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Apostila 1

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Avaliação Cinesiológica Funcional 
Avaliação 
Na avaliação, é avaliado os níveis de capacidade de uma pessoa por meio de 
testes e tarefas específicas, que envolve todo o corpo versus o teste de uma 
simples articulação ou músculo. Avaliando os ossos, músculos, articulações e 
os movimentos realizados por elas. 
A Avaliação Cinético-funcional consiste na aplicação individualizada de testes 
específicos, como: 
• Força muscular 
• Amplitude articular 
• Análise postural 
• Dores e sinais inflamatórios 
Com o objetivo de quantificar objetivamente os ganhos de força, trabalho, 
potência, ADM (amplitude de movimento) e resistência de grupos musculares 
ao longo do processo de reabilitação ou do déficit funcional. 
Força muscular 
Força ou tensão que um músculo ou, mais corretamente, um grupo muscular 
consegue exercer contra uma resistência, em um esforço máximo. 
Avaliando a força muscular do paciente: 
1º Contração muscular não visível 
2º Contração muscular visível ou sem indício de movimento 
3º Movimentos dos membros, mas não em relação à gravidade 
4º Movimento do membro contra a gravidade, mas sem resistência 
5º Movimento do membro em relação a pelo menos alguma resistência imposta 
pelo examinador. 
Amplitude articular 
É o termo utilizado para descrever o grau de amplitude que uma articulação 
sinovial consegue atingir. É o parâmetro comumente utilizado na semiologia 
fisioterapêutica para avaliar funcionalmente um membro ou determinada 
articulação. 
Avaliando a ADM do paciente: 
1º Partir de uma posição anatômica 
2º Uso do goniômetro 
3º Medição de valor inicial e final 
Análise postural 
É utilizada para mensurar os desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a 
cada indivíduo, possibilitando a reestruturação completa de nossas cadeias 
musculares e seus posicionamentos no movimento e/ou na estática. 
Uma das principais intenções é justamente corrigir ou amenizar os possíveis 
distúrbios anatômicos, fortalecendo grupos musculares e articulações através 
da indicação e realização de exercícios específicos. 
Dores e sinais inflamatórios 
 
Sinais Cardinais: Edema, calor, rubor, dor e perda de função. 
O edema é causado pelo aumento de líquido e de células. 
O calor vem da fase vascular, onde há hiperemia arterial (aumento do volume 
sanguíneo no local) e, consequentemente, aumento da temperatura local. 
O rubor é a vermelhidão, que também decorre da hiperemia. 
A dor é originada por mecanismos mais complexos que incluem compressão 
das fibras nervosas locais devido ao edema, agressão direta às fibras nervosas 
e ação farmacológica sobre as terminações nervosas. 
A perda de função é decorrente do edema (principalmente em articulações, 
impedindo a movimentação) e da dor, que dificultam as atividades locais. 
Avaliação fisioterapêutica 
A avaliação fisioterapêutica é o eixo mestre da ação terapêutica. A partir da 
avaliação, o fisioterapeuta irá definir: 
• O diagnóstico cinético-funcional 
• Objetivos do tratamento 
• Conduta 
• Prognóstico 
A reavaliação sistemática permite uma análise do desempenho do paciente e 
da eficácia do tratamento proposto. 
 
Anamnese 
Dados pessoais do paciente: 
• Nome 
• Sexo 
• Idade 
• Escolaridade 
• Profissão 
• Estado civil 
• Endereço 
• Telefone 
História Clínica 
• Queixa Principal (QP) 
Constitui o principal relato do paciente. 
• História da Doença Atual (HDA) 
A descrição detalhada da lesão ou da doença é essencial para que o 
examinador entenda a magnitude do problema. 
• Sinais e Sintomas 
Todos os principais sintomas serão interrogados (dor, queimação, 
sensações). 
• História Patológica Pregressa (HPP) 
Também é interrogado se o paciente já foi submetido a alguma cirurgia, se 
apresenta alguma outra doença, se já sofreu traumas. 
• História Familiar (HF) 
• Hábitos de Vida 
I. Tabagismo 
II. Etilismo 
III. Sedentarismo 
IV. Alimentação 
• Medicamentos 
Exame físico 
Elementos básicos do exame físico: 
• Insperção 
• Palpação 
• Avaliação dos sinais vitais 
• Avaliação da amplitude de movimento 
• Testes específicos 
• Exames complementares 
Insperção 
- É realizada durante toda anamnese ou exame físico 
- O examinador observa: postura, marcha, maneira de se movimentar 
- Verifica se o paciente apresenta os seguintes sinais: 
• Nódulos 
• Edema 
• Rubor 
• Lesões de pele 
• Cicatrizes 
Palpação 
- É o processo de avaliar características tocanso o corpo do paciente. 
- Serve para identificar áreas de: 
• Dor 
• Edema 
• Aumento de temperatura local 
• Nódulos 
• Tônus muscular 
 
Sinais vitais 
• Pressão arterial (PA) 
 
• Frequência cardíaca (FC) 
 
• Frequência respiratória (FR) 
 
• Altura 
• Peso 
Amplitude de movimento 
O examinador move passivamente o membro do paciente em busca de dores 
durante a sua execução. 
Materiais utilizados na avaliação 
Avaliação cardiorrespiratória: 
• Estetoscópio 
 
• Tensiômetro 
 
• Peeak flow 
 
Avaliação neurológica: 
• Martelo para reflexo 
 
• Estesiômetro 
 
Avliação dermatofuncional: 
• Adipometro 
 
• Fita métrica 
 
• Balança 
 
Avaliação traumato-ortopédica: 
• Cimetrógrafo 
 
• Goniômetro 
 
Testes específicos 
São testes utilizados para identificar alguma patologia presente no paciente. 
Exames complementares 
- São importantes para associarmos aos achados da avaliação fisioterapêutica 
Exemplos de exames complementares: 
• Raio X 
• Ultrassonografia (US) 
• Ressonância Nuclear Magnética (RNM) 
• Tomografia Computadorizada (TC) 
• Exames Laboratoriais 
 
AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA – OMBRO 
 
Inspeção 
■ Postura do ombro 
■ Uso de órtese (ex: tipóia) 
■ Verifica a presença de: 
 – Edema; 
– Rubor; 
– Lesões de pele; 
– Incisões cirúrgicas; 
 – Cicatrizes. 
 
Palpação 
■ Articulação externo clavicular; 
■ Clavícula; 
■ Articulação acromioclavicular; 
■ Escápula: acrômio, processo coracoíde, espinha, ângulos (superior e 
inferiore), bordas (medial e lateral), fossas (supra e infraespinhal); 
■ Músculos. 
 
 
Movimentos do Ombro 
 
Goniometria 
■ Ângulos articulares do ombro 
Articulação Movimento Graus de Movimentos 
 Flexão 0⁰ - 180⁰ 
 Extensão 0⁰ - 45⁰ 
Ombro Abdução 0⁰ - 180⁰ 
 Adução 0⁰ - 40⁰ 
 Rotação interna 0⁰ - 90⁰ 
 Rotação externa 0⁰ - 90⁰ 
 
■ Flexão do ombro 
– Braço fixo: ao longo da linha axilar média do tronco. 
– Braço móvel: lateralmente ao úmero, voltado para o epicôndilo lateral. 
– Eixo: lateralmente à articulação glenoumeral. 
 ADM: 0º a 180º 
 
■ Extensão do ombro 
– Braço fixo: ao longo da linha axilar média do tronco. 
– Braço móvel: lateralmente ao úmero, apontado para o epicôndilo lateral. 
– Eixo: lateralmente à articulação glenoumeral. 
 ADM: 0º a 45º 
■ Abdução do ombro 
– Braço fixo: ao longo da linha axilar posterior do tronco 
– Braço móvel: posterior ao braço, voltado para o dorso da mão. 
– Eixo: posterior ao acrômio. 
 ADM: 0º a 180º 
 
■ Adução do ombro 
– Braço fixo: paralelo a linha média anterior. 
– Braço móvel: superfície lateral do úmero. 
– Eixo: acima da articulação glenoumeral. 
 ADM: 0º a 40º 
 
■ Rotação Interna e Externa 
– Braço fixo: paralelo ao solo. 
– Braço móvel: ajustá-lo ao final do movimento. Região posterior do antebraço, 
alinhado ao terceiro QDO. 
– Eixo: olécrano. 
 ADM: 0º a 90º 
 
Perimetria do braço 
■ É um conjunto de medidas de circunferência, realizadas em diferentes pontos 
do tronco, dos membros superiores e dos membros inferiores. 
■ Fornece informações sobre: 
– Redução ou aumento de edema; 
 – Redução ou aumento do Trofismo muscular; 
■ Orientações para realização da perimetria: 
– Sempre realizar do lado sadio (tê-lo como referência); – Respeitar as 
marcações para a mensuração não dá errada; 
■ Mensuração 
– Ponto de referência: epicôndilo lateral; 
– Marcação: em cima ou abaixo do ponto. 
Ponto Braço sadio Braço lesionadoDiferença de 
circunferência 
10 cm 
15cm 
20cm 
 
Testes de Força Muscular 
■ Servem para auxiliar a identificação do aumento ou perda da força muscular. 
■ Escala de Oxford 
Grau de força 
muscular 
5: Normal 
4: Boa 
3: Regular 
2: Fraca 
1: Mínima 
0: Ausente 
 
■ Flexores do ombro → MM. Deltóide anterior, supra-espinhoso e coracobraquial 
– Posição do paciente: sentado, coluna ereta e MMSS ao lado do corpo; 
– O movimento é tentar chegar à flexão do braço até 90º; 
– Posição do terapeuta: a mão que aplica a resistência fica na região distal do 
úmero, logo acima do cotovelo; 
– Instrução ao paciente: “levante o braço até a altura do ombro”. 
– Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
– Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
– Grau 3: completa a ADM do teste (até 90º), porém não tolera qualquer 
resistência. 
– Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento. 
– Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o deltóide anterior, 
mas não ocorre movimento. 
– Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
 
■ Extensores do ombro → MM. Grande dorsal, deltóide posterior e redondo 
maior 
– Posição do paciente: DV, braços ao lado, cotovelo retificado e ombro em RI 
(palma para cima); 
– O movimento é tentar chegar à extensão máxima do braço; 
– Posição do terapeuta: a mão que aplica a resistência fica na região distal do 
úmero, logo acima do cotovelo; 
– Instrução ao paciente: Levante o braço o mais alto que você puder. 
– Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
– Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
– Grau 3: completa a ADM do teste, porém não tolera qualquer resistência. 
– Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento. 
– Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil colocando os dois dedos na 
parte lateral do tronco, abaixo e por fora do ângulo inferior da escápula, mas não 
ocorre movimento. 
– Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
 
■ Abdutores do ombro → MM. Deltóide médio e supra-espinhal – Posição do 
paciente: sentado, coluna ereta e MMSS ao lado do corpo 
– O movimento é abrir o braço até 90º; 
– Posição do terapeuta: de pé atrás do paciente. A resistência é colocada na 
região distal do úmero, logo acima do cotovelo; 
– Instrução ao paciente: “abra o braço até a altura do ombro”. 
– Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
– Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
– Grau 3: completa a ADM do teste ATÉ 90º, porém não tolera qualquer 
resistência. 
– Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento. 
– Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o deltóide médio 
lateralmente ao acrômio, acima do ombro, mas não ocorre movimento. 
– Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
 
■ Rotadores externos do ombro → MM. Infra-espinhal e redondo menor 
– Posição do paciente: DV, cabeça virada para o lado a ser testado. Ombro 
abduzido a 90º apoiado sobre a mesa e antebraço suspenso; 
– O movimento é levantar a mão para frente; 
– Posição do terapeuta: ao lado do paciente. A resistência é colocada com dois 
dedos na região dorsal do punho; 
– Instrução ao paciente: “levante a mão para frente até a altura da mesa”. 
– Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima; 
– Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada; 
– Grau 3: completa a ADM do teste ATÉ 90º, porém não tolera qualquer 
resistência; 
– Grau 2: Paciente permanece na mesma posição, porém com o MS todo 
pendurado. O paciente encosta o tronco na borda da mesa e tenta rodar 
externamente o braço. Assim, completa a ADM com a palma da mão p/ frente; 
– Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o IE abaixo da 
espinha da escápula e o redondo menor ao longo da borda axilar da escápula; 
– Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
 
■ Rotadores internos do ombro → MM. Subescapular 
– Posição do paciente: DV, cabeça virada para o lado a ser testado. Ombro 
abduzido a 90º apoiado sobre a mesa e antebraço suspenso; 
– O movimento é levantar o antebraço para trás; 
– Posição do terapeuta: ao lado do paciente. A resistência é colocada com dois 
dedos na região palmar do punho; 
– Instrução ao paciente: “levante a mão para trás até a altura da mesa”. 
– Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima; 
– Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada; 
– Grau 3: completa a ADM do teste ATÉ 90º, porém não tolera qualquer 
resistência; 
– Grau 2: Paciente permanece na mesma posição, porém com o MS todo 
pendurado. O paciente encosta o tronco na borda da mesa e tenta rodar 
externamente o braço. Assim, completa a ADM com a palma da mão p/ frente; 
– Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando profundamente o 
subescapular dentro da axila; 
– Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
 
Testes Específicos 
■ Servem para auxiliar a identificação das estruturas envolvidas no quadro 
patológico. 
 
■ Teste de Neer 
 – Avalia as estruturas subacromiais (tendão do supra-espinhal e cabeça longa 
do bíceps e a bursa), indicando a Síndrome do Impacto; 
– Paciente em pé e examinador atrás dele; 
– Com uma mão o examinador estabiliza o topo do ombro e com a outra eleva 
o MS até a máxima ADM; 
– Essa manobra provoca atrito das estruturas subacromiais (tendão e bursa); 
– Se houver dor → tendinite ou bursite. 
 
 
■ Teste de Jobe 
– Avalia a força do músculo supra-espinhal; 
– Paciente em pé; 
– MMSS em RI e abduzidos horizontalmente; 
– Examinador aplica força para baixo e o paciente resiste ao movimento; 
– Se houver dor → tendinite ou ruptura do músculo avaliado. 
 
 
■ Teste de Patte 
– Avalia os músculos infra-espinhal e redondo menor; 
– Paciente em pé; 
– MS 90º de abdução, paciente realiza a RE contra a resistência do examinador; 
– Examinador aplica força para RI; 
– Se houver dor → tendinite dos músculos avaliados. 
 
 
■ Teste de Gerber 
– Avalia a força do músculo subescapular; 
– Paciente em pé; 
– MS em RI e dorso da mão próximo a região lombar; 
– Examinador aplica força para dentro e o paciente resiste ao movimento 
afastando a mão das costas; 
– Se houver dor → tendinite ou ruptura do músculo avaliado. 
 
 
■ Teste de Speed 
– Avalia a ocorrência de tendinite bicipital; 
– Paciente sentado, braço em flexão, ou em pé com braço em extensão cotovelo 
estendido, antebraço supinado; 
– Examinador aplica força para baixo e o paciente tenta elevar o braço contra a 
resistência; 
– Se houver dor na região da goteira bicipital → tendinite bicipital; 
 
 
■ Teste de Yergason 
– Avalia a ocorrência de tendinite bicipital; 
– Cabeça longa; 
– Paciente sentado ou em pé, braço junto ao corpo, cotovelo fletido a 90º , 
antebraço pronado; – Paciente tenta realizar a supinação e examinador não 
permite segurando pelo punho; 
– A outra mão palpa a goteira bicipital; 
– Se houver dor na região da goteira bicipital → tendinite bicipital. 
 
 
■ Teste de Hawkins 
– Avalia as estruturas subacromiais (tendão do supra-espinhal e cabeça longa 
do bíceps e a bursa); 
– Paciente em pé; 
– Com uma mão o examinador posiciona o MS em 90º de flexão, cotovelo fletido 
e força a RI. Paciente resiste ao movimento; 
– Essa manobra provoca atrito das estruturas subacromiais com o arco 
coracoacromial, pp o tendão do m. supra-espinhal; 
– Se houver dor → inflamação das estruturas subacromiais. 
 
 
■ Teste de instabilidade 
– Apreensão anterior; 
– Avalia sensação de luxação anterior do ombro; 
– Paciente sentado, examinador por trásrealiza abdução, RE e extensão 
passivas do braço do paciente; 
– Com o polegar da outra mão, pressiona a região posterior do ombro; 
– Quando há instabilidade ocorre apreensão do paciente e ele não permite a 
progressão da rotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 Avaliação Ortopédica Cotovelo e Antebraço 
 
• Palpação e Anatomia de Superfície 
 
• Goniometria 
Ângulos articulares do cotovelo e radioulnar 
 
• Flexão do cotovelo 
Braço fixo: ao longo da superfície lateral do úmero. 
Braço móvel: face lateral do rádio, alinhado ao seu processo estilóide. 
Eixo: epicondilo lateral do úmero 
• Extensão do cotovelo 
 É a volta do movimento 
ADM: 0º a 145º 
 
• Pronação e supinação do antebraço 
Braço fixo: apontado para cima. 
Braço móvel: paralelo ao lápis ou ao polegar. 
Eixo: art. metacarpofalangeana do terceiro QDO. 
Iniciar o movimento a partir do cotovelo em posição neutra, com o polegar para 
cima 
ADM: 0º a 90º 
 
 
• Ângulo de carreamento 
• Ângulo observado quando o cotovelo é extendido, onde se observa que 
o antebraço supinado desvia-se lateralmente. 
↓ do ângulo = cúbitos varus 
 ↑ do ângulo = cúbitos valgo 
Ângulo de carreamento ♀ 5⁰ a 15⁰ ♂ = 5⁰ a 10 
 
 
 
• Testes de Força Muscular 
Servem para auxiliar a identificação do aumento ou perda da força muscular. 
• Escala de Oxford 
 
• Flexão do cotovelo: 
MM. Bíceps braquial, braquial e braquiradial 
• Posição do paciente: sentado, coluna ereta e MMSS ao lado do corpo, 
palma da mão para frente ou DD partindo de uma extensão 
• Posição do terapeuta: a mão que aplica a resistência fica na região 
proximal do punho. 
• Instrução ao paciente: “dobre o cotovelo” 
Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
Grau 3: completa a ADM do teste, porém não tolera qualquer resistência. 
Para os graus 2, 1 e 0 o paciente deve estar em DD com o cotovelo flexionado 
a 45º 
Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento. 
Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando os mm na região 
anterior do cotovelo, mas não ocorre movimento. 
Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
• Extensão do cotovelo: 
MM. Tríceps braquial 
• Posição do paciente: DV, ombro abduzido a 90º, cotovelo flexionado a 
90º e antebraço pendurado 
• Posição do terapeuta: a mão que aplica a resistência fica na região 
lateral do punho. 
• Instrução ao paciente: “estique o cotovelo”. 
Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
Grau 3: completa a ADM do teste, porém não tolera qualquer resistência. 
Para os graus 2, 1 e 0 o pcte deve estar sentado com o ombro a 90º de 
abdução e o cotovelo flexionado a 45º 
Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento. 
Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o músculo na região 
posterior do cotovelo, mas não ocorre movimento. 
Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
• Supinação do antebraço: 
MM. Supinador e bíceps braquial 
• Posição do paciente: Sentado, braço ao lado do tronco com o cotovelo 
flexionado em 90⁰ e antebraço na posição neutra ou DD com cotovelo 
flexionado em 90º 
• Posição do terapeuta: uma mão sustenta o cotovelo e a outra segura o 
antebraço pela superfície palmar a nível de punho e aplica a resistência. 
• Instrução ao paciente: “vire a palma da mão para cima”. 
Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
Grau 3: completa a ADM do teste, porém não tolera qualquer resistência. 
Para o grau 2, 1 e 0 o pcte deve estar sentado com o ombro flexionado entre 
45⁰ e 90º, cotovelo flexionado em 90⁰ e antebraço na posição neutra 
Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento. 
Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o músculo 
supinador, distalmente a cabeça do rádio, mas não ocorre movimento. 
Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
• Pronação do antebraço: 
MM. Pronador redondo e pronador quadrado 
• Posição do paciente: Sentado, braço ao lado do tronco com o cotovelo 
flexionado em 90⁰ e antebraço na posição neutra ou em DD com 
cotovelo em flexão em 90º 
• Posição do terapeuta: uma mão sustenta o cotovelo e a outra segura o 
antebraço pela superfície dorsal a nível de punho e aplica a resistência. 
• Instrução ao paciente: “vire a palma da mão para baixo”. 
Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
Grau 3: completa a ADM do teste, porém não tolera qualquer resistência. 
Para o grau 2, 1 e 0 o pcte deve estar sentado com o ombro flexionado entre 
45⁰ e 90º, cotovelo flexionado em 90⁰ e antebraço na posição neutra 
Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento. 
Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o músculo pronador 
redondo sobre o terço superior do antebraço em uma linha diagonal do 
epicôndilo medial em direção a borda lateral do rádio. 
Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
• Testes Específicos 
Servem para auxiliar a identificação das estruturas envolvidas no quadro 
patológico. 
• Teste para instabilidade ligamentar - Estresse em Valgo 
Determina a estabilidade do ligamento colateral medial. 
 
 
 
• Teste para instabilidade ligamentar - Estresse em Varo 
▪ Determina a estabilidade do ligamento colateral lateral. 
 
• Teste para epicondilite lateral – Cotovelo de Tenista 
Verifica a presença de tendinite dos músculos extensores do punho. 
▪ Extensor dos dedos 
▪ Extensor radial do carpo 
▪ Extensor ulnar do carpo 
 
• Teste para epicondilite medial – Cotovelo de Golfista 
 Verifica a presença de tendinite dos músculos flexores do punho. 
▪ Flexor dos dedos 
▪ Flexor radial do carpo 
▪ Flexor ulnar do carpo 
 
• Teste neurológico – Sinal de Tinel 
 Determina a integridade do nervo ulnar, entre o olecrano e epicôndilo medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO ORTOPÉDICA - PUNHO E MÃO 
 
Inspeção 
■ Inspeção das mãos 
 
■ Estado da pele 
■ Postura do punho e da mão 
 
 
■ Postura do punho e da mão 
 
 
 
 
 
■ Postura do punho e da mão 
 
 
■ Presença de cicatrizes hipertróficas, escoriações e nodulações 
 
 
Palpação 
■ Dolorimento 
■ Temperatura 
■ Edema 
■ Músculos e Tendões 
■ Estado das unhas 
■ Ossos e articulações 
■ Artérias e nervos 
 
 
 
Goniometria 
 
■ Ângulos articulares do punho e dedos 
 
 
■ Flexão do punho 
▪ Braço fixo: lateralmente ao antebraço, alinhado 
à ulna. 
▪ Braço móvel: paralelo quinto metacarpo. 
▪ Eixo: superfície lateral do punho. 
 
 
■ Extensão do punho 
▪ Braço fixo: lateralmente ao antebraço, alinhado à 
ulna. 
▪ Braço móvel: paralelo quinto metacarpo. 
▪ Eixo: superfície lateral do punho. 
 
 
 
■ Desvio radial do punho 
▪ Braço fixo: região posterior do antebraço, alinhado ao epicondilo lateral. 
▪ Braço móvel: superfície dorsal da mão, alinhado ao terceiro metacarpo. 
▪ Eixo: acima do punho. 
 
■ Desvio ulnar do punho 
▪ Braço fixo: região posterior do antebraço, alinhado ao epicondilo lateral. 
▪ Braço móvel: superfície dorsal da mão, alinhado ao terceiro metacarpo. 
▪ Eixo: acima do punho. 
 
■ Flexão e extensão dos dedos (MCF) 
 
 
■ Flexão e extensão dos dedos (IFP) 
 
 
■ Flexão e extensão dos dedos (IFD) 
 
■ Adução e abdução dos dedos 
 
■ Flexão e extensão do polegar (MCF) 
 
Testes de Força Muscular 
■ Servem para auxiliar a identificação do aumento ou perda da força muscular. 
■ Escala de Oxford 
 
■ Flexores do punho(MM. Flexor radial do carpo e flexor ulnar do carpo) 
▪ Posição do paciente: sentado com a superfície dorsal do antebraço apoiada 
sobre a mesa. 
▪ O movimento é dobrar o punho. 
▪ Posição do terapeuta: ao lado do paciente com uma das mãos segurando o 
antebraço distal. A resistência é colocada com a mão na superfície palmar do 
paciente. 
▪ Instrução ao paciente: “dobre o punho e mantenha os dedos relaxados”. 
Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima 
Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada 
Grau 3: completa a ADM do teste, porém não tolera qualquer resistência 
Para o grau 2, o pcte deve estar sentado com o antebraço na posição média 
com a mão apoiada sobre o lado ulnar 
Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento arrastanto o lado ulnar 
da mão sobre a mesa 
Para o grau 1, o pcte deve estar sentado com o antebraço supinado e o 
terapeuta posiciona a mão em leve flexão 
Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando os mm na região 
anterior do punho, mas não ocorre movimento 
Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
 
 
■ Extensores do punho (MM. Extensor longo radial do carpo, extensor curto 
radial do carpo e extensor ulnar do carpo) 
▪ Posição do paciente: sentado com o antebraço pronado e apoiado sobre a 
mesa 
▪ O movimento é levantar o antebraço para trás 
▪ Posição do terapeuta: sentado e à frente do pcte. A resistência é colocada 
com a mão na superfície dorsal do metacarpos do paciente 
▪ Instrução ao paciente: “levante o punho” 
Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima. 
Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada. 
Grau 3: completa a ADM do teste, porém não tolera qualquer resistência. 
Para o grau 2, o pcte deve estar sentado com o antebraço na posição média 
com a mão apoiada sobre o lado ulnar e o terapeuta a segura para evitar o 
atrito 
Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento direcionando para trás o 
lado ulnar da mão 
Para o grau 1, o pcte deve estar sentado com o antebraço pronado e o 
terapeuta posiciona a mão em leve extensão 
Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando os mm na região 
posterior do punho, mas não ocorre movimento 
Grau 0: nenhuma atividade contrátil 
 
Testes Específicos 
■ Teste de Allen 
▪ Identifica integridade das artérias radial e ulnar. 
 
■ Teste de Phalen 
▪ Identifica a Síndrome do Túnel do Carpo. 
▪ Paciente flexiona as duas mãos por 60s . 
▪ Positivo quando demonstra se há compressão do nervo mediano mediante 
dormência nos 3 primeiros dedos. 
 
■ Teste de Tinel 
▪ Determina a integridade do nervo mediano, no túnel do 
carpo (Síndrome do túnel do carpo) 
▪ Percute o nervo na região palmar do túnel do carpo. 
▪ Positivo quando demonstra formigamento nos 3 primeiros dedos. 
 
■ Teste de Finkelstein 
▪ Identifica tendinite do extensor e abdutor 
do polegar → Doença de DeQuervain 
▪ Paciente realiza um desvio ulnar forçado 
com o polegar aduzido 
 
 
■ Teste para tendões dos flexores superficiais dos dedos 
▪ Integridade do músculo. 
▪ Isola cada um dos dedos e realiza a flexão MCF e IFP do dedo. 
 
■ Teste para tendões dos flexores profundos dos dedos 
▪ Integridade do músculo. 
▪ Isola cada um dos dedos e realiza a flexão IFD do dedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Cinesiológica do Quadril 
 
 
 
Avaliação 
 
 
• Anamnese (dados pessoais, histórico clínico) 
• Exame físico (inspeção, teste de força. Testes especiais, palpação e 
goniometria) 
• Exames complementares 
 
 
Inspeção 
 
• Estado da pele 
• Rubor 
• Edema 
• Equimose 
• Cicatriz 
• Trofismo 
• Marcha 
 
*Alinhamento – inclinação pélvica -> cristas ilíacas 
 
 
 
 
Palpação 
 
• Temperatura 
• Edema 
• Dor 
• Tônus muscular 
• Estruturas ósseas 
• Músculos 
 
 
 
*Mobilidade passiva 
 
 
 
 
Comprimento dos MMII 
• Fita métrica 
• Medida entre a EIAS ao maléolo medial 
 
 
Goniometria 
 
• Ângulos articulares do quadril 
 
 
 
• Flexão do quadril 
Braço fixo: linha média do tronco 
Braço móvel: paralelo à linha lateral da 
coxa 
Eixo: ao nível do trocante maior. 
 
 
 
 
• Extensão do quadril 
 Braço fixo: linha média do tronco. 
 Braço móvel: paralelo à linha lateral da coxa. 
 Eixo: ao nível do trocante maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Abdução do quadril 
Braço fixo: entre as espinhas ilíacas 
ântero-superiores. 
Braço móvel: ao longo da região. 
Eixo: ao nível da EIAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Adução do quadril 
Braço fixo: entre as espinhas ilíacas ântero-superiores. 
Braço móvel: ao longo da região anterior da coxa. 
Eixo: ao nível da EIAS. 
 
 
• Rotação interna do quadril 
Braço fixo: ao longo da região anterior da tíbia, tendo como referência o 
ponto equidistante entre os maléolos. 
Braço móvel: ao longo da região anterior da tíbia, tendo como referência 
o ponto equidistante entre os maléolos. 
Eixo: face anterior da patela. 
 
 
 
• Rotação externa do quadril 
Braço fixo: ao longo da região anterior da tíbia, tendo como referência o 
ponto equidistante entre os maléolos. 
Braço móvel: ao longo da região anterior da tíbia, tendo como referência 
o ponto equidistante entre os maléolos. 
Eixo: face anterior da patela. 
 
 
Teste de força muscular 
 
• Escala de Oxford 
 
Grau de força muscular 
5: normal 
4: boa 
3: regular 
2: fraca 
1: mínima 
0: ausente 
 
▪ Flexores do Quadril: MM. Psoas, Ilíaco e Reto femoral 
▪ Posição do paciente: sentado, coluna ereta pernas pendentes 
▪ Posição do terapeuta: a mão que aplica a resistência fica 
na região distal do fêmur, imediatamente acima do joelho 
▪ Instrução ao paciente: “levante seu joelho” 
 
 
▪ Extensores do Quadril: MM. Glúteo máximo, semimembranoso, 
semi-tendinoso 
▪ Posição do paciente: DV. 
▪ O movimento é tentar levantar a perna. 
▪ Posição do terapeuta: ao lado. A mão que aplica a resistência fica na 
região distal do fêmur, imediatamente acima do joelho. 
▪ Instrução ao paciente: “levante seu joelho” 
 
 
 
▪ Abdutores do Quadril: MM Glúteo médio e mínimo. 
▪ Posição do paciente: DL com a perna a ser testada para cima. 
▪ O movimento é tentar levantar a perna. 
▪ Posição do terapeuta: ao lado. A mão que aplica a resistência fica na 
região lateral do joelho. 
▪ Instrução ao paciente: “levante sua perna” 
 
 
 
▪ Adutores do Quadril: MM. Adutor Magno, Adutor Curto, Adutor 
Longo, Pectíneo e Grácil 
▪ Posição do paciente: DL com a perna a ser testada apoiada na mesa. 
O membro de cima é sustentado pelo examinador cerca de 25º de 
abdução 
▪ O movimento é tentar levantar a perna. 
▪ Posição do terapeuta: atrás do pcte. A mão que aplica a resistência fica 
na região medial do joelho. 
▪ Instrução ao paciente: “levante sua perna até encostar na perna de 
cima” 
 
 
 
▪ Rotadores Externos do Quadril: MM. obturadores internos e 
externos, gêmios superiores e inferiores, piriforme, quadrado 
femoral 
▪ Posição do paciente: Sentado na maca, colocando as mãos plana ou 
fechadas ao lado do corpo. 
▪ Paciente roda externamente o quadril 
▪ Posição do terapeuta: sentado em um banquinho ao lado do paciente, 
uma das mão segura o tornozelo aplicando uma resistência lateral ao 
movimento e a outra medialmente no joelho fazendo uma resistência 
medial. 
▪ Instrução ao paciente: “não me permita virar sua perna para fora” 
 
 
 
▪ Rotadores Internos do Quadril: MM. Glúteos mínimo e médio, 
Tensor da fáscia lata 
▪ Posição do paciente: Sentado na maca, com os braços cruzados na 
frente do tronco. 
▪ Paciente roda internamente o quadril 
▪ Posição do terapeuta: sentado em um banquinho ao lado do paciente, 
uma das mãos segura a superfície lateral do tornozelo aplicando uma 
resistência medial ao movimento e a outra no joelho fazendo uma 
resistênciamedial. 
▪ Instrução ao paciente: “não me permita virar sua perna para dentro” 
 
 
Testes Específicos 
 
▪ Teste de Patrick Fabere 
▪ Usado para detectar artrite no quadril; 
▪ Paciente em DD, o joelho é fletido, abduzido e rodado externamente 
até o maléolo lateral se apoiar no joelho oposto logo acima da patela; 
▪ Examinador aplica força nesta posição, onde o joelho do lado a ser 
testado é levemente forçado para baixo; 
▪ Se houver dor → artrite no quadril 
 
 
▪ Teste de Tredelenburg 
▪ Usado para detectar desnivelamento do quadril; 
▪ O paciente fica em pé sobre a perna a ser testada; 
▪ O teste é positivo se o lado não sustentador de peso não se eleva; 
▪ Indica provavelmente fraqueza dos abdutores do quadril 
 
 
 
▪ Teste de Ober 
▪ Usado para detectar contraturas da banda iliotibial; 
▪ Paciente em DL, o membro inferior em contato com a mesa é fletido. O 
outro membro inferior, o qual está sendo testado, é abduzido e estendido. O 
joelho desse membro é fletido a 90o.; 
▪ O examinador então solta o membro para que volte para mesa; 
▪ Se o membro não voltar, o teste é positivo. 
 
 
▪ Teste de Thomas 
▪ Usado para detectar contratura em flexão do quadril; 
▪ Paciente em decúbito dorsal e realiza-se a flexão máxima dos quadris; 
▪ Em seguida, mantemos um quadril fletido e estendemos aquele que desejamos 
testar; 
▪ Positivo quando há contratura em flexão. 
 
 
 
 
 
Avaliação Cinesiológica do Joelho 
 
• Avaliação 
▪ Anamnese 
▪ Dados Pessoais 
▪ História Clinica 
▪ Exame Físico 
▪ Inspeção 
▪ Palpação 
▪ Goniometria 
▪ Teste de Força 
▪ Testes Especiais 
▪ Exames Complementares 
 
• Inspeção 
▪ Estado da pele 
▪ Rubor 
▪ Edema 
▪ Equimose 
▪ Incisão cirúrgica 
▪ Cicatriz 
▪ Cisto de Baker 
 
▪ Trofismo muscular 
▪ Alinhamento 
▪ Ângulo Q: formado entre as retas que passam pelo centro 
patelar alinhada com a tuberosidade tibial, e o centro patelar 
com a espinha EIAS. 
▪ Normal até 20⁰, mulheres > homens 
 
 
• Palpação 
▪ Temperatura 
▪ Dor 
▪ Tônus muscular 
▪ Crepitação 
 
 
▪ Patela (A) 
▪ Tuberosidade da tíbia (B) 
▪ Tendão patelar (C) 
▪ Menisco lateral (D) e medial 
(E) 
▪ Tendão do m. quadríceps (F) 
▪ Côndilos femorais (→ ) 
▪ Côndilos tibiais (► ) 
 
 
 
• Mobilidade passiva 
▪ Ângulos articulares do joelho 
 
 
• Goniometria 
▪ Ângulos articulares do joelho 
▪ Ligamentos colaterais (A) 
▪ Pata de Ganso (B) 
▪ Tendões dos m.m. semitedinoso e 
semimembranoso (C) 
▪ Tendão do m. bíceps femoral (D) 
▪ Tendões dos m.m. gastrocnemios (E) 
▪ Fossa poplítea (F) 
 
 
▪ Flexão do joelho 
▪ Posição inicial: DD 
▪ Braço fixo: superfície lateral do fêmur, 
alinhado ao trocanter maior. 
▪ Braço móvel: face lateral da fíbula, 
dirigido para o maléolo lateral. 
▪ Eixo: linha articular lateral do joelho. 
 
▪ Alinhamento 
▪ Ângulo Q 
 
• Extensão do joelho: 
▪ Posição inicial: DV 
▪ Braço fixo: superfície lateral do fêmur, 
alinhado ao trocanter maior. 
▪ Braço móvel: face lateral da fíbula, 
dirigido para o maléolo lateral. 
▪ Eixo: linha articular lateral do joelho 
 
 
• Teste de força muscular 
▪ Escala de Oxford 
 
Flexão do joelho 
MM. bíceps femoral, semimembranoso e semitendinoso 
▪ Posição do paciente: DV 
▪ Posição do terapeuta: em pé, próximo ao 
membro a ser testado. A mão que aplica 
a resistência fica na região posterior distal 
da perna, imediatamente acima do 
tornozelo; 
▪ Instrução ao paciente: “dobre seu joelho” 
 
▪ Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima 
 ▪ Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém 
fadiga quando a resistência é aumentada 
 ▪ Grau 3: completa a ADM total, porém não tolera qualquer resistência 
Paciente em DL com o membro a ser testado para cima e sustentado pelo 
examinador. O membro de baixo é flexionado. O terapeuta fica atrás do paciente 
e segura o membro com uma mão na região da coxa e a outra mão apoia o 
tornozelo. 
▪ Grau 2: Paciente completa uma amplitude parcial do movimento 
Paciente deve estar em DV com os joelhos estendidos. O joelho é flexionado 
levemente e sustentado ao nível do tornozelo apenas para apoiar. Terapeuta 
 
pede ao paciente para tentar dobrar o joelho e palpa os tendões imediatamente 
acima da região posterior do joelho. 
▪ Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando os musc. 
isquiotibiais, mas não ocorre movimento. 
▪ Grau 0: nenhuma atividade contrátil. 
 
Extensão do joelho 
M. Quadríceps 
▪ Posição do paciente: sentado em postura ereta 
▪ Posição do terapeuta: em pé, próximo ao membro a ser testado. A mão que 
aplica a resistência fica na região anterior distal da perna, imediatamente acima 
do tornozelo; 
▪ Instrução ao paciente: “estique seu joelho” 
 
▪ Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima 
▪ Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga 
quando a resistência é aumentada 
▪ Grau 3: completa a ADM total, porém não tolera qualquer resistência 
Paciente deve estar em DL com o membro a ser testado para cima e sustentado 
pelo examinador. O membro de baixo é flexionado. O terapeuta fica atrás do 
paciente e segura o membro com uma mão na região da coxa e a outra mão 
apoia o tornozelo, o joelho deve estar em 90º de flexão. 
▪ Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento 
Paciente deve estar em DD. Terapeuta pede ao paciente para tentar empurrar a 
mesa com o joelho e palpa o tendão imediatamente acima da patela. 
▪ Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o músculo 
quadríceps, mas não ocorre movimento. 
 ▪ Grau 0: nenhuma atividade contrátil 
 
• Teste Específicos 
▪ Gaveta anterior 
▪ Usado para detectar instabilidade anterior do joelho, testa o LCA 
▪ Posição do paciente: DD com o joelho fletido a 90º 
▪ Posição do examinador: sentado sobre o antepé do paciente e puxa 
a perna para frente segurando na parte proximal da panturrilha 
▪ O teste é positivo se houver movimento anterior excessivo da tíbia em relação 
ao fêmur. 
 
 
▪ Gaveta posterior 
▪ Usado para detectar instabilidade posterior do joelho, testa o LCP 
▪ Posição do paciente: DD com o joelho fletido a 90º 
▪ Posição do examinador: sentado sobre o antepé do paciente e empurra a perna 
para trás segurando na parte proximal da panturrilha 
▪ O teste é positivo se houver movimento posterior excessivo da tíbia em relação 
ao fêmur. 
 
▪ Lachman 
▪ Usado para detectar lesão no LCA; 
▪ Posição do paciente: DD com o joelho levemente fletido 
▪ Posição do examinador: estabiliza o fêmur distal com uma mão e segura a tíbia 
proximal com a outra mão. A tíbia é movimentada para frente sobre o fêmur 
▪ O teste é positivo se houver movimento excessivo para frente. 
 
 
▪ Apley de tração 
▪ Usado para detectar lesões ligamentares 
▪ Posição do paciente: DV com os joelhos fletidos a 90º 
▪ Posição do examinador: traciona a perna pela planta do pé e faz uma RI e RE; 
▪ O teste é positivo se o paciente relatar dor em qualquer lado do joelho. 
▪ Dor no lado medial – lesão do LCL 
▪ Dor no lado lateral – lesão do LCM 
 
 
▪ Apley de compressão 
▪ Usado para detectar lesões meniscais 
▪ Posição do paciente: DV com os joelhos fletidos a 90º 
▪ Posição do examinador: aplica uma força compressora na planta do pé e faz 
uma RI e RE; 
▪ O teste é positivo se o paciente relatar dor em qualquer lado do joelho. 
▪ Dor no lado medial – lesão do menisco medial 
▪ Dor no lado lateral – lesão do menisco lateral 
 
 
 
▪ Mcmurray 
▪ Usado para detectar lesão nos meniscos 
▪ Posição do paciente: DD 
▪ Posição do examinador: segurando o pé do paciente com uma mão e palpa a 
linha articular com a outra 
▪ O joelho é estendido e ao mesmo tempo, rodado internamente e externamente; 
▪ Um clique ou crepitação pode ser sentido na linha articular no caso de lesão 
meniscal 
 
 
▪ Clarke 
▪ Usado para identificara presença de condromalácia da patela; 
▪ O examinador pressiona proximalmente à base da patela com a mão e pede 
que o paciente contraia isometricamente o quadríceps; 
▪ Positivo se houver dor 
 
▪ Apreensão 
▪ Usado para identificar a presença de Instabilidade fêmuro-patelar. 
▪ O examinador tenta mobilizar lateralmente a patela do paciente ao mesmo 
tempo que observa a face do paciente. 
▪ Positivo se o paciente fizer uma expressão de apreensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO CINESIOLÓGICA DO TORNOZELO E PÉ. 
 
 Avaliação 
▪ Anamnese 
▪ Dados Pessoais 
▪ História Clinica 
▪ Exame Físico 
▪ Inspeção 
▪ Palpação 
▪ Goniometria 
▪ Teste de Força 
▪ Testes Especiais 
▪ Exames Complementares 
▪ Inspeção 
▪ Imobilização 
 
▪ Estado da pele e das unhas 
▪ Rubor 
▪ Edema 
▪ Equimose 
 
 ▪ Trofismo 
 
▪ Calosidade 
▪ Incisão cirúrgica 
 ▪ Cicatriz 
 
▪ Alinhamento 
 
 
 Palpação 
▪ Temperatura 
▪ Edema 
▪ Dor 
▪ Crepitação 
▪ Tônus muscular 
▪ Sensibilidade 
 
 
▪ Pulsos 
 
 
 Palpação 
▪ Maléolos lateral (A) e medial (B) 
▪ Articulação do tornozelo (-><-) 
▪ Tarso (C) 
▪ Metatarsos (D) 
▪ Falanges (E) 
 
 
▪ Tendão de Aquiles 
▪ Ligamento deltóide 
▪ Ligamentos fibulares 
▪ Fáscia plantar 
 ▪ Tônus Muscular 
 
 
 Goniometria 
▪ Ângulos articulares do tornozelo / pé 
 
 
▪ Dorsiflexão 
▪ Braço fixo: face lateral da fíbula. 
▪ Braço móvel: paralelo ao quinto dedo. 
▪ Eixo: maléolo lateral. 
 
 
 
 
▪ Flexão plantar 
▪ Braço fixo: face lateral da fíbula. 
▪ Braço móvel: paralelo ao quinto dedo. 
 ▪ Eixo: maléolo lateral. 
 
 
 
 
 ▪ Eversão 
▪ Braço fixo: face anterior e média da perna. 
▪ Braço móvel: alinhado ao terceiro dedo. 
▪ Eixo: anteriormente à articulação do tornozelo. 
 ADM: 0° a 20° 
 
▪ Inversão 
▪ Braço fixo: face anterior e média da perna. 
▪ Braço móvel: alinhado ao terceiro dedo. 
▪ Eixo: anteriormente à articulação do tornozelo. 
 ADM: 0° a 40° 
 
 Teste de Força Muscular 
▪ Flexores Plantares: Mm. Gastrocnêmios e Solear 
▪ Posição do paciente: em pé, apoiado no membro a ser testado e com o joelho 
retificado. 
▪ Posição do terapeuta: ao lado. 
▪ Instrução ao paciente: ficar na ponta dos dedos. 
▪ Paciente deve realizar o movimento 20 vezes. 
 
▪ Flexores Plantares 
▪ Grau 5: O paciente completa as 20 elevações do calcanhar sem sinal de 
fadiga. 
▪ Grau 4: O paciente realiza entre 10 e 19 elevações do calcanhar sem sinal de 
fadiga 
▪ Grau 3: O paciente realiza entre 1 e 9 elevações do calcanhar sem sinal 
de fadiga 
Para os graus 2 e 1, o pcte deve estar em DV com os pés para fora da cama. 
▪ Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento 
▪ Grau 1: o terapeuta sente a atividade contrátil do músculo no tendão de 
aquiles. 
▪ Grau 0: nenhuma atividade contrátil 
 
▪ Dorsoflexores: Mm. Tibial Anterior 
▪ Posição do paciente: sentado. 
▪ Posição do terapeuta: sentado em um banquinho 
em frente ao pcte com o pé dele apoiado no colo. 
A mão que coloca a resistência deve ficar no dorso do 
pé, logo acima dos metatarsos. 
▪ Instrução ao paciente: traga seu pé para cima e para 
dentro. 
 
 
 
▪ Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima 
▪ Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém 
fadiga quando a resistência é aumentada 
▪ Grau 3: completa a ADM total, porém não tolera qualquer resistência 
Para os graus 2 e 1, o pcte deve estar em DD com os pés para fora da 
cama. 
▪ Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento 
▪ Grau 1: o terapeuta sente a atividade contrátil do músculo acima do 
tornozelo. 
▪ Grau 0: nenhuma atividade contrátil 
 
 
 
Testes Especiais 
Teste de Thompson 
▪ Usado para detectar rupturas no tendão de Aquiles. 
▪ O paciente é colocado em DV ou de joelhos com os pés estendidos sobre a 
borda da cama. 
▪ O terço médio da panturrilha é comprimido pelo examinador, e em caso de 
ausência de uma flexão plantar normal, deve-se suspeitar de ruptura do tendão 
de Aquiles. 
 
 
 
 
 
 
Teste de Kleiger 
▪ Usado para detectar lesões no ligamento deltóide. 
▪ O paciente está sentado com os joelhos em 900. 
▪ O examinador segura o pé do paciente e tenta abduzir o antepé 
 ▪ O teste é positivo se o paciente se queixar de dor medialmente. 
 
 
Teste de Inclinação Talar 
▪ Usado para identificar lesões do ligamento calcaneofibular. 
▪ O paciente está em DD ou sentado com o joelho fletido a 90o. 
▪ Com o pé em posição neutra, o talus é inclinado medialmente (pé invertido). 
▪ O teste é positivo se a adução do lado afetado for excessiva.

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