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Esta obra tem os direitos de reprodução, distribuição e exploração cedidos ao Complexo de Ensino Andreucci Proordem. É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma, ou por qualquer meio, ficando os infratores sujeitos às penas da lei. SÃO PAULO Nov/11 PROBLEMA 0 1 O empregado “A” , metalúrgico, residente em São Paulo, t rabalha na empresa “B” com sede em Osasco. Admit ido em 11 de agosto de 2006, foi regist rado apenas no dia 01o de dezembro do mesmo ano; t rabalha de Segunda a Sábado das 8h00 às 18h00 com 1 hora de intervalo. Está com 4 meses de salár ios at rasados. QUESTÃO: Como advogado de “A” promova a medida judicial cabível perante o Foro competente pleiteando o que de direito para o seu cliente. GABARI TO DA OAB PEÇA: Reclamação Trabalhista COMPETÊNCI A: . . . perante uma das Varas de Osasco (art igo 651, “ caput ” ) . PEDI DO: com pedido de rescisão indireta art igo 483, let ra “d” , da CLT - mora salar ial Dec. 368/ 68) , respect ivas verbas rescisór ias, inclusive aviso prévio (art igo 487, § 4º , da CLT) FGTS + 40% , guias do Seguro Desemprego, reconhecimento de vínculo empregat ício desde 11 de agosto de 1995, pagamento das verbas decorrentes, recolhimentos do I NSS E FGTS, além das horas ext ras e reflexos - ar t igo 7º , incisos XI I I e XVI da CF/ 88. PROBLEMA 0 2 “A” t rabalhou na empresa “B” (metalúrgica) em São Paulo – Capital no período de 12/ 01/ 2000 a 25/ 04/ 2007, quando foi dem it ido sem justa causa. Desenvolv ia a função de motor ista, no horár io das 6h00 às 14h00, sempre com intervalo de 30 m inutos para refeição e descanso, de Segunda a Sexta- feira e aos sábados das 6h00 às 10h00 . Percebia com o últ imo salár io a quant ia de R$ 5,00 (cinco reais) por hora (piso da Categor ia dos Metalúrgicos) , enquanto o piso da categor ia de Motor ista, firmado em acordo colet ivo feito ent re o sindicato dessa categor ia e a Federação das I ndúst r ias de São Paulo, era de R$ 7,00 por hora. Quando dispensado, percebeu as verbas rescisór ias e homologada a quitação pela DRT. QUESTÃO: Como advogado de “A” promover a medida judicial cabível, pleiteando os direitos do em pregado. GABARI TO DA OAB PEÇA : Reclamação Trabalhista PEDI DO: pleiteando horas ext ras por infração ao art igo 71 parágrafo 4º da CLT, bem como, diferenças salar iais em relação à função de motor ista (categor ia diferenciada) . PROBLEMA 0 3 "A" , assistente contábil, residente em Osasco, foi cont ratado pela empresa "B" , para t rabalhar na filial localizada no Município de Baruer i, em 4 de fevereiro de 2006. A cont ratação se deu em Guarulhos, local onde está situada a mat r iz da empresa. Foi dispensado no dia 26 de fevereiro de 2007, sob alegação de justa causa, ocasião em que recebia o salár io mensal de R$ 600,00 (seiscent os reais) . Nada lhe foi pago a t ítulo de verbas rescisór ias. QUESTÃO : Como advogado de "A" , promova a ação cabível observando o procedimento devido e o Juízo competente. GABARI TO DA OAB PEÇA: Reclamação t rabalhista COMPETÊNCI A: perante uma das Varas do Trabalho de Barueri (ar t igo 651 “caput ” da CLT) . PEDI DO: pleiteando a declaração de nulidade da justa causa aplicada e. consequentemente a condenação da empresa no pagamento das verbas rescisórias havidas e devidas, mormente do saldo salarial de 26 dias do mês de fevereiro de 2.000, sob pena da dobra do art igo 467 da CLT, e das férias vencidas + 1/ 3 CF, em primeira audiência (verbas incont roversas, ainda que mant ida a justa causa) , bem como, do aviso prévio, das férias proporcionais (2/ 12 avos) + 1/ 3 CF, do 13º salário proporcional (3/ 12 avos) , da multa do art igo 477 da CLT, da liberação FGTS + a multa de 40% sobre o saldo da conta, e da ent rega das guias do seguro desemprego, sob pena de execução direta do valor equivalente. Há condição de relacionar os pedidos e indicar os valores correspondentes, sendo certo que o potencial da ação não excederá a 40 (quarenta) vezes o salário m ínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação, de m odo que o autor poderá se valer do PROCEDI MENTO SUMARÍ SSI MO preconizado pelo art igo 852-A e B da CLT. PROBLEMA 0 4 Empresa “A” , sediada na Capital de São Paulo, decidiu rescindir , por j usta causa, o cont rato da em pregada “B” , logo após o seu envolv imento num a ocorrência policial de t rânsito. No prazo do art . 477 da CLT, cumpriu-se apenas o pagamento do saldo salar ial e das fér ias vencidas + 1/ 3 CF. A refer ida empregada foi adm it ida em 26 de fevereiro de 2006 e dispensada no dia 10 de junho de 2007. Recebia salár io base de R$ 500,00 (quinhentos reais) mais 5% (cinco por cento) de comissões sobre as vendas realizadas. As com issões não integravam a folha de salár ios e, além disso, nunca repercut iram no pagamento das verbas legais e cont ratuais havidas no decorrer do pacto laboral. QUESTÃO: Como advogado (a) da empregada, acionar a medida judicial cabível, postulando o quanto for devido. GABARI TO DA OAB PEÇA: Reclamação Trabalhista COMPETÊNCI A : Art igo 840 da CLT dir igida a uma das Varas do Trabalho da Capital de São Paulo, ar t . 651 da CLT. PEDI DO: pretendendo, pr imeiro, anulação da justa causa por falta de capitulação legal (a hipótese não encaixa na alínea “d” do art . 482 da CLT) e, consequentemente, o pagamento das verbas rescisór ias devidas (aviso prévio indenizado + fér ias proporcionais + 1/ 3 da CF + 13º salár io proporcional + liberação do FGTS + 40% e ent rega das guias do seguro desemprego sob pena de indenização no valor equivalente) . Deverá pleitear, ainda, a integração ao salár io cont ratual das com issões pagas “por fora” e, com o decorrência, a sua inclusão para o pagamento dos descansos semanais remunerados (E. 27 do TST) , do FGTS (8% mensal) , das fér ias + 1/ 3da CF e dos 13º salár ios devidos no curso do cont rato, e nas verbas rescisór ias relacionadas no parágrafo anter ior . PROBLEMA 0 5 “A” t rabalhou na em presa “B” no período de 10 de janeiro de 2000 a 30 de abr il de 2007, quando foi dem it ido sem justa causa. Trabalhava nos horár ios compreendidos ent re 06: 00 e 14: 00 horas, 14: 00 e 22: 00 horas e, ainda, ent re 22: 00 e 06: 00 horas, revezando semanalmente, sempre com intervalo de 30 m inutos para refeição e descanso. Percebia com o últ imo salár io a quant ia de R$ 5,00 (cinco reais) por hora. Trabalhava na função de caldeireiro, sem nunca ter recebido qualquer equipamento de proteção indiv idual (EPI ’s) . Quando dispensado, percebeu as verbas rescisór ias, e sua quitação foi homologada na DRT. QUESTÃO: Como advogado de “A” , promova a ação adequada à tutela dos direitos do cliente. GABARI TO DA OAB PETI ÇÃO: Reclamação Trabalhist a. PEDI DO: Pleitear horas ext ras além da 6ª diár ia, em razão de t rabalhar em turnos ininterruptos de revezamento (art . 7º , inc. XI V da CF) , também horas ext ras por infração ao art . 71, parágrafo 4º da CLT, bem com o adicional de insalubr idade. PROBLEMA 0 6 José, empregado que t rabalhou em concessionár ia de venda de veículos, sem regist ro formal do cont rato de t rabalho, pelo período de um ano e seis meses, recebia salár io f ixo, acrescido de com issões sobre as vendas, sem pagamento de nenhum reflexo. Foi dispensado, nada lhe sendo pago no momento da rescisão cont ratual, nem mesm o o salár io e as com issões do últ imo mês de t rabalho, cujo valor total supera R$ 15.000,00. QUESTÃO: Elaborar, como advogado de José, a medida processual adequada para a hipótese. GABARI TO DA OAB PEÇA : Pet ição inicialde reclamação, sujeita ao r ito t rabalhista com um. REQUI SI TOS: A pet ição deverá observar as exigências própr ias (CLT, art . 840, § 1º ) , especialmente com pedido de regist ro do cont rato de t rabalho em carteira e pagamento de saldo de salár ios e com issões, integração das com issões à remuneração e pagamento de reflexos em descanso semanal remunerado, fér ias, décimo terceiro salár io e aviso prévio, pagam ento de FGTS sobre os valores liquidados durante a v igência do cont rato e os defer idos na ação, acrescidos ambos da multa de 40% , além das multas dos arts. 467 e 477, § 8º , da CLT. PROBLEMA 0 7 Determ inada empresa dotava todos os locais de prestação de serviços de excessiva e ostensiva v igilância por câmeras de vídeo, a tal ponto de invadir a pr ivacidade dos empregados submetendo-os a const rangimentos. Como se não bastasse, resolveu certo dia, num final de expediente, sem que houvesse qualquer razão plausível, submeter uma t rabalhadora a revista pessoal ínt ima, a ser feita por seus seguranças, todos do sexo masculino. A t rabalhadora recusou-se, alegando dupla v iolação de sua pr ivacidade, quer pela ostensiva v igilância elet rônica já existente, quer pela desfundamentada tentat iva de revista ínt ima. Foi, então, imediatamente despedida por j usta causa, passando a empresa a alardear que a recusa no cumprimento da ordem const ituía sér io “ indício” do comet imento de ato de improbidade pela t rabalhadora. QUESTÃO : Na condição de advogado da t rabalhadora, promova a medida processual adequada, com os fundamentos legais específ icos. GABARI TO DA OAB PEÇA: Pet ição inicial, pleiteando todos os direitos decorrentes da injusta despedida e invocando o art . 373-A, “VI ” da CLT.além da postulação de danos m orais a serem arbit rados pelo Juízo, pelo duplo const rangimento sofr ido, fundamentando-se então, com os arts. 5º , inciso X, da Const ituição Federal c/ c arts. 186 e 927 do Código Civil. PROBLEMA 0 8 Determ inada empresa cont ratou “A” , Engenheiro Mecânico, para ocupar as funções de encarregado de produção, função na qual t rabalhou durante 05 (cinco) anos. Na seqüência, foi promovido a Diretor Técnico, função na qual se at ivou por mais 06 anos, cum prindo regularmente horár io de t rabalho e sujeito à mesma subordinação jur ídica. Despedido sem justa causa, a empregadora considerou, para fins de contagem de tempo de serviço, apenas o pr imeiro período de cinco anos, sob a alegação de que no período subseqüente o cont rato de t rabalho est ivera suspenso em razão do exercício de cargo de confiança. QUESTÃO : Na condição de pat rono de “A” , promover a medida legal cabível cont ra a refer ida empresa, aqui nom inada “B” , para postular a soma de períodos e os direitos t rabalhistas daí der ivados, apresentando os devidos fundamentos legais e j ur isprudenciais at inentes ao tema. GABARI TO DA OAB PEÇA: Pet ição inicial, pleiteando a soma do tempo de serviço com os conseqüentes legais daí der ivados, pois não há que se falar em suspensão do cont rato de t rabalho na hipótese em discussão, tendo em vista o disposto no art . 499 “ caput ” , da CLT, bem com o a Súmula 269 do TST. A pet ição inicial deverá observar os requisitos legais. PROBLEMA 0 9 José, inscr ito em eleição para o cargo de diretor do sindicato, é dispensado sem justa causa, tão logo comunicada a sua empregadora do fato, recebendo todos os pagam entos previstos em lei, sem exceção de nenhum. QUESTÃO: Apresentar a medida processual adequada para a defesa dos interesses de José. GABARI TO DA OAB Peça: A ação t rabalhista PEDI DO: com pedido de reintegração no emprego, a ser defer ido lim inarmente, na forma do art . 659, inciso X, da CLT, além de pagamento de salár ios, décimo- terceiro salár io, FGTS e demais t ítulos vencidos e a vencer, desde o afastamento até a efet iva reintegração. PROBLEMA 1 0 Manuel da Silva, torneiro-m ecânico, em bora prestasse serviços exclusivamente internos e est ivesse em at iv idade, em média, durante dez horas diár ias, no período de segunda- feira a sexta- feira, além de quat ro horas aos sábados, foi despedido sem justa causa, após cinco anos de labor, tendo recebido todas as verbas rescisór ias a que fazia j us. Manuel pleiteou junto ao ex-em pregador, a em presa XY Ltda., j á no ato da hom ologação da rescisão do cont rato de t rabalho, pagamento de horas extras t rabalhadas, que, segundo ele, j amais lhe foram pagas. A empresa alegou ser indevida tal verba sob o fundamento de que, pela liderança que Manoel exercia j unto aos seus colegas de t rabalho, as horas extras eram indevidas, ante o que dispõe o art . 62 da CLT. QUESTÃO: Considerando a situação hipotét ica acima, redij a, na condição de advogado de Manuel da Silva, a medida judicial cabível, com a devida just ificat iva quanto à improcedência da excludente apresentada. GABARI TO DA OAB PEÇA : pet ição inicial em que o Reclamante postulará as horas extras e reflexos, inclusive no Descanso Semanal Remunerado. À evidência, o art . 62 da CLT é inaplicável à situação, eis que cuida da hipótese de t rabalho externo, bem como das situações que envolvam cargos de gerência, diretor ias e chefias de departamentos ou f iliais, todas est ranhas ao caso dos autos. PROBLEMA 1 1 O empregado “A” tomou conhecimento, por meio de colegas de t rabalho, que o t itular de sua empregadora “B” afirmara em uma reunião da CI PA, que “A” não era empregado que merecia confiança e que vinha se apropr iando de numerár io da tesourar ia. “A” sent indo ofendido afastou-se do t rabalho, após 08 anos e 10 meses de serviço, quando percebia R$ 3.000,00 por mês. QUESTÃO: Como advogado de “A” ajuizar reclamação t rabalhista pleiteando os direitos do cliente, inclusive os decorrentes da ofensa. GABARI TO DA OAB PEÇA: I nicial - Rescisão I ndireta (art igo 483, let ra “e” da CLT) e respect ivos direitos, bem com o o ressarcimento pelo dano moral (observar Código Civil Brasileiro) . PROBLEMA 1 2 A empregada “A” recepcionista, residente no Município de Diadema, t rabalha no empregador “B” com sede em São Bernardo do Campo. A part ir do terceiro mês de gestação, passou a ser t ratada pelo seu super ior hierárquico com r igor excessivo, além de ser t ransfer ida para setor insalubre sem dispor dos EPI . QUESTÃO: Como advogado de “A” promover a medida judicial cabível perante o Foro Com petente pleiteando o que de direito para a sua cliente. GABARI TO DA OAB PEÇA: Reclamação Trabalhista COMPETÊNCI A: . . . perante uma das Varas do Trabalho de São Bernardo do Cam po ( ar t igo 651, “ caput ” da CLT ) PEDI DO: Rescisão I ndireta (art igo 483, let ras “d” e “ c” , da CLT) , respect ivas verbas rescisór ias, inclusive do aviso prévio (art igo 487, parágrafo 4º da CLT) e da estabilidade gestante ( salár ios vencidos e v incendos + repercussões legais- ar t igo 10, inciso I I , let ra “b” , do ADCT c/ c enunciado 244 do TST) . PROBLEMA 1 3 Sob a alegação de que empregados estar iam subt raindo produtos farmacêut icos de uma de suas fábr icas, a diretor ia da empresa Delta I ndust r ia Farmacêut ica Ltda., determ inou a realização de revista ínt ima diár ia em todos os empregados, inclusive na mulheres. Maria, empregada na empresa havia cinco anos, recusou-se a despir-se diante da supervisora do setor, que era, naquele momento, responsável pela revista ínt ima nas mulheres. Visando a não fornecer movimento generalizadodos t rabalhadores cont ra deliberação da em presa, a direção resolveu, com o medida educat iva, dem it ir Maria por j usta causa, argüindo ato de indisciplina e de insubordinação. Segundo argumentou a empresa, o procedimento de revista ínt ima encont rar ia suporte no poder diret ivo e fiscalizador da empresa, além de const ituir medida eficaz cont ra o desvio de medicamentos para o consum o sem o devido cont role sanitár io. ___________________________________________________________ QUESTÃO: Considerando a situação apresentada, na qualidade de advogado (a) const ituído (a) por Maria, redij a a medida judicial mais apropr iada para defender os interesses de sua cliente. Fundamente a peça processual com toda a argumentação que entender cabível. GABARI TO: PEÇA: Reclamação Trabalhista COMPETÊNCI A: Uma das Varas do Trabalho PEDI DO: Nos termos do art igo 373-A, inciso VI , da CLT, a reclamante não cometeu a justa causa do art igo 482 da CLT, tendo direito ao recebimento do aviso prévio, fér ias proporcionais + 1/ 3, 13º salár io, liberação do FGTS + 40% e liberação do seguro desemprego. Requerer, ainda, nos termos do art . 5º , incisos V e X, da Const ituição Fedral, dos art igos 186 e 927 do Código Civil e do art igo 373 – A, inciso VI , da CLT a reclamante tem direito de receber uma indenização por dano moral. PROBLEMA 1 4 Ar istóbulo foi cont ratado e regist rado pela Const rutora Barão de Mauá para prestar serviços de escr iturár io na Prefeitura Municipal de Cartago, tendo cumprido o cont rato por dois anos. Despedido por iniciat iva da Municipalidade e sem justa causa, Ar istóbulo socorreu-se da Just iça do Trabalho, pleiteando o reconhecimento de vínculo em pregat ício com aludida Prefeitura, com a conseqüente reintegração no emprego. QUESTÃO : Aja j udicialmente como advogado da Prefeitura Municipal. GABARI TO DA OAB : PEÇA: Defesa com a fundamentação de que a cont ratação at ravés de empresa interposta não gera vínculo empregat ício com os órgãos da Administ ração Pública Direta, I ndireta ou Fundacional, nos termos do inciso I I do Enunciado nº 331 do C. TST, inciso I I , art . 37 do CF/ 88. PROBLEMA 1 5 Certo sindicato, por considerar que o mero pagamento de salár ios diversos a diferentes empregados viola o pr incípio const itucional da isonomia, ajuíza, na cidade de São Paulo, onde se acha localizada a sede da empresa, ação civ il pública. Pede a condenação da empresa no pagamento das diferenças dos salár ios j á liquidados, bem com o a sua condenação a pagar salár ios iguais a todos os empregados, em provimento com eficácia de âmbito nacional. QUESTÃO: Elabore como advogado da empresa, a peça a ser apresentada por ocasião da audiência designada. GABARI TO DA OAB PEÇA : Defesa, prevista no art . 487, da CLT. TÓPI COS ESPECI ALMENTE A SEREM ABORDADOS: a) incompetência do Juízo de São Paulo, tendo em vista o pedido de provimento com eficácia nacional (OJ-SDI I I n. 130) ; b) sucessivamente, lim itação da eficácia do provimento ao Estado de São Paulo; c) não cabimento da ação civ il pública, ante a natureza indiv idual heterogênea do direito reclamado; d) im possibilidade de acolhim ento do pedido, tendo em conta a possibilidade de pagar salár ios diferentes a empregados que executam tarefas diversas. PROBLEMA 1 6 O empregado “A” dist r ibuiu em 11 de agosto de 2006, Reclamação Trabalhista em face da empresa “B” , alegando, em síntese, que t rabalhou desde novembro de 2001 até o dia 04 de fevereiro de 2006, ocasião em que sofreu dispensa sem justa causa e recebeu as verbas rescisór ias tempest ivamente. Teve como últ ima remuneração a quant ia de R$ 2.500,00. Ainda que ausente a causa de pedir , elaborou pedido relacionado à equiparação salar ial com paradigma inom inado. Requer o pagamento do vale t ransporte de todo o período cont ratual embora sempre se tenha deslocado em veículo própr io. QUESTÃO: Como advogado (a) da reclamada, apresentar a defesa apropr iada ao caso. GABARI TO DA OAB PEÇA: Contestação (art . 847 da CLT) com a abordagem obr igat ór ia dos seguintes temas: Pre lim inarm ente : I népcia da inicial por lhe faltar fatos e fundamentos relacionados ao pedido de equiparação salar ial, m ormente da indicação do nome do paradigma (art . 295, § único, inciso I do CPC) . Mér ito : O vale- t ransporte é devido apenas para os empregados que se ut ilizam do sistema de t ransporte colet ivo público, urbano ou intermunicipal e/ ou interestadual (ar t igo 1º da Lei nº 7.418/ 85) . PROBLEMA 1 7 O Banco G.O.L. S/ A, em liquidação ext rajudicial, demit iu, sem justa causa, após 8 anos e 3 m eses de prestação de serviços, a gerente de um a de suas agências, Srta. Vitória, ocasião em que percebia o salário de R$ 3.500,00 ( t rês m il e quinhentos reais) , m ais grat ificação de função correspondente a 1/ 3 do salário. Por ocasião do pagam ento das verbas rescisórias, o Banco não conseguiu descontar o valor de em prést im o de R$ 50.000,00 (cinqüenta m il reais) anteriorm ente concedido à ex-em pregada, uma vez que out ros descontos já haviam at ingido o valor de um salário. Faltando um m ês para se vencer o biênio prescricional, a ex-em pregada, assist ida por advogado de seu sindicato de classe, sem apresentar declaração de insuficiência financeira, ajuizou reclam ação t rabalhista, pretendendo, já que sem pre laborara, de segunda a sexta- feira, 8 horas diárias, a condenação do Banco, no pagam ento de 2 horas ext ras diárias com os acréscim os legais, bem com o de sua integração em férias, 13º salários, descansos sem anais, FGTS e aviso prévio, tudo acrescido de juros e correção m onetária, além da condenação em honorários advocat ícios à razão de 20% . Deu à causa o valor líquido de R$ 38.500,00 ( t rinta e oito m il e quinhentos reais) , sendo R$ 32.500,00 ( t rinta e dois m il e quinhentos reais) pelas horas ext ras e R$ 6.000,00 (seis m il reais) pelas integrações. QUESTÃO : Com o advogado do Banco, e levando em conta que a reclam ante realm ente t rabalhava 8 horas por dia, prat ique as m edidas judiciais cabíveis a seu favor, inclusive objet ivando a recuperação do valor integral do mútuo. GABARI TO DO OA B PEÇAS: Contestação. PEDI DO: Requerendo a im procedência da reclam ação em face do exercício do cargo de confiança bancária (§ 2º do art igo 224 da CLT) , e pelo princípio da eventualidade: - argüir a prescrição qüinqüenal; - argüir a inexistência de aplicação de juros em razão da liquidação ext rajudicial (Lei nº 6024/ 74 e enunciado nº 304 do TST) ; - argüir o não cabim ento de honorários advocatícios (Lei nº 5584/ 70 e Enunciados nº 219 e nº 329 do TST) ou, se devidos, argüir sua lim itação em 15% (Enunciado nº 219 do TST) . Reconvenção, para pleitear a condenação da reclam ante na devolução do em prést im o não descontado ou ação de cobrança perante o juízo comum . PROBLEMA 1 8 Francisco m oveu reclam ação t rabalhista cont ra a inst ituição filant rópica Inst ituto Meninos da Vila. Na reclam ação t rabalhista, Francisco form ulou pedido de reconhecim ento de vínculo em pregatício e o pagam ento de todas as verbas decorrentes do reconhecim ento do vínculo, vale dizer, aviso prévio, férias integrais e proporcionais, 13.o salário fracional e integral, FGTS, m ulta rescisória do FGTS e multa prevista no art igo 477 da CLT. Os representantes legais do I nst ituto procuraram um escritório de advocacia e relataram ao advogado os seguintes fatos: “O I nst ituto Meninos da Vila é um a ent idade filant rópica, criada em outubro de 2003, com o objet ivo de auxiliar criançascarentes. Francisco, fundador do I nst ituto, foi designado com o presidente da ent idade no ato de fundação, tendo perm anecido na m esma função até o seu afastam ento do I nst ituto, que ocorreu em agosto de 2006. Francisco adm inist rava o Inst ituto, ou seja, buscava doadores na com unidade, cont rolava as finanças, cont ratava e demit ia pessoal, determ inava a form a de aplicação dos recursos, estabelecia o horário de t rabalho de todos os funcionários. Além de Francisco, out ros dois diretores com punham a diretoria do I nst ituto. Todos os diretores recebiam além de um a ajuda de custo, um pró- labore por m ês. De acordo com o estatuto social do I nst ituto, os m em bros da diretoria seriam eleitos a cada dois anos, após escolha, em assem bléia, dos sócios da inst ituição. Ainda conform e o estatuto, a dest ituição de qualquer m em bro da diretoria tam bém deveria ser referendada pela assem bléia. Francisco foi afastado da presidência e excluído do rol de sócios do I nst ituto em agosto de 2006, após ter sido flagrado desviando dinheiro inst ituição." QUESTÃO : Considerando a situação hipotét ica acim a, elabore, na condição de advogado cont ratado pelo I nst ituto Meninos da Vila, a contestação dessa inst ituição, sustentando as teses de defesa cabíveis. Gabar ito. Contestação; Nos term os da Súm ula 269 do TST, o reclam ante não tem direito às verbas t rabalhistas, porque o em pregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respect ivo cont rato de t rabalho suspenso, não se com putando o tem po de serviço desse período. Nos term os do art . 482, “a” , da CLT, caso seja reconhecido o vínculo de em prego, deve ser reconhecida a justa causa do reclamante n~ ao sendo devido o pagam ento do aviso prévio, férias proporcionais + 1/ 3, 13º salário prop., m ulta de 40% do FGTS e m ulta do art igo 477 da CLT. PROBLEMA 1 9 Antônio pactuou um cont rato de empreitada com Armando, engenheiro civ il, com o objet ivo de promover uma reforma em sua casa residencial. Nesse cont rato, foram definidos o valor da empreitada, em R$ 60.000,00, o prazo de 90 dias para a conclusão da obra, as condições de pagamento, tendo sido est ipulado uma ent rada de R$ 20.000,00 e o restante em t rês vezes, bem como as condições da reforma. Armando providenciou a cont ratação de um mest re de obras, dois pedreiros e quat ro serventes, para que a obra pudesse ser executada. Antônio sempre discut iu os assuntos referentes à obra diretamente com Armando, e todos os acertos e pagamentos referentes à obra eram efetuados a este. Sendo assim , Antônio não t inha contato com qualquer em pregado cont ratado por Armando e, também, não t inha conhecimento das condições de cont rato de t rabalho que os citados em pregados acertaram com o engenheiro. Após a conclusão da obra, Armando dem it iu todos os em pregados cont ratados, e o mest re de obras, Francisco, ingressou com uma reclamação t rabalhista cont ra Armando e Antônio, formulando pedido de condenação subsidiár ia de Antônio nas verbas pleiteadas (horas extras e reflexos e adicional de insalubr idade) . QUESTÃO: Considerando os fatos narrados nessa situação hipotét ica, elabore, na condição de advogado(a) cont ratado(a) por Antônio, a peça adequada, abordando os fundam entos de fato e de direito pert inentes. GABARI TO: Contestação Prelim inar de carência de ação por ilegit im idade de parte. Nos termos do art . 267, VI , do CPC, a reclamação deve ser ext inta sem resolução de mérito, pois a reclamada é parte ilegít ima para responder a reclam ação. Mérito: NOS TERMOS DA Orientação Jur isprudencial nº 191 da SDI -1 do TST, o reclamado (dono da obra) não tem responsabilidade solidár ia ou subsidiár ia nas obr igações t rabalhistas cont raídas pelo empreiteiro PROBLEMA 2 0 Marcelo Santos, brasileiro, solteiro, portador da CTPS 2.222 e do CPF 001.001.001-01, residente e domiciliado na rua X, casa 1, cidade Nova, funcionário da em presa Chuva de Prata Ltda. desde 20 de abril de 2000, exercia a função de vigia noturno, cumprindo jornada de t rabalho das 19 h às 7 h do dia seguinte, e, em razão do t rabalho noturno, recebia o respect ivo adicional. A part ir de 20/ 12/ 2006, a empresa, unilateralmente, determ inou que Marcelo t rabalhasse no período diurno, deixando de pagar ao funcionário o adicional noturno. Em setembro de 2007, Marcelo foi eleito membro do conselho fiscal do sindicato de sua categoria profissional. Em 5 de janeiro de 2008, a empresa Chuva de Prata Ltda. dem it iu Marcelo sem justa causa e efetuou o pagamento das verbas rescisórias devidas. Marcelo ingressou com uma reclamação t rabalhista cont ra a empresa, pleiteando, além de sua imediata reintegração, sob o argumento de que gozava da estabilidade provisória prevista nos arts. 543, § 3.º , da CLT e 8.º , VI I I , da Const ituição Federal, o pagamento do adicional noturno que recebera ininterruptamente por mais de cinco anos, bem como a nulidade da alteração de sua jornada. QUESTÃO: Na condição de advogado(a) da empresa Chuva de Prata Ltda., redija a peça processual adequada à sit uação hipotét ica apresentada, expondo os fundamentos legais pert inentes e o entendimento da jurisprudência do TST a respeito do fato. GABARI TO: Contestação Adicional Noturno: Nos termos da Súmula 265 do TST, o reclamante não tem direito ao pagamento do adicional noturno, porque a t ransferência para o período diurno de t rabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. Estabilidade: Nos term os da Orientação Jurisprudencial nº da SDI -1 do TST, o reclamante não tem direito à estabilidade provisória prevista no art igo 543, § 3º , da CLT e art igo 8º , inciso VI I I , da Const ituição Federal, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respect iva, tendo sua competência lim itada à fiscalização da gestão financeira do sindicato. PROBLEMA 2 1 Kelly Am aral, assist ida por advogado part icular não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclam ação t rabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Finanças S/ A (RT nº 1234/ 2010) , em 13.09.2010, afirm ando que foi admit ida em 04.08.2002, para exercer a função de gerente geral de agência, e que prestava serviços diariam ente de segunda- feira a sexta- feira, das 09h00min às 20h00min, com intervalo para repouso e alim entação de 30 ( t rinta) m inutos diários, apesar de não ter se subm et ido a cont role de ponto. Seu cont rato ext inguiu-se em 15.07.2009, em razão de dispensa imot ivada, quando recebia salário no valor de R$ 5.000,00 (cinco m il reais) , acrescido de 45% (quarenta e cinco por cento) , a t ítulo de grat ificação de função. Aduziu, ainda, que desde a sua admissão, e sem pre por força de norm as colet ivas, vinha percebendo o pagam ento de auxílio-educação, de natureza indenizatória, para custear a despesas com a inst rução de seus dependentes. O pagam ento desta vantagem perdurou até o term o final de vigência da convenção colet iva de t rabalho de 2006/ 2007, aplicável à categoria profissional dos bancários, não tendo sido renovado o direito à percepção do referido auxílio nos inst rumentos norm at ivos subsequentes. Em face do princípio da inalterabilidade cont ratual sustentou a incorporação do direito ao recebim ento desta vantagem ao seu cont rato de t rabalho, configurando direito adquirido, o qual não poderia ter sido suprim ido pelo em pregador. Nom eada, em janeiro/ 2009, para exercer o cargo de delegado sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto da ent idade e que inobstante tal estabilidade foi dispensada im ot ivadam ente, por iniciat iva de seu em pregador. I nobstante não prestar at ividades adst ritas ao caixa bancário, por isonomia, requer o recebim ento da parcela quebra de caixa, com a devida integraçãoe reflexos legais. Alegou, tam bém , fazer jus a isonom ia salarial com o Sr. Osvaldo Maleta, readaptado funcionalm ente por causa previdenciária, e por tal desde janeiro/ 2008 exerce a função de Gerente Geral de Agência, ou seja, com idênt ica função ao autor da dem anda, na mesma localidade e para o m esm o em pregador e cujo salário fixo superava R$ 8.000,00 (oito m il reais) , acrescidos da devida grat ificação funcional de 45% . Alega a não fruição e recebim ento das férias do período 2007/ 2008, inobstante admit ir ter se ret irado em licença rem unerada, por 32 ( t r inta e dois) dias durante aquele período aquisit ivo. Diante do exposto, postulou a reintegração ao em prego, em face da estabilidade acim a perpet rada ou indenização subst itut iva e a condenação do banco em pregador ao pagam ento de 02 (duas) horas ext raordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por cento) , de um a hora ext ra diária, pela supressão do intervalo mínim o de um a hora e dos reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décim o terceiro salário integral e proporcional, FGTS e indenização com pensatória de 40% (quarenta por cento) , assim com o dos valores m ensais correspondentes ao auxílio educação, desde a data da sua supressão até o advento do térm ino de seu cont rato, do recebim ento da parcela denominada quebra de caixa, bem com o sua integração e reflexos nos term os da lei, diferenças salariais e reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décim o terceiro salário integral e proporcional, FGTS + 40 % , face pleito equiparatório e férias integrais 2007/ 2008, de form a sim ples e acrescidos de 1/ 3 pela não concessão a tem po e m odo. Pleiteou, por f im , a condenação do reclam ado ao pagam ento de indenização por danos m orais e de honorários advocatícios sucum benciais. Considerando que a reclam ação t rabalhista foi ajuizada perante a 1ª Vara do Trabalho de Boa Esperança/ MG, redij a, na condição de advogado cont ratado pelo banco em pregador , a peça processual adequada, a f im de at ender aos in teresses de seu cliente. Resposta: 1 – Verificar adequação do encaminhamento e identificação das partes: Modelo de encaminhamento e identificação das partes: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE BOA ESPERANÇA/MG Processo n 1234/2010 – 0,25 pts BANCO FINANÇAS S/A, já qualificado na petição inicial, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, através do advogado que ao final assina, apresentar, nos autos do processo em epígrafe, com fundamento no artigo 847 da CLT, a presente CONTESTAÇÃO em face da reclamação trabalhista ajuizada por KELLY AMARAL, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas – 0,25 pts. 2 – Verificar se o candidato argui, na peça, a preliminar de inépcia Modelo: A reclamante, na petição inicial, postula o pagamento de indenização por danos morais, sem, contudo, articular os fundamentos de fato e de direito que amparam a sua pretensão. Resta, pois, ausente a causa de pedir. Assim sendo, deve ser julgado inepta a petição inicial neste aspecto, com base no artigo 295, parágrafo único, inciso I, do CPC, julgando-se extinto o processo sem resolução do mérito com relação a este pedido, nos termos dos artigos 267, inciso I, e 295, inciso I, do mesmo diploma processual civil – 0,5 pts. 3 – Verificar se o candidato apresenta prejudicial de prescrição quinquenal: Modelo: Suscita-se a prejudicial de prescrição quinquenal, a fim de que sejam consideradas prescritas todas as parcelas anteriores a 13.09.2005, nos termos do artigo 7º, inciso XXIX, do Texto Constitucional – 0,5 pts. 4 –Do item horas extras e reflexos – extrapolação de jornada e supressão do intervalo intrajornada. Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. Gerente geral de agência, sem controle de horário, não faz jus a horas extras e não há que se falar em supressão de intervalo. Improcedência do pedido. Modelo: Conforme resta narrado na própria petição inicial, a autora era ocupante do cargo de confiança de gerente geral de agência e, nos termos do Art. 62, inciso II, da CLT não se submetia ao controle de jornada de trabalho, percebendo, ainda, gratificação de função superior a 40% (CLT, Art. 62, parágrafo único). Neste sentido, inclusive, o posicionamento contido na Súmula nº 287 do C. Tribunal Superior do Trabalho. Deste modo, tendo a reclamante ocupado cargo de confiança, carece de amparo legal o pagamento de horas extraordinárias, devendo ser julgado improcedente o pedido, assim como o de seus reflexos, já que os acessórios seguem a sorte do principal – 0,5 pts. 5 –Do item alteração contratual lesiva e da integração do valor pago a título de auxilio educação. Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. As normas previstas nas Convenções Coletivas de Trabalho têm validade temporal, não importando em alteração lesiva a supressão de benefícios delas advindos e não previstos em norma coletiva posterior. Improcedência. Modelo: A jurisprudência uniformizada no item I da Súmula nº 277 do C. Tribunal Superior do Trabalho, apreciando a repercussão das normas coletivas nos contratos de trabalho, posiciona-se no sentido de que as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordo coletivos vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho. Trata-se, conforme a doutrina, da adoção da teoria da aderência limitada pelo prazo. Ao contrário da tese adotada pela parte autora, o direito de percepção do auxílio-educação se esgotou com o advento do término da vigência da convenção coletiva de trabalho de 2006/2007, haja vista não ter sido renovado este benefício nas normas coletivas posteriores. Não há, portanto, que se falar em incorporação, ou mesmo direito adquirido, sendo inaplicável, neste caso, a norma do artigo 468 da CLT. Desta forma, deve ser julgado improcedente o pedido – 0,5 pts. 6 –Do item estabilidade e pedido de Reintegração ou Indenização Substitutiva: Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. Delegado sindical não é detentor de estabilidade, por falta de representatividade eletiva. Improcedência. Modelo: O pedido não merece guarida, por falta de amparo legal, visto que a reclamante exercia cargo de delegado sindical de representação obreira, o que não lhe dá ensejo à estabilidade provisória de emprego, pois indicada e não eleita para fins de representação de categoria profissional, nos exatos termos da OJ 369 da SBDI 1 do TST. Sendo assim, os pedidos sucessivos alhures deverão ser julgados improcedentes – 0,5 pts. 7 – Do item quebra de caixa - pagamento e integração com reflexos da parcela quebra de caixa: Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido. Atividade exercida não enseja a percepção da parcela – improcedência. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB EXAME DE ORDEM 2010/2 PROVA DISCURSIVA – DIREITO DO TRABALHO Modelo: Não faz jus à reclamante a parcela devida, pois suas atividades e funções não denotam a possibilidade de ensejar erros involuntários de contagem, dado o manuseio constante de dinheiro. Com efeito, não há para a reclamante maior responsabilidade que se exige do empregado que realiza cotidianamente a contagem de valores em dinheiro. Enfim, é nítida a incompatibilidade da percepção da referida parcela com a função de Gerência Geral de Agência – 0,5 pts. 8 – Do item Equiparação Salarial: Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. Paradigma em readaptação não serve de modelo para efeito de equiparação. Apontamento de fato impeditivo de direito ao pleito equiparatório, face à previsão do Art. 461 § 4º, CLT. Improcedência dopedido. Modelo: Pleito de equiparação salarial, apontando como paradigma o Sr. Osvaldo Maleta, empregado readaptado funcionalmente por causa previdenciária, requerendo diferenças salariais. Existe fato impeditivo do direito ao pleito equiparatório e seus consectários, qual seja, o disposto no Art. 461, § 4º, visto que o apontado paradigma exerce a função de Gerente Geral de Agência, advindo de readaptação funcional, por causa previdenciária, o que afasta o pleito isonômico – 0,5 pts. 9 – Do item férias vencidas e não usufruídas. Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. Licença remunerada superior a 30 dias no período aquisitivo elimina o direito a férias do mesmo período. Improcedência. Modelo: O pleito deverá ser afastado, com espeque no Art. 133, II da CLT, pois a autora admite ter usufruído licença remunerada, por 32 dias, durante aquele período aquisitivo 2007/2008 – 0,5 pts. 10 – Do item honorários advocatícios: Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. Não foram preenchidos os requisitos legais para a incidência de honorários. Improcedência. Modelo: Segundo a disposição contida no artigo 14, caput, § 1º, da Lei nº 5.584/70 e Súmulas 219 e 329 do TST, na Justiça do Trabalho a assistência judiciária a que se refere a Lei nº 1.060/50 será prestada pelo ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB EXAME DE ORDEM 2010/2 PROVA DISCURSIVA – DIREITO DO TRABALHO sindicato profissional a que pertencer o trabalhador, sendo devida a todo aquele que perceber salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou que sua situação econômica não lhe permita demandar, sem prejuízo do sustento próprio ou da família, devendo ser julgado improcedente o pedido de condenação do reclamado no pagamento de honorários advocatícios – 0,25 pts. 11 – Requerimentos: Modelo: Diante dos fundamentos fáticos e jurídicos articulados, o candidato deve requerer o acolhimento da preliminar de inépcia, a prejudicial de prescrição quinquenal e, por fim, no mérito, sejam julgados improcedentes os pedidos aduzidos na peça de ingresso pelas razões expostas, protestando por todos os meios de prova admitidos em Direito, notadamente depoimento pessoal, prova documental e testemunhal. Nestes termos, Pede deferimento. Data PROBLEMA 2 2 Anderson Silva, assist ido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclam ação t rabalhista, pelo rito ordinário, em face da em presa Com ércio Atacadista de Alim entos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085) , em 10/ 01/ 2011, afirm ando que foi adm it ido em 03/ 03/ 2002, na função de divulgador de produtos, para exercício de t rabalho externo, com regist ro na CTPS dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 3.000,00 ( t rês m il reais) . Alegou que prestava serviços de segunda- feira a sábado, das 9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (um a) hora diária, não sendo subm et ido a cont role de jornada de t rabalho, e que foi dispensado sem justa causa em 18/ 10/ 2010, na vigência da garant ia provisória de em prego prevista no art igo 55 da Lei 5.764/ 71, já que ocupava o cargo de diretor suplente de cooperat iva criada pelos em pregados da ré. Afirm ou que não lhe foi pago o décim o terceiro salário do ano de 2009 e que não gozou as férias referentes ao período aquisit ivo 2007/ 2008, adm it indo, porém , que se afastou, nesse m esm o período, por 07 (sete) m eses, com percepção de auxílio-doença. Aduziu, ainda, que foi cont ratado pela ré, em razão da m orte do Sr. Wanderley Cardoso, para exercício de função idênt ica, na m esm a localidade, m as com salário inferior em R$ 1.000,00 (um mil reais) ao que era percebido pelo paradigm a, em ofensa ao art igo 461, caput , da CLT. Por f im , ressaltou que o deslocam ento de sua residência para o local de t rabalho e vice-versa era realizado em t ransporte colet ivo fretado pela ré, não tendo recebido vale- t ransporte durante todo o período do cont rato de t rabalho. Diante do acim a exposto, postulou: a) a sua reintegração no em prego, ou pagam ento de indenização subst itut iva, em face da estabilidade provisória prevista no art igo 55 da Lei 5.674/ 71; b) o pagam ento de 02 (duas) horas ext raordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por cento) , e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décim os terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização com pensatória de 40% (quarenta por cento) ; c) o pagam ento em dobro das férias referentes ao período aquisit ivo de 2007/ 2008, acrescidas do terço const itucional, nos term os do art igo 137 da CLT; d) o pagam ento das diferenças salariais decorrentes da equiparação salarial com o paradigm a apontado e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décim os terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização com pensatória de 40% (quarenta por cento) ; e) o pagam ento dos valores correspondentes aos vales- t ransportes não fornecidos durante todo o período cont ratual; e f) o pagam ento do décim o terceiro salário do ano de 2008. Considerando que a reclam ação t rabalh ista foi dist r ibuída à 8 5 ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro – RJ, redija, na condição de advogado cont ratado pela em presa, a peça processual adequada, a f im de atender aos in teresses de seu cliente. 1) Est rutura inicial O examinando deve elaborar um a contestação, indicando o fundam ento legal (art igo 847 da CLT ou art igo 300 do CPC) , com encaminham ento ao Excelent íssim o Senhor Juiz do Trabalho da 85ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/ RJ, indicação das partes e referência ao núm ero do processo (RT nº 0055.2010.5.01.0085) . 2) Prelim inar de inépcia da pet ição inicial O examinando deve suscitar a prelim inar de inépcia da inicial em relação ao pedido de pagam ento do décim o terceiro salário. I sso porque o autor afirm ou que não foi pago o décim o terceiro salário do ano de 2009 e postulou o pagam ento do décimo terceiro salário do ano de 2008. Logo, deve requerer a ext inção do processo sem resolução do m érito quanto a este pedido, com fundam ento nos art igos 267, inciso I , e 295, inciso I , e parágrafo único, incisos I ou I I , do CPC. ALTERNATI VAMENTE, pode o exam inando, tendo considerado a data com o erro m aterial cont ido no enunciado da questão, impugnar o pedido de pagam ento de décim o terceiro salário, alegando o seu pagam ento ou aduzindo que este não é devido em sua integralidade, m as apenas de form a proporcional, em virtude do período em que o autor esteve afastado, em gozo de benefício previdenciário, quando se encont rava suspenso o cont rato de t rabalho. 3) Prejudicial de prescrição quinquenal O examinando deve suscitar a prejudicial de prescrição quinquenal, com fundam ento no art igo 7º , inciso XXI X, da CRFB/ 88 ou art igo 11, inciso I , da CLT, a fim de que sejam consideradas prescritas as parcelas anteriores a 10/ 01/ 2006, ou as parcelas anteriores aos cinco anos que antecederam à data do ajuizamento da ação. 4) Estabilidade e pedido de reintegração ou indenização subst itut iva O examinando deve im pugnar o pedido, aduzindo que o art igo 55 da Lei 5.764/ 71 assegura a garant ia de em prego apenas aos em pregados eleitos diretores de cooperat ivas, não abrangendo os m em bros suplentes, nos term os da OJ nº 253 da SDI ‐ 1 do C. TST. 5) Horas ext raordinárias e reflexos O examinando deve im pugnar o pedido, alegando que o autor exercia at ividade externa incom patível com a fixação de horário de t rabalho, estando esta condição devidamente anotada em sua CTPS, o que at rai a incidência do art igo 62, inciso I , da CLT. Logo, indevido o pagamento de horas ext raordinárias e reflexos. 6) Férias relat ivas ao período aquisit ivo 2007/ 2008 O examinandodeve im pugnar o pedido, afirm ando que o autor admit iu que esteve afastado por 07 (sete) meses durante o período aquisit ivo com percepção de benefício previdenciário (auxílio‐doença) , o que im plica a perda do direito às férias, nos term os do art igo 133, inciso I V, da CLT. 7) Equiparação salarial O examinando deve im pugnar o pedido, aduzindo que o reclam ante não foi contem porâneo do paradigm a, um a vez que foi cont ratado em razão de seu falecim ento. Esta ausência de contem poraneidade ou sim ultaneidade na prestação de serviços ent re o equiparando e o paradigm a apontado obsta a equiparação salarial. Na verdade, ocorreu a subst ituição de cargo vago. Deve invocar a Súm ula nº 6, item I V, ou a Súm ula nº 159, I I , am bas do TST. 8) Vales‐t ransportes O examinando deve im pugnar o pedido, alegando que a ré não estaria obrigada a conceder o vale‐t ransporte, já que proporcionava t ransporte colet ivo fretado para o deslocam ento residência‐t rabalho e vice‐versa de seus em pregados, nos term os do art igo 4º do Decreto 95.247/ 87. 9) Requerim entos O examinando deve requerer o acolhimento da prejudicial de prescrição quinquenal e, no m érito, a im procedência dos pedidos. Tam bém deve protestar por todos os m eios de prova adm it idos em Direito, notadam ente o depoimento pessoal e as provas docum entais e testem unhais. PROBLEMA 2 3 João Pedro, ant igo sócio da em presa BC Ltda., desligou-se da sociedade no ano de 1998, tendo sido o ato devidamente formalizado perante a Junta Comercial, no momento oportuno. José da Silva, sob o argumento de ter t rabalhado, de janeiro de 2003 a julho de 2006, para a refer ida empresa, pleiteou verbas rescisór ias e out ros direitos t rabalhistas, que alegou não ter recebido. Por ocasião de audiência inaugural, realizada em setembro de 2006, a reclamada, fazendo-se representar por preposto, contestou o feito, tendo, contudo, j untado cópia de cont rato social desatualizado, ou seja, anter ior à data da saída de João Pedro. Julgada procedente em parte a ação, com o t rânsito em julgado e homologação da conta de liquidação, o oficial de just iça, após a citação da executada, não mais encont rou a em presa no endereço indicado, tendo o juízo determ inado a desconsideração da personalidade jur ídica, ocorrendo, então, j á em janeiro de 2008, a penhora de bens pessoais do já refer ido ex-sócio, João Pedro. QUESTÃO : Considerando a situação hipotét ica acima, redij a, na condição de advogado cont ratado por João Pedro, a medida processual cabível, na qual seja pleiteado o levantamento da penhora e a exclusão de João Pedro da execução. GABARI TO DA OAB PEÇA: oposição de Embargos de Terceiro, na forma do art . 1046 e seguintes do CPC. DEFESA: argumentando a situação absolutamente comprovada nos autos da ret irada do Embargante da sociedade há cerca de 10 (dez) anos, ou seja, desde 1998. PROBLEMA 2 4 O empregado José, dispensado com justa causa, por haver danificado equipamento da empresa, ajuíza ação t rabalhista, buscando reverter o fundamento da rescisão cont ratual, e, em conseqüência, receber aviso prévio, fér ias proporcionais e FGTS, acrescido de multa. A empresa, citada para a ação, pretende obter ressarcimento do prejuízo que sofreu. QUESTÃO: Apresente, como advogado da em presa, a medida processual adequada. GABARI TO DA OAB PEÇA : Reconvenção, prevista no art . 315, do CPC, e compat ível com o processo do t rabalho. PEDI DO: postular a condenação do empregado no pagamento do dano por ele causado. PROBLEMA 2 5 O empregado “A” foi cont ratado por “B” em São Paulo, para prestar serviços no município de Lorena. Foi para essa cidade com a fam ília e nela permaneceu até a rescisão de seu cont rato de t rabalho. Despedido, recebeu seus direitos, ingressando com reclamação t rabalhista em São Paulo, na qual postulou adicional de t ransferência, diferenças de salár ios, de fér ias, de 13o salár ios, de depósitos fundiár ios e de verbas rescisór ias. QUESTÃO: Como advogado da empresa elabore a peça cabível. GABARI TO DA OAB PEÇA: exceção de incom petência - ar t igo 651 da CLT (a ação deve ser proposta no local da prestação de serviços) . FUNDAMENTAÇÃO - não houve t ransferência, mesmo porque os serviços sempre foram prestados na localidade de Lorena. PROBLEMA 2 6 Em ação processada na cidade de São Paulo, foi indefer ido o processamento do recurso ordinár io interposto pelo reclamant e, o que mot ivou a apresentação de recurso de agravo de inst rumento. Ocorre que o últ imo dia do prazo para a interposição do refer ido agravo de inst rumento correspondia a 25 de janeiro, fer iado municipal na cidade de São Paulo, de modo que a pet ição somente foi apresentada no dia seguinte, ou seja, 26 de janeiro. Ao julgar o agravo de inst rumento, o Tr ibunal Regional do Trabalho, não se recordando, por lapso, da existência do fer iado municipal no dia 25 de janeiro, considerou o agravo de inst rumento intempest ivo e dele não conheceu. QUESTÃO: Elabore como advogado do reclamante, a peça processual adequada ao caso. GABARI TO DA OAB PEÇA : recurso de embargos de declaração. PEDI DO: efeito modificat ivo, nos termos do art igo 897-A, da CLT, indicando-se o manifesto equívoco do julgado em bargado no exame dos pressupostos ext r ínsecos do agravo de inst rumento. PROBLEMA 2 7 Tendo sido reclamado, em ação t rabalhista, o pagamento de horas extras, adicional de insalubr idade e reflexos de tais parcelas em fér ias, aviso prévio, décim o – terceiro salár io e FGTS, acrescido de multa de 40% , a sentença acolhe o pedido de pagamento de adicional de insalubr idade, fazendo referência a reflexos apenas em fér ias e aviso prévio, j ulgando improcedente o pedido de pagam ento de horas ext ras. QUESTÃO: Como advogado do em pregado, apresente a medida processual cabível, com a devida fundamentação legal. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso de embargos de declaração, previsto no art . 897-A, da CLT, e art . 353, do CPC, diante da om issão ver ificada na sentença, que não se pronunciou sobre o reflexo do adicional de insalubr idade em décim o - terceiro salár io e FGTS, acrescido de multa de 40% . PROBLEMA 2 8 "A" promoveu reclamação t rabalhista cont ra a empresa "B" , pleiteando equiparação salar ial com o paradigma "C" . A empresa "B" contestou o feito, alegando que o paradigma, apesar de t rabalhar na mesma função do Reclamante, fazia-o em out ra unidade, ou seja, enquanto o Reclamante t rabalhava em São Paulo – Capital, o paradigma t rabalhava na Cidade de Varginha – MG, e a diferença salar ial der ivava das convenções colet ivas de t rabalho que determ inavam salár ios diferenciados. A Vara do Trabalho julgou procedente a Reclamação. QUESTÃO: Como advogado de "B" , acione a medida judicial cabível. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinár io alegando que, para a existência da equiparação salar ial, devem ter o Reclamante e o paradigma t rabalhado na mesma localidade. (art igo 461 da CLT) . PROBLEMA 2 9 "A" aforou reclamação t rabalhista cont ra "B" , pleiteando equiparação salar ial com o paradigma apont ado, sob a alegação de perceber salár io infer ior e exercerem ambos idênt icas funções. À audiência designada "B" não compareceu e "A" requereu a aplicação dos efeitos da revelia e a imposição da pena de confissão quanto à matér ia de fato, o que foi defer ido. Ato cont ínuo, "A" dispensou a oit iva de suas testemunhas presentes e encerrou-se a instrução processual com a marcação de audiência de julgamento. A sentença julgou a reclamação im procedente, sob a fundamentação de queo fato const itut ivo não restara provado por "A" , que dispensara a produção da prova oral. QUESTÃO: Como const ituído de "A", manipule o ato processual adequado. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso ordinár io requerendo a reforma da sentença de pr imeiro grau, eis que, pelo não comparecimento da reclamada à audiência, e aplicada a pena de confissão quanto à matér ia fát ica, são reputados verdadeiros os fatos afirmados pelo reclamante, nos termos do ar t igo 319 do CPC, portanto desnecessár ia a oit iva de testemunhas porque a confissão faz prova do fato const itut ivo da equiparação salar ial. PROBLEMA 3 0 “A” , brasileiro, casado, metalúrgico, t rabalhou na em presa “B” com o torneiro mecânico, no período de 12 de abr il de 1999 até ser dem it ido em 28 de novembro de 2006, mediante o últ imo salár io de R$ 1246,00 por mês. Prom oveu reclamação t rabalhista, pleiteando adicional de insalubr idade. Comprovada esta, a ação foi j ulgada procedente, condenando-se a Reclamada ao pagamento do adicional pleiteado em grau máximo, na base de 40% do piso da categor ia. QUESTÃO: Como advogado de “B” promover a medida judicial cabível, fundamentando. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinár io TESE: Alegar que o adicional de insalubr idade é sobre o salár io m ínimo e não piso da categor ia. Fundamentar no enunciado da Súmula 228 do TST c/ c or ientação jur isprudencial SDI , TST nº 2. PROBLEMA 3 1 Em determ inado processo t rabalhista, ajuizado em 02.02.2006, em que o reclamante buscava o reconhecimento de vínculo de emprego, supostamente havido ent re 15.03.92 e 01.12.2003, e pagamento de horas extras de todo o período, embora não citada, a reclamada toma conhecimento da existência da ação apenas na véspera da audiência, à qual comparece, para postular o seu adiamento. O pedido de adiamento é indefer ido, sob protestos, entendendo o juiz que o comparecim ento da reclamada supr ir ia a falta de citação. Decretada a revelia e considerada a reclamada confessa, o j uiz acolhe integralmente os dois pedidos. QUESTÃO : Como advogado da reclamada, apresentar a medida processual cabível, com a devida fundamentação legal. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso ordinár io. Fundam entos: a) nulidade da decisão, uma vez que, como resulta do disposto no art . 841, caput , da CLT, ent re a not ificação da parte e a audiência deve haver o interregno mínim o de cinco dias, prazo que const itui desdobramento da garant ia const itucional do devido processo legal. b) invocar a prescr ição total, tendo em vista o t ranscurso de mais de dois anos ent re a rescisão do cont rato de t rabalho e o ajuizamento da reclamação. PROBLEMA 3 2 O empregado “A” ajuizou reclamatór ia cont ra o empregador “B” , pleiteando equiparação e, por decorrência, apenas diferença de salár io ent re o que recebia e o que era pago ao paradigma. O nobre juiz sentenciante, com base em revelia, j ulgou procedente a reclamatór ia, condenando “B” a pagar diferenças de salár io, fér ias, 13o, FGTS, horas extras e prêm ios, tudo que o paradigma recebia. QUESTÃO: Como advogado de “B” ent rar com medida processual adequada, em defesa do cliente, j ust ificando e fundamentando a solução adotada e resumindo as fases de seu procedimento. GABARI TO : PEÇA: Recurso Ordinár io- Observar preparo (depósito recursal e custas) – MÉRI TO: atentar para o fato de que o empregado não postulou a integração das diferenças salar iais der ivadas da equiparação nos salár ios, para os efeitos de se reflet irem sobre fér ias, 13º salár io, FGTS, horas extras e prêm ios, claro está que a Vara julgou ext ra pet ita, isto é acima do pedido. As razões do recurso devem atentar a v iolação do art igo 128 e 460 do CPC, em razão do julgamento extra-pet ita, pedindo o provimento do apelo para exclusão das verbas concedidas pela r . sentença recorr ida e que não foram objeto da inicial. PROBLEMA 3 3 Certa empresa é condenada, por decisão de pr imeiro grau, a pagar horas extras e adicional de insalubr idade a determ inado empregado, calculado o adicional sobre o salár io pago ao empregado. I nterpõe a empresa recurso, discut indo apenas o pagamento de horas ext ras. Julgado o recurso ordinár io t rês anos depois, a condenação é mant ida e t ransita em julgado. Ajuíza então a empresa ação rescisór ia, para desconst ituir a condenação que lhe foi imposta, no tocante ao pagamento do adicional de insalubr idade sobre o salár io pago ao empregado e não sobre o salár io m ínimo. QUESTÃO: Julgada procedente a ação rescisór ia, apresente, como advogado do empregado, quando int imado dessa decisão, a medida processual adequada. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso ordinár io. COMPETÊNCI A : interposição ao Tr ibunal Regional do Trabalho e endereçado ao Tr ibunal Super ior do Trabalho. FUNDAMENTAÇÃO : invocar a ocorrência de decadência, na forma da Súmula 100, do Tr ibunal Super ior do Trabalho, tendo em vista que a condenação, no tocante ao adicional de insalubr idade, t ransitou em julgado mais de dois anos antes do ajuizamento da ação rescisór ia. PROBLEMA 3 4 Policial Militar , fora dos horár ios em que servia à Corporação, prestava serviços, em caráter permanente, para determ inada empresa concessionár ia de veículos, onde at ivava-se como Chefe de Segurança, percebendo remuneração fixa mensal. Naquele local, além de prestar serviços não eventuais, assinalava cartão-ponto e cumpria ordens, ali laborando, também, quando em fér ias ou eventuais dispensas da at iv idade m ilitar . Despedido pela aludida concessionár ia, postulou perante a Just iça do Trabalho o vínculo de emprego e conseqüentes.O Juízo de pr imeiro grau entendeu inexist ir vínculo de emprego, t ratando-se de mero vínculo de t rabalho e, pois, a ação ser ia improcedente perante a Just iça do Trabalho, e, ademais, a situação dos autos configurar ia v iolação disciplinar prevista no Estatuto Policial Militar . QUESTÃO : Como advogado do Policial Militar , interponha a medida judicial cabível, apresentando a devida fundamentação. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinár io COMPETÊNCI A.... . Vara do Trabalho, requerendo remessa ao Tr ibunal Regional do Trabalho. A competência, de toda forma, ser ia mesmo da Just iça do Trabalho, consoante redação do art . 114 da C.F, decorrente da Emenda Const itucional No. 45/ 2004, que ampliou a competência t rabalhista, passando a abranger tanto relações de t rabalho, quanto de emprego RAZÕES : postular o reconhecim ento do vínculo de em prego. Por seu turno, o vínculo de em prego, na espécie, decorre de matér ia sumulada, estam pada na Súmula nº 386 do Colendo TST. PROBLEMA 3 5 Apreciando reclamação t rabalhista de empregado dem it ido por j usta causa, sob a alegação de t roca de ofensas e início de vias de fato com colega de serviço (este não despedido) , em decorrência de discussão sobre futebol às portas do Estádio do Pacaembu, em part ida de final de campeonato, o Juiz do Trabalho reconheceu a justa causa, fundam entando em br iga com colega de t rabalho e julgou a ação improcedente. QUESTÃO : Como advogado do Recte., promova a medida processual adequada, apresentando os devidos fundamentos legais. GABARI TO DA OAB PEÇA : Recurso Ordinár io. O Recorrente analisará o art . 482, “ j ” da CLT, que é taxat ivo ao considerar tal j usta causa apenas se o fato ocorrer no local de t rabalho ( “ . . . prat icado no serviço cont ra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições,.. .” ) . Ademais, ao punir severamente um dos empregados e perdoar o out ro, a empregadora agiu comnotór ia discr im inação, razões pelas quais, por ambos os mot ivos, o recurso postulará a reforma da sentença, j ulgando-se procedente a ação. PROBLEMA 3 6 Alegando dif iculdades setor iais de mercado, determ inada empresa afixou comunicado no quadro de avisos, no qual inform ou a redução dos salár ios de todos os empregados em 20% (vinte por cento) , situação que perdurou por 02 (dois) anos. Após tal período, dem it iu número representat ivo de empregados, promovendo o pagamento das verbas rescisór ias, tendo como base o salár io j á reduzido. Sent indo-se prejudicado, um ex-empregado promoveu reclamatór ia perante a Just iça do Trabalho, postulando as diferenças salar iais de todo o período da redução, bem com o a recom posição salar ial para que as diferenças das verbas rescisór ias fossem pagas pelo maior salár io. A ação foi j ulgada improcedente em pr imeiro grau, sob o fundamento de que, de fato, a cr ise que abalara aquele setor era pública e notór ia, o que legit imara a ação empresar ial j á narrada. QUESTÃO : Como Advogado do ex-empregado, propor a medida processual cabível com a finalidade de reverter a decisão, apresentando em suas razões os fundamentos legais e dout r inár ios pert inentes ao tema. GABARI TO DA OAB A medida processual será o Recurso Ordinár io em que o reclamante postulará a reforma do julgado com pedido de procedência da ação, para tanto argüindo o texto expresso do art . 7º , VI , da Const ituição Federal que assegura a ir redut ibilidade salar ial, “ salvo o disposto em convenção ou acordo colet ivo” , situação também regrada pela Lei 4.923/ 65, sendo pois, abusiva e ilegal a redução unilateral dos salár ios, conforme suger ido na questão. PROBLEMA 3 7 Após 05 (cinco) anos de t rabalho, o empregado João da Silva foi despedido sem justa causa. Na data designada, compareceu perante o Sindicato de Classe e recebeu as verbas ofertadas pela empregadora, a saber: saldo de salár io, aviso prévio indenizado, fér ias proporcionais, 13.º salár io proporcional e multa do F.G.T.S. Um mês após, ajuizou reclamatór ia t rabalhista postulando adicional de per iculosidade, alegando ter laborado de forma permanente em contato com inflamáveis, bem como horas ext ras com o adicional legal por todo o período, além dos reflexos de ambos os pedidos nas demais verbas. Acolhendo a defesa da Reclamada (Em presa “X” Ltda.” ) , o j uízo de pr imeiro grau julgou, sem qualquer dilação probatór ia, improcedente a reclamatór ia, sob o fundamento de inexistência de ressalva expressa quanto a supostos direitos de adicional de per iculosidade e de horas ext ras. QUESTÃO: Como Advogado do reclamante, promover a medida processual adequada visando à reversão do que foi decidido em primeiro grau, apresentando em suas razões os fundamentos legais e jurisprudenciais cabíveis. GABARI TO OAB A medida processual será o Recurso Ordinár io, em que o Recorrente pleiteará a reforma da sentença de pr imeiro grau, pleiteando a anulação do julgado, baixando os autos para fim de que o Juízo “a quo” , promova regular inst rução quanto às mat ér ias suscitadas, a saber: horas extras e adicional de per iculosidade, quanto a este, inclusive a perícia técnica. O fundamento para a postulação é a de que a quitação, “ in casu” é rest r ita às verbas descr im inadas no Termo de Rescisão (Art . 477, parágrafo 2º da CLT) , bem como Súmula 330 do TST. PROBLEMA 3 8 Sob o fundamento de que a legislação brasileira não admite a despedida arbit rár ia ou sem justa causa e, sobretudo, considerando em pleno vigor a Convenção nº . 158, da OI T, um juiz do t rabalho determ inou, em sentença, a nulidade da dispensa sem justa causa de em pregado de determ inada empresa, a despeit o de esta ter comprovado o pagamento, com assistência sindical, de todas as verbas rescisór ias. Em conseqüência da sentença profer ida, foi determ inada a reintegração do reclamante no emprego. QUESTÃO : Considerando a situação hipotét ica acima, redij a, na condição de advogado da reclamada, a medida judicial cabível, na qual sejam apresentados os argumentos cont rár ios ao da fundamentação da sentença, com as conseqüências processuais decorrentes. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinár io, proposto para processamento perante o própr io Juízo e subseqüente remessa para o Tr ibunal Regional do Trabalho. DEFESA : o Recorrente deverá argumentar que inexiste tal espécie de estabilidade no ordenamento, sendo que a Convenção nº 158, embora rat ificada, foi denunciada pelo Brasil em 1996. Assim , exerceu o empregador seu direito potestat ivo de despedir , com o pagamento das verbas rescisór ias, o que deverá levar ao integral provimento do apelo, sendo descabida a reintegração no emprego defer ida pela sentença recorr ida. PROBLEMA 3 9 “A” promoveu reclamação t rabalhista cont ra a Empresa “B” pleiteando horas extraordinár ias e as conseqüentes integrações. “B” contestou o pedido, sustentando que nada era devido por horas extraordinár ias uma vez que “A” assinou acordo de compensação de horas. Juntou documentos inclusive os cartões de ponto e o refer ido acordo. Quando do depoimento pessoal do preposto de “B” este perguntado afirmou que era recente na empresa e que não t inha t rabalhado junto com “A” . O juiz encerrou a inst rução e aplicou a “B” a pena de confissão, sob alegação de que o preposto por não Ter t rabalhado com “A” não podia saber dos fatos, apesar dos protestos do pat rono da empresa “B” , condenando-se em horas ext ras, desconsiderando inclusive a documentação anexada. Custas no valor de R$ 20,00 calculadas sobre o valor da condenação arbit rado em R$ 1.000,00. QUESTÃO: Como advogado de “ B” promova a medida judicial cabível GABARI TO : PEÇA: Recurso Ordinár io, observado o preparo (custas e depósito recursal) , com prelim inar de cerceamento de defesa, bem com o no mérito alegar que o preposto precisa ter conhecimento dos fat os, não precisando ter t rabalhado com o Reclamante. PROBLEMA 4 0 Em audiência de inst rução realizada nos autos da reclamação t rabalhista promovida pelo em pregado “A” em face da empresa “B” , o MM. Juiz de uma das Varas do Trabalho, Capital de São Paulo indefer iu a oit iva das 2 (duas) únicas testemunhas do reclamante, sob seus protestos, alegando que ambas estavam lit igando cont ra o mesmo empregador. O reclamante pleiteava na inicial o pagamento de horas extras e reflexos, da integração dos salár ios “por fora” , da incidência do FGTS no aviso prévio indenizado e da multa do art igo 477 da CLT, uma vez que as verbas rescisór ias foram pagas no 1º (pr imeiro) dia após o decurso dos 30( t r inta) dias do aviso prévio indenizado. Por sentença, todos os pedidos foram julgados I MPROCEDENTES e o Autor condenado no pagamento das custas processuais arbit radas em R$30,00 ( t r inta reais) . QUESTÃO: Como advogado de “A” , interponha o recurso cabível, atendendo às formalidades de praxe. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinário interposto perante a MM. Vara do Trabalho e dir igido ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região - São Paulo, com a necessária com provação do recolhim ento das custas processuais, sob pena de deserção. Prelim inarm ente : Da nulidade do julgado - cerceam ento de defesa (Enunciado da Súm ula 357 do TST) . No m ér ito : - Da incidência do FGTS no aviso prévio indenizado (Enunciado da Súm ula 305 do TST) . - Da m ulta do art igo 477 da CLT: Flagrantem ente devida na m edida em que o aviso prévio foi indenizado e, sendo assim , o pagam ento deveria ter ocorrido até o 10º (décim o) dia contado da data da notificação da dispensa (§ 6º let ra “b” do art igo 477 da CLT) . PROBLEMA 4 1 Fundamentando a sentença, concluiu o Magist rado de uma das Varas do Trabalho da Capital que o reclamante na qualidade de suplente da CI PA eleito em 2006 não era detentor de garant ia de emprego prevista no art igo 10, inciso I I , alínea “a” do Ato das Disposições Const itucionais t ransitór ias, além disso, indefer iu o pedido alternat ivo relat ivo a indenização adicional prevista no art igo 9o da Lei 7238/ 84, uma vez que o pagamento das verbas rescisór ias se deu com o salár io j á corr igido pelo reajuste da data-base. Custas processuais pelo reclamante no importe de R$ 20,00 (v inte reais) , calculadas sobre o valor arbit rado à condenação de R$ 1.000,00 (um m il reais) . QUESTÃO : Como advogado do reclamante exercite a medida judicial cabível. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinário (art igo 895, let ra “a” da CLT) . Atentar para a necessidade de comprovação do pagamento das custas processuais, sob pena de deserção. - Da garant ia de emprego: o suplente da CI PA goza da garant ia de emprego assegurada pela Const ituição Federal de 1988 conforme Enunciado da Súmula nº 339 do TST Da indenização adicional: Ocorrendo a rescisão no período de 30 dias que antecede a data-base, observando o Enunciado de nº 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já corrigido, não afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis 6.708/ 79 e 7.238/ 84 (TST - Súmula 314) . PROBLEMA 4 2 Marcionílio foi adm it ido pela Const rutora Cruz Vermelha Ltda., em 04.03.1998, para exercer a função de pedreiro em obra de propr iedade da Metalúrgica KLM, tendo sido dispensado em 01.04.2007, quando percebia o salár io de R$ 564,00 (quinhentos e sessenta e quat ro reais) mensais. Entendendo ter direitos t rabalhist as a receber, j á que no curso do cont rato de t rabalho t inha contato com agentes quím icos (álcalis) , e cumpria j ornada de t rabalho das 7: 00 às 17: 00 horas de segunda a sexta- feira, e aos sábados das 7: 00 às 13: 00 horas, com intervalo para refeição e descanso de quarenta m inutos, Marcionílio prom oveu reclamação t rabalhista cont ra a Const rutora Cruz Vermelha Ltda. e cont ra a Metalúrgica KLM Ltda., pedindo que, em relação à segunda reclamada, a condenação fosse subsidiár ia, com fundamento no art igo 455 da CLT e Enunciado n.º 331 do Tr ibunal Super ior do Trabalho. Produzidas todas as provas no curso do processo, a ação foi j ulgada procedente, condenadas as reclamadas, sendo a segunda de forma subsidiár ia, ao pagam ento do adicional de insalubr idade de 40% sobre o salár io m ínimo e horas ext ras pela ext rapolação da jornada diár ia, bem com o uma hora ext ra diár ia pela ausência de intervalo para refeição e descanso. QUESTÃO : Como advogado da Metalúrgica KLM Ltda., avie a medida judicial cabível, apresentando os fundamentos legais. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinár io. FUNDAMENTO : cent ral de que a Metalúrgica KLM Ltda. não responde nem mesmo de forma subsidiár ia, por ser dona da obra (Orientação Jur isprudencial nº 191 da SBDI -1 do TST) , devendo ser excluída da lide. PROBLEMA 4 3 Empregador autuado por Auditor Fiscal do Trabalho, tendo em conta não haver recolhido FGTS sobre as fér ias vencidas pagas a empregado quando da rescisão do cont rato de t rabalho, im pet ra mandado de segurança, perante a Just iça do Trabalho. Not ificada a autor idade coatora e prestadas as informações, o j uízo declara sua incompetência e determ ina a remessa dos autos à Just iça Federal. QUESTÃO: Apresentar, como advogado do empregador, a medida processual adequada na hipótese. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso ordinár io, interposto perante a Vara do Trabalho, para ser j ulgado pelo Tr ibunal Regional do Trabalho. No recurso deve-se invocar a competência da Just iça do Trabalho para processamento do mandado de segurança, nos termos do art . 114, inciso VI I , da Const ituição. Deve-se ainda pedir o imediato j ulgamento do mérito pelo Tr ibunal, diante da possibilidade de aplicação do art . 515, § 3º , do CPC. PROBLEMA 4 4 Determ inada empresa dem it iu vendedora de loja de roupas finas, alegando que, por ser estabelecimento de luxo, ser iam mant idas apenas pessoas de boa aparência e que, ademais, apresentassem atestado de ester ilização, “para que não houvesse r iscos de afastamentos do serviço” . Ao reclamar da situação, a t rabalhadora foi bastante humilhada, em público, recebendo irônico “ conselho” do Gerente da Loja para que fosse “procurar seus direitos” . Despedida, socorreu-se da Just iça do Trabalho onde postulou as verbas rescisór ias, a percepção em dobro da remuneração pelo período de afastamento, tudo acrescido de danos morais a serem arbit rados pelo Juízo, tendo em vista as graves humilhações sofr idas. O Juízo de pr imeira instância j ulgou a ação procedente em parte, determ inando a reintegração, cont ra a vontade da Reclamante que alegara em Juízo não ter nenhum am biente para retornar àquele emprego, lim itando-se, por fim , o j ulgado, a determ inar o pagamento das remunerações, de forma sim ples, do período de afastamento. QUESTÃO : Como advogado da Reclamante, apresente a medida processual adequada, postulando a reforma do julgado,apresentando, porá tanto, o devido fundamento legal. GABARITO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinár io DEFESA: em que a Recorrente argüirá o texto da Lei 9.029, de 12/ 04/ 95, que veda e até define como t ipo penal tais prát icas, bem como, em seu art . 4º . defere à ofendida a opção ent re a reintegração no emprego ou a percepção em dobro da remuneração como postulado na inicial, tudo sem prejuízo da com posição dos danos morais, com fulcro no art . 5º , “X” da C.F., c/ c arts. 186 do Código Civil e 927 do mesm o Estatuto PROBLEMA 4 5 João da Silva, representante com ercial, regist rado no CORCESP, prestou serviços durante 05 (cinco) anos para determ inada em presa, sendo que por exigência da representada, firm ou, no início da pactuação, um “cont rato de agência, com fundam ento nos arts. 710 e segs do Código Civil.Trabalhou com exclusividade para referida em presa, era supervisionado, elaborava relatórios diários e cum pria ordens que im plicavam subordinação jurídica. Rescindido o cont rato por ato da em presa, sem qualquer just ificat iva, nada foi pago ao representante. Este ajuizou reclam ação perante a Just iça do Trabalho, sendo que a peça vest ibular form ulava pedidos sucessivos: a) em prim eiro lugar, o reconhecim ento de que a relação jurídica era, de fato, ante o princípio da prim azia da realidade, um cont rato de t rabalho nos m oldes do que dispõe a CLT e, pois, a anotação do tem po de serviço na CPTS, o pagam ento de todos os conseqüentes daí derivados, inclusive as cham adas verbas rescisórias; b) sucessivam ente, ad argum entandum , se porventura não se reconhecesse o vínculo em pregatício, pleiteava que a em presa fosse condenada nos direitos decorrentes da Lei 4.886/ 65, em especial, indenização e aviso prévio. O Juízo indeferiu lim inarm ente a inicial, fundam entando-se em incompetência em razão da m atéria e, adem ais, entendendo inepta a inicial por form ular pedidos sucessivos. QUESTÃO : Com o advogado do Recte, apresente a medida processual cabível, sustentando, fundam endam ente, à viabilidade do pedido com o form ulado. GABARI TO DA OAB PEÇA: Recurso Ordinário. RAZÕES : O Recorrente deverá argüir ser pessoa natural, ter havido relação de t rabalho subordinado e que, ante os term os do art . 114 da Const ituição Federal (após a Em enda Const itucional nº . 45/ 2004) . COMPETÊNCI
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