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Depressã� 1. Conhecer � tip� � grau� d� depressã� Distimia - Também conhecida como TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE, a distimia (literalmente significa mau humorado) apresenta humor deprimido na maior parte do dia em quase todos os dias, podendo estar associado a sentimentos de inadequação, culpa, irritabilidade, afastamento da sociedade, perda de interesse e falta de produtividade. - Antigamente, grande parte dos pacientes distímicos eram classificados com NEUROSE DEPRESSIVA. - Normalmente é diagnosticado quando ocorre durante 2 anos em adultos e 1 ano em crianças Transtorno depressivo maior: > É caracterizado por episódios distintos de pelo menos duas semanas de duração (embora a maioria dos episódios dure um tempo consideravelmente maior) envolvendo alterações nítidas no afeto, na cognição e em funções neurovegetativas, e remissões interepisódicas. > O diagnóstico baseado em um único episódio é possível, embora o transtorno seja recorrente na maioria dos casos. > Os sintomas dos critérios para transtorno depressivo maior devem estar presentes quase todos os dias para serem considerados presentes, com exceção de alteração do peso e ideação suicida. > Insônia ou fadiga frequentemente são a queixa principal apresentada, e a falha em detectar sintomas depressivos associados resultará em subdiagnóstico. > A tristeza pode ser negada inicialmente, mas pode ser revelada por meio de entrevista ou inferida pela expressão facial e por atitudes. > A característica essencial de um episódio depressivo maior é um período de pelo menos duas semanas durante as quais há um humor depressivo ou perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades > O indivíduo também deve experimentar pelo menos quatro sintomas adicionais, extraídos de uma lista que inclui mudanças no apetite ou peso, no sono e na atividade psicomotora; diminuição de energia; sentimentos de desvalia ou culpa; dificuldade para pensar, concentrar-se ou tomar decisões; ou pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida, planos ou tentativas de suicídio. > Alguns enfatizam queixas somáticas (p. ex., dores ou mazelas corporais) em vez de relatar sentimentos de tristeza. Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� > Os membros da família com frequência percebem retraimento social ou negligência de atividades prazerosas Transtorno bipolar - Tipo I: > A característica essencial de um episódio maníaco é um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento persistente da atividade ou da energia, com duração de pelo menos uma semana e presente na maior parte do dia, quase todos os dias > A média de idade de início do primeiro episódio maníaco, hipomaníaco ou depressivo maior é de cerca de 18 anos para transtorno bipolar tipo I. > Aproximadamente 30% mostram prejuízo importante no funcionamento profissional. > Os prejuízos cognitivos podem contribuir para dificuldades profissionais e interpessoais e persistir ao longo da vida > Os critérios para transtorno bipolar tipo I representam o entendimento moderno do transtorno maníaco-depressivo clássico, ou psicose afetiva, descrito no século XIX > Diferem da descrição clássica somente no que se refere ao fato de não haver exigência de psicose ou de experiência na vida de um episódio depressivo maior. > A vasta maioria dos indivíduos cujos sintomas atendem aos critérios para um episódio maníaco também tem episódios depressivos maiores durante o curso de suas vidas. - Tipo II: > O transtorno bipolar tipo II caracteriza-se por um curso clínico de episódios de humor recorrentes, consistindo em um ou mais episódios depressivos maiores e pelo menos um episódio hipomaníaco > O episódio depressivo maior deve ter duração de pelo menos duas semanas, e o hipomaníaco, de, no mínimo, quatro dias, para que sejam satisfeitos os critérios diagnósticos. > Durante o(s) episódio(s) de humor, a quantidade necessária de sintomas deve estar presente na maior parte do dia, quase todos os dias, além de os sintomas representarem uma mudança notável do comportamento e do funcionamento habituais. > requer um ou mais episódios depressivos maiores e pelo menos um episódio hipomaníaco durante o curso da vida, não é mais considerado uma Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� condição “mais leve” que o transtorno bipolar tipo I, em grande parte em razão da quantidade de tempo que pessoas com essa condição passam em depressão e pelo fato de a instabilidade do humor vivenciada ser tipicamente acompanhada de prejuízo grave no funcionamento profissional e social. - Ciclotímico: > O diagnóstico é feito em adultos que têm pelo menos dois anos (um ano em crianças) de períodos hipomaníacos e depressivos, sem jamais atender aos critérios para um episódio de mania, hipomania ou depressão maior. > O transtorno ciclotímico tem como característica essencial a cronicidade e a oscilação do humor, envolvendo vários períodos de sintomas hipomaníacos e períodos de sintomas depressivos distintos entre si > Durante o período inicial de dois anos (um ano para crianças e adolescentes), os sintomas precisam ser persistentes (presentes na maioria dos dias), e qualquer intervalo sem sintomas não pode durar mais do que dois meses > O diagnóstico de transtorno ciclotímico é feito somente quando os critérios para episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco nunca foram satisfeitos > O transtorno ciclotímico costuma ter início na adolescência ou no início da vida adulta e é, às vezes, considerado reflexo de uma predisposição do temperamento a outros transtornos apresentados > O transtorno ciclotímico normalmente tem início insidioso e curso persistente. Transtorno disfórico pré-menstrual > Uma forma de transtorno depressivo específico e responsivo a tratamento que inicia em algum momento após a ovulação e remite poucos dias após a menstruação, Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� causando impacto significativo no funcionamento. > As características essenciais do transtorno disfórico pré-menstrual são a expressão de labilidade do humor, irritabilidade, disforia e sintomas de ansiedade que ocorrem repetidamente durante a fase pré-menstrual do ciclo e remitem por volta do início da menstruação ou logo depois. > Esses sintomas podem ser acompanhados de sintomas comportamentais e físicos. > Devem ter ocorrido na maioria dos ciclos menstruais durante o último ano e ter um efeito adverso no trabalho ou no funcionamento social. Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor > A característica central do transtorno disruptivo da desregulação do humor é a irritabilidade crônica grave. Essa irritabilidade grave apresenta duas manifestações clínicas proeminentes, sendo a primeira as frequentes explosões de raiva. > Essas explosões tipicamente ocorrem em resposta à frustração e podem ser verbais ou comportamentais (estas últimas na forma de agressão contra propriedade, si mesmo ou outros). > Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela linguagem (p. ex., violência verbal) e/ ou pelo comportamento (p. ex., agressão física a pessoas ou propriedade) que são consideravelmente desproporcionais em intensidade ou duração à situação ou provocação. Transtorno Depressivo Induzido por Substância/Medicamento > As características diagnósticas do transtorno depressivo induzido por substância/medicamento incluem os sintomas de um transtorno depressivo, como o transtorno depressivo maior; entretanto, abstinência está associada a ingestão, injeção ou inalação de uma substância (p. ex., droga de abuso, exposição a uma toxina, medicamento psicotrópico, outro medicamento) e persiste além da duração esperada dos efeitos fisiológicos, da intoxicação ou do período de abstinência. > Muitas substâncias de abuso, alguns medicamentos prescritos e várias condições médicas podem estar associados a umfenômeno semelhante ao episódio maníaco. > Algumas drogas que podem induzir são: - Álcool - Fenciclidina - Alucinógenos - Sedativos, Hipnóticos, Ansiolíticos - Anfetaminas - Cocaína Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� Transtorno Depressivo Devido a Outra Condição Médica > As características essenciais do transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica incluem a presença de um período proeminente e persistente de humor anormalmente elevado, expansivo ou irritável e de atividade ou energia anormalmente aumentada predominando no quadro clínico atribuível a outra condição médica > Na maioria dos casos, o quadro maníaco ou hipomaníaco pode surgir durante a apresentação inicial da condição médica (i.e., em um mês); há, no entanto, exceções, especialmente nas condições médicas crônicas, que podem piorar ou entrar em recaída, antecedendo o início do quadro maníaco ou hipomaníaco. > O episódio maníaco ou hipomaníaco no transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica deve causar sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras área importante da vida do indivíduo para se qualificar para esse diagnóstico Outro Transtorno Depressivo Especificado > Esta categoria aplica-se a apresentações em que os sintomas característicos de um transtorno bipolar e transtorno relacionado que causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo predominam, mas não satisfazem todos os critérios para qualquer transtorno na classe diagnóstica de transtorno bipolar e transtornos relacionados. Transtorno Depressivo Não Especificado > Esta categoria aplica-se a apresentações em que sintomas característicos de transtorno bipolar e transtorno relacionado que causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo predominam, mas não satisfazem todos os critérios para qualquer transtorno na classe diagnóstica de transtorno bipolar e transtornos relacionados. Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� > A categoria transtorno bipolar e transtorno relacionado não especificado é usada em situações em que o clínico opta por não especificar a razão pela qual os critérios para um transtorno bipolar e transtorno relacionado específico não são satisfeitos e inclui apresentações para as quais não há informações suficientes para que seja feito um diagnóstico mais específico 2. Entender � neurofisiologi� d� depressã� > Embora sua causa seja desconhecida, sugere-se que a mesma é uma consequência de uma deficiência na sinalização de aminas biogênicas cerebrais; particularmente de serotonina, noradrenalina e / ou dopamina, pois os fármacos utilizados como antidepressivos disponíveis atuam aumentando a sinalização desses neurotransmissores. > Inicialmente, as bases biológicas dos transtornos depressivos são explicadas por meio da teoria monoaminérgica da depressão. > Essa proposição propõe que a depressão seja consequência de uma menor disponibilidade de aminas biogênicas cerebrais, particularmente de serotonina, noradrenalina e / ou dopamina. > Além da suposição monoaminérgica da depressão e de outros desdobramentos (cascatas de sinalização intracelular, modulação da expressão dos genes, participação de fatores neurotróficos, tais como o BDNF), estão sendo atualmente argumentadas, outras teorias; entre estas, recebe ênfase aquela que destaca a participação dos sistemas endócrino e imune > Especificamente a hipótese imunológica propõe que a elevação na produção de citocinas pró-inflamatórias resultaria nos sintomas relacionados a depressão. > Nesse sentido, as citocinas pró-inflamatórias atuariam como neuromoduladores, intervindo nos aspectos neuroquímicos, neuroendócrinos e comportamentais dos transtornos depressivos > Estados físicos e psicológicos de humanos, estão minuciosamente relacionados à atividade de neutrófilos e macrófagos, e, entre outros, à redução na atividade de células natural killer e na resposta de linfócitos a mitógenos > O suporte neuroendócrino estudado na depressão é o hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) e sua Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� conexão com estruturas do sistema límbico, como o hipocampo. > Evidências sugerem um perfil imunológico diferente de acordo com o tipo de depressão. 3. Compreender � mecanism� d� neurotransmissã� > O tecido nervoso caracteriza-se pela capacidade de suas células comunicarem-se entre si, processando e transmitindo informação a longa distância. Essa propriedade é possível graças à existência de dois mecanismos de sinalização: a condução axônica e a transmissão sináptica > A transmissão sináptica é o processo pelo qual informação gerada ou processada por um neurônio é transmitida a outro neurônio ou célula efetora. Dois processos são utilizados com esse objetivo: a) Elétrica (Transmissão Elétrica); b) Químico (Transmissão Neuroquímica). > A transmissão elétrica é encontrada no sistema nervoso central dos mamíferos, no coração, no músculo liso e em células epiteliais. Tem como principal vantagem sua velocidade e como principal desvantagem não poder ser modulada ou ter sua eficácia alterada. > Já as sinapses neuro-químicas, embora mais lentas, podem ter suas propriedades funcionais e plásticas alteradas, variando sua eficiência ao longo do tempo. É através delas que os neurotransmissores são liberados > Lembrar do potencial de ação > Classificação das sinapses: De acordo com as partes dos neurônios em contato: - Sinapse axodendrítica (dendrito); - Sinapse axossomática (corpo celular); - Sinapse axoaxônica (axônio); - Sinapse dendrodendrítica (em neurônios especializados); SINAPSES ELÉTRICAS: > Na sinapse elétrica a corrente elétrica (iônica) flui diretamente do terminal pré-sináptico para o elemento pós-sináptico através de canais de baixa resistência que unem as duas células na região de contato sináptico (gap junction). > As sinapses eletrônicas, em função de suas características morfofuncionais, apresentam algumas diferenças características para as sinapses neuro-químicas Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� > As sinapses elétricas são encontradas no coração (discos intercalares), no músculo liso (útero), e no SNC (dendritos). Por serem praticamente insensíveis à ação das drogas são refratárias à manipulação farmacológica, não sendo alvo de maior interesse terapêutico. SINAPSES QUÍMICAS > Nas sinapses químicas os neurônios pré e pós-sinápticos não entram em contato, estando separados por uma fenda sináptica com distância entre 20 e 40 nm. > O transmissor químico liberado pelo elemento pré-sináptico tem de se difundir pelo líquido extracelular da fenda até alcançar a membrana pós sináptica e interagir com seus receptores farmacológicos para dar início à resposta pós-sináptica. > As várias etapas envolvidas no processo de transmissão química o tornam mais lento, gerando um retardo sináptico de 1 a 3 ms. > Apesar da transmissão química ser um processo mais lento que a elétrica, apresenta a vantagem do sinal pré-sináptico poder ser amplificado, permitindo que pequenos terminais pré possam ativar grandes neurônios pós-sinápticos. > Dois tipos de mensageiros químicos são encontrados nos terminais pré-sinápticos: - a) Neurotransmissor - substância química que ao interagir com seu receptor determina o aparecimento de um potencial pós-sináptico excitatório rápido (PPSE) ou inibitório (PPSI); - b) Neuromodulador - substância química que ao interagir com seu receptor altera a liberação de um neurotransmissor ou altera a excitabilidade pós-sináptica facilitando ou dificultando a ativação do elemento pós-sináptico pelo neurotransmissor. > Enquanto os neurotransmissoressão moléculas de pequeno tamanho e peso molecular, em geral aminas e aminoácidos, os neuromoduladores são em sua maioria peptídeos (neuropeptídeos). Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� RECEPTORES EXCITATÓRIOS OU INIBITÓRIOS Excitação: 1. Abertura dos canais de sódio; - Aumenta o potencial intracelular, no sentido de atingir o limiar para sua excitação; 2. Condução reduzida pelos canais de cloreto ou potássio ou de ambos; - Diminui a difusão de íons negativos. 3. Alterações no metabolismo do neurônio pós-sináptico; Inibição: 1. Abertura dos canais para íons cloreto na membrana pós-sináptica; - Aumentando a negatividade interna; 2. Aumento na condutância dos íons potássio para o exterior dos neurônios; 3. Ativação de enzimas receptoras; - Inibem as funções metabólicas celulares SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE ATUAM COMO TRANSMISSORES SINÁPTICOS Dois grandes grupos: - Neurotransmissores com moléculas pequenas e de ação rápida; - Neuropeptídeos (maior tamanho molecular e ação mais lenta) > Neurotransmissores – são substâncias químicas sintetizadas pela maioria das células nervosas e utilizadas na comunicação entre os neurônios que estabelecem sinapses químicas. Podem ser classificados do ponto de vista químico (acetilcolina, derivados de AA, peptídeos, ATP), ou funcional (excitatórios ou inibitórios). NEUROTRANSMISSORES COM MOLÉCULAS PEQUENAS E DE AÇÃO RÁPIDA ● Induzem respostas mais agudas; ● Maioria sintetizados no citosol do terminal pré-sináptico e entram nas vesículas; ● Geralmente aumenta ou diminui a condutância de alguns canais iônicos; ● As vesículas são continuamente recicladas e utilizadas por vezes repetidas = invagina de volta ao interior do terminal pré-sináptico; ACETILCOLINA: ● Secretada por: Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� 1. Terminais das grandes células piramidais do córtex motor; 2. Alguns neurônios dos gânglios da base; 3. Neurônios motores que inervam os músculos esqueléticos; 4. Neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo; 5. Neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático; 6. Alguns pós-ganglionares do sistema nervoso simpático; ● Neurônios que o secretam são considerados colinérgicos; ● Efeitos inibitórios em algumas terminações nervosas parassimpáticas periféricas como a inibição do coração pelo nervo vago; ● Portadores da doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis de ACh no córtex cerebral e as drogas que aumentam sua ação podem melhorar a função cognitiva do paciente; NOREPINEFRINA/NORADRENALINA ● Secretada por neurônios do tronco cerebral e hipotálamo; ● Auxilia no controle da atividade geral e na disposição da mente, tal como aumento do nível de vigília; ● Liga a receptores excitatórios na maioria dos casos; ● Secretada pela maioria dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático, onde excita alguns órgãos e inibe outros; ● Induz a excitação física e mental, além do “bom humor”; ● Produção centrada na área do cérebro chamada de locus ceruleus que é um dos muitos candidatos ao chamando centro de “prazer” e da indução do sono; EPINEFRINA/ADRENALINA ● Produzido a partir da metilação da noradrenalina; ● Momentos de estresse físico ou psicológico, as suprarrenais são estimuladas e secretam a adrenalina; ● Ela prepara o organismo para a realização de grandes esforços físicos: aumenta a FC, aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta PA, aumenta glicemia, aumenta o metabolismo de lipídeos; ● É utilizada como droga auxiliar nas ressuscitações nos casos de parada cardíaca ou para aumentar a duração de anestésicos locais. ● Ainda tem efeitos terapêuticos como a broncodilatação, controle da FC e aumento da PA; DOPAMINA Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� ● Secretada por neurônios localizados na substância negra; ● Controla a estimulação cortical e os níveis do comando motor; ● Relacionado com emoções, humos, atenção, aprendizado e sono; ● Relação com o sistema de recompensa – sensação de prazer ao beber água quando está com sede, exemplo; ● Na doença de Parkinson seus níveis estão baixos, os pacientes passam a apresentar limitações de amplitude de movimento; ● LSD e outras drogas alucinógenas aumentam a expressão de receptores pós-sinápticos dopaminérgicos; GLICINA ● Secretada principalmente nas sinapses da medula espinal; ● Maioria inibitório; GABA (ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO) ● Secretado por terminais nervosos na medula espinal, cerebelo, gânglios da base e algumas áreas do córtex; ● Efeito inibitório; ● Induz a inibição do SNC, causando sedação; GLUTAMATO ● Efeito excitatório; ● Ácido glutâmico; ● Ionotrópicos e metabotrópicos (vias de segundo mensageiro); SEROTONINA ● Secretada por núcleos da rafe mediana do tronco cerebral; ● Age como inibidor das vias da dor da medula espinal; ● Ação inibitória nas regiões superiores do SN auxilia no controle de humor do indivíduo, provocando o sono; ● Drogas como “ecstasy” e LSD mimetizam alguns dos efeitos da serotonina em algumas células alvo, por isso a serotonina é incrementada em alguns antidepressivos; HISTAMINA ● Envolvida em respostas imunológicas, regulação fisiológica intestinal e neurotransmissor; ÓXIDO NÍTRICO ● Secretado em áreas encefálicas responsáveis pelo comportamento a longo prazo e pela memória; Não é formado e armazenado em vesículas pré-sinápticas, é sintetizado quase que instantaneamente, conforme necessidade; ● Modifica as funções metabólicas intracelulares; Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� NEUROPEPTÍDEOS ● Induzem respostas mais prolongadas, com mudanças a longo prazo do número de receptores neuronais; ● Abertura ou fechamento por longos períodos de certos canais iônicos; ● Mudanças a longo prazo do número ou dimensão das sinapses; - Alguns efeitos duram dias, outros meses ou anos; ● Liberados em menor quantidade quando comparados aos de pequena molécula; ● Exemplos: peptídeos opióides (Encefalinas e endorfinas), peptídeos gantrointestinais (substância P, neurotensina e peptídeo intestinal vasoativo – VIP), hormônios hipotalâmicos liberados (hormônio liberador de tirotrofina e somatostatina), hormônios liberados e armazenados pela neurohipófise (ADH e oxitocina); ● Envolvidos na neuromodulação da percepção da dor; ● Substância P = mediador do sinal doloroso; ● Beta endorfina, dimorfina e Encefalinas; ● Peptídeos GI = somatostatina e colecistoquinina; 4. Conhecer � mecanism� d� açã� d� antidepressiv� MAO: A monoaminoxidase é uma enzima localizada na membrana externa da mitocôndria que usa o FAD como cofator enzimático para catalisar a conversão oxidante de uma amina em seu aldeído correspondente, produzindo também amônia e peróxido de hidrogênio. Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� Os tricíclicos, em nível pré-sináptico, bloqueiam a recaptura de monoaminas, principalmente norepinefrina (NE) e serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA). Aminas terciárias inibem preferencialmente a recaptura de 5-HT e secundárias a de NE. Classificação dos antidepressivos > A estrutura cíclica (anéis benzênicos) caracteriza os antidepressivos heterocíclicos (tricíclicos e tetracíclicos). Os antidepressivos tricíclicos (ADTs) se dividem em dois grandes grupos: as aminas terciárias (imipramina, amitriptilina, trimipramina e doxepina) e as ami- 12 nas secundárias (desmetilimipramina, nortriptilina e protriptilina). Maprotilina e amoxapina são antidepressivos tetracíclicos. As características farmacológicas da maprotilina se assemelham aos antidepressivos tricíclicos (ADTs). > Atualmente os antidepressivos, são classificados em função da ação farmacológica, mais proficiente na prática clínica, porque os antidepressivos de nova geração não compartilham estruturas comuns. Podemos dividi-los de acordo com o mecanismo de ação proposto, elevando a eficiência sináptica da transmissão monoaminérgica (particularmentede neurônios noradrenérgicos e/ou serotonérgicos). 5. Conhecer a� consequência� d� us� indiscriminad� d� psicotrópic� > Depressoras – diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressores: o álcool, os barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranqüilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores). > Que tipo de sensação elas causam: ● Álcool: bem-estar, euforia, felicidade e relaxamento. ● Barbitúricos: tranquilidade, relaxamento, sensação de calma, euforia, diminuição da tensão arterial e frequência cardíaca. ● Benzodiazepínicos: ansiedade, tristeza, alucinação ou irritabilidade. ● Opióides: aliviam dores de moderadas a intensas. Estimulantes – aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique "ligada", "elétrica". As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade. > Que tipo de sensação elas causam: ● Anfetaminas: esse tipo de substância afeta os neurotransmissores que causam sensação de bem-estar, onde a pessoa pode se sentir com mais habilidade e autoconfiança. ● Metanfetaminas: falsa sensação de bem-estar, euforia, o indivíduo se sente com mais energia, perda de apetite e prazer. ● Cocaína: autoconfiança, vigor, excitação, euforia, insônia e falsa sensação de energia. ● Crack: sensação de euforia, onipotência, aumento da energia e libido. Perturbadoras – também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD. > Que tipo de sensação elas causam: ● Maconha: leve sensação de euforia, bem-estar e relaxamento. ● LSD: prazer, ansiedade, alegria, tristeza, relaxamento, tensão, medo e sensações auditivas ou visuais de delírios. ● Ecstasy: euforia, prazer, alegria, poder, leveza e energia. Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� > Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície e ataque cardíaco. Resumo: As drogas são substâncias que devido ao consumo excessivo podem acabar gerando a dependência química, que é uma doença séria de caráter irreversível e progressiva que pode acabar levando a morte se não tratada a tempo. Ela acarreta prejuízos em todos os âmbitos da vida da pessoa, prejudicando seus relacionamentos e suas atividades diárias. Existem diferentes tipos de drogas, que geram efeitos adversos no organismo da pessoa. O consumo abusivo dessas substâncias pode provocar danos irreversíveis ao organismo do indivíduo, principalmente em relação ao funcionamento cerebral, tendo em vista que ele é quem comanda todo o corpo. Conforme existe o seu consumo elas acabam prejudicando todo o organismo e também a sua estrutura e modo de funcionar. Quanto à sua produção, existem as drogas naturais, sintéticas e semissintéticas. Ambas são desenvolvidas de formas diferentes, elas são classificadas em três tipos: as depressoras (diminuem a atividade mental), estimulantes (estimulam a atividade mental) e perturbadoras (causam efeitos alucinógenos). Todas essas classificações possuem drogas que geram efeitos colaterais e consequências na vida do dependente químico. Na dependência química a pessoa utiliza de maneira excessiva e intensa as drogas pois não conseguem parar, devido ao intenso desejo de se consumir a substância. Diante desse quadro o indivíduo acaba desenvolvendo a tolerância, que o faz aumentar as doses. Caso ele pare de consumir ele entra em um processo de abstinência onde sintomas físicos e psíquicos aparecem de forma intensa, causando mal-estar, devido a isso ele continua a utilizá-la para cessar os efeitos negativos que sente. Portanto, mesmo quando a pessoa tenta parar de consumir drogas, ela acaba sofrendo com seus efeitos. Desta forma, o ideal é nunca cair em sua armadilha experimentando a primeira dose, pois a dependência química além de causar sofrimento ao próprio indivíduo ela também prejudica seus relacionamentos familiares e interpessoais, e gera consequências que podem ser irreversíveis para a saúde 6. Entender � participaçã� d� psicoterapi� relacionad� co� � depressã� > As psicoterapias apresentam resultados satisfatórios na modificação do Amand� Mel� - Medicin� FITS P3 Depressã� comportamento de indivíduos deprimidos. > A redução dos sintomas, aumento no repertório social e alteração na quantidade e qualidade das atividades e das interações sociais têm sido frequentemente associados a essas intervenções psicoterapêutica Amand� Mel� - Medicin� FITS P3
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