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04- INTRODUÇÃO À ENZIMOLOGIA E DOSAGEM DE ENZIMAS ESPECÍFICAS NO SORO

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INTRODUÇÃO À ENZIMOLOGIA E
DOSAGEM DE ENZIMAS ESPECÍFICAS
NO SORO
FORTALEZA, AGOSTO DE 2022
BIOMEDICINA
ESTÁCIO CEARÁ 
UNIDADE CENTRO
ARA0189 - BIOQUÍMICA CLÍNICA
DOCENTE: LAÉCIO PAULO
INTRODUÇÃO À ENZIMOLOGIA
 Enzimas são definidas como proteínas com atividade catalítica e
estão presentes em todos os tipos celulares;
 O ambiente onde as enzimas atuam é o meio intracelular;
 Lesão celular enzimas ganham o plasma em decorrência da
lise celular ou mesmo do aumento da permeabilidade celular;
 Síntese elevada por parte das células aumenta os níveis
plasmático de enzimas;
INTRODUÇÃO À ENZIMOLOGIA
DOSAGEM DE ENZIMAS 
PLASMÁTICAS
- Diagnóstico;
- Prognóstico;
- Acompanhamento
terapêutico
Hepáticas, cardiovasculares, 
ósseas, pancreáticas e musculares.
Conhecer a extensão e a gravidade 
de determinado processo patológico 
ou mesmo o diagnóstico diferencial 
entre duas morbidades
MECANISMO DE AÇÃO 
ENZIMÁTICA
 Sítio catalítico ou sítio ativo - região específica em que ocorre a catálise;
 Substrato - Substância que sofre a ação enzimática;
 A ação enzimática compreende a interação da enzima com seu substrato
formando um complexo enzima-substrato;
 ocorre a catálise e o substrato é prontamente convertido em produto ainda
ligado à enzima - complexo enzima-produto;
 a enzima desliga-se de seu produto, regenerada para a próxima reação.
E + S ↔ ES ↔ EP ↔ E + P
MECANISMO DE AÇÃO 
ENZIMÁTICA
 Uma característica que pode ser mensurável nas enzimas é sua velocidade de
ação, que depende de vários fatores, como:
- pH do meio;
- concentração de inibidores;
- concentração de substratos;
- temperatura etc.
 Cofatores - são substâncias que não apresentam natureza proteica, mas que
estão intimamente associadas às enzimas;
 Os cofatores podem ser vitaminas, minerais metais ou mesmo coenzimas,
como o NADH e o NAPDH.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 Há para certas enzimas diferenças marcantes de atividade entre diferentes
tecidos e órgãos:
- creatinina cinase (CPK) - ocorre principalmente no tecido muscular
esquelético;
- alanina-transaminase (AST) - se dá sobretudo no fígado;
- lactato-desidrogenase (LDH) - apresenta ampla distribuição entre tecidos,
ou seja, de baixa especificidade.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 ISOENZIMAS
- São enzimas com funções idênticas, mas que apresentam pequenas
diferenças estruturais;
- São reconhecidas imunologicamente e identificáveis por meio de sua
decomposição em subunidades;
- São mais específicas para tecidos, órgãos e organelas de uma só espécie
de ser vivo. Por exemplo, existem três isoformas de CPK:
• MM, específica para musculatura esquelética
• MB, mais específica para coração
• BB, específica para o tecido nervoso.
MÉTODOS DE ANÁLISE
 Os mais utilizados na rotina do laboratório de bioquímica clínica são:
- Método de ponto final: mede a atividade de uma enzima com base apenas
nos pontos inicial e final da reação;
Exemplo: determinação da atividade da amilase sérica pelo método do
iodo.
- Método cinético: considera a reação enzimática em vários pontos, sendo,
portanto, muito mais preciso e sensível.
Exemplo: todos os métodos em UV.
MÉTODOS DE ANÁLISE
 As enzimas são medidas por meio dos resultados de sua atividade de catálise;
 são expressos em termos da quantidade da atividade presente em
determinado volume ou massa da amostra;
 A unidade da atividade é a medida da velocidade em que a reação se
realiza, por exemplo:
- a quantidade de substrato consumido ou quantidade de produto formado
em determinada unidade de tempo.
 De acordo com a comissão de enzimas da União Internacional de Bioquímica
(IUB), uma unidade de uma enzima - unidade internacional [UI] - é a
quantidade de enzima que catalisa a transformação de um micromol de
substrato por minuto. 1 unidade internacional (UI) = 1 micromol/minuto/litro (µmol/min/L)
MÉTODOS DE ANÁLISE
COLETA DA AMOSTRA PARA 
ANÁLISE
 Para a obtenção de resultados confiáveis é necessário que coleta, manuseio e
transporte sejam feitos de modo correto;
 Algumas condições na coleta que podem refletir em resultados alterados:
- Utilização de anticoagulantes – a utilização de anticoagulantes pode provocar
erros de inibição enzimática.
Exemplos: oxalato, citrato e EDTA inibem a amilase; o oxalato inibe a
aminotransferase.
COLETA DA AMOSTRA PARA 
ANÁLISE
 Algumas condições na coleta que podem refletir em resultados alterados:
- Hemólise – porque o conteúdo citosólico dos eritrócitos contaminará a amostra;
Exemplos: liberação de fosfatase ácida, que existe em grande quantidade
no interior dos eritrócitos, ou inibição das lipases pela presença da hemoglobina.
- Estase venosa – garroteamento demorado ou muito apertado;
- Coagulação – provoca desintegração de eritrócitos e plaquetas podendo
contaminar a amostra com suas enzimas;
- Lipemia – lipemia intensa pode provocar turbidez na reação enzimática e,
consequentemente, um erro fotométrico.
CONSERVAÇÃO DAS AMOSTRAS
 As dosagens enzimáticas devem ser feitas o mais breve possível para evitar
perdas da atividade enzimática;
 Quando for necessária uma conservação, esta deve ser realizada por um
período curto e a 4°C;
 O congelamento da amostra deve ser evitado.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 FOSFATASE ALCALINA 
- Abreviaturas utilizadas: ALP/FALC
- Nome sistemático (IUB): fosfoidrolase monoéster ortofosfórica
- Nome usual: fosfatase alcalina
- pH ótimo: 8,5 a 10,3.
 Localizada predominantemente em superfícies de troca - epitélio intestinal,
túbulos renais, barreira hematoencefálica e placenta;
 O estudo das frações de ALP é útil no diagnóstico diferencial de morbidades
envolvendo o tecido ósseo que se relacionam com o fígado - isoenzima
hepática (ALP1) e a isoforma óssea (ALP2)
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 FOSFATASE ALCALINA 
- Isoenzima ALP1
• termoestável;
• secretada pelas células de Kupffer e também pelas células da mucosa
do trato biliar.
- Isoforma ALP2
• termossensível;
• encontrada no tecido ósseo é sintetizada e secretada pelos
osteoblastos.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 FOSFATASE ALCALINA 
- Algumas condições fisiológicas podem causar aumento das isoformas
de ALP:
• gestação, sobretudo no terceiro trimestre (produção placentária);
• adolescência (pelo alto metabolismo ósseo);
• menopausa;
- Os recém-nascidos também tendem a apresentar valores mais altos de
ALP em razão do crescimento ósseo;
- As condições fisiopatológicas, por exemplo, as hepatopatias (litíase),
carcinoma da cabeça do pâncreas que acaba por interferir no fluxo biliar.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 FOSFATASE ÁCIDA (FAC) E ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 
- Abreviaturas utilizadas: FAC; fosfatase ácida prostática (PAP);
- Nome sistemático (IUB): fosfo-hidrolase monoéster ortofosfórica;
- Nome usual: fosfatase ácida;
- pH ótimo: 4,8 a 6,0;
- Apresenta ampla distribuição tecidual, estando presente nos eritrócitos, nas
plaquetas, no fígado e na medula óssea;
- A próstata é o tecido que apresenta os níveis mais elevados;
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) 
- Abreviatura utilizada: PSA
- pH ótimo: 7,3;
- Secretado no líquido seminal e tem atividade similar à da tripsina e
quimiotripsina, com a função de dissolver o coágulo seminal;
- O doseamento do PSA é extremamente importante no acompanhamento
da função prostática porque, ele é específico para a próstata;
- O doseamento do PSA no plasma associado ao toque retal constitui um
método altamente sensível e específico na detecção de processos tumorais
prostáticos.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 GAMAGLUTAMIL TRANSFERASE (GAMA-GT) 
- Abreviaturas utilizadas: GGT/g-GT/GGTP/g-GTP
- Nome sistemático (IUB): g-glutamil transferase
- Nome usual: g-glutamil transferase/g-glutamil transpeptidase
- pH ótimo: 8,0 a 8,5.
- Está presente em ordemdecrescente de abundância no túbulo proximal
renal, no fígado, no pâncreas e no intestino;
- Os níveis plasmáticos de g-GT são oriundos principalmente de origem
hepática.
- Elevada na doença hepática alcoólica aguda ou crônica, nas neoplasias
primárias ou metastáticas, na cirrose, na icterícia e na pancreatite.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 ALANINA-AMINOTRANSFERASE (ALT)
- Abreviaturas utilizadas: ALT/GPT/TGP;
- Nome sistemático (IUB): alanina-aminotransferase;
- Nome usual: alanina-aminotransferase/transaminase glutâmico pirúvica
- pH ótimo: 7,4;
- Encontrada predominantemente no fígado (90%) e em concentração
moderada nos rins e em menores quantidades no músculo cardíaco e nos
músculos esqueléticos;
- A ALT, além de sensível, é bastante específica para o diagnóstico da
doença hepatocelular.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST) 
- Abreviaturas utilizadas: AST/GOT/TGO/SGOT;
- Nome sistemático (IUB): aspartato aminotransferase;
- Nome usual: aspartato aminotransferase / transaminase glutâmico-
oxalacética;
- pH ótimo: 7,4;
- Encontrada em altas concentrações no músculo cardíaco, no fígado e no
músculo esquelético, e em menor grau nos rins e nos eritrócitos;
- Importante marcador da lesão hepatocelular aguda.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 CREATININA CINASE (CK) 
- Abreviaturas utilizadas: CK e CPK;
- Nome sistemático (IUB): adenosina trifosfato creatina Nfosfotransferase;
- Nome usual: creatinina cinase;
- pH ótimo: 6,8 na condição em que ocorre formação de ATP a partir da 
creatinofosfato e 9,0 no sentido de fosforilação da creatina;
- Encontrada na musculatura cardíaca, esquelética e no tecido cerebral;
- os níveis de CK encontram-se sempre elevados na miosite, no infarto agudo 
do miocárdio, após exercício intenso e no estado de confusão mental agudo 
(delirium tremens);
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 CREATININA CINASE (CK) 
- Isoenzima CK-BB
• presente sobretudo no cérebro e nos pulmões;
• níveis elevados dessa isoenzima são bastante incomuns, exceto em
situações como pós-embolia pulmonar e em alguns indivíduos portadores de
carcinoma de próstata e pulmão.
- Isoenzima CK-MM
• compreende em torno de 95% da CK muscular esquelética;
• aumento da CK-MM está em lesão ou hipoxia do músculo esquelético,
exercício físico intenso, convulsões, traumatismos musculares, inflamações,
distrofias musculares ou injeções intramusculares.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 CREATININA CINASE (CK) 
- Isoenzima CK-MB
• predominantemente no músculo cardíaco;
• sua presença no soro indica lesão no miocárdio, como a isquemia
cardíaca e a miocardite;
• a sua determinação é bastante específica para o diagnóstico do
infarto do miocárdio;
• estando aumentada no plasma em 60 a 100% dos indivíduos
infartados.
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 DESIDROGENASE LÁCTICA
- Abreviaturas utilizadas: LDH/LD;
- Nome sistemático (IUB): L-lactato NAD-oxidorredutase;
- Nome usual: lactato desidrogenase láctica;
- pH ótimo: 8,8 a 9,8 no sentido da formação de ácido pirúvico e 7,4 a 7,8 no
sentido da formação de ácido láctico;
- presente em uma grande variedade de tecidos, como coração, rins,
eritrócitos, cérebro, pulmões e tecido linfoide;
- a LDH total não é um indicador preciso nem de doenças cardíacas nem de
doenças hepáticas;
DISTRIBUIÇÃO DE ENZIMAS 
ÓRGÃO-ESPECÍFICA
 DESIDROGENASE LÁCTICA
- Isoenzimas da LDH A origem principal das frações de LDH é a 
seguinte: 
• LDH1: coração, eritrócitos e rins;
• LDH2: coração e sistema reticuloendotelial;
• LDH3: pulmões e outros tecidos;
• LDH4: placenta e pâncreas;
• LDH5: fígado e músculos esqueléticos.
INTRODUÇÃO À ENZIMOLOGIA E
DOSAGEM DE ENZIMAS ESPECÍFICAS
NO SORO
FORTALEZA, AGOSTO DE 2022
BIOMEDICINA
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