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Petição inicial alimentos gravidicos

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AO JUÍZO DE DIREITO DAxxxxxx VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA - CE
 
 Moema, brasileira, solteira, profissão xxxx inscrita no CPF sob n° xxxx RG sob o n° xxxx com e-mail xxxxxx, residente e domiciliada na xxxxxxx em Fortaleza,Ceará, vem respeitavelmente perante a presença do Juízo, através de seus procuradores (Doc. Anexo) com fulcro na lei n. 11.804 de 2008, propor a presente:
 
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS COM TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA em face de :
Tomás, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF sob o n°xxx RG sob o n°xxxx com e-mail xxxx natural do Rio de Janeiro, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir transcritos:
1) DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
Primeiramente, cumpre manifestar aos autos de que os requerentes fazem jus à concessão do beneficio da gratuidade de justiça, conforme a presente declaração de hipossuficiência, comprovantes de remuneração mensal, certidões negativas de propriedade móvel e imóvel expedidas pelos respectivos órgãos oficiais (Doc. Anexos), haja vista que não possuírem rendimentos suficientes para custear as despesas processuais e honorários advocatícios em detrimento do seu sustento e de sua família, conforme assegura a Lei 1.060/50 e o art. 99 do Código de Processo Civil.
2) DOS FATOS 
A requerente, informa que conheceu o Réu em uma viagem em 2010, Um empresário que visitava o Ceará semanalmente para tratar de negócios, em uma dessas visitas o mesmo conheceu a autora, que manteve relacionamento amoroso com ele, por um tempo, socialmente apresentados como sua namorados, acobou resultando na concepção de filho do casal. Desde que o Requerido descobriu que a Postulante estava grávida, se recursa a reconhecer o filho, alegando que ela criaria o filho sozinha, rompendo assim o relacionamento, e se negando a contribuir com as despesas relativas ao acompanhamento médico da gestante, medicamentos e alimentação faltando com o indispensável dever de assistência como genitor. Em uma situação de desespero, com a descoberta da gravidez a genitora estava desempregada sem condições de custear o plano de saúde e toda a despesas, que demandam uma gravidez, que ainda conforme atestado médico era de risco. Como sua condição financeira também não permitia custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, a autora necessita da ajuda financeira do Demandado para suprir as suas necessidades gravídicas. O Demandado, por outro lado, possui plena suficiência econômica para arcar com as despesas. A relação do casal pode ser provada por meio de fotografias, declarações de amigos e alguns documentos que são suficientes para demonstrar a paternidade do Réu, conforme juntados aos autos. É de imperiosa justiça a obtenção dos valores que permita cobrir despesas hospitalares, médicas e todas outras decorrentes do período de gravidez, sendo observado, por certo, o binômio necessidade da Requerente e possibilidade econômica do Requerido. Dessa forma, não restando outra escolha, intenta a presente ação de alimentos gravídicos para que as suas necessidades sejam atendidas.
3) FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A Requerente pleiteia seus direitos previstos na Lei nº 11.804/08, que prevê a prestação alimentícia a ser paga à mulher gestante, fazendo com que o suposto pai exerça a sua obrigação legal, uma vez que a Requerente se encontra em situação financeira muito difícil, necessitando do auxílio do Requerido para levar a gravidez a termo e assegurar a subsistência da criança.
A Lei 11.804, de 05 de novembro de 2008, que regulamenta os alimentos gravídicos, estabelece em seu artigo 2º: 
Art. 2º Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes. 
Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando- se a contribuição que também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção dos recursos de ambos.
Por sua vez, não menos importante, a mesma lei em seu artigo 6º, parágrafo único, relata que:
Parágrafo único: Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão.
Devendo o procedimento ser regulado pela referida lei e, subsidiariamente, pelo CPC, conforme estabelece seu art. 11° (lei n. 11.804/2009).
Ficando comprovado os indícios de paternidade, a necessidade da Autora dos alimentos para sua boa gestação e a possibilidade econômica do Requerido, requer a concessão imediata dos referidos alimentos no valor de ...
 
3.1) DA FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
 
 Nesta oportunidade, necessária se faz a fixação provisória da pensão alimentícia pleiteada, já que não é razoável admitir que as despesas vitais da gravidez sejam suportadas, exclusivamente pela genitora. 
Os alimentos provisórios pleiteados na presente ação têm como objetivo promover o sustento da gestante na pendência da lide. Tal pedido encontra-se previsto no art. 4º da Lei n.º 5.478/68, que dispõe sobre a ação de alimentos: Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita. 
No caso em questão, resta cristalina a necessidade de fixação de tal provisão legal, face à dificuldade financeira enfrentada pelos requerentes, o que fatalmente resvala na manutenção do nascituro, preceito auferido pelo binômio necessidade e possibilidade do qual é facilmente verificado no presente caso..
5) DOS PEDIDOS
 
Diante todo o exposto, requer a parte autora:
 
a) a citação do réu para, querendo, responder à ação sob pena de incidir os efeitos da revelia;
 b) a produção de provas por todos os meios em direito admitido, mormente prova documental;
 e) intimação do Ministério Público para acompanhamento do feito:
 d) a concessão do benefício da Gratuidade de Justiça.
 e) antecipação de tutela com a observância do binômio da necessidade da requerente e possibilidade do requerido;
 1) no mérito, a fixação de alimentos gravídicos com a procedência do pedido formulado pela autora;
 g) a conversão dos alimentos gravídicos em pensão alimentícia para o menor após o seu nascimento;
h) a condenação do réu em custas e honorários advocatícios.
 
Valor da causa: xxxx
 
Local, data.
 
ADVOGADOxxxxx OABxxxxx