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Dificuldade e Transtorno de Aprendizagem - Unic

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Muito se discute acerca, das diferenças entre dificuldades de aprendizagem e os transtornos de aprendizagem, o texto a seguir busca de forma objetiva expor tais diferenças entre ambos e mostrar quais os fatores que podem acarretar a tais dificuldades ou mesmo os transtornos, sejam eles intrínsecos ou extrínsecos.
As dificuldades de aprendizagem estão são problemas relacionados a fatores externos do indivíduo. Conhecidas como extrínsecos “exteriores”, são as dificuldades que estão relacionadas a questões culturais, sociais, econômicas, familiares, pedagógicas ou didáticas, estás que os professores podem identificar e trabalhar junto aos pais e escola para solucionar esta.
Nesse sentido Zorzi (2009, p.163) explicita que “diversas podem ser as razões pelas quais as crianças não conseguem ser alfabetizadas. Para maior parte delas não se cria, dentro da escola, uma alternativa ou abordagem que leve a superação das dificuldades que aparecem.”
Já o transtorno de aprendizagem, está correlacionado aos fatores internos do indivíduo daí que vem o intrínseco, além de serem causados por traumatismos, doenças cerebrais e disfunções biológicas, envolvem diversos fatores os quais acabam afetando em sua maioria mais de uma área de conhecimento, sendo identificados como transtornos globais onde a investigação e um dever do educador e diagnosticar tal transtorno já, não é seu dever, pois deve se passar por exames detalhados e assim seguir com acompanhamento médico especializado. Pois o transtorno está ligado a falta de comunicação entre o sistema nervosos (cérebro, coluna vertebral e neurônios), sendo assim difícil o diagnóstico por parte do educador. 
A persistência de sintomas deve ser também tratada com cautela antes de dar qualquer tipo de posicionamento em relação ao aluno, pois não devemos esquecer que nem todo transtorno e hereditário, e uma investigação minuciosa deve ser feita, buscando assim um diagnóstico diferenciado, além disso lembrando que causas externas não podem estar ligadas a estes diagnósticos. 
Sendo assim, a capacidade do educador em amoldar-se qualquer tipo de transtorno ou dificuldade de aprendizagem e de suma importância, no desenvolvimento do educado, e através desta descoberta pode alcançar um suporte mais qualificado e apropriado, aperfeiçoando sua competência de aprendizagem.
FELIX, Tatiana E. R.; FREIRE, Regina Maria. Dislexia sob o olhar da literatura específica. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, v. 24, n. 3, p.299-307, 2012. 
Diante disso, professor e estudante podem reconhecer que todas as pessoas têm sua própria forma de aprender, sendo que isso se constitui numa característica humana. E, principalmente, admitir que a criança rotulada como ‘incapaz para a aprendizagem’ pode possuir inteligências que, se forem devidamente reconhecidas e estimuladas, contribuirão para o seu desenvolvimento global. (SILVA; PICCOLO, 2010, p.197) 
SILVA, V. L. T.; PICCOLO, V.L.N. Dificuldade de aprendizagem na perspectiva das inteligências múltiplas: um estudo com um grupo de crianças brasileiras. Revista Portuguesa de Educação, Braga, v. 23, n. 2, p. 191-211. 2010. Disponível em: http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/rpe/v23n2/v23n2a09.pdf. Acesso em: 16 jul. 2014. 
ZORZI, J. L. A Alfabetização: uma proposta para ensinar Crianças com Dificuldade de aprendizagem. In: ZORZI, J. L.; CAPELLINI, S. A. (Org). Dislexia e outros distúrbios de leitura-escrita: letras desafiando a aprendizagem. 2. Ed. São José dos Campos: Pulso, 2009. P. 149-193.

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