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aula 05 - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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AULA 5 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Prof. Silvano Alves Alcantara 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Esta é a quinta, e nela abordaremos os impostos de competência privativa 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, todos eles dispostos pela 
Constituição Federal de 1988 (CF/1988). 
Ao falarmos sobre os impostos de competência dos estados e do Distrito 
Federal, estudaremos o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços 
(ICMS), o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) e o 
imposto sobre a transmissão causa mortis e doação (ITCDM). 
 Quando discutirmos sobre os impostos de competência municipal, veremos 
o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), o imposto sobre 
serviços de qualquer natureza (ISS) e o imposto sobre a transmissão “inter vivos” 
de bens imóveis (ITBI). 
CONTEXTUALIZANDO 
Você certamente já ouviu falar sobre o ISS. Sabe, também, que tal imposto 
é de competência municipal e que incide sobre serviços. 
Mas você sabia que esse mesmo imposto é chamado pela Constituição da 
República de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISQN)? 
Assim, é certo pensar que sua incidência se dará na prestação de todo e 
qualquer tipo de serviço? 
O que você diz a respeito? 
TEMA 1 – IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE 
QUAISQUER BENS OU DIREITOS 
O primeiro imposto da competência privativa dos Estados e do Distrito 
Federal a ser estudado é o ITCMD, que se encontra no inciso I do art. 155 da 
Constituição da República: “Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal 
instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens 
ou direitos; [...]” 
É também o primeiro imposto que estudaremos em que a incidência se dá 
na transmissão de propriedade de uma pessoa à outra. O segundo é de 
competência municipal, a ser visto na sequência de nossos estudos. 
 
 
3 
Você percebeu que a incidência desse imposto pode acontecer em duas 
situações? 
O CTN, em seu art. 35, define os fatos geradores do ITCMD: 
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão 
de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: 
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de 
bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei 
civil; 
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, 
exceto os direitos reais de garantia; 
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I 
e II. 
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos 
geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. 
Uma das situações de incidência tem como causa a morte. Morte de quem 
tinha determinado bem ou direito, o qual deve ser transmito a outrem, 
normalmente seus herdeiros. 
A segunda possibilidade se dá por doação, entre pessoas vivas, a título 
gratuito. 
Sobre a incidência do ITCMD, comenta Piraíno (2014, p. 55): 
A incidência sobre os bens imóveis não apresenta tantos problemas, 
uma vez que o valor destes, sobre o qual incide o imposto, pode ser 
obtido a partir do valor venal que servir de base para o lançamento do 
imposto predial e territorial urbano ou do imposto territorial rural. Já os 
bens moveis são em geral desprovidos de um parâmetro para avaliação, 
o que dá margem a uma serie de discussões a respeito de seu valor, o 
qual será a base de cálculo do imposto. 
Ressalta-se que o IPTU é de competência dos Municípios e o ITR é de 
competência da União. Portanto, somente quando os Estados e o Distrito Federal 
não tiverem condições de aferir a base de cálculo para a cobrança do ITCMD é 
que será possível, subsidiariamente, utilizar como parâmetros o valor venal de tais 
impostos. 
Sobre o tema, segue o entendimento do E. TJSP: 
Ementa: TRIBUTÁRIO – ITCMD – BASE DE CÁLCULO - Sentença 
concessiva da segurança para que a base de cálculo do ITCMD, no 
tocante aos bens imóveis rurais, corresponda ao valor venal utilizado 
para o lançamento do ITR – Manutenção – A estipulação do valor médio 
da terra nua e das benfeitorias, divulgado pela Secretaria de Agricultura 
e Abastecimento do Estado de São Paulo, como base de cálculo do 
ITCMD, pelo artigo 16 do Decreto nº 46.655/2002, ultrapassa as 
disposições dos artigos 155, inciso I, da Constituição Federal, 38 do 
Código Tributário Nacional e 9º da Lei Estadual de São Paulo nº 
10.705/2000 – Impõe-se, assim, a utilização do valor venal atinente ao 
ITR como base de cálculo do ITCMD – Precedentes – Apelo e reexame 
necessário não providos. (Processo: 1006155-81.2016.8.26.0344. 
 
 
4 
Relator: Spoladore Dominguez. Órgão julgador: 13ª Câmara de Direito 
Público. Publicação: 27/07/2017). 
O mesmo art. 155 da CF/1988, em seu parágrafo 1º, determina algumas 
particularidades do ITCMD: 
§ 1º O imposto previsto no inciso I: 
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao 
Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal 
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado 
onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o 
doador, ou ao Distrito Federal; 
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: 
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; 
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu 
inventário processado no exterior; 
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; 
Sobre o inciso I, são as situações nas quais a pessoa que possui bens 
imóveis, localizados em diferentes Estados da federação, vem a falecer, sendo 
estes transferidos aos seus herdeiros. 
No inciso II, relativamente aos demais tipos de bens deixados pelo 
proprietário falecido. 
Explicando um pouco mais, está Piraíno: (2014, p. 56): 
Passando à análise do art.155, § 1º, da CF/1988, tem-se que os incs. I 
e II são bem claros quanto à determinação do Estado competente para 
cobrar o imposto: bens imóveis e respectivos direitos são tributados pelo 
Estado onde se localizam (ou Distrito Federal) e bens moveis e títulos 
de crédito são tributados pelo Estado onde se processar o inventário ou 
arrolamento, no caso do imposto causa mortis e, pelo Estado onde for 
domiciliado o doador, no caso do imposto sobre doação. (grifos no 
original). 
Fica, pois, evidenciado que, para a transmissão de bens imóveis e/ou de 
seus direitos, a competência para exigir o ITCMD será do Estado onde se localizar 
o bem. 
Diferentemente, quando se tratar de bens móveis, títulos e créditos, a 
competência será do Estado onde tramita o processo de inventário ou arrolamento 
e, no caso de doação, onde tiver domicílio o doador. 
TEMA 2 – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE 
MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO 
Prossegue o art. 155 da CF/1988 em definir os impostos de competência 
privativa dos Estados e do Distrito Federal: 
 
 
5 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos 
sobre: 
[...] 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações 
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no 
exterior; 
[...] 
Chamado de ICMS, caracteriza-se por ser, entre os tributos de 
competência dos Estados, o de maior importância. 
O parágrafo 2º do art. 155 da CF/1988 determina algumas particularidades 
do ICMS: 
[...] 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços 
com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou 
pelo Distrito Federal; 
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da 
legislação: 
a) não implicarácrédito para compensação com o montante devido nas 
operações ou prestações seguintes; 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e 
dos serviços; 
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da 
República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria 
absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às 
operações e prestações, interestaduais e de exportação; 
O inciso I informa que o ICMS não será cumulativo. Mas do que se trata 
esse cumulatividade? Explica Cardoso (2014, p. 140): 
Atributo peculiar aos modernos impostos incidentes sobre a circulação 
de mercadorias, a não-cumulatividade tem como objetivo que o tributo 
incida tão-somente sobre o valor acrescido em cada operação integrante 
da cadeia produtiva, eliminando os prejuízos da denominada incidência 
“em cascata”. (grifos no original). 
O entendimento é de que a tributação cobrada em operação anterior será 
compensada pela operação posterior, creditando-se ao novo sujeito passivo o 
total pago, para que se pague somente a diferença ou que não se tenha nada a 
pagar, gerando, por vezes, um crédito tributário. 
Ressalta-se que, nos casos de isenção ou não-incidência, essa 
compensação não ocorrerá. 
No inciso III, está a característica da seletividade, que, sob o prisma de 
Afonso (2014, p. 961): 
A seletividade significa discriminação ou sistema de alíquotas 
diferenciadas por espécies de mercadoria, como adequação do produto 
à vida do maior número dos habitantes do país. As mercadorias 
essenciais à existência civilizada deles devem ser tratadas mais 
 
 
6 
suavemente, ao passo que as maiores alíquotas devem ser reservadas 
aos produtos de consumo restrito, isto é, o supérfluo das classes de 
maior poder aquisitivo. [...] Em outras palavras, significa dizer que o 
ICMS incidirá de maneira mais gravosa sobre as mercadorias 
consideradas supérfluas, e, em contrapartida, terá uma incidência 
moderada quando se tratar da tributação de produtos considerados de 
primeira necessidade. 
Portanto, a seletividade do ICMS pode existir em razão da essencialidade 
do produto ou do serviço, pois, sendo considerado essencial, sua tributação deve 
ser pequena, e, sendo o produto e/ou o serviço considerado não essencial ou 
supérfluo, terá sua tributação bem maior. 
Situação que sempre causa surpresa e perplexidade é o ICMS incidente 
sobre a energia elétrica, que, para o consumidor, se trata de produto essencial, 
portanto, deveria ser aplicado o princípio da seletividade. No entanto, o que se 
encontra nos Estados brasileiros é outra coisa, ou seja, uma alíquota muito 
elevada e, mesmo ao buscar ajuda do judiciário, o contribuinte não encontra 
respaldo, como consta no E. TJDF, em decisão assim ementada: 
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. 
ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. ALÍQUOTA. PRINCÍPIO DA 
SELETIVIDADE. INTERVENÇÃO INDEVIDA DO JUDICIÁRIO. A 
definição da alíquota do ICMS para cada mercadoria e serviço faz parte 
da competência exclusiva do legislador do Distrito Federal, que, em 
princípio, não pode ser substituída por uma decisão do Poder Judiciário, 
sob pena de afronta ao princípio constitucional da independência e 
harmonia entre os Poderes. A jurisprudência se firmou no sentido da 
impossibilidade de alteração de alíquota do ICMS incidente sobre o 
fornecimento de energia elétrica, com fundamento no princípio da 
seletividade em função da essencialidade. (APC - 0041530-
02.2016.8.07.0018. Órgão Julgador: 6ª TURMA CÍVEL. Relator: 
ESDRAS NEVES. Publicação: 14/11/2017). 
TEMA 3 – IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES 
Ainda tratando dos impostos de competência dos Estados e do Distrito 
Federal, dispõe a CF/1988 em seu art. 155: 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos 
sobre: 
[...] 
III - propriedade de veículos automotores. 
[...] 
§ 6º O imposto previsto no inciso III: 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 
Assim, o IPVA incide sobre a propriedade de veículos automotores, de 
modo que o sujeito passivo desse imposto é o proprietário do veículo automotor, 
descartando sua posse ou mesmo sua detenção, como esclarece Machado (2017, 
 
 
7 
p.384): “as fábricas e os revendedores de automóveis teriam de pagar o IPVA 
desde o momento em que se completasse a respectiva industrialização ou 
importação”. Portanto, o sujeito passivo do IPVA é sempre o proprietário do 
veículo automotor. 
É de bom alvitre trazer o conceito de veículo automotor, assim disposto 
pela Lei n. 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) em seu Anexo I, como 
sendo: 
[...] todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios 
meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e 
coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte 
de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos conectados a 
uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico). 
Como é um tributo de competência estadual, as alíquotas do IPVA podem 
ser variadas, a depender do Estado federado, como também a legislação estadual 
pode dispor sobre isenções acerca desse imposto. 
Nessa esteira, já decidiu o E. TJSP: 
Ementa: IPVA. Isenção. Pessoa com hemiplegia à direita ocasionada por 
acidente vascular cerebral, incapacitada para dirigir. Veículo para ser 
conduzido por terceiro. Princípios da igualdade e da isonomia tributária. 
Proteção constitucional da dignidade da pessoa humana e igualdade 
social. Decisão do Órgão Especial que estendeu o benefício da isenção 
de ICMS a todos os deficientes físicos, adquirentes de veículo, 
independentemente de serem motoristas ou apenas usuários. 
Precedentes deste Tribunal de isenção de IPVA também para 
proprietários de veículos que sejam deficientes, mas não habilitados 
para dirigir. A despeito da excelência desses argumentos, a isenção 
tributária constitui opção política do legislador, pois somente as 
hipóteses de imunidade decorrem diretamente do texto constitucional. 
Não cabe aplicar a norma de isenção tributária de forma ampliativa. Não 
atenta contra os princípios constitucionais mencionados restringir a 
isenção aos veículos especialmente adaptados à condução por pessoa 
com deficiência física, para de alguma forma compensar os custos dessa 
adaptação, que não onera o deficiente incapacitado de dirigir. 
Ressalvado esse entendimento, acompanha-se a posição em contrário 
da Câmara, dado que seria inútil sustentar divergência. Isenção que 
acaba de ser estendida, pela Lei 16498, de 18 de julho de 2017, artigos 
3º e 4º, com a redação que conferiu ao artigo 13, III, da Lei 13.296, de 
23 de dezembro de 2008, para de um único veículo, de propriedade de 
pessoa com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou 
autista Segurança concedida. Reexame necessário não provido. 
(Processo: 1011942-56.2017.8.26.0506. Relator: Edson Ferreira. Órgão 
julgador: 12ª Câmara de Direito Público. Publicação: 07/12/2017). 
Importante também é a visão de Harada (2018, p. 326) acerca das 
diferentes alíquotas praticadas pelos Estados brasileiros: 
A costumeira distinção de alíquotas, feitas pelas legislações estaduais, 
para aumentar o valor do imposto em relação aos veículos importados, 
fere o princípio da isonomia tributária, inserto no art. 150, II, da CF. Não 
socorre o argumento de que essa tributação diferenciada atende ao 
 
 
8 
princípio da capacidade contributiva, previsto no § 1º do art. 145 da Carta 
Política, como sustentado por alguns julgados, pois, nessa hipótese, 
alíquota deveria variar em função do valor venal do veículo, nunca em 
razão de sua procedência estrangeira. 
Sobre a exigência do IPVA, ensina Sabbag (2016, p.1091): “O imposto 
poderá ser exigido em 1º de janeiro de cada exercício, sendo devido no localem 
que o veículo deva ser registrado e licenciado, inscrito ou matriculado, perante as 
autoridades de trânsito (automóveis), independentemente do local do domicílio do 
proprietário ou possuidor”. 
TEMA 4 – IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA 
E IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO “INTER VIVOS”, A QUALQUER TÍTULO, 
POR ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS 
Vamos ao estudo dos impostos municipais. De imediato, veremos dois 
deles. 
4.1 Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana 
Consoante determinação do art. 156 da CF/1988: “Art. 156. Compete aos 
Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; [...]”. 
Já estudamos em nossas aulas um imposto incidente sobre a propriedade, 
que o foi o ITR, de competência da União. 
Veremos, neste momento, outro imposto também incidente sobre a 
propriedade, mas dessa feita, de competência dos Municípios. Trata-se do 
imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU). 
A respeito do fato gerador do IPTU indica o CTN: 
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade 
predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o 
domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão 
física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. 
 § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a 
definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de 
melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, 
construídos ou mantidos pelo Poder Público: 
 I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 
 II - abastecimento de água; 
 III - sistema de esgotos sanitários; 
 IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para 
distribuição domiciliar; 
 V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 
(três) quilômetros do imóvel considerado. 
 
 
9 
Fica claro que o fato gerador desse tributo não é somente a propriedade 
predial e territorial urbana, mas também o domínio útil e a posse do bem imóvel 
localizado no perímetro urbano do Município. 
Sobre as particularidades do IPTU, o parágrafo 1º do mesmo art. 156 da 
CF/1988 dispõe que: 
Art. 156. 
[...] 
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 
182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: 
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e 
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do 
imóvel. 
Outras peculiaridades do citado imposto estão dispostas no art. 182 da 
Constituição Federal: 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder 
Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei tem por 
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade 
e garantir o bem-estar de seus habitantes. 
[...] 
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica 
para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do 
proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, 
que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, 
de: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo 
no tempo; 
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública 
de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de 
resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, 
assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
Sabbag (2016, p.1011) reflete acerca desses dispositivos constitucionais, 
Historicamente, à luz do art. 182, §4º, II, da CF, sempre se admitiu ao 
IPTU a progressividade no tempo, para fins extrafiscais, como 
instrumento de pressão ao proprietário do bem imóvel que, devendo dar 
a ele o adequado aproveitamento, mantinham-se recalcitrante ao 
necessário cumprimento da função social da propriedade. Entretanto, 
após o advento da EC n. 29/2000, o IPTU passou a ter uma exótica 
progressividade fiscal, conforme se depreende do art. 156, §1º, I, CF. 
Tal comando prevê que o IPTU “poderá ter” uma progressividade em 
razão do valor do imóvel, além de dar margem à “possibilidade de ter” 
alíquotas diferenciadas em razão da localização e uso do imóvel, 
despontando aqui uma cogitação de “seletividade”. (Grifos no original). 
Em outras palavras, a finalidade dessa progressividade, ou seja, aumentar 
as alíquotas do IPTU, quando do mau aproveitamento do imóvel, é a de pressionar 
o proprietário para que ele cumpra com a sua função social. 
 
 
10 
4.2 Imposto sobre transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato 
oneroso, de bens imóveis 
Já vimos nesta mesma aula um imposto que incide sobre a transmissão de 
bens quando estudamos os impostos de competência estadual, que foi o ITCMD. 
Agora chegou a vez de estudarmos o segundo imposto sobre transmissão, 
que é o ITBI. 
Determina nossa Lei Fundamental, em seu art. 156: 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
[...] 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre 
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição; 
[...] 
Difere o ITBI do ITCMD sobre alguns aspectos. Enquanto o ITCMD é de 
competência estadual, o ITBI é competência municipal; a transmissão de 
patrimônio que gera o ITCMD se dá a título gratuito; por sua vez, a transmissão 
que gera o ITBI é a título oneroso, e, por derradeiro, o ITBI incide somente na 
transmissão de bens imóveis, e de direitos reais sobre imóveis. 
No parágrafo 2º do art. 156, há uma hipótese de não incidência qualificada 
para o ITBI: 
Art. 156. 
[...] 
§ 2º - O imposto previsto no inciso II: 
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao 
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a 
transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, 
cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade 
preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou 
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
São as situações empresariais de integralização de capital pelos sócios à 
pessoa jurídica de que farão parte de seu quadro societário, para que ela possa 
formar seu capital social, como também por ocasião das chamadas 
reorganizações societárias, como a incorporação, a cisão e a fusão. Em todas 
essas transmissões de patrimônio, não haverá a incidência do ITBI. 
 
 
 
11 
TEMA 5 – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA 
O estudo nesse tema será sobre o imposto sobre serviços de qualquer 
natureza, mais conhecido por ISS, que, com certeza, é o mais importante dos 
impostos de competência municipal. 
Está descrito no art. 156 da Constituição Federal: 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
[...] 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar. 
[...] 
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, 
cabe à lei complementar: 
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e 
benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
Já se sabe que, por mais que esse imposto seja incidente sobre serviços 
de qualquer natureza, devem-se executar os serviços de transporte interestadual 
e intermunicipal e de comunicação, de competência privativa dos Estados, como 
também os serviços prestados dentro da relação de emprego. 
Consoante o parágrafo 3º do art. 156 acima transcrito, a Lei Complementar 
n. 116/2003 confere todas as disposições acerca do ISS. 
Particularmente sobre o sujeito ativo do ISS, a Lei Complementar em 
evidência esclarece quem deve ser, deixando claro, portanto, ondedeve ser 
recolhido esse tributo. 
Sabbag (2016, p.1019) discorre a respeito do tema: 
O art. 3º, caput, da LC 116/2003, trouxe, assim, uma regra geral 
segundo a qual o sujeito ativo do ISS é o município do estabelecimento 
do prestador (ou, na falta deste, o do domicílio do prestador). Portanto, 
o “local da prestação do serviço” é o estabelecimento prestador, não 
importando onde viesse a ser prestado o serviço. Todavia, no próprio art. 
3º, foram destacados 25 incisos (ou seja, 23 hipóteses, em face de dois 
vetos), admitindo, como exceção, o “local da prestação do serviço” como 
o município da prestação. (grifos do original). 
Nesse sentido, decidiu o E. TJMS: 
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL – EMBARGOS À EXECUÇÃO – IMPOSTO 
SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA – CERTIDÃO DE 
DÍVIDA ATIVA – REQUISITOS DO ART. 2º, §5º DA LEI N. 6.830/80 
PREENCHIDOS – TÍTULO CERTO, LÍQUIDO E EXIGÍVEL - 
COBRANÇA DE ISS – LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS – 
COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ONDE OCORREU O FATO 
GERADOR – RECURSO REPETITIVO 1.117.121/STJ – MULTA 
TRIBUTÁRIA DEVIDA – PERCENTUAL MÍNIMO – AUSÊNCIA DE 
NATUREZA CONFISCATÓRIA – RECURSO NÃO PROVIDO. A 
 
 
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Certidão de Dívida Ativa acostada nos autos é líquida, certa e exigível, 
pois traz em seu bojo as imposições arroladas nos incisos I ao VI, § 5º 
do artigo da Lei de Execução Fiscal (Lei n. 6.830/80), em nada 
prejudicando a defesa da contribuinte. O município competente para o 
recolhimento do ISS é aquele em cujo território se realizou o fato 
gerador, não importando o local onde se situa o estabelecimento 
prestador, sob pena de ferir-se a autonomia concedida pela Constituição 
Federal aos Municípios. Neste sentido o julgamento do Recurso 
1.117.121/SP pela Ministra Eliana Calmon em 29/10/2009 sob o regime 
do artigo 543-C do Código de Processo Civil. Não há nenhuma 
irregularidade ou desproporcionalidade na multa tributária, pois serve 
para evitar a inadimplência (quando moratória) ou para penalizar o 
devedor (quando punitiva), não podendo fugir dessa finalidade e ser fator 
puro e exclusivo de enriquecimento, possuindo apenas caráter 
confiscatório quando seu valor ultrapassa o do débito. (Processo: 
0802322-33.2013.8.12.0021. Relator: Des. Divoncir Schreiner Maran. 
Órgão julgador: 1ª Câmara Cível. Publicação: 05/11/2015). 
Assim, como regra, o ISS deve ser recolhido no município onde o 
estabelecimento prestador do serviço tem sua sede, mas, como exceção, pode 
ser recolhido no município onde o serviço for prestado, a depender do tipo de 
serviço prestado, que consta na relação do art. 3º da LC n. 116/2003. 
FINALIZANDO 
Nesta aula, estudamos mais impostos de competência privativa 
determinados pela Constituição Federal. Nessa oportunidade, abordamos os 
impostos de competência estadual e municipal. Em relação aos impostos de 
competência estadual e do Distrito Federal, estudamos o ICMS, o IPVA e o 
ITCMD. E no que concerne aos impostos de competência dos municípios, os 
estudos foram sobre o ISS, o ITBI e o IPTU. 
 Em cada um dos impostos estudados, pudemos esmiuçar suas 
características e peculiaridades. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
HACK, E. Direito tributário brasileiro. Curitiba: InterSaberes, 2015. (Capítulos 
4.2 e 4.3). (Biblioteca Virtual Pearson). 
 
 
 
13 
Texto de abordagem prática 
Cobrança de imposto sobre transmissão por morte, disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=V7W4MeAnbec>. 
Saiba mais 
O que é ICMS?, disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=Jp7cALDrSe8>. 
 
 
 
14 
REFERÊNCIAS 
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