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GABARITO_APOSTILA_EXERCICIOS_TRABALHO_2F

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Esta obra tem os direitos de reprodução, distribuição e exploração cedidos 
ao Complexo de Ensino Andreucci Proordem. É proibida a reprodução 
total ou parcial de qualquer forma, ou por qualquer meio, ficando os 
infratores sujeitos às penas da lei. 
 
SÃO PAULO 
Nov/11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 0 1 
 
O empregado “A” , metalúrgico, residente em São Paulo, t rabalha na 
empresa “B” com sede em Osasco. Admit ido em 11 de agosto de 2006, foi 
regist rado apenas no dia 01o de dezembro do mesmo ano; t rabalha de 
Segunda a Sábado das 8h00 às 18h00 com 1 hora de intervalo. Está com 
4 meses de salár ios at rasados. 
 
QUESTÃO: Como advogado de “A” promova a medida judicial cabível 
perante o Foro competente pleiteando o que de direito para o seu cliente. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Reclamação Trabalhista 
 
COMPETÊNCI A: . . . perante uma das Varas de Osasco (art igo 651, 
“ caput ” ) . 
 
PEDI DO: com pedido de rescisão indireta art igo 483, let ra “d” , da CLT - 
mora salar ial Dec. 368/ 68) , respect ivas verbas rescisór ias, inclusive aviso 
prévio (art igo 487, § 4º , da CLT) FGTS + 40% , guias do Seguro 
Desemprego, reconhecimento de vínculo empregat ício desde 11 de agosto 
de 1995, pagamento das verbas decorrentes, recolhimentos do I NSS E 
FGTS, além das horas ext ras e reflexos - ar t igo 7º , incisos XI I I e XVI da 
CF/ 88. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 0 2 
 
 “A” t rabalhou na empresa “B” (metalúrgica) em São Paulo – Capital no 
período de 12/ 01/ 2000 a 25/ 04/ 2007, quando foi dem it ido sem justa 
causa. Desenvolv ia a função de motor ista, no horár io das 6h00 às 14h00, 
sempre com intervalo de 30 m inutos para refeição e descanso, de 
Segunda a Sexta- feira e aos sábados das 6h00 às 10h00 . Percebia com o 
últ imo salár io a quant ia de R$ 5,00 (cinco reais) por hora (piso da 
Categor ia dos Metalúrgicos) , enquanto o piso da categor ia de Motor ista, 
firmado em acordo colet ivo feito ent re o sindicato dessa categor ia e a 
Federação das I ndúst r ias de São Paulo, era de R$ 7,00 por hora. Quando 
dispensado, percebeu as verbas rescisór ias e homologada a quitação pela 
DRT. 
 
QUESTÃO: Como advogado de “A” promover a medida judicial cabível, 
pleiteando os direitos do em pregado. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA : Reclamação Trabalhista 
 
PEDI DO: pleiteando horas ext ras por infração ao art igo 71 parágrafo 4º 
da CLT, bem como, diferenças salar iais em relação à função de motor ista 
(categor ia diferenciada) . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 0 3 
 
"A" , assistente contábil, residente em Osasco, foi cont ratado pela empresa 
"B" , para t rabalhar na filial localizada no Município de Baruer i, em 4 de 
fevereiro de 2006. A cont ratação se deu em Guarulhos, local onde está 
situada a mat r iz da empresa. Foi dispensado no dia 26 de fevereiro de 
2007, sob alegação de justa causa, ocasião em que recebia o salár io 
mensal de R$ 600,00 (seiscent os reais) . Nada lhe foi pago a t ítulo de 
verbas rescisór ias. 
 
QUESTÃO : Como advogado de "A" , promova a ação cabível observando o 
procedimento devido e o Juízo competente. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Reclamação t rabalhista 
 
COMPETÊNCI A: perante uma das Varas do Trabalho de Barueri (ar t igo 651 
“caput ” da CLT) . 
 
PEDI DO: pleiteando a declaração de nulidade da justa causa aplicada e. 
consequentemente a condenação da empresa no pagamento das verbas 
rescisórias havidas e devidas, mormente do saldo salarial de 26 dias do mês de 
fevereiro de 2.000, sob pena da dobra do art igo 467 da CLT, e das férias 
vencidas + 1/ 3 CF, em primeira audiência (verbas incont roversas, ainda que 
mant ida a justa causa) , bem como, do aviso prévio, das férias proporcionais 
(2/ 12 avos) + 1/ 3 CF, do 13º salário proporcional (3/ 12 avos) , da multa do 
art igo 477 da CLT, da liberação FGTS + a multa de 40% sobre o saldo da conta, 
e da ent rega das guias do seguro desemprego, sob pena de execução direta do 
valor equivalente. Há condição de relacionar os pedidos e indicar os valores 
correspondentes, sendo certo que o potencial da ação não excederá a 40 
(quarenta) vezes o salário m ínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação, de m odo que o autor poderá se valer do PROCEDI MENTO 
SUMARÍ SSI MO preconizado pelo art igo 852-A e B da CLT. 
 
 
PROBLEMA 0 4 
 
Empresa “A” , sediada na Capital de São Paulo, decidiu rescindir , por j usta 
causa, o cont rato da em pregada “B” , logo após o seu envolv imento num a 
ocorrência policial de t rânsito. No prazo do art . 477 da CLT, cumpriu-se 
apenas o pagamento do saldo salar ial e das fér ias vencidas + 1/ 3 CF. A 
refer ida empregada foi adm it ida em 26 de fevereiro de 2006 e dispensada 
no dia 10 de junho de 2007. Recebia salár io base de R$ 500,00 
(quinhentos reais) mais 5% (cinco por cento) de comissões sobre as 
vendas realizadas. As com issões não integravam a folha de salár ios e, 
além disso, nunca repercut iram no pagamento das verbas legais e 
cont ratuais havidas no decorrer do pacto laboral. 
 
QUESTÃO: Como advogado (a) da empregada, acionar a medida judicial 
cabível, postulando o quanto for devido. 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Reclamação Trabalhista 
 
COMPETÊNCI A : Art igo 840 da CLT dir igida a uma das Varas do Trabalho 
da Capital de São Paulo, ar t . 651 da CLT. 
PEDI DO: pretendendo, pr imeiro, anulação da justa causa por falta de 
capitulação legal (a hipótese não encaixa na alínea “d” do art . 482 da CLT) 
e, consequentemente, o pagamento das verbas rescisór ias devidas (aviso 
prévio indenizado + fér ias proporcionais + 1/ 3 da CF + 13º salár io 
proporcional + liberação do FGTS + 40% e ent rega das guias do seguro 
desemprego sob pena de indenização no valor equivalente) . 
Deverá pleitear, ainda, a integração ao salár io cont ratual das com issões 
pagas “por fora” e, com o decorrência, a sua inclusão para o pagamento 
dos descansos semanais remunerados (E. 27 do TST) , do FGTS (8% 
mensal) , das fér ias + 1/ 3da CF e dos 13º salár ios devidos no curso do 
cont rato, e nas verbas rescisór ias relacionadas no parágrafo anter ior . 
 
 
 
PROBLEMA 0 5 
 
“A” t rabalhou na em presa “B” no período de 10 de janeiro de 2000 a 30 
de abr il de 2007, quando foi dem it ido sem justa causa. Trabalhava nos 
horár ios compreendidos ent re 06: 00 e 14: 00 horas, 14: 00 e 22: 00 horas 
e, ainda, ent re 22: 00 e 06: 00 horas, revezando semanalmente, sempre 
com intervalo de 30 m inutos para refeição e descanso. Percebia com o 
últ imo salár io a quant ia de R$ 5,00 (cinco reais) por hora. Trabalhava na 
função de caldeireiro, sem nunca ter recebido qualquer equipamento de 
proteção indiv idual (EPI ’s) . Quando dispensado, percebeu as verbas 
rescisór ias, e sua quitação foi homologada na DRT. 
 
QUESTÃO: Como advogado de “A” , promova a ação adequada à tutela 
dos direitos do cliente. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PETI ÇÃO: Reclamação Trabalhist a. 
 
PEDI DO: Pleitear horas ext ras além da 6ª diár ia, em razão de t rabalhar 
em turnos ininterruptos de revezamento (art . 7º , inc. XI V da CF) , também 
horas ext ras por infração ao art . 71, parágrafo 4º da CLT, bem com o 
adicional de insalubr idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 0 6 
 
José, empregado que t rabalhou em concessionár ia de venda de veículos, 
sem regist ro formal do cont rato de t rabalho, pelo período de um ano e 
seis meses, recebia salár io f ixo, acrescido de com issões sobre as vendas, 
sem pagamento de nenhum reflexo. Foi dispensado, nada lhe sendo pago 
no momento da rescisão cont ratual, nem mesm o o salár io e as com issões 
do últ imo mês de t rabalho, cujo valor total supera R$ 15.000,00. 
 
QUESTÃO: Elaborar, como advogado de José, a medida processual 
adequada para a hipótese. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA : Pet ição inicialde reclamação, sujeita ao r ito t rabalhista com um. 
 
REQUI SI TOS: A pet ição deverá observar as exigências própr ias (CLT, art . 
840, § 1º ) , especialmente com pedido de regist ro do cont rato de t rabalho 
em carteira e pagamento de saldo de salár ios e com issões, integração das 
com issões à remuneração e pagamento de reflexos em descanso semanal 
remunerado, fér ias, décimo terceiro salár io e aviso prévio, pagam ento de 
FGTS sobre os valores liquidados durante a v igência do cont rato e os 
defer idos na ação, acrescidos ambos da multa de 40% , além das multas 
dos arts. 467 e 477, § 8º , da CLT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 0 7 
 
Determ inada empresa dotava todos os locais de prestação de serviços de 
excessiva e ostensiva v igilância por câmeras de vídeo, a tal ponto de 
invadir a pr ivacidade dos empregados submetendo-os a 
const rangimentos. Como se não bastasse, resolveu certo dia, num final de 
expediente, sem que houvesse qualquer razão plausível, submeter uma 
t rabalhadora a revista pessoal ínt ima, a ser feita por seus seguranças, 
todos do sexo masculino. A t rabalhadora recusou-se, alegando dupla 
v iolação de sua pr ivacidade, quer pela ostensiva v igilância elet rônica já 
existente, quer pela desfundamentada tentat iva de revista ínt ima. Foi, 
então, imediatamente despedida por j usta causa, passando a empresa 
a alardear que a recusa no cumprimento da ordem const ituía sér io 
“ indício” do comet imento de ato de improbidade pela t rabalhadora. 
 
QUESTÃO : Na condição de advogado da t rabalhadora, promova a medida 
processual adequada, com os fundamentos legais específ icos. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Pet ição inicial, pleiteando todos os direitos decorrentes da injusta 
despedida e invocando o art . 373-A, “VI ” da CLT.além da postulação de 
danos m orais a serem arbit rados pelo Juízo, pelo duplo const rangimento 
sofr ido, fundamentando-se então, com os arts. 5º , inciso X, da 
Const ituição Federal c/ c arts. 186 e 927 do Código Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 0 8 
 
Determ inada empresa cont ratou “A” , Engenheiro Mecânico, para ocupar 
as funções de encarregado de produção, função na qual t rabalhou durante 
05 (cinco) anos. Na seqüência, foi promovido a Diretor Técnico, função na 
qual se at ivou por mais 06 anos, cum prindo regularmente horár io de 
t rabalho e sujeito à mesma subordinação jur ídica. 
Despedido sem justa causa, a empregadora considerou, para fins de 
contagem de tempo de serviço, apenas o pr imeiro período de cinco anos, 
sob a alegação de que no período subseqüente o cont rato de t rabalho 
est ivera suspenso em razão do exercício de cargo de confiança. 
 
QUESTÃO : Na condição de pat rono de “A” , promover a medida legal 
cabível cont ra a refer ida empresa, aqui nom inada “B” , para postular a 
soma de períodos e os direitos t rabalhistas daí der ivados, apresentando os 
devidos fundamentos legais e j ur isprudenciais at inentes ao tema. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Pet ição inicial, pleiteando a soma do tempo de serviço com os 
conseqüentes legais daí der ivados, pois não há que se falar em suspensão 
do cont rato de t rabalho na hipótese em discussão, tendo em vista o 
disposto no art . 499 “ caput ” , da CLT, bem com o a Súmula 269 do TST. A 
pet ição inicial deverá observar os requisitos legais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 0 9 
 
José, inscr ito em eleição para o cargo de diretor do sindicato, é 
dispensado sem justa causa, tão logo comunicada a sua empregadora do 
fato, recebendo todos os pagam entos previstos em lei, sem exceção de 
nenhum. 
 
QUESTÃO: Apresentar a medida processual adequada para a defesa dos 
interesses de José. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
Peça: A ação t rabalhista 
 
PEDI DO: com pedido de reintegração no emprego, a ser defer ido 
lim inarmente, na forma do art . 659, inciso X, da CLT, além de pagamento 
de salár ios, décimo- terceiro salár io, FGTS e demais t ítulos vencidos e a 
vencer, desde o afastamento até a efet iva reintegração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 1 0 
 
Manuel da Silva, torneiro-m ecânico, em bora prestasse serviços 
exclusivamente internos e est ivesse em at iv idade, em média, durante dez 
horas diár ias, no período de segunda- feira a sexta- feira, além de quat ro 
horas aos sábados, foi despedido sem justa causa, após cinco anos de 
labor, tendo recebido todas as verbas rescisór ias a que fazia j us. 
Manuel pleiteou junto ao ex-em pregador, a em presa XY Ltda., j á no ato 
da hom ologação da rescisão do cont rato de t rabalho, pagamento de horas 
extras t rabalhadas, que, segundo ele, j amais lhe foram pagas. A empresa 
alegou ser indevida tal verba sob o fundamento de que, pela liderança que 
Manoel exercia j unto aos seus colegas de t rabalho, as horas extras eram 
indevidas, ante o que dispõe o art . 62 da CLT. 
 
QUESTÃO: Considerando a situação hipotét ica acima, redij a, na condição 
de advogado de Manuel da Silva, a medida judicial cabível, com a devida 
just ificat iva quanto à improcedência da excludente apresentada. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA : pet ição inicial em que o Reclamante postulará as horas extras e 
reflexos, inclusive no Descanso Semanal Remunerado. À evidência, o art . 
62 da CLT é inaplicável à situação, eis que cuida da hipótese de t rabalho 
externo, bem como das situações que envolvam cargos de gerência, 
diretor ias e chefias de departamentos ou f iliais, todas est ranhas ao caso 
dos autos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 1 1 
 
O empregado “A” tomou conhecimento, por meio de colegas de t rabalho, 
que o t itular de sua empregadora “B” afirmara em uma reunião da CI PA, 
que “A” não era empregado que merecia confiança e que vinha se 
apropr iando de numerár io da tesourar ia. “A” sent indo ofendido afastou-se 
do t rabalho, após 08 anos e 10 meses de serviço, quando percebia R$ 
3.000,00 por mês. 
 
QUESTÃO: Como advogado de “A” ajuizar reclamação t rabalhista 
pleiteando os direitos do cliente, inclusive os decorrentes da ofensa. 
 
GABARI TO DA OAB 
PEÇA: I nicial - Rescisão I ndireta (art igo 483, let ra “e” da CLT) e 
respect ivos direitos, bem com o o ressarcimento pelo dano moral 
(observar Código Civil Brasileiro) . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 1 2 
 
A empregada “A” recepcionista, residente no Município de Diadema, 
t rabalha no empregador “B” com sede em São Bernardo do Campo. A 
part ir do terceiro mês de gestação, passou a ser t ratada pelo seu super ior 
hierárquico com r igor excessivo, além de ser t ransfer ida para setor 
insalubre sem dispor dos EPI . 
 
QUESTÃO: Como advogado de “A” promover a medida judicial cabível 
perante o Foro Com petente pleiteando o que de direito para a sua cliente. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Reclamação Trabalhista 
 
COMPETÊNCI A: . . . perante uma das Varas do Trabalho de São Bernardo 
do Cam po ( ar t igo 651, “ caput ” da CLT ) 
 
PEDI DO: Rescisão I ndireta (art igo 483, let ras “d” e “ c” , da CLT) , 
respect ivas verbas rescisór ias, inclusive do aviso prévio (art igo 487, 
parágrafo 4º da CLT) e da estabilidade gestante ( salár ios vencidos e 
v incendos + repercussões legais- ar t igo 10, inciso I I , let ra “b” , do ADCT 
c/ c enunciado 244 do TST) . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 1 3 
 
Sob a alegação de que empregados estar iam subt raindo produtos 
farmacêut icos de uma de suas fábr icas, a diretor ia da empresa Delta 
I ndust r ia Farmacêut ica Ltda., determ inou a realização de revista ínt ima 
diár ia em todos os empregados, inclusive na mulheres. Maria, empregada 
na empresa havia cinco anos, recusou-se a despir-se diante da 
supervisora do setor, que era, naquele momento, responsável pela revista 
ínt ima nas mulheres. Visando a não fornecer movimento generalizadodos 
t rabalhadores cont ra deliberação da em presa, a direção resolveu, com o 
medida educat iva, dem it ir Maria por j usta causa, argüindo ato de 
indisciplina e de insubordinação. Segundo argumentou a empresa, o 
procedimento de revista ínt ima encont rar ia suporte no poder diret ivo e 
fiscalizador da empresa, além de const ituir medida eficaz cont ra o desvio 
de medicamentos para o consum o sem o devido cont role sanitár io. 
___________________________________________________________ 
QUESTÃO: Considerando a situação apresentada, na qualidade de 
advogado (a) const ituído (a) por Maria, redij a a medida judicial mais 
apropr iada para defender os interesses de sua cliente. Fundamente a peça 
processual com toda a argumentação que entender cabível. 
 
 
GABARI TO: 
 
PEÇA: Reclamação Trabalhista 
 
 
COMPETÊNCI A: Uma das Varas do Trabalho 
 
 
PEDI DO: Nos termos do art igo 373-A, inciso VI , da CLT, a reclamante 
não cometeu a justa causa do art igo 482 da CLT, tendo direito ao 
recebimento do aviso prévio, fér ias proporcionais + 1/ 3, 13º salár io, 
liberação do FGTS + 40% e liberação do seguro desemprego. 
 
 Requerer, ainda, nos termos do art . 5º , incisos V e X, da Const ituição 
Fedral, dos art igos 186 e 927 do Código Civil e do art igo 373 – A, inciso 
VI , da CLT a reclamante tem direito de receber uma indenização por dano 
moral. 
 
 
 PROBLEMA 1 4 
 
Ar istóbulo foi cont ratado e regist rado pela Const rutora Barão de Mauá 
para prestar serviços de escr iturár io na Prefeitura Municipal de Cartago, 
tendo cumprido o cont rato por dois anos. Despedido por iniciat iva da 
Municipalidade e sem justa causa, Ar istóbulo socorreu-se da Just iça do 
Trabalho, pleiteando o reconhecimento de vínculo em pregat ício com 
aludida Prefeitura, com a conseqüente reintegração no emprego. 
 
QUESTÃO : Aja j udicialmente como advogado da Prefeitura Municipal. 
 
GABARI TO DA OAB : 
 
PEÇA: Defesa com a fundamentação de que a cont ratação at ravés de 
empresa interposta não gera vínculo empregat ício com os órgãos da 
Administ ração Pública Direta, I ndireta ou Fundacional, nos termos do 
inciso I I do Enunciado nº 331 do C. TST, inciso I I , art . 37 do CF/ 88. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 1 5 
 
Certo sindicato, por considerar que o mero pagamento de salár ios 
diversos a diferentes empregados viola o pr incípio const itucional da 
isonomia, ajuíza, na cidade de São Paulo, onde se acha localizada a sede 
da empresa, ação civ il pública. Pede a condenação da empresa no 
pagamento das diferenças dos salár ios j á liquidados, bem com o a sua 
condenação a pagar salár ios iguais a todos os empregados, em 
provimento com eficácia de âmbito nacional. 
 
QUESTÃO: Elabore como advogado da empresa, a peça a ser 
apresentada por ocasião da audiência designada. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA : Defesa, prevista no art . 487, da CLT. 
 
 
TÓPI COS ESPECI ALMENTE A SEREM ABORDADOS: 
 
a) incompetência do Juízo de São Paulo, tendo em vista o pedido de 
provimento com eficácia nacional (OJ-SDI I I n. 130) ; 
b) sucessivamente, lim itação da eficácia do provimento ao Estado de São 
Paulo; 
c) não cabimento da ação civ il pública, ante a natureza indiv idual 
heterogênea do direito reclamado; 
d) im possibilidade de acolhim ento do pedido, tendo em conta a 
possibilidade de pagar salár ios diferentes a empregados que executam 
tarefas diversas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 1 6 
 
O empregado “A” dist r ibuiu em 11 de agosto de 2006, Reclamação 
Trabalhista em face da empresa “B” , alegando, em síntese, que t rabalhou 
desde novembro de 2001 até o dia 04 de fevereiro de 2006, ocasião em 
que sofreu dispensa sem justa causa e recebeu as verbas rescisór ias 
tempest ivamente. 
Teve como últ ima remuneração a quant ia de R$ 2.500,00. Ainda que 
ausente a causa de pedir , elaborou pedido relacionado à equiparação 
salar ial com paradigma inom inado. Requer o pagamento do vale 
t ransporte de todo o período cont ratual embora sempre se tenha 
deslocado em veículo própr io. 
 
QUESTÃO: Como advogado (a) da reclamada, apresentar a defesa 
apropr iada ao caso. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Contestação (art . 847 da CLT) com a abordagem obr igat ór ia dos 
seguintes temas: 
 
Pre lim inarm ente : I népcia da inicial por lhe faltar fatos e fundamentos 
relacionados ao pedido de equiparação salar ial, m ormente da indicação do 
nome do paradigma (art . 295, § único, inciso I do CPC) . 
 
Mér ito : O vale- t ransporte é devido apenas para os empregados que se 
ut ilizam do sistema de t ransporte colet ivo público, urbano ou 
intermunicipal e/ ou interestadual (ar t igo 1º da Lei nº 7.418/ 85) . 
 
 
PROBLEMA 1 7 
 
O Banco G.O.L. S/ A, em liquidação ext rajudicial, demit iu, sem justa causa, após 8 anos e 
3 m eses de prestação de serviços, a gerente de um a de suas agências, Srta. Vitória, 
ocasião em que percebia o salário de R$ 3.500,00 ( t rês m il e quinhentos reais) , m ais 
grat ificação de função correspondente a 1/ 3 do salário. Por ocasião do pagam ento das 
verbas rescisórias, o Banco não conseguiu descontar o valor de em prést im o de R$ 
50.000,00 (cinqüenta m il reais) anteriorm ente concedido à ex-em pregada, uma vez que 
out ros descontos já haviam at ingido o valor de um salário. Faltando um m ês para se 
vencer o biênio prescricional, a ex-em pregada, assist ida por advogado de seu sindicato 
de classe, sem apresentar declaração de insuficiência financeira, ajuizou reclam ação 
t rabalhista, pretendendo, já que sem pre laborara, de segunda a sexta- feira, 8 horas 
diárias, a condenação do Banco, no pagam ento de 2 horas ext ras diárias com os 
acréscim os legais, bem com o de sua integração em férias, 13º salários, descansos 
sem anais, FGTS e aviso prévio, tudo acrescido de juros e correção m onetária, além da 
condenação em honorários advocat ícios à razão de 20% . Deu à causa o valor líquido de 
R$ 38.500,00 ( t rinta e oito m il e quinhentos reais) , sendo R$ 32.500,00 ( t rinta e dois m il 
e quinhentos reais) pelas horas ext ras e R$ 6.000,00 (seis m il reais) pelas integrações. 
 
QUESTÃO : Com o advogado do Banco, e levando em conta que a reclam ante realm ente 
t rabalhava 8 horas por dia, prat ique as m edidas judiciais cabíveis a seu favor, inclusive 
objet ivando a recuperação do valor integral do mútuo. 
GABARI TO DO OA B 
PEÇAS: Contestação. 
PEDI DO: Requerendo a im procedência da reclam ação em face do exercício do cargo de 
confiança bancária (§ 2º do art igo 224 da CLT) , e pelo princípio da eventualidade: 
- argüir a prescrição qüinqüenal; 
- argüir a inexistência de aplicação de juros em razão da liquidação ext rajudicial (Lei nº 
6024/ 74 e enunciado nº 304 do TST) ; 
 - argüir o não cabim ento de honorários advocatícios (Lei nº 5584/ 70 e 
Enunciados nº 219 e nº 329 do TST) ou, se devidos, argüir sua lim itação em 15% 
(Enunciado nº 219 do TST) . 
Reconvenção, para pleitear a condenação da reclam ante na devolução do em prést im o 
não descontado ou ação de cobrança perante o juízo comum . 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 1 8 
 
Francisco m oveu reclam ação t rabalhista cont ra a inst ituição filant rópica Inst ituto Meninos 
da Vila. Na reclam ação t rabalhista, Francisco form ulou pedido de reconhecim ento de 
vínculo em pregatício e o pagam ento de todas as verbas decorrentes do reconhecim ento 
do vínculo, vale dizer, aviso prévio, férias integrais e proporcionais, 13.o salário fracional 
e integral, FGTS, m ulta rescisória do FGTS e multa prevista no art igo 477 da CLT. 
Os representantes legais do I nst ituto procuraram um escritório de advocacia e relataram 
ao advogado os seguintes fatos: 
“O I nst ituto Meninos da Vila é um a ent idade filant rópica, criada em outubro de 2003, 
com o objet ivo de auxiliar criançascarentes. 
Francisco, fundador do I nst ituto, foi designado com o presidente da ent idade no ato de 
fundação, tendo perm anecido na m esma função até o seu afastam ento do I nst ituto, que 
ocorreu em agosto de 2006. Francisco adm inist rava o Inst ituto, ou seja, buscava 
doadores na com unidade, cont rolava as finanças, cont ratava e demit ia pessoal, 
determ inava a form a de aplicação dos recursos, estabelecia o horário de t rabalho de 
todos os funcionários. Além de Francisco, out ros dois diretores com punham a diretoria do 
I nst ituto. Todos os diretores recebiam além de um a ajuda de custo, um pró- labore por 
m ês. De acordo com o estatuto social do I nst ituto, os m em bros da diretoria seriam 
eleitos a cada dois anos, após escolha, em assem bléia, dos sócios da inst ituição. Ainda 
conform e o estatuto, a dest ituição de qualquer m em bro da diretoria tam bém deveria ser 
referendada pela assem bléia. Francisco foi afastado da presidência e excluído do rol de 
sócios do I nst ituto em agosto de 2006, após ter sido flagrado desviando dinheiro 
inst ituição." 
 
QUESTÃO : Considerando a situação hipotét ica acim a, elabore, na condição de advogado 
cont ratado pelo I nst ituto Meninos da Vila, a contestação dessa inst ituição, sustentando 
as teses de defesa cabíveis. 
Gabar ito. Contestação; 
Nos term os da Súm ula 269 do TST, o reclam ante não tem direito às verbas t rabalhistas, 
porque o em pregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respect ivo cont rato de 
t rabalho suspenso, não se com putando o tem po de serviço desse período. 
Nos term os do art . 482, “a” , da CLT, caso seja reconhecido o vínculo de em prego, deve 
ser reconhecida a justa causa do reclamante n~ ao sendo devido o pagam ento do aviso 
prévio, férias proporcionais + 1/ 3, 13º salário prop., m ulta de 40% do FGTS e m ulta do 
art igo 477 da CLT. 
 
 
PROBLEMA 1 9 
 
Antônio pactuou um cont rato de empreitada com Armando, engenheiro 
civ il, com o objet ivo de promover uma reforma em sua casa residencial. 
Nesse cont rato, foram definidos o valor da empreitada, em R$ 60.000,00, 
o prazo de 90 dias para a conclusão da obra, as condições de pagamento, 
tendo sido est ipulado uma ent rada de R$ 20.000,00 e o restante em t rês 
vezes, bem como as condições da reforma. 
Armando providenciou a cont ratação de um mest re de obras, dois 
pedreiros e quat ro serventes, para que a obra pudesse ser executada. 
Antônio sempre discut iu os assuntos referentes à obra diretamente com 
Armando, e todos os acertos e pagamentos referentes à obra eram 
efetuados a este. 
Sendo assim , Antônio não t inha contato com qualquer em pregado 
cont ratado por Armando e, também, não t inha conhecimento das 
condições de cont rato de t rabalho que os citados em pregados acertaram 
com o engenheiro. 
Após a conclusão da obra, Armando dem it iu todos os em pregados 
cont ratados, e o mest re de obras, Francisco, ingressou com uma 
reclamação t rabalhista cont ra Armando e Antônio, formulando pedido de 
condenação subsidiár ia de Antônio nas verbas pleiteadas (horas extras e 
reflexos e adicional de insalubr idade) . 
QUESTÃO: Considerando os fatos narrados nessa situação hipotét ica, 
elabore, na condição de advogado(a) cont ratado(a) por Antônio, a peça 
adequada, abordando os fundam entos de fato e de direito pert inentes. 
GABARI TO: Contestação 
Prelim inar de carência de ação por ilegit im idade de parte. Nos termos do 
art . 267, VI , do CPC, a reclamação deve ser ext inta sem resolução de 
mérito, pois a reclamada é parte ilegít ima para responder a reclam ação. 
 
Mérito: NOS TERMOS DA Orientação Jur isprudencial nº 191 da SDI -1 do 
TST, o reclamado (dono da obra) não tem responsabilidade solidár ia ou 
subsidiár ia nas obr igações t rabalhistas cont raídas pelo empreiteiro 
 
 
PROBLEMA 2 0 
 
Marcelo Santos, brasileiro, solteiro, portador da CTPS 2.222 e do CPF 
001.001.001-01, residente e domiciliado na rua X, casa 1, cidade Nova, 
funcionário da em presa Chuva de Prata Ltda. desde 20 de abril de 2000, exercia 
a função de vigia noturno, cumprindo jornada de t rabalho das 19 h às 7 h do dia 
seguinte, e, em razão do t rabalho noturno, recebia o respect ivo adicional. 
A part ir de 20/ 12/ 2006, a empresa, unilateralmente, determ inou que Marcelo 
t rabalhasse no período diurno, deixando de pagar ao funcionário o adicional 
noturno. Em setembro de 2007, Marcelo foi eleito membro do conselho fiscal do 
sindicato de sua categoria profissional. 
Em 5 de janeiro de 2008, a empresa Chuva de Prata Ltda. dem it iu Marcelo sem 
justa causa e efetuou o pagamento das verbas rescisórias devidas. Marcelo 
ingressou com uma reclamação t rabalhista cont ra a empresa, pleiteando, além 
de sua imediata reintegração, sob o argumento de que gozava da estabilidade 
provisória prevista nos arts. 543, § 3.º , da CLT e 8.º , VI I I , da Const ituição 
Federal, o pagamento do adicional noturno que recebera ininterruptamente por 
mais de cinco anos, bem como a nulidade da alteração de sua jornada. 
 
QUESTÃO: Na condição de advogado(a) da empresa Chuva de Prata Ltda., redija 
a peça processual adequada à sit uação hipotét ica apresentada, expondo os 
fundamentos legais pert inentes e o entendimento da jurisprudência do TST a 
respeito do fato. 
 
GABARI TO: Contestação 
Adicional Noturno: Nos termos da Súmula 265 do TST, o reclamante não tem 
direito ao pagamento do adicional noturno, porque a t ransferência para o período 
diurno de t rabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. 
Estabilidade: Nos term os da Orientação Jurisprudencial nº da SDI -1 do TST, o 
reclamante não tem direito à estabilidade provisória prevista no art igo 543, § 3º , 
da CLT e art igo 8º , inciso VI I I , da Const ituição Federal, porquanto não 
representa ou atua na defesa de direitos da categoria respect iva, tendo sua 
competência lim itada à fiscalização da gestão financeira do sindicato. 
 
 
PROBLEMA 2 1 
 
Kelly Am aral, assist ida por advogado part icular não vinculado ao seu sindicato de classe, 
ajuizou reclam ação t rabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Finanças S/ A (RT 
nº 1234/ 2010) , em 13.09.2010, afirm ando que foi admit ida em 04.08.2002, para 
exercer a função de gerente geral de agência, e que prestava serviços diariam ente de 
segunda- feira a sexta- feira, das 09h00min às 20h00min, com intervalo para repouso e 
alim entação de 30 ( t rinta) m inutos diários, apesar de não ter se subm et ido a cont role de 
ponto. Seu cont rato ext inguiu-se em 
15.07.2009, em razão de dispensa imot ivada, quando recebia salário no valor de R$ 
5.000,00 (cinco m il reais) , acrescido de 45% (quarenta e cinco por cento) , a t ítulo de 
grat ificação de função. Aduziu, ainda, que desde a sua admissão, e sem pre por força de 
norm as colet ivas, vinha percebendo o pagam ento de auxílio-educação, de natureza 
indenizatória, para custear a despesas com a inst rução de seus dependentes. 
O pagam ento desta vantagem perdurou até o term o final de vigência da convenção 
colet iva de t rabalho de 2006/ 2007, aplicável à categoria 
profissional dos bancários, não tendo sido renovado o direito à percepção do referido 
auxílio nos inst rumentos norm at ivos subsequentes. 
Em face do princípio da inalterabilidade cont ratual sustentou a incorporação do direito ao 
recebim ento desta vantagem ao seu cont rato de t rabalho, configurando direito adquirido, 
o qual não poderia ter sido suprim ido pelo em pregador. Nom eada, em janeiro/ 2009, para 
exercer 
o cargo de delegado sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto da 
ent idade e que inobstante tal estabilidade foi 
dispensada im ot ivadam ente, por iniciat iva de seu em pregador. I nobstante não prestar 
at ividades adst ritas ao caixa bancário, por isonomia, 
requer o recebim ento da parcela quebra de caixa, com a devida integraçãoe reflexos 
legais. Alegou, tam bém , fazer jus a isonom ia salarial com 
o Sr. Osvaldo Maleta, readaptado funcionalm ente por causa previdenciária, e por tal 
desde janeiro/ 2008 exerce a função de Gerente Geral de Agência, ou seja, com idênt ica 
função ao autor da dem anda, na mesma localidade e para o m esm o em pregador e cujo 
salário fixo superava R$ 8.000,00 (oito m il reais) , acrescidos da devida grat ificação 
funcional de 45% . Alega a não fruição e recebim ento das férias do período 2007/ 2008, 
inobstante admit ir ter se ret irado em licença rem unerada, por 32 ( t r inta e dois) dias 
durante aquele período aquisit ivo. 
Diante do exposto, postulou a reintegração ao em prego, em face da estabilidade acim a 
perpet rada ou indenização subst itut iva e a condenação 
do banco em pregador ao pagam ento de 02 (duas) horas ext raordinárias diárias, com 
adicional de 50% (cinquenta por cento) , de um a hora ext ra diária, pela supressão do 
intervalo mínim o de um a hora e dos reflexos em aviso prévio, férias integrais e 
proporcionais, décim o terceiro salário integral e proporcional, FGTS e indenização 
com pensatória de 40% (quarenta por cento) , assim com o dos valores m ensais 
correspondentes ao auxílio educação, desde a data da sua supressão até o advento do 
térm ino de seu cont rato, do recebim ento da parcela 
denominada quebra de caixa, bem com o sua integração e reflexos nos term os da lei, 
diferenças salariais e reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décim o 
terceiro salário integral e proporcional, FGTS + 40 % , face pleito equiparatório e férias 
integrais 2007/ 2008, de form a sim ples e acrescidos de 1/ 3 pela não concessão a tem po e 
m odo. Pleiteou, por f im , a condenação do reclam ado ao pagam ento de indenização por 
danos m orais e de honorários advocatícios sucum benciais. 
Considerando que a reclam ação t rabalhista foi ajuizada perante a 1ª Vara do Trabalho de 
Boa Esperança/ MG, redij a, na condição de advogado cont ratado pelo banco 
em pregador , a peça processual adequada, a f im de at ender aos in teresses de 
seu cliente. 
 
 
 
 
 
Resposta: 
1 – Verificar adequação do encaminhamento e identificação das partes: 
Modelo de encaminhamento e identificação das partes: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE BOA 
ESPERANÇA/MG 
Processo n 1234/2010 – 0,25 pts 
BANCO FINANÇAS S/A, já qualificado na petição inicial, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, 
através do advogado que ao final assina, apresentar, nos autos do processo em epígrafe, com 
fundamento no artigo 847 da CLT, a presente 
CONTESTAÇÃO 
em face da reclamação trabalhista ajuizada por KELLY AMARAL, pelas razões de fato e de direito a seguir 
expostas – 0,25 pts. 
 
2 – Verificar se o candidato argui, na peça, a preliminar de inépcia 
Modelo: 
A reclamante, na petição inicial, postula o pagamento de indenização por danos morais, sem, contudo, 
articular os fundamentos de fato e de direito que amparam a sua pretensão. Resta, pois, ausente a causa 
de pedir. Assim sendo, deve ser julgado inepta a petição inicial neste aspecto, com base no artigo 295, 
parágrafo único, inciso I, do CPC, julgando-se extinto o processo sem resolução do mérito com relação a 
este pedido, nos termos dos artigos 267, inciso I, e 295, inciso I, do mesmo diploma processual civil – 
0,5 pts. 
 
3 – Verificar se o candidato apresenta prejudicial de prescrição quinquenal: 
Modelo: 
Suscita-se a prejudicial de prescrição quinquenal, a fim de que sejam consideradas prescritas todas as 
parcelas anteriores a 13.09.2005, nos termos do artigo 7º, inciso XXIX, do Texto Constitucional – 0,5 pts. 
 
4 –Do item horas extras e reflexos – extrapolação de jornada e supressão do intervalo 
intrajornada. 
Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma 
jurídica incidente. 
Gerente geral de agência, sem controle de horário, não faz jus a horas extras e não há que se falar em 
supressão de intervalo. Improcedência do pedido. 
Modelo: 
Conforme resta narrado na própria petição inicial, a autora era ocupante do cargo de confiança de 
gerente geral de agência e, nos termos do Art. 62, inciso II, da CLT não se submetia ao controle de 
jornada de trabalho, percebendo, ainda, gratificação de função superior a 40% (CLT, Art. 62, parágrafo 
único). Neste sentido, inclusive, o posicionamento contido na Súmula nº 287 do C. Tribunal Superior do 
Trabalho. Deste modo, tendo a reclamante ocupado cargo de confiança, carece de amparo legal o 
pagamento de horas extraordinárias, devendo ser julgado improcedente o pedido, assim como o de seus 
reflexos, já que os acessórios seguem a sorte do principal – 0,5 pts. 
 
5 –Do item alteração contratual lesiva e da integração do valor pago a título de auxilio 
educação. Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da 
norma jurídica incidente. 
As normas previstas nas Convenções Coletivas de Trabalho têm validade temporal, não importando em 
alteração lesiva a supressão de benefícios delas advindos e não previstos em norma coletiva posterior. 
Improcedência. 
Modelo: 
A jurisprudência uniformizada no item I da Súmula nº 277 do C. Tribunal Superior do Trabalho, 
apreciando a repercussão das normas coletivas nos contratos de trabalho, posiciona-se no sentido de que 
as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordo coletivos 
vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho. 
Trata-se, conforme a doutrina, da adoção da teoria da aderência limitada pelo prazo. Ao contrário da tese 
adotada pela parte autora, o direito de percepção do auxílio-educação se esgotou com o advento do 
término da vigência da convenção coletiva de trabalho de 2006/2007, haja vista não ter sido renovado 
este benefício nas normas coletivas posteriores. Não há, portanto, que se falar em incorporação, ou 
mesmo direito adquirido, sendo inaplicável, neste caso, a norma do artigo 468 da CLT. Desta forma, deve 
ser julgado improcedente o pedido – 0,5 pts. 
 
6 –Do item estabilidade e pedido de Reintegração ou Indenização Substitutiva: 
Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma 
jurídica incidente. 
Delegado sindical não é detentor de estabilidade, por falta de representatividade eletiva. Improcedência. 
Modelo: 
 
O pedido não merece guarida, por falta de amparo legal, visto que a reclamante exercia cargo de 
delegado sindical de representação obreira, o que não lhe dá ensejo à estabilidade provisória de 
emprego, pois indicada e não eleita para fins de representação de categoria profissional, nos exatos 
termos da OJ 369 da SBDI 1 do TST. Sendo assim, os pedidos sucessivos alhures deverão ser julgados 
improcedentes – 0,5 pts. 
 
7 – Do item quebra de caixa - pagamento e integração com reflexos da parcela quebra de 
caixa: 
Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido. 
Atividade exercida não enseja a percepção da parcela – improcedência. 
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB 
EXAME DE ORDEM 2010/2 
PROVA DISCURSIVA – DIREITO DO TRABALHO 
Modelo: 
Não faz jus à reclamante a parcela devida, pois suas atividades e funções não denotam a possibilidade de 
ensejar erros involuntários de contagem, dado o manuseio constante de dinheiro. Com efeito, não há 
para a reclamante maior responsabilidade que se exige do empregado que realiza cotidianamente a 
contagem de valores em dinheiro. Enfim, é nítida a incompatibilidade da percepção da referida parcela 
com a função de Gerência Geral de Agência – 0,5 pts. 
 
8 – Do item Equiparação Salarial: 
Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma 
jurídica incidente. 
Paradigma em readaptação não serve de modelo para efeito de equiparação. Apontamento de fato 
impeditivo de direito ao pleito equiparatório, face à previsão do Art. 461 § 4º, CLT. Improcedência dopedido. 
Modelo: 
Pleito de equiparação salarial, apontando como paradigma o Sr. Osvaldo Maleta, empregado readaptado 
funcionalmente por causa previdenciária, requerendo diferenças salariais. 
Existe fato impeditivo do direito ao pleito equiparatório e seus consectários, qual seja, o disposto no Art. 
461, § 4º, visto que o apontado paradigma exerce a função de Gerente Geral de Agência, advindo de 
readaptação funcional, por causa previdenciária, o que afasta o pleito isonômico – 0,5 pts. 
 
9 – Do item férias vencidas e não usufruídas. 
Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da norma 
jurídica incidente. 
Licença remunerada superior a 30 dias no período aquisitivo elimina o direito a férias do mesmo período. 
Improcedência. 
Modelo: 
O pleito deverá ser afastado, com espeque no Art. 133, II da CLT, pois a autora admite ter usufruído 
licença remunerada, por 32 dias, durante aquele período aquisitivo 2007/2008 – 0,5 pts. 
 
10 – Do item honorários advocatícios: 
Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da norma 
jurídica incidente. 
Não foram preenchidos os requisitos legais para a incidência de honorários. Improcedência. 
Modelo: 
Segundo a disposição contida no artigo 14, caput, § 1º, da Lei nº 5.584/70 e Súmulas 219 e 329 do TST, 
na Justiça do Trabalho a assistência judiciária a que se refere a Lei nº 1.060/50 será prestada pelo 
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB 
EXAME DE ORDEM 2010/2 
PROVA DISCURSIVA – DIREITO DO TRABALHO 
sindicato profissional a que pertencer o trabalhador, sendo devida a todo aquele que perceber salário 
igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou que sua situação econômica não lhe permita demandar, 
sem prejuízo do sustento próprio ou da família, devendo ser julgado improcedente o pedido de 
condenação do reclamado no pagamento de honorários advocatícios – 0,25 pts. 
 
11 – Requerimentos: 
Modelo: 
Diante dos fundamentos fáticos e jurídicos articulados, o candidato deve requerer o acolhimento da 
preliminar de inépcia, a prejudicial de prescrição quinquenal e, por fim, no mérito, sejam julgados 
improcedentes os pedidos aduzidos na peça de ingresso pelas razões expostas, protestando por todos os 
meios de prova admitidos em Direito, notadamente depoimento pessoal, prova documental e 
testemunhal. 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Data 
 
 
PROBLEMA 2 2 
 
Anderson Silva, assist ido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou 
reclam ação t rabalhista, pelo rito ordinário, em face da em presa Com ércio Atacadista de 
Alim entos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085) , em 10/ 01/ 2011, afirm ando que foi 
adm it ido em 03/ 03/ 2002, na função de divulgador de produtos, para exercício de 
t rabalho externo, com regist ro na CTPS dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 
3.000,00 ( t rês m il reais) . Alegou que prestava serviços de segunda- feira a sábado, das 
9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (um a) hora diária, não sendo 
subm et ido a cont role de jornada de t rabalho, e que foi dispensado sem justa causa em 
18/ 10/ 2010, na vigência da garant ia provisória de em prego prevista no art igo 55 da Lei 
5.764/ 71, já que ocupava o cargo de diretor suplente de cooperat iva criada pelos 
em pregados da ré. Afirm ou que não lhe foi pago o décim o terceiro salário do ano de 
2009 e que não gozou as férias referentes ao período aquisit ivo 2007/ 2008, adm it indo, 
porém , que se afastou, nesse m esm o período, por 07 (sete) m eses, com percepção de 
auxílio-doença. Aduziu, ainda, que foi cont ratado pela ré, em razão da m orte do Sr. 
Wanderley Cardoso, para exercício de função idênt ica, na m esm a localidade, m as com 
salário inferior em R$ 1.000,00 (um mil reais) ao que era percebido pelo paradigm a, em 
ofensa ao art igo 461, caput , da CLT. Por f im , ressaltou que o deslocam ento de sua 
residência para o local de t rabalho e vice-versa era realizado em t ransporte colet ivo 
fretado pela ré, não tendo recebido vale- t ransporte durante todo o período do cont rato 
de t rabalho. 
Diante do acim a exposto, postulou: a) a sua reintegração no em prego, ou pagam ento de 
indenização subst itut iva, em face da estabilidade provisória prevista no art igo 55 da Lei 
5.674/ 71; b) o pagam ento de 02 (duas) horas ext raordinárias diárias, com adicional de 
50% (cinquenta por cento) , e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e 
proporcionais, décim os terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização 
com pensatória de 40% (quarenta por cento) ; c) o pagam ento em dobro das férias 
referentes ao período aquisit ivo de 2007/ 2008, acrescidas do terço const itucional, nos 
term os do art igo 137 da CLT; d) o pagam ento das diferenças salariais decorrentes da 
equiparação salarial com o paradigm a apontado e dos reflexos no aviso prévio, férias 
integrais e proporcionais, décim os terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e 
indenização com pensatória de 40% (quarenta por cento) ; e) o pagam ento dos valores 
correspondentes aos vales- t ransportes não fornecidos durante todo o período cont ratual; 
e f) o pagam ento do décim o terceiro salário do ano de 2008. 
Considerando que a reclam ação t rabalh ista foi dist r ibuída à 8 5 ª Vara do 
Trabalho do Rio de Janeiro – RJ, redija, na condição de advogado cont ratado 
pela em presa, a peça processual adequada, a f im de atender aos in teresses de 
seu cliente. 
 
 
1) Est rutura inicial 
O examinando deve elaborar um a contestação, indicando o fundam ento legal (art igo 847 
da CLT ou art igo 300 do CPC) , com encaminham ento ao Excelent íssim o Senhor Juiz do 
Trabalho da 85ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/ RJ, indicação das partes e referência 
ao núm ero do processo (RT nº 0055.2010.5.01.0085) . 
2) Prelim inar de inépcia da pet ição inicial 
O examinando deve suscitar a prelim inar de inépcia da inicial em relação ao pedido de 
pagam ento do décim o terceiro salário. I sso porque o autor afirm ou que não foi pago o 
décim o terceiro salário do ano de 2009 e postulou o pagam ento do décimo terceiro 
salário do ano de 2008. Logo, deve requerer a ext inção do processo sem resolução do 
m érito quanto a este pedido, com fundam ento nos art igos 267, inciso I , e 295, inciso I , e 
parágrafo único, incisos I ou I I , do CPC. ALTERNATI VAMENTE, pode o exam inando, tendo 
considerado a data com o erro m aterial cont ido no enunciado da questão, impugnar o 
pedido de pagam ento de décim o terceiro salário, alegando o seu pagam ento ou aduzindo 
que este não é devido em sua integralidade, m as apenas de form a proporcional, em 
virtude do período em que o autor esteve afastado, em gozo de benefício previdenciário, 
quando se encont rava suspenso o cont rato de t rabalho. 
3) Prejudicial de prescrição quinquenal 
O examinando deve suscitar a prejudicial de prescrição quinquenal, com fundam ento no 
art igo 7º , inciso XXI X, da CRFB/ 88 ou art igo 11, inciso I , da CLT, a fim de que sejam 
consideradas prescritas as parcelas anteriores a 10/ 01/ 2006, ou as parcelas anteriores 
aos cinco anos que antecederam à data do ajuizamento da ação. 
4) Estabilidade e pedido de reintegração ou indenização subst itut iva 
O examinando deve im pugnar o pedido, aduzindo que o art igo 55 da Lei 5.764/ 71 
assegura a garant ia de em prego apenas aos em pregados eleitos diretores de 
cooperat ivas, não abrangendo os m em bros suplentes, nos term os da OJ nº 253 da SDI ‐ 1 
do C. TST. 
5) Horas ext raordinárias e reflexos 
O examinando deve im pugnar o pedido, alegando que o autor exercia at ividade externa 
incom patível com a fixação de horário de t rabalho, estando esta condição devidamente 
anotada em sua CTPS, o que at rai a incidência do art igo 62, inciso I , da CLT. Logo, 
indevido o pagamento de horas ext raordinárias e reflexos. 
6) Férias relat ivas ao período aquisit ivo 2007/ 2008 
O examinandodeve im pugnar o pedido, afirm ando que o autor admit iu que esteve 
afastado por 07 (sete) meses durante o período aquisit ivo com percepção de benefício 
previdenciário (auxílio‐doença) , o que im plica a perda do direito às férias, nos term os do 
art igo 133, inciso I V, da CLT. 
7) Equiparação salarial 
O examinando deve im pugnar o pedido, aduzindo que o reclam ante não foi 
contem porâneo do paradigm a, um a vez que foi cont ratado em razão de seu falecim ento. 
Esta ausência de contem poraneidade ou sim ultaneidade na prestação de serviços ent re o 
equiparando e o paradigm a apontado obsta a equiparação salarial. Na verdade, ocorreu a 
subst ituição de cargo vago. Deve invocar a Súm ula nº 6, item I V, ou a Súm ula nº 159, 
I I , am bas do TST. 
8) Vales‐t ransportes 
O examinando deve im pugnar o pedido, alegando que a ré não estaria obrigada a 
conceder o vale‐t ransporte, já que proporcionava t ransporte colet ivo fretado para o 
deslocam ento residência‐t rabalho e vice‐versa de seus em pregados, nos term os do art igo 
4º do Decreto 95.247/ 87. 
9) Requerim entos 
O examinando deve requerer o acolhimento da prejudicial de prescrição quinquenal e, no 
m érito, a im procedência dos pedidos. Tam bém deve protestar por todos os m eios de 
prova adm it idos em Direito, notadam ente o depoimento pessoal e as provas docum entais 
e testem unhais. 
 
 
 
PROBLEMA 2 3 
 
João Pedro, ant igo sócio da em presa BC Ltda., desligou-se da sociedade 
no ano de 1998, tendo sido o ato devidamente formalizado perante a 
Junta Comercial, no momento oportuno. 
José da Silva, sob o argumento de ter t rabalhado, de janeiro de 2003 a 
julho de 2006, para a refer ida empresa, pleiteou verbas rescisór ias e 
out ros direitos t rabalhistas, que alegou não ter recebido. 
Por ocasião de audiência inaugural, realizada em setembro de 2006, a 
reclamada, fazendo-se representar por preposto, contestou o feito, tendo, 
contudo, j untado cópia de cont rato social desatualizado, ou seja, anter ior 
à data da saída de João Pedro. Julgada procedente em parte a ação, com 
o t rânsito em julgado e homologação da conta de liquidação, o oficial de 
just iça, após a citação da executada, não mais encont rou a em presa no 
endereço indicado, tendo o juízo determ inado a desconsideração da 
personalidade jur ídica, ocorrendo, então, j á em janeiro de 2008, a 
penhora de bens pessoais do já refer ido ex-sócio, João Pedro. 
 
QUESTÃO : Considerando a situação hipotét ica acima, redij a, na condição 
de advogado cont ratado por João Pedro, a medida processual cabível, na 
qual seja pleiteado o levantamento da penhora e a exclusão de João Pedro 
da execução. 
 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: oposição de Embargos de Terceiro, na forma do art . 1046 e 
seguintes do CPC. 
 
DEFESA: argumentando a situação absolutamente comprovada nos autos 
da ret irada do Embargante da sociedade há cerca de 10 (dez) anos, ou 
seja, desde 1998. 
 
 
PROBLEMA 2 4 
 
O empregado José, dispensado com justa causa, por haver danificado 
equipamento da empresa, ajuíza ação t rabalhista, buscando reverter o 
fundamento da rescisão cont ratual, e, em conseqüência, receber aviso 
prévio, fér ias proporcionais e FGTS, acrescido de multa. A empresa, citada 
para a ação, pretende obter ressarcimento do prejuízo que sofreu. 
 
QUESTÃO: Apresente, como advogado da em presa, a medida processual 
adequada. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA : Reconvenção, prevista no art . 315, do CPC, e compat ível com o 
processo do t rabalho. 
 
PEDI DO: postular a condenação do empregado no pagamento do dano 
por ele causado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 2 5 
 
O empregado “A” foi cont ratado por “B” em São Paulo, para prestar 
serviços no município de Lorena. Foi para essa cidade com a fam ília e nela 
permaneceu até a rescisão de seu cont rato de t rabalho. Despedido, 
recebeu seus direitos, ingressando com reclamação t rabalhista em São 
Paulo, na qual postulou adicional de t ransferência, diferenças de salár ios, 
de fér ias, de 13o salár ios, de depósitos fundiár ios e de verbas rescisór ias. 
 
QUESTÃO: Como advogado da empresa elabore a peça cabível. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: exceção de incom petência - ar t igo 651 da CLT (a ação deve ser 
proposta no local da prestação de serviços) . 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO - não houve t ransferência, mesmo porque os serviços 
sempre foram prestados na localidade de Lorena. 
 
 
PROBLEMA 2 6 
 
Em ação processada na cidade de São Paulo, foi indefer ido o 
processamento do recurso ordinár io interposto pelo reclamant e, o que 
mot ivou a apresentação de recurso de agravo de inst rumento. Ocorre que 
o últ imo dia do prazo para a interposição do refer ido agravo de 
inst rumento correspondia a 25 de janeiro, fer iado municipal na cidade de 
São Paulo, de modo que a pet ição somente foi apresentada no dia 
seguinte, ou seja, 26 de janeiro. Ao julgar o agravo de inst rumento, o 
Tr ibunal Regional do Trabalho, não se recordando, por lapso, da existência 
do fer iado municipal no dia 25 de janeiro, considerou o agravo de 
inst rumento intempest ivo e dele não conheceu. 
 
QUESTÃO: Elabore como advogado do reclamante, a peça processual 
adequada ao caso. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA : recurso de embargos de declaração. 
 
PEDI DO: efeito modificat ivo, nos termos do art igo 897-A, da CLT, 
indicando-se o manifesto equívoco do julgado em bargado no exame dos 
pressupostos ext r ínsecos do agravo de inst rumento. 
 
 
 
 
PROBLEMA 2 7 
 
Tendo sido reclamado, em ação t rabalhista, o pagamento de horas extras, 
adicional de insalubr idade e reflexos de tais parcelas em fér ias, aviso 
prévio, décim o – terceiro salár io e FGTS, acrescido de multa de 40% , a 
sentença acolhe o pedido de pagamento de adicional de insalubr idade, 
fazendo referência a reflexos apenas em fér ias e aviso prévio, j ulgando 
improcedente o pedido de pagam ento de horas ext ras. 
 
QUESTÃO: Como advogado do em pregado, apresente a medida 
processual cabível, com a devida fundamentação legal. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso de embargos de declaração, previsto no art . 897-A, da 
CLT, e art . 353, do CPC, diante da om issão ver ificada na sentença, que 
não se pronunciou sobre o reflexo do adicional de insalubr idade em 
décim o - terceiro salár io e FGTS, acrescido de multa de 40% . 
 
 
PROBLEMA 2 8 
 
"A" promoveu reclamação t rabalhista cont ra a empresa "B" , pleiteando 
equiparação salar ial com o paradigma "C" . A empresa "B" contestou o 
feito, alegando que o paradigma, apesar de t rabalhar na mesma função 
do Reclamante, fazia-o em out ra unidade, ou seja, enquanto o 
Reclamante t rabalhava em São Paulo – Capital, o paradigma t rabalhava 
na Cidade de Varginha – MG, e a diferença salar ial der ivava das 
convenções colet ivas de t rabalho que determ inavam salár ios 
diferenciados. A Vara do Trabalho julgou procedente a Reclamação. 
 
QUESTÃO: Como advogado de "B" , acione a medida judicial cabível. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso Ordinár io alegando que, para a existência da equiparação 
salar ial, devem ter o Reclamante e o paradigma t rabalhado na mesma 
localidade. (art igo 461 da CLT) . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 2 9 
 
"A" aforou reclamação t rabalhista cont ra "B" , pleiteando equiparação 
salar ial com o paradigma apont ado, sob a alegação de perceber salár io 
infer ior e exercerem ambos idênt icas funções. À audiência designada "B" 
não compareceu e "A" requereu a aplicação dos efeitos da revelia e a 
imposição da pena de confissão quanto à matér ia de fato, o que foi 
defer ido. Ato cont ínuo, "A" dispensou a oit iva de suas testemunhas 
presentes e encerrou-se a instrução processual com a marcação de 
audiência de julgamento. A sentença julgou a reclamação im procedente, 
sob a fundamentação de queo fato const itut ivo não restara provado por 
"A" , que dispensara a produção da prova oral. 
 
QUESTÃO: Como const ituído de "A", manipule o ato processual 
adequado. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso ordinár io requerendo a reforma da sentença de pr imeiro 
grau, eis que, pelo não comparecimento da reclamada à audiência, e 
aplicada a pena de confissão quanto à matér ia fát ica, são reputados 
verdadeiros os fatos afirmados pelo reclamante, nos termos do ar t igo 319 
do CPC, portanto desnecessár ia a oit iva de testemunhas porque a 
confissão faz prova do fato const itut ivo da equiparação salar ial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 3 0 
 
“A” , brasileiro, casado, metalúrgico, t rabalhou na em presa “B” com o 
torneiro mecânico, no período de 12 de abr il de 1999 até ser dem it ido em 
28 de novembro de 2006, mediante o últ imo salár io de R$ 1246,00 por 
mês. Prom oveu reclamação t rabalhista, pleiteando adicional de 
insalubr idade. Comprovada esta, a ação foi j ulgada procedente, 
condenando-se a Reclamada ao pagamento do adicional pleiteado em 
grau máximo, na base de 40% do piso da categor ia. 
 
QUESTÃO: Como advogado de “B” promover a medida judicial cabível, 
fundamentando. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso Ordinár io 
 
TESE: Alegar que o adicional de insalubr idade é sobre o salár io m ínimo e 
não piso da categor ia. Fundamentar no enunciado da Súmula 228 do TST 
c/ c or ientação jur isprudencial SDI , TST nº 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 3 1 
 
Em determ inado processo t rabalhista, ajuizado em 02.02.2006, em que o 
reclamante buscava o reconhecimento de vínculo de emprego, 
supostamente havido ent re 15.03.92 e 01.12.2003, e pagamento de horas 
extras de todo o período, embora não citada, a reclamada toma 
conhecimento da existência da ação apenas na véspera da audiência, à 
qual comparece, para postular o seu adiamento. O pedido de adiamento é 
indefer ido, sob protestos, entendendo o juiz que o comparecim ento da 
reclamada supr ir ia a falta de citação. Decretada a revelia e considerada a 
reclamada confessa, o j uiz acolhe integralmente os dois pedidos. 
 
QUESTÃO : Como advogado da reclamada, apresentar a medida 
processual cabível, com a devida fundamentação legal. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso ordinár io. 
 
Fundam entos: 
a) nulidade da decisão, uma vez que, como resulta do disposto no art . 
841, caput , da CLT, ent re a not ificação da parte e a audiência deve 
haver o interregno mínim o de cinco dias, prazo que const itui 
desdobramento da garant ia const itucional do devido processo legal. 
 
b) invocar a prescr ição total, tendo em vista o t ranscurso de mais de 
dois anos ent re a rescisão do cont rato de t rabalho e o ajuizamento 
da reclamação. 
 
 
PROBLEMA 3 2 
 
O empregado “A” ajuizou reclamatór ia cont ra o empregador “B” , 
pleiteando equiparação e, por decorrência, apenas diferença de salár io 
ent re o que recebia e o que era pago ao paradigma. O nobre juiz 
sentenciante, com base em revelia, j ulgou procedente a reclamatór ia, 
condenando “B” a pagar diferenças de salár io, fér ias, 13o, FGTS, horas 
extras e prêm ios, tudo que o paradigma recebia. 
 
QUESTÃO: Como advogado de “B” ent rar com medida processual 
adequada, em defesa do cliente, j ust ificando e fundamentando a solução 
adotada e resumindo as fases de seu procedimento. 
 
GABARI TO : 
 
PEÇA: Recurso Ordinár io- Observar preparo (depósito recursal e custas) – 
 
MÉRI TO: atentar para o fato de que o empregado não postulou a 
integração das diferenças salar iais der ivadas da equiparação nos salár ios, 
para os efeitos de se reflet irem sobre fér ias, 13º salár io, FGTS, horas 
extras e prêm ios, claro está que a Vara julgou ext ra pet ita, isto é acima 
do pedido. As razões do recurso devem atentar a v iolação do art igo 128 e 
460 do CPC, em razão do julgamento extra-pet ita, pedindo o provimento 
do apelo para exclusão das verbas concedidas pela r . sentença recorr ida e 
que não foram objeto da inicial. 
 
 
 
PROBLEMA 3 3 
 
Certa empresa é condenada, por decisão de pr imeiro grau, a pagar horas 
extras e adicional de insalubr idade a determ inado empregado, calculado o 
adicional sobre o salár io pago ao empregado. I nterpõe a empresa recurso, 
discut indo apenas o pagamento de horas ext ras. Julgado o recurso 
ordinár io t rês anos depois, a condenação é mant ida e t ransita em julgado. 
Ajuíza então a empresa ação rescisór ia, para desconst ituir a condenação 
que lhe foi imposta, no tocante ao pagamento do adicional de 
insalubr idade sobre o salár io pago ao empregado e não sobre o salár io 
m ínimo. 
 
QUESTÃO: Julgada procedente a ação rescisór ia, apresente, como 
advogado do empregado, quando int imado dessa decisão, a medida 
processual adequada. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso ordinár io. 
 
COMPETÊNCI A : interposição ao Tr ibunal Regional do Trabalho e 
endereçado ao Tr ibunal Super ior do Trabalho. 
 
FUNDAMENTAÇÃO : invocar a ocorrência de decadência, na forma da 
Súmula 100, do Tr ibunal Super ior do Trabalho, tendo em vista que a 
condenação, no tocante ao adicional de insalubr idade, t ransitou em 
julgado mais de dois anos antes do ajuizamento da ação rescisór ia. 
 
 
PROBLEMA 3 4 
 
Policial Militar , fora dos horár ios em que servia à Corporação, prestava 
serviços, em caráter permanente, para determ inada empresa 
concessionár ia de veículos, onde at ivava-se como Chefe de Segurança, 
percebendo remuneração fixa mensal. Naquele local, além de prestar 
serviços não eventuais, assinalava cartão-ponto e cumpria ordens, ali 
laborando, também, quando em fér ias ou eventuais dispensas da 
at iv idade m ilitar . Despedido pela aludida concessionár ia, postulou perante 
a Just iça do Trabalho o vínculo de emprego e conseqüentes.O Juízo de 
pr imeiro grau entendeu inexist ir vínculo de emprego, t ratando-se de mero 
vínculo de t rabalho e, pois, a ação ser ia improcedente perante a Just iça do 
Trabalho, e, ademais, a situação dos autos configurar ia v iolação disciplinar 
prevista no Estatuto Policial Militar . 
QUESTÃO : Como advogado do Policial Militar , interponha a medida 
judicial cabível, apresentando a devida fundamentação. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso Ordinár io 
 
COMPETÊNCI A.... . Vara do Trabalho, requerendo remessa ao Tr ibunal 
Regional do Trabalho. 
A competência, de toda forma, ser ia mesmo da Just iça do Trabalho, 
consoante redação do art . 114 da C.F, decorrente da Emenda 
Const itucional No. 45/ 2004, que ampliou a competência t rabalhista, 
passando a abranger tanto relações de t rabalho, quanto de emprego 
 
RAZÕES : postular o reconhecim ento do vínculo de em prego. 
Por seu turno, o vínculo de em prego, na espécie, decorre de matér ia 
sumulada, estam pada na Súmula nº 386 do Colendo TST. 
 
 
 
PROBLEMA 3 5 
 
Apreciando reclamação t rabalhista de empregado dem it ido por j usta 
causa, sob a alegação de t roca de ofensas e início de vias de fato com 
colega de serviço (este não despedido) , em decorrência de discussão 
sobre futebol às portas do Estádio do Pacaembu, em part ida de final de 
campeonato, o Juiz do Trabalho reconheceu a justa causa, fundam entando 
em br iga com colega de t rabalho e julgou a ação improcedente. 
 
QUESTÃO : Como advogado do Recte., promova a medida processual 
adequada, apresentando os devidos fundamentos legais. 
 
GABARI TO DA OAB 
PEÇA : Recurso Ordinár io. 
O Recorrente analisará o art . 482, “ j ” da CLT, que é taxat ivo ao considerar 
tal j usta causa apenas se o fato ocorrer no local de t rabalho ( “ . . . prat icado 
no serviço cont ra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas 
condições,.. .” ) . Ademais, ao punir severamente um dos empregados e 
perdoar o out ro, a empregadora agiu comnotór ia discr im inação, razões 
pelas quais, por ambos os mot ivos, o recurso postulará a reforma da 
sentença, j ulgando-se procedente a ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 3 6 
 
Alegando dif iculdades setor iais de mercado, determ inada empresa afixou 
comunicado no quadro de avisos, no qual inform ou a redução dos salár ios 
de todos os empregados em 20% (vinte por cento) , situação que 
perdurou por 02 (dois) anos. Após tal período, dem it iu número 
representat ivo de empregados, promovendo o pagamento das verbas 
rescisór ias, tendo como base o salár io j á reduzido. Sent indo-se 
prejudicado, um ex-empregado promoveu reclamatór ia perante a Just iça 
do Trabalho, postulando as diferenças salar iais de todo o período da 
redução, bem com o a recom posição salar ial para que as diferenças das 
verbas rescisór ias fossem pagas pelo maior salár io. A ação foi j ulgada 
improcedente em pr imeiro grau, sob o fundamento de que, de fato, a 
cr ise que abalara aquele setor era pública e notór ia, o que legit imara a 
ação empresar ial j á narrada. 
 
QUESTÃO : Como Advogado do ex-empregado, propor a medida 
processual cabível com a finalidade de reverter a decisão, apresentando 
em suas razões os fundamentos legais e dout r inár ios pert inentes ao tema. 
 
GABARI TO DA OAB 
A medida processual será o Recurso Ordinár io em que o reclamante 
postulará a reforma do julgado com pedido de procedência da ação, para 
tanto argüindo o texto expresso do art . 7º , VI , da Const ituição Federal 
que assegura a ir redut ibilidade salar ial, “ salvo o disposto em convenção 
ou acordo colet ivo” , situação também regrada pela Lei 4.923/ 65, sendo 
pois, abusiva e ilegal a redução unilateral dos salár ios, conforme suger ido 
na questão. 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 3 7 
 
Após 05 (cinco) anos de t rabalho, o empregado João da Silva foi 
despedido sem justa causa. Na data designada, compareceu perante o 
Sindicato de Classe e recebeu as verbas ofertadas pela empregadora, a 
saber: saldo de salár io, aviso prévio indenizado, fér ias proporcionais, 13.º 
salár io proporcional e multa do F.G.T.S. Um mês após, ajuizou 
reclamatór ia t rabalhista postulando adicional de per iculosidade, alegando 
ter laborado de forma permanente em contato com inflamáveis, bem 
como horas ext ras com o adicional legal por todo o período, além dos 
reflexos de ambos os pedidos nas demais verbas. Acolhendo a defesa da 
Reclamada (Em presa “X” Ltda.” ) , o j uízo de pr imeiro grau julgou, sem 
qualquer dilação probatór ia, improcedente a reclamatór ia, sob o 
fundamento de inexistência de ressalva expressa quanto a supostos 
direitos de adicional de per iculosidade e de horas ext ras. 
 
QUESTÃO: Como Advogado do reclamante, promover a medida processual 
adequada visando à reversão do que foi decidido em primeiro grau, 
apresentando em suas razões os fundamentos legais e jurisprudenciais cabíveis. 
 
GABARI TO OAB 
A medida processual será o Recurso Ordinár io, em que o Recorrente 
pleiteará a reforma da sentença de pr imeiro grau, pleiteando a anulação 
do julgado, baixando os autos para fim de que o Juízo “a quo” , promova 
regular inst rução quanto às mat ér ias suscitadas, a saber: horas extras e 
adicional de per iculosidade, quanto a este, inclusive a perícia técnica. O 
fundamento para a postulação é a de que a quitação, “ in casu” é rest r ita 
às verbas descr im inadas no Termo de Rescisão (Art . 477, parágrafo 2º da 
CLT) , bem como Súmula 330 do TST. 
 
 
PROBLEMA 3 8 
 
Sob o fundamento de que a legislação brasileira não admite a despedida 
arbit rár ia ou sem justa causa e, sobretudo, considerando em pleno vigor a 
Convenção nº . 158, da OI T, um juiz do t rabalho determ inou, em 
sentença, a nulidade da dispensa sem justa causa de em pregado de 
determ inada empresa, a despeit o de esta ter comprovado o pagamento, 
com assistência sindical, de todas as verbas rescisór ias. Em conseqüência 
da sentença profer ida, foi determ inada a reintegração do reclamante no 
emprego. 
 
QUESTÃO : Considerando a situação hipotét ica acima, redij a, na condição 
de advogado da reclamada, a medida judicial cabível, na qual sejam 
apresentados os argumentos cont rár ios ao da fundamentação da 
sentença, com as conseqüências processuais decorrentes. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso Ordinár io, proposto para processamento perante o própr io 
Juízo e subseqüente remessa para o Tr ibunal Regional do Trabalho. 
 
DEFESA : o Recorrente deverá argumentar que inexiste tal espécie de 
estabilidade no ordenamento, sendo que a Convenção nº 158, embora 
rat ificada, foi denunciada pelo Brasil em 1996. Assim , exerceu o 
empregador seu direito potestat ivo de despedir , com o pagamento das 
verbas rescisór ias, o que deverá levar ao integral provimento do apelo, 
sendo descabida a reintegração no emprego defer ida pela sentença 
recorr ida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 3 9 
 
“A” promoveu reclamação t rabalhista cont ra a Empresa “B” pleiteando 
horas extraordinár ias e as conseqüentes integrações. “B” contestou o 
pedido, sustentando que nada era devido por horas extraordinár ias uma 
vez que “A” assinou acordo de compensação de horas. Juntou documentos 
inclusive os cartões de ponto e o refer ido acordo. Quando do depoimento 
pessoal do preposto de “B” este perguntado afirmou que era recente na 
empresa e que não t inha t rabalhado junto com “A” . O juiz encerrou a 
inst rução e aplicou a “B” a pena de confissão, sob alegação de que o 
preposto por não Ter t rabalhado com “A” não podia saber dos fatos, 
apesar dos protestos do pat rono da empresa “B” , condenando-se em 
horas ext ras, desconsiderando inclusive a documentação anexada. Custas 
no valor de R$ 20,00 calculadas sobre o valor da condenação arbit rado em 
R$ 1.000,00. 
 
QUESTÃO: Como advogado de “ B” promova a medida judicial cabível 
 
GABARI TO : 
PEÇA: Recurso Ordinár io, observado o preparo (custas e depósito 
recursal) , com prelim inar de cerceamento de defesa, bem com o no mérito 
alegar que o preposto precisa ter conhecimento dos fat os, não precisando 
ter t rabalhado com o Reclamante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 4 0 
 
Em audiência de inst rução realizada nos autos da reclamação t rabalhista 
promovida pelo em pregado “A” em face da empresa “B” , o MM. Juiz de 
uma das Varas do Trabalho, Capital de São Paulo indefer iu a oit iva das 2 
(duas) únicas testemunhas do reclamante, sob seus protestos, alegando 
que ambas estavam lit igando cont ra o mesmo empregador. O reclamante 
pleiteava na inicial o pagamento de horas extras e reflexos, da integração 
dos salár ios “por fora” , da incidência do FGTS no aviso prévio indenizado e 
da multa do art igo 477 da CLT, uma vez que as verbas rescisór ias foram 
pagas no 1º (pr imeiro) dia após o decurso dos 30( t r inta) dias do aviso 
prévio indenizado. 
Por sentença, todos os pedidos foram julgados I MPROCEDENTES e o Autor 
condenado no pagamento das custas processuais arbit radas em R$30,00 
( t r inta reais) . 
 
QUESTÃO: Como advogado de “A” , interponha o recurso cabível, 
atendendo às formalidades de praxe. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso Ordinário interposto perante a MM. Vara do Trabalho e dir igido ao 
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região - São Paulo, com a necessária 
com provação do recolhim ento das custas processuais, sob pena de deserção. 
Prelim inarm ente : Da nulidade do julgado - cerceam ento de defesa (Enunciado da 
Súm ula 357 do TST) . 
No m ér ito : 
- Da incidência do FGTS no aviso prévio indenizado (Enunciado da Súm ula 305 do TST) . 
- Da m ulta do art igo 477 da CLT: Flagrantem ente devida na m edida em que o aviso 
prévio foi indenizado e, sendo assim , o pagam ento deveria ter ocorrido até o 10º 
(décim o) dia contado da data da notificação da dispensa (§ 6º let ra “b” do art igo 477 da 
CLT) . 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 4 1 
 
Fundamentando a sentença, concluiu o Magist rado de uma das Varas do 
Trabalho da Capital que o reclamante na qualidade de suplente da CI PA 
eleito em 2006 não era detentor de garant ia de emprego prevista no 
art igo 10, inciso I I , alínea “a” do Ato das Disposições Const itucionais 
t ransitór ias, além disso, indefer iu o pedido alternat ivo relat ivo a 
indenização adicional prevista no art igo 9o da Lei 7238/ 84, uma vez que o 
pagamento das verbas rescisór ias se deu com o salár io j á corr igido pelo 
reajuste da data-base. 
Custas processuais pelo reclamante no importe de R$ 20,00 (v inte reais) , 
calculadas sobre o valor arbit rado à condenação de R$ 1.000,00 (um m il 
reais) . 
 
QUESTÃO : Como advogado do reclamante exercite a medida judicial 
cabível. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso Ordinário (art igo 895, let ra “a” da CLT) . 
Atentar para a necessidade de comprovação do pagamento das custas 
processuais, sob pena de deserção. 
- Da garant ia de emprego: o suplente da CI PA goza da garant ia de emprego 
assegurada pela Const ituição Federal de 1988 conforme Enunciado da Súmula nº 
339 do TST 
 
Da indenização adicional: Ocorrendo a rescisão no período de 30 dias que 
antecede a data-base, observando o Enunciado de nº 182 do TST, o pagamento 
das verbas rescisórias com o salário já corrigido, não afasta o direito à 
indenização adicional prevista nas Leis 6.708/ 79 e 7.238/ 84 (TST - Súmula 314) . 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 4 2 
 
Marcionílio foi adm it ido pela Const rutora Cruz Vermelha Ltda., em 
04.03.1998, para exercer a função de pedreiro em obra de propr iedade da 
Metalúrgica KLM, tendo sido dispensado em 01.04.2007, quando percebia 
o salár io de R$ 564,00 (quinhentos e sessenta e quat ro reais) mensais. 
Entendendo ter direitos t rabalhist as a receber, j á que no curso do cont rato 
de t rabalho t inha contato com agentes quím icos (álcalis) , e cumpria 
j ornada de t rabalho das 7: 00 às 17: 00 horas de segunda a sexta- feira, e 
aos sábados das 7: 00 às 13: 00 horas, com intervalo para refeição e 
descanso de quarenta m inutos, Marcionílio prom oveu reclamação 
t rabalhista cont ra a Const rutora Cruz Vermelha Ltda. e cont ra a 
Metalúrgica KLM Ltda., pedindo que, em relação à segunda reclamada, a 
condenação fosse subsidiár ia, com fundamento no art igo 455 da CLT e 
Enunciado n.º 331 do Tr ibunal Super ior do Trabalho. Produzidas todas as 
provas no curso do processo, a ação foi j ulgada procedente, condenadas 
as reclamadas, sendo a segunda de forma subsidiár ia, ao pagam ento do 
adicional de insalubr idade de 40% sobre o salár io m ínimo e horas ext ras 
pela ext rapolação da jornada diár ia, bem com o uma hora ext ra diár ia pela 
ausência de intervalo para refeição e descanso. 
 
QUESTÃO : Como advogado da Metalúrgica KLM Ltda., avie a medida 
judicial cabível, apresentando os fundamentos legais. 
 
GABARI TO DA OAB 
 
PEÇA: Recurso Ordinár io. 
 
FUNDAMENTO : cent ral de que a Metalúrgica KLM Ltda. não responde 
nem mesmo de forma subsidiár ia, por ser dona da obra (Orientação 
Jur isprudencial nº 191 da SBDI -1 do TST) , devendo ser excluída da lide. 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 4 3 
Empregador autuado por Auditor Fiscal do Trabalho, tendo em conta não 
haver recolhido FGTS sobre as fér ias vencidas pagas a empregado quando 
da rescisão do cont rato de t rabalho, im pet ra mandado de segurança, 
perante a Just iça do Trabalho. Not ificada a autor idade coatora e prestadas 
as informações, o j uízo declara sua incompetência e determ ina a remessa 
dos autos à Just iça Federal. 
QUESTÃO: Apresentar, como advogado do empregador, a medida 
processual adequada na hipótese. 
GABARI TO DA OAB 
PEÇA: Recurso ordinár io, interposto perante a Vara do Trabalho, para ser 
j ulgado pelo Tr ibunal Regional do Trabalho. No recurso deve-se invocar a 
competência da Just iça do Trabalho para processamento do mandado de 
segurança, nos termos do art . 114, inciso VI I , da Const ituição. Deve-se 
ainda pedir o imediato j ulgamento do mérito pelo Tr ibunal, diante da 
possibilidade de aplicação do art . 515, § 3º , do CPC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 4 4 
 
Determ inada empresa dem it iu vendedora de loja de roupas finas, 
alegando que, por ser estabelecimento de luxo, ser iam mant idas apenas 
pessoas de boa aparência e que, ademais, apresentassem atestado de 
ester ilização, “para que não houvesse r iscos de afastamentos do serviço” . 
Ao reclamar da situação, a t rabalhadora foi bastante humilhada, em 
público, recebendo irônico “ conselho” do Gerente da Loja para que fosse 
“procurar seus direitos” . Despedida, socorreu-se da Just iça do Trabalho 
onde postulou as verbas rescisór ias, a percepção em dobro da 
remuneração pelo período de afastamento, tudo acrescido de danos 
morais a serem arbit rados pelo Juízo, tendo em vista as graves 
humilhações sofr idas. O Juízo de pr imeira instância j ulgou a ação 
procedente em parte, determ inando a reintegração, cont ra a vontade da 
Reclamante que alegara em Juízo não ter nenhum am biente para retornar 
àquele emprego, lim itando-se, por fim , o j ulgado, a determ inar o 
pagamento das remunerações, de forma sim ples, do período de 
afastamento. 
QUESTÃO : Como advogado da Reclamante, apresente a medida 
processual adequada, postulando a reforma do julgado,apresentando, 
porá tanto, o devido fundamento legal. 
 
GABARITO DA OAB 
PEÇA: Recurso Ordinár io 
DEFESA: em que a Recorrente argüirá o texto da Lei 9.029, de 
12/ 04/ 95, que veda e até define como t ipo penal tais prát icas, bem 
como, em seu art . 4º . defere à ofendida a opção ent re a reintegração no 
emprego ou a percepção em dobro da remuneração como postulado na 
inicial, tudo sem prejuízo da com posição dos danos morais, com fulcro no 
art . 5º , “X” da C.F., c/ c arts. 186 do Código Civil e 927 do mesm o 
Estatuto 
 
 
 
PROBLEMA 4 5 
 
João da Silva, representante com ercial, regist rado no CORCESP, prestou serviços durante 
05 (cinco) anos para determ inada em presa, sendo que por exigência da representada, 
firm ou, no início da pactuação, um “cont rato de agência, com fundam ento nos arts. 710 
e segs do Código Civil.Trabalhou com exclusividade para referida em presa, era 
supervisionado, elaborava relatórios diários e cum pria ordens que im plicavam 
subordinação jurídica. Rescindido o cont rato por ato da em presa, sem qualquer 
just ificat iva, nada foi pago ao representante. Este ajuizou reclam ação perante a Just iça 
do Trabalho, sendo que a peça vest ibular form ulava pedidos sucessivos: 
a) em prim eiro lugar, o reconhecim ento de que a relação jurídica era, de fato, ante o 
princípio da prim azia da realidade, um cont rato de t rabalho nos m oldes do que dispõe a 
CLT e, pois, a anotação do tem po de serviço na CPTS, o pagam ento de todos os 
conseqüentes daí derivados, inclusive as cham adas verbas rescisórias; 
b) sucessivam ente, ad argum entandum , se porventura não se reconhecesse o vínculo 
em pregatício, pleiteava que a em presa fosse condenada nos direitos decorrentes da Lei 
4.886/ 65, em especial, indenização e aviso prévio. O Juízo indeferiu lim inarm ente a 
inicial, fundam entando-se em incompetência em razão da m atéria e, adem ais, 
entendendo inepta a inicial por form ular pedidos sucessivos. 
QUESTÃO : Com o advogado do Recte, apresente a medida processual cabível, 
sustentando, fundam endam ente, à viabilidade do pedido com o form ulado. 
GABARI TO DA OAB 
PEÇA: Recurso Ordinário. 
RAZÕES : O Recorrente deverá argüir ser pessoa natural, ter havido relação de t rabalho 
subordinado e que, ante os term os do art . 114 da Const ituição Federal (após a Em enda 
Const itucional nº . 45/ 2004) . 
COMPETÊNCI

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