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Distúrbios Circulatórios - Veterinária

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• Etiologia: o que está causando. (agentes infecciosos, químicos ou tóxicos); 
• Patogênese: origem da patologia; explicação do mecanismo; depende da 
agressão e do hospedeiro. 
• Interstício: por fora da célula. Vasos linfáticos que drenam. 
• A água é vital pro animal, e ela pode estar no interstício, sangue ou dentro 
das células (intracelular); é necessário um equilíbrio entre os três; a maior 
parte da água do animal está dentro da célula. 
• São distúrbios que alteram o equilíbrio hídrico e a irrigação sanguínea nos 
tecidos e órgãos. Dizem respeito a vasos sanguíneos e linfáticos. 
• Podem ser alterações comuns no animal, ou então podem levar à morte. 
 
Hiperemia 
• É o aumento da quantidade de sangue no interior dos vasos sanguíneos. 
Processo onde está sendo estimulado. 
• Aguda ou crônica dependendo do tempo de lesão; 
• A hiperemia ativa pode ser fisiológica/natural, mediada por fatores que 
aumentam a circulação sanguínea localizada, como o que ocorre com a 
circulação mesentérica após as refeições; 
- Sangue vermelho vivo; 
• A hiperemia passiva, que é a congestão, será sempre patológica, causada 
por algo que impede o fluxo sanguíneo adequadamente e (obstrução, 
torção e compressão), fazendo com que o sangue flua com menos 
velocidade ou até retorne gerando acúmulo de metabólitos e falta de 
nutrientes e oxigênio para as células, o que gera coloração vermelho 
escuro. 
- Inflamação aguda (em alguns casos), queimadura. 
- Pode ser localizada (trombo) ou sistêmica. (ICC - acumulo de sangue 
para os órgãos antes do animal morrer). 
- Congestão por torção (equino) – alça intestinal. 
- Congestão cerebral difusa; (cérebro cor de cereja. Babesia bovis.); 
- Congestão do baço (cão), ao corte, flui sangue. Caso seja outra etiologia, ao 
corte não fui sangue. 
- Congestão hepática: 
Um fígado congestionado é característico de insuficiência congestiva do lado 
direito do coração, e apresenta os centros lobulares acumulados de sangue 
cianótico, ou necrose. 
Exemplo: fígado de noz moscada; 
É congestão sistêmica crônica, o que causa regurgitamento da veia jugular 
(significa que o sangue não está sendo bombeado de forma adequada para o 
pulmão, e acumula de forma retrograda na veia cava (lado direito do 
coração). Atinge todos os órgãos menos o pulmão, por isso chama sistêmica. 
- ICC esquerda: estenose aórtica - edema e congestão pulmonar. 
• Consequências de hiperemia: edema, hemorragia por diapedese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distúrbios Circulatórios 
• É o acúmulo de líquido no interstício ou nas cavidades. 
• Este líquido pode ser translúcido como água, transudato, ou pode ser rico 
em células e proteína, exsudato. 
• Gelatinoso, citrino; 
 
1. O aumento da pressão hidrostática (pressiona a água pra sair do vaso, a 
água sai.). pode ser causado por congestão, insuficiência cardíaca crônica, 
neoplasias, hipervolemia e trombos, facilitando assim a saída de líquido dos 
vasos. 
2. A diminuição da pressão oncótica ocorre principalmente por baixas 
concentrações plasmáticas de proteína (albumina), retem a água onde a 
proteína está. 
Pode ser causada por: lesão hepática (diminui produção), lesão renal 
(aumenta perdas), parasitas hematófagos, e também por fatores dietéticos 
(nutrição e absorção). É sempre sistêmico. 
3. O aumento da permeabilidade vascular pode ser causado por vários 
fatores como inflamação aguda, intoxicação, hipóxia, e com eles se torna 
mais fácil a saída dos líquidos dos vasos possibilitando também a 
passagem de proteínas e células = exsudato. 
4. Diminuição da drenagem linfática; tumor de mama em cadelas e gatas 
(linfadenite – linfonodos inflamados); 
 
Patogênese 
- Aumento da pressão hidrostática vascular; tudo que obstrui; 
extravasamento de liquido. Ex: Fibrose hepática; ICC; Hipervolemia; 
- Diminuição da pressão oncótica; associada a queda de albumina. Verminoses; 
Nefropatia; Desnutrição; Cirrose hepática; 
- Aumento da permeabilidade vascular; células permitem um espaço; 
Inflamação em fase aguda; resposta a toxinas (septicemia, envenenamento, 
picada de cobra); 
- Diminuição ou falha na drenagem linfática; A BAIXA DRENAGEM oportuniza 
o acúmulo nos interstícios já que sai mais do que volta para os vasos. 
Ex: Neoplasia mamaria; Linfadenite; 
 
Tipos de Edema 
• Exsudato: líquido com alto teor de proteínas séricas e células, produzido 
como reação a danos nos tecidos e vasos sanguíneos; liquido mais denso, 
e células inflamatórias associadas. 
Ex: Aumento da permeabilidade vascular (inflamação aguda em 99%, na 
inflamação crônica não altera nada). 
- Fibrina: está no sangue no formato de fibrinogênio. Quando sai do vaso 
vira fibrina, conjuntamente com o edema. . 
 
• Transudato: liquido mais transparente, citrino, pois é pobre em proteína e 
células; 
OBS: *necropsia de pequenos animais congelados, fica avermelhado o 
liquido., mas não deixa de estar transparente. 
*Ascite: edema no abdome. 
- Aumento da pressão hidrostática 
- Diminuição da drenagem linfática 
- Diminuição da pressão oncótica. 
 
Edema 
• Edema localizado: Inflamação especifica daquele local; obstrução linfática. 
• Edema sistêmico ou generalizado (anasarca): Insuficiências cardíacas 
(coração não bombeia direito e volta de forma retrograda pela circulação 
sistêmica); 
- Geralmente em fetos abortados; 
- Diminuição da pressão oncótica. 
- ICC 
 
• Nomenclatura: 
- Dependendo de onde ocorre o acúmulo de líquidos recebe-se uma 
denominação diferente com o prefixo hidro seguido do nome da cavidade. 
- Hidrotorax, hidropericárdio, hidroperitôneo, ou ascite, edema pulmonar, 
edema cerebral (se difere da hidrocefalia uma vez que o edema cerebral 
é o acumulo de forma disseminada no cérebro, e a hidrocefalia é o 
acumulo de líquor (cefalorraquidiano) e comprimem o parênquima 
cerebral). 
• O edema pode matar, pois ele dificulta as trocas gasosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É o extravasamento do sangue do interior dos vasos. 
• O volume/fluxo do sangue pode ser por diapedese (a parede está 
integra, mas existe uma falha, saindo uma hemácia por vez) ou por rexe 
(acentuada, perde a integridade da parede do vaso – briga entre dois 
cães, por exemplo, ferindo a jugular ou incisão cirúrgica, neoplasias, 
ulceras gástricas, vasculites). 
• Envenenamento: 
- Warfarina (dicumarínicos): inibe a vitamina K, e o animal sangra de forma 
sistêmica; diátese hemorrágica. 
• Lesões de medula: queda de plaqueta. 
• Conclusão de lesão hemorrágica: 
- Petéquias: puntiforme. 
- Equimoses: 3 a 20mm 
- Sufusão: severa, extensa, difusa. 
- Hematoma: coleção de sangue em cavidade neoformada, ou seja, 
que não existia antes. 
- Diátese hemorrágica: pelo menos 3 estruturas diferentes com 
hemorragia. 
• Termos: 
- Epistaxe: sangramento na narina, vem de uma lesão nas narinas por 
exemplo; 
- Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar. 
- Tamponamento cardíaco: sem espaço pro coração fazer diástole. 
- Enterorragia: hemorragia intestinal. 
- Hematoquezia: sangue vivo nas fezes. 
• Choque hipovolêmico é uma consequência da hemorragia, assim como a 
anemia e o tamponamento cardíaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hemorragia 
 
• 
• É tudo o que gera uma falha na circulação/fluxo sanguíneo impedindo a 
circulação de forma adequada para os órgãos associada a hipoperfusão 
generalizada, ou seja, a pressão arterial não é o suficiente pro sangue 
voltar pra circulação normal dos órgãos. 
• Deficiência do aporte sanguíneo por: 
- Baixo bombeamento cardíaco ou retorno venoso. 
 
• Cardiogênico: qualquer coisa que altera o coração de bombear. 
- Etiologias: lesões no miocárdio (necrose, ICC), tamponamento cardíaco 
(hemopericardio ou RPT) ou obstrução do fluxo de sangue (embolia 
pulmonar). 
- Arritmia cardíaca, sem lesões macroscópicasna necropsia. 
 
• Hipovolêmico: diminuição do volume de sangue (hemorragia) ou água 
(desidratação); menor retorno venoso. 
- Vômitos, diarreias (neonatos), queimaduras graves e grandes, 
hemorragias extensas. 
- Baço com ruptura é um exemplo. 
 
• Anafilático: resposta de alergia excessiva/sistêmica. 
- Reação por hipersensibilidade tipo 1. 
- Imunoglobulinas E; os mastócitos tem histamina e liberam quando há 
contato com o alérgeno, acontece vasodilatação e a pressão do animal 
cai, o coração não dá conta. 
- Exemplo: edema de glote; 
 
 
 
• Neurogênico: anestesia profunda, perde o tônus vascular por exemplo. 
- Dor excessiva mata. 
- Exemplos: anestesia profunda (desestimulo do SNC) 
- Compressão medular; 
- Estresse. 
 
• Septicêmico: infecção bacteriana ou fragmento de bactérias; com 
inflamação excessiva e sistêmica; 
- É uma resposta exacerbada do sistema imune, principalmente as 
lipoproteínas (bactérias gram negativas); quando cai na corrente 
sanguínea, o sistema imune ativa a produção de mediadores inflamatórios, 
fazendo com que todo o corpo do animal dilate, e ocorre o aumento da 
permeabilidade vascular e hipotensão; 
- Ex: Piometra; 
- Estimula a cascata de coagulação e formação de trombos; 
- Necrose; as bactérias caem na circulação sanguínea e ocorre o choque. 
 
• O sistema RAA, faz com que haja vasodilatação, hiperemia/congestão, 
edema; quando o choque não se resolve, pode haver quadro de angustia 
respiratória e lesões pulmonares; 
• Fase terminal do choque: 
- Edema pulmonar por SARA; 
- Necrose renal aguda 
- Necrose e hemorragia de adrenal; 
- Coagulação intravascular disseminada (CID) 
 
 
 
Choque 
• Dentro do vaso; solidificação/coagulação patológica de sangue dentro do 
sistema cardiovascular no individuo vivo; 
Lesão endotelial > vasoconstricção local > adesão de plaquetas > tampão 
plaquetário > aumento do coagulo por adesão das células sanguíneas. 
• Podem ser mais brancos ou vermelhos (mais hemácias); 
• Coagulo lardáceo (amarelo): sugere um quadro de anemia; 
- Equinos é exceção, ou seja, normal depois de ser sacrificado; 
• Opaco, friável, não brilhante, aderido na parede vascular obrigatoriamente. 
• Veia cava é mais comum de verificar; 
 
• Patogenia da trombose: um desses precisa acontecer para formar o 
trombo. 
 
 
TRIADE DE VIRCHOW 
1. Lesão do endotélio; estimula a cascata de coagulação excessiva 
- Trauma, vasculites, e inflamações de órgãos adjacentes, neoplasias 
predispõem (geralmente malignos – infiltram); 
- Tromboembolismo pulmonar; 
 
2. Alteração no fluxo sanguíneo; todo fluxo que para, acumula plaquetas 
e a cascata de coagulação 
- Estase sanguínea – quando o fluxo diminui a velocidade (torção, ICC 
- congestão); 
- Toda congestão pode contribuir para a formação do trombo. 
 
 
3. Hipercoagulabilidade; periparto, pós cirúrgico em decorrência de 
hemorragia e septicemia. 
- Ativação de forma excessiva dos fatores de coagulação; 
- A fêmea tem predisposição na fase periparto; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pode ser: 
- Branco: mais plaquetas e fibrina e menos hemácias; 
- Vermelho: + hemácia/venoso; 
- Os mistos são os que misturam as cores; 
• CID: múltiplos trombos na microcirculação. É UMATROMBOSE 
EXCESSIVA 
- Envenenamento ofídico. 
- Neoplasias malignas; 
- Septicemia; 
• Consequências: embolia, isquemia, congestão. 
 
Trombose 
• Corpo livre intravascular com capacidade obstrutiva, pode ser sólido, 
líquido ou gasoso; 
- Consequência dos trombos em 80% dos casos; 
 
- Origem venosa: faz o caminho junto ao sangue de volta ao coração e 
pela pequena circulação chegando aos pequenos vasos dos pulmões = 
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR. Somente pulmão. 
 
- Origem arterial: segue para a grande circulação até atingir um vaso 
pequeno o bastante para ficar preso, pode ser em qualquer órgão. 
- Obstrução vascular – menor calibre. 
 
Tipos de Embolia 
Pode ser um tromboembolismo quando se tem origem dos trombos; 
 
EMBOLIA GORDUROSA: tecido adiposo fica livre no sangue após traumas em 
que se tenha exposição da medula óssea; atinge veia e cai no pulmão. 
TRAUMAS. 
 
EMBOLIA TUMORAL: também chamada de metástase, ou seja, fragmentos 
de tumor quando há desprendimento para outro lugar; 
 
EMBOLIA GASOSA: que geralmente é iatrogênica (alguém administrou 
externamente) pela introdução de ar junto aplicações intravenosas, por 
exemplo, na fluidoterapia quando há ar no equipo. 
 
 
 
EMBOLIA LÍQUIDA: pode ocorrer pela entrada de líquido amniótico que não 
se mistura ao sangue na circulação do feto. O animal pode aspirar o liquido. 
 
• Local obstruído, a região sofre infarto, que é necrose de coagulação; 
• Dependem do local obstruído, o tamanho do êmbolo, da resistência do 
tecido a essa obstrução, etc. 
 
• Posterior ao êmbolo causa uma ISQUEMIA (falta de circulação) 
 
ISQUEMIA > DEGENERAÇÃO > INFARTO ISQUÊMICO. 
 
• Anterior ao embolo: CONGESTÃO. 
 
CONGESTÃO > EDEMA > DEGENERAÇÃO > INFARTO HEMORRÁGICO 
(ACUMULA SANGUE NO LOCAL). 
 
• Se não houver desprendimento deste êmbolo há o acúmulo de sangue 
antes e falta dele depois, nos dois casos não há retirada de metabólitos 
tóxicos, chegada de oxigênio e nutrientes causando degeneração e 
consequentemente necrose. 
 
• Quando a necrose é causada por interrupção do fluxo sanguíneo 
(isquemia) é chamada de infarto que, quando depois do entupimento é 
infarto isquêmico e antes dele é infarto hemorrágico. 
 
• Uma das consequências da embolia é a embolia pulmonar, que 
dependendo de onde no pulmão foi obstruído pode levar até a um 
choque cardiogênico. Quando há interrupção do fluxo em apenas um 
pequeno vaso atinge-se apenas a área irrigada por ele, porém quando 
Embolia 
vários são interrompidos pode haver falência dos pulmões ou de alguns 
lóbulos, já quando o êmbolo é grande demais e acaba obstruindo um 
grande vaso do pulmão pode causar choque cardiogênico por 
refluxo/impedimento do fluxo que sai do coração direito. 
 
• Consequências podem ser: 
- Os êmbolos no pulmão obstruem um vaso importante, e causa o 
infarto. Ou quando o embolo obstrui vasos ramos ou ramo principal 
daquele local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Redução ou falta de suprimento sanguíneo: menor oferta de sangue do 
que a necessidade do órgão/tecido que pode ser causada por: 
- Aumento da demanda tecidual; órgão ou tecido (exercício físico); tudo 
que o animal usa em excesso, aumenta a irrigação para evitar uma 
isquemia no local. 
- Diminuição da pressão sanguínea; (qualquer tipo de choque pode 
causar); 
- Obstrução vascular; (trombos ou embolo que se desprendem); 
- Aumento da viscosidade do sangue (desidratação); 
 
• A isquemia leva a hipóxia que, em alguns tecidos promove a glicólise 
anaeróbica com queda de energia disponível, menor disponibilidade de 
nutrientes, e remoção inadequada de metabólitos. 
 
• Toda vez que a demanda do tecido for maior que a irrigação do local. 
 
Patogênese 
• Causas funcionais: 
Relação com o volume ou pressão sanguínea mantendo-se o endotélio 
normal: 
- Vasoconstrição (frio); gangrena 
- Hipotensão acentuada (choque) 
- Redistribuição sanguínea (geralmente gera isquemia fisiológica transitória, 
como quando há desvio para o estômago após as refeições ou então 
durante a lactação). 
 
• Causas mecânicas: 
- Obstrução vascular dentro do vaso (que pode ser total ou parcial) 
tromboembolismo. 
- Compressão vascular (fora do vaso - por neoplasias abscesso e 
cicatrizações que ocorrem fora dos vasos, mas de alguma forma crescem 
comprimindo-os e atrapalhando o fluxo) neoplasia, abcesso, cicatriz. 
- Estenose da parede vascular: (é o estreitamento dos vasos, pode ser 
congênito ou devido a vasculites). Vasculite/congênita. 
 
Consequências dependem: 
• De quantoo fluxo vai ser impedido (redução do calibre total ou 
parcialmente); 
• De quanto tempo leva para ser impedido (aguda ou crônica), 
• Da tolerância do tecido a menor chegada de sangue, de quanto tempo 
essa isquemia dura (curta ou longa). 
• E se há uma circulação colateral que pode ser utilizada/formada 
mantendo-se o afluxo normal mesmo após o comprometimento de 
algum vaso (possível de aparecer quando a obstrução é lenta, quando é 
rápida e total, geralmente não há tempo de o organismo responder 
levando ao infarto do local). 
• Quando a isquemia é discreta e gradual pode haver degeneração, atrofia 
e fibrose. 
• Quando é súbita e intensa leva a infarto e gangrena (necrose de 
extremidades). 
 
 
 
Isquemia 
• Circulação Colateral 
Há comunicação entre artérias e veias entre si que, servem como desvio 
para o fluxo sanguíneo, ou seja, são canais opcionais de fluxo sanguíneo. 
Quando acontece rapidamente, não consegue ativar. Porém, quando é lenta, 
ocorre a ativação dessa circulação, mantem o fluxo de sangue pro local, por 
esse motivo, nem todos terão a mesma sequela ou causa de óbito. 
 
• Reperfusão pós-isquemia: 
Em alguns casos, pode haver desobstrução que pode causar LESÕES DE 
REPERFUSÃO devido à rápida recuperação das concentrações de oxigênio 
gerando excesso de radicais livres = lesão celular, necrose, inflamação e 
aumento dos riscos de trombose por lesões vasculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a necrose que ocorre quando a isquemia não é revertida, causada por 
isquemia absoluta prolongada. 
* Pode ser classificada como branco/isquêmico ou vermelho/hemorrágico. 
 
Infarto Branco 
Decorre da oclusão arterial completa em circulações terminais ou sem 
circulação colateral, possui formato triangular (cunha). É branco pois não há 
sangue chegando no local já que quem foi obstruída foi uma artéria, ocorre 
nos rins, coração, encéfalo e baço (mesmo sendo chamada de branco, no 
baço os infartos tem sempre coloração avermelhada devido a quantidade de 
hemácias que ficam lá). 
• Única exceção é o baço que fica vermelho. No caso, não existe infarto 
vermelho em baço. 
• Halo avermelhado/hiperêmico; 
Infarto Vermelho/hemorrágico; 
 
NECROSE DE COAGULAÇÃO + EDEMA + HEMORRAGIA. 
 
Etiologia: decorre da oclusão arterial (intestino, musculo) e pode ocorrer em 
qualquer órgão devido ao acúmulo de sangue de forma retrógrada, necrose 
com sangue acumulado = vermelho; ex: torção das alças intestinais. 
 
Pode ocorrer também pela obstrução de artérias em órgãos que possuem 
circulação colateral (intestino e músculos) ou dupla (pulmões e fígado), porém 
mesmo que seja ativada a circulação colateral ela não dá conta. 
 
 
• Obstrução venosa: 
- Torção e vólvulo: isquemia e infarto hemorrágico/necrose. 
- Hérnia: tudo que sai de um lugar e vai pra outro que não deveria estar. 
 
• Lesões macroscópicas: 
- Halo hiperêmico: delimitando (hemorragia). 
- Ápice: vaso obstruído. 
• Tudo depende do quanto o animal vive. A oclusão do vaso pode matar 
antes de ter alteração de infarto branco. 
 
• Consequências do Infarto: 
- Quando o infarto ocorre em órgãos vitais, leva a óbito; 
- Sequelas graves: paralisia cerebral; 
- Infarto intestinal: gangrena úmida > choque séptico. 
 
Infarto

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