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PERÍODO PRÉ, TRANS E PÓS-ANESTÉSICOS

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PERÍODO PRÉ, TRANS E PÓS-ANESTÉSICOS 
 PERÍODO PRÉ-ANESTÉSICO: é o intervalo de tempo 
 compreendido entre a indicação anestésica e o 
 momento de iniciá-la; 
 A duração desse período é variável e pode ser 
 classificada: 
 ⣠ Período destituído de urgência: relativo a 
 pacientes cujas funções orgânicas estejam em 
 ordem, apresentando portanto um quadro de 
 bom estado de higidez; 
 ⣠ Período de extrema urgência: dispensa qualquer 
 cuidado pré-anestésico, exigindo do profissional 
 um conduta rápida, segura e eficiente, dentro 
 das suas possibilidades (choque, cesariana, 
 hemorragia abundante, convulsões); 
 Neste período, incluem-se os pacientes de alto risco e é 
 onde existem condições de melhores exames, recorrendo 
 à hidratação, controle das grandes funções e demais 
 cuidados que se fizerem necessários antes de prescrever a 
 anestesia (atenções essas frequentes em animais 
 debilitados, anêmicos ou em estados que antecedem o 
 choque). 
 Cuidados no período pré-anestésico: são 
 importantes, pois é neste período que são 
 observadas as seguintes etapas: 
 ⣠ Exame das funções principais: o paciente deverá 
 ser adequadamente avaliado em relação aos seus 
 valores basais das funções principais, bem como 
 em relação aos seus perfis hematimétricos e 
 urinário; 
 ⣠ Jejum: antes de qualquer intervenção cirúrgica 
 é fundamental; 
 Em equinos, aconselha-se o jejum prévio num mínimo de 
 12 horas e num máximo de 18 horas, enquanto que 
 quatro horas são suficientes para a suspensão da dieta 
 hídrica; 
 ACOMODAÇÕES: no período anestésico são de vital 
 importância, pois elas interferem no 
 comportamento animal; 
 Sabe-se que o ambiente (baias e estábulos) onde 
 os animais permanecem antes das intervenções 
 cirúrgicas, se não estiverem em condições 
 adequadas de higiene, ventilação e boa 
 iluminação, podem causar o estresse tão 
 prejudicial para o ato anestésico; 
 Sem dúvida, torna-se necessário, dentro das 
 possibilidades, adaptar o animal com 
 antecedência ao ambiente em que será 
 manipulado, facilitando, dessa maneira, a 
 mensuração dos parâmetros fisiológicos 
 pré-anestésicos e as medicações que se fizerem 
 necessárias nesse período; 
 CONTENÇÃO: 
 ⣠ CONTENÇÃO QUÍMICA: associações de fármacos, 
 doses e vias indicadas: 
 ⣠ CONTENÇÃO FÍSICA: quando efetuada de 
 maneira incorreta, poderá causar acidentes; 
 Na contenção física são empregados aparelhos, 
 cordas, cabrestos “cachimbos” e troncos de 
 contenção; 
 Quando essas contenções são feitas de maneira 
 inadequada, corre-se o risco de prejudicar o 
 animal, ou ocorrer acidentes fatais (cordas com 
 nó corrediço em pescoço de equinos); 
 Por outro lado, a excitação do animal é 
 prejudicial quando se aplicam agentes 
 anestésicos, pois a liberação de catecolaminas 
 sensibiliza de tal forma o miocárdio que torna a 
 medicação anestésica fatal (éter, quetamina, 
 halotano); 
 As contenções corretas em animais beneficiam 
 tanto o paciente como o profissional, pois, além 
 de afastarem a hipótese de excitação, evitam 
 dados falsos nas mensurações dos parâmetros 
 fisiológicos, agressões tais como mordeduras, 
 coices, atropelos e fugas; 
 Em equinos, a contenção normal é feita pelo 
 cabresto, recorrendo-se, caso necessário, ao 
 “cachimbo” ou “pito”e “pé-de-amigo”; 
 TÉCNICAS DE DERRUBAMENTO: é frequentemente 
 quando se quer administrar alguma droga 
 anestésica, o animal não permitir aproximação 
 do profissional, isto ocorre com equinos e, em 
 tais casos, recorre-se ao derrubamento; 
 Em equinos, os métodos mais profissionais são: 
 ⣠ Métodos dos travões ou berlinense: é 
 aconselhável que dois homens tracionem o cabo 
 da corda, para se evitar uma tração exagerada 
 com queda abrupta a percussão da região costal 
 no solo, o que poderia causar sérios acidentes, 
 outra pessoa segurará o cabresto para direcionar 
 o lado da queda; 
 ⣠ Método nacional: apresenta a vantagem de não 
 requerer apetrechos onerosos, utiliza somente a 
 corda; 
 CUIDADOS COM OS APARELHOS ANESTÉSICOS E 
 ACESSÓRIOS: antes de qualquer aplicação de 
 drogas, é conveniente olhar duas vezes o 
 medicamento a ser aplicado (na retirada do 
 medicamento e outra na aplicação, a fim de se 
 evitarem trocas de última hora); 
 Após a aplicação, sugere-se que o descarte seja 
 efetuado num lugar só, para que se possa, em 
 caso de acidente conferir é útil e segura quando 
 se emprega a anestesia volátil e se fazem 
 necessárias, por motivos óbvios, vários drogas; 
 Como cuidados básicos no período pré-anestésico, 
 podemos citar: 
 ⣠ Quanto às drogas: observar concentração, data 
 de vencimento, princípio ativo, mudanças de 
 coloração que as tornem inativas ou tóxicas; 
 ⣠ Quanto aos aparelhos: observar os possíveis 
 vazamentos que poluem o meio ambiente, balões 
 de borracha (pois os anestésicos halogenados são 
 corrosivos), fluxômetros válvulas inspiratórias e 
 expiratórias, exaustão da cal sodada (cor 
 azulada), volume dos cilindros de oxigênio, 
 quantidade de anestésico no vaporizador; 
 ⣠ Quanto aos acessórios: verificar a quantidade e 
 tamanho da seringa e agulhas lâmina adequada 
 do laringoscópio, bem como suas pilhas, 
 condições da sonda endotraqueal e seus 
 bolonetes, estetoscópio, termômetro, lanternas 
 para observar reflexos pupilares;

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