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Estudo para prova de IED Pessoas naturais e direitos da personalidade: Código civil Arts. 1° ao 21° 1. Início da personalidade da pessoa natural – direito com vida. a. Direito do nascituro Teoria natalista: inspiração do Código Civil Brasileiro. 2. Pessoas absolutamente incapazes: menores de 16 anos. a. São representadas 3. Pessoas relativamente incapazes a. Maiores de 16 anos e menores de 18 anos; b. Ébrios habituais: pessoas que consomem bebida alcoólica de forma imoderada; c. Viciados em tóxicos; d. Os pródigos: pessoa que não tem controle de seus bens; gasta compulsivamente; e. São assistidas. 4. Hipóteses em que cessa a incapacidade – aos 18 anos completos. a. Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro, mediante instrumento público; b. Pelo casamento; c. Pelo exercício de emprego público efetivo; d. Pela colação de grau em ensino superior; e. Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria. 5. Término da pessoa da pessoa natural – termina com a morte. 6. Morte presumida, sem decretação de ausência a. Extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; b. Pessoa desaparecida ou feita de prisioneira e não for encontrado em até dois anos após o término da guerra. A declaração de morte presumida, nesses casos, só poderá ser requerida depois de esgotadas as averiguações e buscas, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. 7. Comoriência – se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não podendo saber quem faleceu primeiro, presume-se que que morreram simultaneamente. 8. Registrados em registros públicos a. Os nascimentos, casamentos e óbitos; b. A emancipação por consentimento dos pais ou por sentença do juiz; c. Interdição por incapacidade absoluta ou relativa; d. A sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 9. Deve ser feito alteração em registros públicos a. Nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o reestabelecimento da sociedade conjugal; b. Atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação. 10. Direitos da personalidade – direitos essenciais à dignidade e integridade e, independem da capacidade civil da pessoa. Se aplicam a todos os homens; São intransmissíveis e irrenunciáveis. a. Direito à integridade física: Condenando-se a tortura, atendendo a saúde, lesão corporal, abandono de incapaz etc. Ex.: Voz, cadáver, imagem, corpo, partes separadas, alimentos, entre outros; b. Direito à integridade psíquica: separa o desenvolvimento moral de suas faculdades mentais condenando-se tortura mental, lavagem cerebral e técnicas de indução ao comportamento. Ex.: Privacidade (intimidade), liberdade, sigilo, sociabilidade, entre outros; c. Direitos morais: direito à reputação, o direito moral tutela o respeito, a consideração, a boa fama e a estima que a pessoa desfruta nas relações sociais. Ex.: Honra, educação, emprego, habilitação, produções intelectuais. Pessoas jurídicas 1. Pessoas jurídicas de direito público interno a. União; b. Os Estados, o Distrito Federal e os territórios; c. As autarquias, inclusive as associações públicas; d. As demais entidades de caráter público criadas por lei. 2. Pessoas jurídicas de direito público externo a. Estados estrangeiros; b. Pessoas que foram regidas pelo direito internacional público. 3. Responsabilidade das pessoas jurídicas por atos dos seus prepostos – internos a. São civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros. 4. Pessoas jurídicas de direito privado a. Associações: união de pessoas que se organizem para fins não econômicos; b. As sociedades: constituída com a finalidade geral de exercer alguma atividade econômica ou comercial. c. As fundações: um patrimônio destinado a um fim de interesse público ou social; d. As organizações religiosas: § 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. e. Os partidos políticos: § 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Bens e suas classificações: Código Civil Arts. 79° a 103° 1. Dos bens considerados em si mesmos a. Imóveis: solo e tudo que contém nele, natural e artificial. Para efeitos legais: - Direitos reais sobre imóveis: a propriedade, a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação, o direito do promitente comprador de imóvel, o penhor, a hipoteca, a anticrese, a concessão de uso especial para fins de moradia; - Ações que os asseguram: ações possessórias, as reivindicatórias, as hipotecárias etc. Não perdem o caráter de imóveis: as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local e os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. b. Móveis: bens suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, sem alterar dano à sua estrutura (sem alteração da substância ou da destinação econômico-social). Consideram-se moveis para os efeitos legais: - Energias que tenham valor econômico; - Direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; - Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. c. Fungíveis: móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex.: dinheiro. São sempre bens móveis. d. Infungíveis: são bens que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex.: obras de arte. e. Consumíveis: bens móveis cujo uso importa na destruição, ou no uso de venda. Ex.: alimentação, dinheiro. f. Inconsumíveis: são aqueles que suportam uso continuado, sem prejuízo do seu perecimento ou destruição progressiva e natural. Ex.: carros, livro para estudante. Pode o bem CONSUMÍVEL tornar-se INCONSUMÍVEL pela vontade das partes. Ex.: uma garrafa de bebida rara emprestados a um museu. Também um bem inconsumível de fato pode transformar-se em juridicamente consumível, como por exemplo, livros colocados à venda nas prateleiras de uma livraria. g. Divisíveis: são aqueles que se podem fracionar sem alteração de sua substância, do seu valor ou que gere prejuízo de uso a que se destinam. Ex.: um saco de feijão é divisível, pois pode ser fracionado em duas ou mais partes, mantendo as suas características originais. Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. h. Indivisíveis: Os bens indivisíveis por natureza são os que se não podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor ou prejuízo do uso a que se destinam. São exemplos de bens indivisíveis por natureza, um computador, uma mesa, um automóvel etc. 2. Dos bens reciprocamente considerados Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. a. Os frutos e produtos são bens acessórios. b. Bem principal: solo c. Bem acessório: casa Quem é dono do bem principal, é dono do bem acessório. Classificações debens acessórios: - Naturais – surgem da própria essência do bem principal, por exemplo, uma árvore e seus frutos. - Industriais – têm sua origem numa atividade humana, como a cadeira e a mesa. - Civis – são bens mais complexos, têm sua origem numa relação jurídica entre pessoas. Por exemplo, o aluguel (acessório) decorre do contrato de aluguel (principal), sendo os juros e os dividendos também acessórios. Espécies de bens acessórios: - Frutos – são uma espécie de bem acessório que se originam do bem principal sem prejudicá-lo. Por exemplo, os frutos de uma árvore. - Os produtos diferem dos frutos, pois, ao se desligarem da coisa principal, diminuem na sua quantidade e substância. Utilidades não renováveis. 3. Benfeitores – são reformas feitas em um imóvel para conservação e melhoria de um bem. a. Úteis: as que aumentam ou facilitam o uso do bem. Ex.: acrescimento de um quarto, o aumento da garagem etc.; b. Necessárias: as que tem finalidade de conservar o bem ou evitar que danifique. Ex.: reparos de um telhado, conserto do sistema hidráulico a fim de impedir infiltrações etc.; c. Voluptuárias: para proporcionar prazer, luxo, tornar mais agradável seu uso. Ex.: obras de jardinagens, decorações, alterações estéticas etc. Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. 4. Dos bens singulares e coletivos a. Bens singulares: são aqueles que, mesmo que formem um conjunto, podem ser considerados em si mesmo, por exemplo, os materiais de construção usados numa casa. Individualidade. b. Bens coletivos: Os bens coletivos são aqueles que, sendo compostos de vários bens singulares, acabam por formar um todo homogêneo. 5. Dos bens quanto a titularidade do domínio a. Públicos: bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. b. São bens públicos: Os de uso comum do povo, como rios, mares, estradas, ruas, praças; Os de usos especiais, como os edifícios ou terrenos destinados para serviços ou estabelecimentos da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Ex.: terrenos de marinha, terras devolutas, prédios de renda, títulos da dívida pública etc.; Os bens públicos de uso comum e os de uso especial são inalienáveis; Os bens públicos dominicais podem ser alienados; Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. (Usucapião: legislação brasileira permite que uma pessoa possa adquirir a propriedade de um bem, seja móvel ou imóvel, pelo uso por um determinado tempo, sem interrupção, e desde que cumpra os requisitos exigidos pela lei). c. Bens particulares: tudo aquilo que não pertence ao bem público. aqueles bens que o casal adquiriu antes do casamento, e bens comuns seriam aqueles que o casal adquiria na constância do casamento. Isso gera certa controversa a respeitos de bens particulares, deixados pelo autor da herança, quando casado sob o regime da comunhão parcial de bens. Uma autarquia é uma instituição com capacidade de autogestão, esta instituição pode ser responsável pelo serviço de água e esgoto de uma cidade, ou funcionar como órgão federal. Portanto, todo o poder de investimento, manutenção e recebimento deste setor deve vir dela. Ex.: Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL); Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Banco Central do Brasil (BACEN); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
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