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Rabelo (2003) nos traz uma concepção de avaliação inerente ao método construtivista de ensino, quando nos diz que a avaliação é indispensável durante o processo de “ação-reflexão-ação”, ou seja, a avaliação deve acontecer durante o processo de ensino-aprendizagem, para que o aluno possa participar da construção do seu conhecimento.
Diante da afirmativa, como você entende que o processo de avaliação deve acontecer no âmbito escolar, desde os anos iniciais até o ensino médio? O método tradicional de avaliação do que “foi aprendido” é eficaz ou o processo de “ação-reflexão-ação” se torna mais eficiente na prática?
A construção do conhecimento e a forma correta de avaliar
Nas concepções educacionais mais modernas, a educação é entendida como a vivência de múltiplas experiências que contribuem para o crescimento do aluno. Nessa abordagem, os alunos são seres ativos, dinâmicos, participando da construção de seu próprio conhecimento. Deste ponto de vista, a avaliação faz sentido para definir tendências e colaborar.
No entanto, perspectivas de avaliação categórica e seletiva são fatores de exclusão escolar. Tradicionalmente, a experiência avaliativa refere-se ao conceito de dividir a aprendizagem em certo ou errado, distinguindo entre alunos que aprenderam o que foram programados e alunos que parecem não ter aprendido. Nessa perspectiva, alguns professores criam e utilizam avaliações excludentes baseadas no autoritarismo, na punição e na imposição do poder, resultando em uma imagem da avaliação como atividade de controle e exclusão de geração em geração.
Esse tipo de prova ou teste de avaliação é negativo para alunos que se comprometem com seus estudos diante das ameaças de seus professores, não porque achem importante, necessário ou prazeroso, mas porque são "ameaçados" pelo fracasso. Eles são levados a estudar pelo medo, que produz apenas memórias temporárias.
A avaliação inclusiva, por outro lado, é destinada a incluir os alunos, baseia-se na valorização. Com essa ferramenta, os educadores reconhecem os alunos como indivíduos importantes, tornando o aprendizado mais prazeroso e produtivo. Buscando esforços para formar cidadãos conscientes, não passivos.
Erros e insucessos escolares costumam estar associados a reprovação dos alunos, mas os erros fazem parte do aprendizado e proporcionam melhores oportunidades de crescimento diante das situações do cotidiano escolar. O ideal é que os professores não vejam os erros como sinal de fracasso e se dediquem a conceituar erros, ou seja, a confrontar o conhecimento que os alunos criam no processo de aprendizado.
Refletir na importância da avaliação escolar significa pensar e agir democraticamente para que no futuro ela seja vista não apenas como um mal necessário, mas como uma oportunidade de construção do conhecimento. O objetivo não é eliminar a avaliação, mas usá-la adequadamente para aprender como os alunos constroem o conhecimento sobre o conteúdo com o qual estão trabalhando, como modificam sua compreensão do mundo e como se envolvem com as realidades vivas. Trata-se de descobrir se você pode melhorar suas habilidades.
As avaliações devem ser diversas, desenvolvidas de diferentes maneiras e conduzidas continuamente usando diferentes ferramentas. Sob nenhuma circunstância o teste deve ser destinado a testar algo que o aluno não sabe. O exame escrito deve os incentivar a ter o conceito da ação-reflexão-ação de Freire. Então nas avaliações pode abranger questões sobre situações-problema que surgem naturalmente na vida cotidiana. Problemas muito difíceis, como algum tipo de quebra-cabeça, não cabem aqui. Obviamente, eles devem ser usados ​​como tarefas durante a aula. Os alunos geralmente aceitam a participação pelo prazer de decifrar os quebra-cabeças.
Além disso, a avaliação vai além da sala de aula. Vários aspectos do aluno devem ser considerados. Resultados no trabalho individual ou em grupo, especialmente nos domínios emocional, cognitivo e social. O exame desses elementos representa um processo global que abrange todo o ambiente escolar.

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