com deficiência no âmbito social. 
De acordo com o portal “Reclame aqui” e os jornais locais, os centros comerciais do município contam com diversas reclamações sendo as principais entre elas:
· Falta de instrumentos que garantam a prestação de serviços 
· Falta de treinamento por parte dos atendentes 
· Falta de estacionamentos exclusivos para pessoas com deficiência 
· Falta de exclusividade no atendimento 
· Falta de equipamentos arquitetônicos que garantam a acessibilidade tais como: rampas, banheiros acessíveis, piso tátil, linha de braile, rampas e corrimões 
Em contrapartida, diversos municípios limitantes a Cotia, abrangeram medidas a fim de encontrar ferramentas que disponham de acessibilidade, não somente no mercado consumidor, mas durante o acesso aos órgãos públicos, é o caso do munícipio de Itapevi, desde o início da pandemia, vem inaugurando centros com maior acessibilidade, sendo alguns deles: 
· Iniciativa #PRACEGOVER, que tem o intuito de ajudar a disseminação de informações para pessoas com deficiência visual 
· A obrigatoriedade de cadeiras de rodas automatizadas nos mercados da região 
· Promoção de palestras a fim de orientar comerciantes sobre a importância da acessibilidade 
· Criação do requerimento de n° 1323 que tem o intuito de fixar de informações em braile em gondolas dos supermercados da região.
O COMÉRCIO NA REGIÃO DE COTIA 
De acordo com levantamento ‘Melhores cidades para fazer negócios 2.0 – Edição 2020’ levantado pela Urban System, Cotia está entre os 100 municípios com melhores índices relacionado a atrativos de potenciais desenvolvimentos do comércio e indústria da região, sendo mais bem avaliados os seguintes segmentos na região:
· Comércio 
· Serviços
O IQM (Índice de Qualidade Mercadológico) colocou o município na 37° posição. Porém a acessibilidade e a democratização das informações não apresentam crescimento expressivo, a prefeitura do município não dispõe de qualquer certificação ou fiscalização que garanta que no comércio do município haja ferramentas e adequações que garantam a acessibilidade em todos os edifícios de qualquer setor.
Ao analisar os comércios da região, podemos identificar que os comércios que se encontram no centro da cidade proveem de maior acessibilidade, contando em suas dependências:
· Rampas de acesso
· Banheiros com adequações – utilização de barras, portas com mais de 1,50M.
· Utilização do SIA (Símbolo internacional de acessibilidade)
· Estacionamentos exclusivos
· Adequações de espaço necessárias para o trânsito de cadeiras de rodas
· Utilização de Braile e pisos táteis 
Outrossim, os comércios mais distantes do centro não apresentam nenhum tipo de adequações para garantir a acessibilidade em suas dependências. Foram identificados os seguintes obstáculos:
· Falta de rampas e corrimãos 
· Locais estreitos que impossibilitam manobras de cadeiras de rodas 
· Falta de vagas de estacionamento exclusivas 
· Falta de Utilização do SIA (Símbolo internacional de acessibilidade)
Boulevard Cotia:	Comment by Mariane: aqui os tópicos estão alinhados corretamente!!!!!!!!! Exemplos para os outros acima apontados.
Inaugurada em 2020, a Boulevard Cotia, é um espaço comercial no centro da cidade, o espaço não permite a entrada de veículos, o que deixa mais amplo para o trânsito e a locomoção de cadeirantes, conta com diversas lojas em que o nível da calçada é o mesmo do da loja, facilitando a entrada e saída de cadeirantes e pessoas com problemas de locomoção, entretanto, diversas destas lojas, não contam com saídas de emergências, corrimãos e pisos podo táteis.
DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO DE COTIA 
De acordo com uma estimativa de população levantada pelo IBGE no ano de 2021, a população de pessoas com deficiência no estado de São Paulo está estimada em 3.401.403, o mesmo censo estima que 41.210 das pessoas com deficiência no estado de São Paulo habitam em Cotia (1,21%). O senso também apresenta a seguinte comparação com um censo levantado em 2010.
Gráfico 1: Censo 2010 e estimativa populacional 2021
Fonte: Dados dos autores.
Gráfico 2: Análise de faixa etária e deficiências.
Fonte: Dados dos autores.
Apesar da grande população de pessoas com deficiência em Cotia, o município possui um programa de promoção de direitos da pessoa com deficiência que apesar de promover melhorias na acessibilidade em alguns fatores tais quais: 
· Acessibilidadea espaços públicos 
· Garantia de acessibilidade nos transportes públicos 
· Ações para a distribuição de próteses 
· Inclusão no ambiente escolar 
Não promove medidas que incluem a pessoa com deficiência no mercado de trabalho, prevenção a discriminação, promoção de acessibilidade digital e ações que deixem o lazer mais inclusivo. 
De acordo com um levantamento feito pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência na região de Cotia no ano de 2020, a maioria das pessoas com deficiência concluíram o ensino médio (45,5%), a segunda grande parte da população possui o ensino superior completo (23,5%), a parte da população que não possui educação formal é a menor dentre as todas as apresentadas (1,96%). 
Porém, mesmo com qualificação profissional, pessoas com deficiência foram as mais desligadas no período de pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada em 2020 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) no município houve: 
· Admitidos (GERAL): 41.148 
· Admitidos (PCDS): 145 – 0,35% 
· Desligados (GERAL): 33.269 
· Desligados (PCDS): 189 – 0,57% 
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizou em 2020 um levantamento na região, com 57 respondentes com idades de 14 a 65 anos referente a suas atuais relações profissionais e obtiveram os seguintes resultados:
Gráfico 3: Relação de empregos e de pessoas com deficiência em Cotia.
 
Fonte: Base de dados dos direitos da pessoa com deficiência. <Https://basededadosdeficiencia.sp.gov.br/>
O Relatório Anual de Informações Sociais realizou um levantamento no ano de 2018, a fim de analisar o tempo de vínculos empregatícios ativos de pessoas com deficiência. O levantamento revelou que a maioria dos vínculos não ultrapassam 4 anos. 
O SEBRAE realizou um levantamento no ano de 2021, referente a pessoas com deficiências que são empreendedoras, a fim de compreender as dificuldades de pessoas com deficiência no mercado empreendedor, a pesquisa apresentou que a maioria das pessoas com deficiência no município fecharam seus estabelecimentos por falta de capital (62,5%), desta amostra mais da metade dos respondentes possuem um cadastro como pessoa jurídica (76,7%).
Segundo a pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, as pessoas com deficiência admitidas em 2020 declararam ter a faixa salarial de: 
· MAIS DE 0,5 A 1 SM: 5 (3,45%) 
· MAIS DE 1 A 1,5 SM: 61 (42,07%) 
· MAIS DE 2 A 3 SM: 44 (30,34%) 
· MAIS DE 3 A 4 SM: 16 (11,03%) 
· MAIS DE 4 A 5 SM: 5 (3,45%) 
· MAIS DE 5 A 7 SM: 8 (5,52%) 
· MAIS DE 7 A 10 SM: 1 (0,69%) 
· MAIS DE 10 A 15 SM: 1 (0,69%) 
· MAIS DE 20 SM: 2 (1,38%) 
A mesma pesquisa revelou que a maioria das pessoas com deficiência trabalham 44 horas semanais (80%), a segunda grande parte dos respondentes relataram que trabalham de 30 a 40 horas semanais (12,41%), a terceira parte dos respondentes relataram que trabalham 21 horas semanais (2,76%).
Um levantamento realizado no ano de 2021 pela prefeitura do estado de São Paulo através do programa “Meu trabalho inclusivo” com finalidade de analisar as condições do mercado de trabalho para pessoas com deficiência, a fim de identificar barreiras, dificuldades e anseios da população de pessoas com deficiência no município de Cotia. Os respondentes apresentaram maior interesses em cursos que os profissionalizem para empreender, uma vez que eles apresentaram dificuldade ao ingressar no mercado de trabalho. Foram apresentadas as seguintes barreiras:
Gráfico 4: Dificuldades ao ingresso no mercado de trabalho.
Fonte: Base de dados dos direitos da pessoa com deficiência. <https://basededadosdeficiencia.sp.gov.br/>
LOCAIS COM E SEM ADEQUAÇÕES EM COTIA
De acordo com o mapa da diversidade— uma ação da secretária do estado de São Paulo, que no ano de 2021 criou um ranking dos municípios que dispõem de tais especificações:
· Acessibilidade
· Segurança a comunidade LGBTQ+
· Afro turismo
· Segurança à população com + 60 anos 
Cotia encontra-se na 10° posição, em um ranking de 59 municípios do estado, pontuado principalmente pela acessibilidade nos pontos turísticos e seu afro turismo. O município conta com uma secretaria permanente da defesa da pessoa com deficiência, que por sua vez recebeu certificações e investimentos a infraestrutura, após anunciado sua posição no ranking do mapa da diversidade.
O município vem investindo em diversas adequações locais, que visam aumentar a acessibilidade em diversos pontos da cidade. Um dos projetos a serem colocados em prática ainda no ano de 2022, desenvolvido pelo vereador Marcinho Prates (SD), e aprovado pela câmara municipal, visa a instalação de brinquedos adaptados a pessoas com necessidades especiais em praças, parques e playgrounds das escolas do município, uma vez que as limitações de nenhum cidadão devem exclui-lo de usufruir nenhum de seus direitos como cidadãos.
Pensando nisso, a prefeitura municipal de Cotia iniciou um projeto em janeiro de 2022, estruturando um espaço para a prestação de serviços voltados a acolher a todos. Esse projeto foi intitulado como “Inclusão para pessoas com deficiência”, não só promovendo o atendimento as pessoas com deficiência, mas também a seus familiares que os auxiliam no cotidiano.
São realizadas oficinas e aulas, com o foco no desenvolvimento dos PCDS nas seguintes áreas:
· Convivência: Ensiná-los como lidar com as situações que se deparam em seu cotidiano;
· Cuidados Pessoais: Mostrando como cuidar de si, independentemente de suas individualidades;
· Vínculos: Mostrá-los como podem e devem ser os vínculos estabelecidos com outras pessoas durante a vida;
· Relação social: Promovendo atividades que pratiquem a comunicação e criando novos relacionamentos;
· Acesso à tecnologia: Proporcionar acesso a diferentes aparelhos e ensiná-los como utilizá-los;
· Trabalho socioeducativo;
· Alimentação de acordo com as necessidades da população que frequenta o ambiente.
Para ter acesso a esse projeto e seu atendimento é necessário contatar a instituição CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) que administra projetos sociais em locais periféricos e vulneráveis e através dele é possível ter acesso a diversos outros benefícios sociais. Uma das pessoas que auxilia essa iniciativa de inclusão em Cotia é a Mara Franco, que é secretaria de desenvolvimento pessoal, ela define que “O objetivo central deste serviço é promover a autonomia do indivíduo, proporcionar melhoria na qualidade de vida sem deixarmos de lado os seus cuidadores e familiares”.
Esse projeto se apresenta como uma das soluções para o descontentamento dos cidadãos da cidade de Cotia diante da pouca acessibilidade e programas que os órgãos públicos fornecem dentro do município. Sendo então, uma iniciativa relevante para o início de uma evolução em pró da acessibilidade dos diferentes tipos de portadores de deficiência.
Figura 15: Rampa de acesso a entrada do local.
Fonte: Prefeitura de Cotia, 2022. <https://www.cotia.sp.gov.br/noticia/3599/cotia-passa-a-oferecer-servico-inedito-de-inclusao-para-pessoas-com-deficiencia>
O Espaço Movimenta Cotia, é um ambiente que dispõe de diversas atividades, que visam o desenvolvimento de atividades abertas ao público geral, anualmente, o ambiente sedia a Semana de valorização a pessoa com deficiência, programa que defende a valorização da liberdade e inclusão. Além de sediar o movimento, o espaço conta com diversas atividades físicas e profissionalizantes.
Nos últimos anos, a prefeitura do município tem investido em reformas nas escolas da região. De acordo com os responsáveis pelos alunos, as escolas encontravam-se esquecidas pela prefeitura, as mesmas não apresentavam nenhuma adequação para receber pessoas com deficiência. Em virtude da pandemia do covid 19, 30 escolas do município foram inteiramente reformadas, ganhando ferramentas que garantem o mínimo de acesso a pessoas com deficiência.
De acordo com o Jornal Cotia e Cia, um novo projeto com brinquedos adaptados na região de Cotia estava para ser instalado com o objetivo de fornecer as crianças com deficiênciao direito de usufruírem dos parques da cidade. Conforme o vereador Marcinho Prades, as crianças são excluídas de um certo modo perante a sociedade por conta dessas limitações e a instalação desses brinquedos possibilitaria o fato delas terem o prazer de se divertir e um avanço pessoal por parte da sociedade. Este projeto de lei n25/2021, autoriza a instalação dos brinquedos adaptados na região assim que recursos financeiros fossem disponibilizados pelo município de Cotia. 
No entanto, o projeto sugerido pelos vereadores foi vetado pelo prefeito da cidade, pois, o mesmo torna difícil o acesso para pessoas com deficiência a estes locais, uma vez que as mesmas não conseguem fazer o uso dos brinquedos por falta de acessibilidade e adequações
Figura 16: Balanço acessível.
Fonte: Jornal Cotia e Cia, 2021. <https://www.cotiaecia.com.br/2021/08/franco-veta-instalacao-de-brinquedos.html>
Já as passarelas da cidade de Cotia causam um grande obstáculo para os portadores de deficiência física devido às barras de ferro colocadas para impedir que motos ou bicicletas circulem nas passarelas e coloquem em risco os pedestres. A questão é que o espaço entre as barras é pequeno, medindo entre 85 e 89 cm, o que e impossibilita que uma cadeira de rodas possa ter ângulo para manobrar e atravessar tais obstáculos.
Há passarelas menores na cidade, no Km 34,5 da Raposo a entrada do bloqueio tem 80 cm e o lado interno 87. No trecho pertencente à Cotia, de administração da concessionária, existem apenas três passarelas, entre os kms 34,2 ao 39,5. Através de uma pesquisa do Jornal Cotia Agora, foi realizado um teste na passarela próxima ao Cotolengo, no km 25,5 da Raposo, com o Presidente do CMDDPcD (Conselho Municipal de Defesa do Direito da Pessoa com Deficiência), Paulo Generoso, que faz uso de cadeira de rodas. Sua cadeira atravessou os ferros, mas foi preciso que ele apoiasse as mãos nas barras para passar com segurança. Segundo Paulo Generoso, é necessário que as barras tenham 1,5² para que a manobra seja realizada, mas a maioria não essa metragem. As passarelas da Raposo foram reformadas e todas receberam rampas e algumas ainda tiveram suas escadas mantidas. As novas foram construídas sem escadas, mas ainda possuem as barras de ferro.
Segundo o Presidente Paulo Generoso, em janeiro de 2010 ele encaminhou um ofício para o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) pedindo a retirada das barras, já que foram feitas várias reclamações ao Conselho, por parte de cadeirantes usuários das passarelas. Um engenheiro do DER disse que por causa dessas reclamações, encaminharia o pedido de remoção das barras e garantiu que elas seriam retiradas. Paulo diz que a preocupação com a acessibilidade em Cotia ainda é pouca, mas algo já foi feito. Ele destaca que as vagas de estacionamento para deficientes são suficientes tanto no centro, como em Caucaia e Granja Viana. A Secretaria de Transportes e Trânsito criou várias vagas nos últimos meses, os supermercados, farmácias, lojas de eletrodomésticos, lojas de calçados e lojas de roupas, dispõem de inúmeras vagas.
 “Está havendo boa vontade da Prefeitura em fazer as adaptações necessárias em Cotia, mas o grande problema da cidade é sua topografia, com muitos aclives e declives, mas ressalto que a população tem que cobrar das autoridades, mesmo quem não é portador de necessidades especiais, tem que haver uma mudança de comportamento das pessoas”, comentou Paulo.
PESQUISA: A ACESSIBILIDADE NOS COMÉRCIOS DE COTIA
Foi realizada uma pesquisa quantitativa básica por meio de abordagem aos cidadãos de Cotia em frente aos comércios do centro da cidade. Os instrumentos de pesquisa foram placas de sinalização de acessibilidade, que foram apresentadas ao público da Etec de Cotia, aos transeuntes em frente aos comércios de Cotia, que respondiam suscintamente se já viram ou não aquelas sinalizações nos comércios da região. Foram obtidas 200 respostas ao total, sendo 50 respostas referente a cada placa. A pesquisa levou 3 dias alternados, onde as integrantes do grupo se dividiram em locais separados para obterem respostas de pessoas diferentes. Sendo o primeiro dia em 13 de maio com o público da Etec de Cotia, levando 50 minutos, onde 52 pessoas foram abordadas, o segundo dia em 14 de maio levando 1 horas e 50 minutos, onde 84 pessoas foram abordadas, e o terceiro dia em 21 de maio levando 1 hora e 15 minutos, onde 64 pessoas foram abordadas. A coleta das respostas das pessoas que foram abordadas está representada nos gráficos a seguir:
Gráfico 5: Símbolo internacional de acessibilidade – Elevador preferencial.
Fonte: Dados do autor.
Gráfico 6: Símbolo internacional de acessibilidade – Banheiro preferencial. 
Fonte: Dados do autor.
Gráfico 7: Símbolo internacional de acessibilidade – Estacionamento preferencial.
Fonte: Dados do autor.
Gráfico 8: Símbolo internacional de acessibilidade – Saída de emergência. 
Fonte: Dados do autor.
Portanto, com as respostas obtidas foi possível analisar a defasagem de acessibilidade nos comércios de Cotia, tendo em vista que a maior parte dos cidadãos abordados ou nunca viram as sinalizações de acessibilidade ou viram com pouca frequência, com exceção do banheiro preferencial que há uma porcentagem alta de pessoas que viram com frequência, o que mostra que apesar da maior parte das acessibilidades não estarem presentes nos comércios, os banheiros são acessíveis, podendo de fato, atender a população com deficiência. 
Entrevista com gestores do comércio de Cotia
No próximo capítulo será realizada uma análise dos resultados obtidos através de levantamento realizado pelo grupo de pesquisa quantitativa-descritiva, direcionada aos gestores e líderes dos comércios e varejistas da região de Cotia, que tinha como principal objetivo a avaliação dos conhecimentos e ferramentas aplicadas voltadas a acessibilidade da população geral a seus respectivos estabelecimentos.
Gráfico 9: Regionalização dos respondentes da pesquisa
Fonte: Dados do autor.
O gráfico acima aponta a regionalização dos respondentes. Os respondentes possuem lojas no centro e na região leste da região, grande parte dos respondentes são micro e/ou pequenos empreendedores.
Gráfico 10: Ramo de atividade das empresas dos respondentes:
Fonte: Dados do autor.
Gráfico 11: Visualização dos breves conhecimentos dos gestores sobre pessoas com deficiência:
Fonte: Dados do autor.
O gráfico acima aponta que todos os respondentes afirmam que sabem quais são as pessoas com necessidades especiais que demandam de ferramentas que garantam a acessibilidade tais como:
· Deficiência visual:
· Deficiência auditiva:
· Mobilidade Reduzida
· Deficiência mental
· Deficiência intelectual:
 Gráfico 12: Identificação do conhecimento das necessidades de pessoas com deficiência:
Fonte: Dados do autor.
O gráfico acima aponta que uma parte dos respondentes não apresentam conhecimento amplo das ferramentas dispostas a garantir a acessibilidade:
· Rampas: destinadas a pessoas com baixa mobilidade e cadeirantes
· Placas: destinadas a sinalização de estacionamentos e locais com acessibilidade:
· Balcões com apenas 1 tamanho: De acordo com o decreto nacional de n° 5.296/04 art.20 prevê que aos comércios e varejos possuam em suas dependências balcões de dois tamanhos para que haja um atendimento mais acessível
· Linhas de braile: linhas que garantam as populações com deficiência visual acesso à informação
· Locais de passagem estreitas: De acordo com o estatuto da pessoa com deficiência os locais devem conter ao menos 1,20m para que comportem manobras de cadeiras de rodas, tornando-se uma barreira arquitetônica.
· Barras nas passarelas: As barras nas passarelas podem representar acessibilidade em alguns âmbitos se bem instaladas, na região houve diversas denúncias ao decorrer dos anos por conta das barras nas passarelas, que por serem extremamente estreitas não comportavam entradas e saídas de cadeirantes.
Desta maneira podemos observar que os comerciantes da região possuem um conhecimento brando as ferramentas que garantem a acessibilidade.Gráfico 13: Conhecimento geral da legislação:
Fonte: Dados do autor.
A análise dos conhecimentos gerais referente as legislações que garantem a acessibilidade a nível municipal, estadual e nacional obtiveram o resultado de que 100% dos respondentes conhecem as leis que especificam as especificações em seus respectivos estabelecimentos.
Gráfico 14: Autoanalise de seus respectivos comércios:
Fonte: Dados do autor.
As próximas questões abrangem a auto avaliação aos seus respectivos comércios. A maioria dos respondentes no gráfico 14, acreditam que seus comércios estão aptos a receber pessoas com necessidades especiais (62,5%) apontando que estão impassíveis de qualquer alteração e/ou implementação de ferramentas acessíveis. A segunda grande parte dos respondentes concluíram que seus comércios atendem parcialmente as especificações que garantem a acessibilidade da população geral (25%), demonstra que uma parte dos respondentes concorda que seu comércio não apresenta todas as ferramentas que garantam a acessibilidade, embora conheçam as mesmas e tenham algumas das mesmas instaladas, passiveis de implementação. Já a minoria dos respondentes acredita que ferramentas de acessibilidade não se aplicam em seus estabelecimentos (12,5%), impassíveis de alteração e com a crença de mesmo sem a necessidade de ferramentas e adequações conseguem ser acessíveis para a população geral.
Gráfico 15: Aplicação do SIA (SINALIZAÇÃO INTERNACIONAL DE ACESSIBILIDADE)
Fonte: Dados do autor.
Ainda referente a auto avaliação, ponderamos a questão “Você sabe como realizar a aplicação do SIA”, imposto pela Organização das Nações Unidas no ano de 2015 e seguir a padronização de aplicação de acordo com as normas ABNT. Este dado demonstra que que os comerciantes sabem realizar a aplicação desta ferramenta e não identificam a sua defasagem na região de Cotia. Aos que não souberam realizar a aplicação desta, coincidem com a necessidade dela em seus respectivos estabelecimentos.
Gráfico 16: Visualização da população consumidora da região:
Fonte: Dados do autor.
De acordo com a maior parte dos respondentes, o comércio da região não recebe tantas pessoas com necessidades especiais e os resultados da parte que acredita que o comércio não recebe pessoas com deficiência coincidindo com os resultados da pesquisa: ”Estudo o Varejo e o consumidor com algum tipo de deficiência” realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo no ano de 2019, que apresenta que cerca de 78,18% da população com deficiência no Brasil, prefere realizar suas compras pelo e-commerce uma vez que os comércios físicos não estão oferecem ferramentas que garantam acessibilidade. A segunda grande parte dos respondentes conclui que o comércio da região recebe pessoas com necessidades especiais evidenciando que uma grande parte da população consumidora é de pessoas com deficiência considerando que de acordo com um estudo feito pelo IBGE em 2016, concluindo que comércios mais inclusivos tendem a ter melhores resultados e visibilidade no âmbito social.
Com esta pesquisa podemos concluir que os comerciantes não conseguem distinguir as necessidades e ferramentas a serem utilizadas a fim de garantir que haja acessibilidade em seus respectivos estabelecimentos, uma vez que conhecem a legislação e as ferramentas que garantem a acessibilidade e não as aplicam devidamente.
CONCLUSÃO
O desenvolvimento deste trabalho possibilitou uma análise do comércio de Cotia em relação a acessibilidade para pessoas com deficiência e a visualização da veracidade de métodos utilizados para que haja adequações nos comércios da região.
Em vista disso, inicialmente, executou-se o levantamento de literatura para o aprofundamento da temática de pessoas com deficiência, definida como falta, anormalidade ou a disfunção de determinada área do corpo humano. Quanto aos tipos de deficiência, nossa legislação as classifica como: mental, auditiva, visual, física e múltipla.
Após esta sondagem, buscou-se meios para identificar as características da acessibilidade para pessoas com deficiência da região de Cotia, com intuito de ajustá-las ao uso da nossa pesquisa.
Desta forma, o questionário de pesquisa, foi cedido online à gestores e líderes dos comércios e varejistas da região de Cotia, com isso, alcançou-se um total de 8 respostas. A partir disso, foi possível identificar as características da acessibilidade voltadas para as pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Analisou-se os aspectos que compete a: o ramo ao qual estas empresas exercem as suas atividades, o conhecimento dos gestores e varejistas em relação a pessoas com deficiência, as necessidades das mesmas e a legislação, bem como, uma autoanálise de seus comércios em vista das adequações necessárias, a aplicação do SAI nos seus estabelecimentos e a visualização da população de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida nos comércios.
A pesquisa realizada com os cidadãos de Cotia, através de placas que sinalizam a acessibilidade na região, obteve 200 respostas que foram obtidas em 3 dias diferentes, com o intuito de averiguar se os mesmos haviam visto tais placas nos comércios da região. Concluiu-se que não há uma quantidade considerável de sinalizações expostas nos comércios, exceto as placas de banheiros acessíveis, vistas com frequência pelo público da pesquisa, ao qual de fato torna os comércios acessíveis. 
Portanto, conclui-se que o conhecimento sobre as pessoas com deficiência, as suas necessidades e a falta da aplicabilidade da legislação, não estão a um nível faltoso para os gestores entrevistados. No entanto, segundo a pesquisa realizada com os cidadãos da região de Cotia, não há uma quantidade considerável de placas que auxiliem uma pessoa com deficiência no seu dia a dia. Uma vez que, o fato de que todo e qualquer ser humano em todos os âmbitos da vida é igual perante a sociedade, o acesso deve ser fornecido de maneira igualitária, em suma, a falta de fiscalização não garante a veracidade do cumprimento das leis. O grupo concluiu através do problema abordado, onde buscou-se averiguar as adequações fornecidas pelos comércios, que a região de Cotia fornece a acessibilidade em diversos pontos da região, ainda que haja uma parcela maior da falta de acessibilidade voltada para as pessoas com deficiência, dificultando a circulação das mesmas de maneirai independente pelas ruas e a sua participação efetiva na sociedade como todo ser humano consumidor.
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