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INTERVENÇÃO EMPRESARIAL
CONFEITARIA ROYAL SWEET
Camila Abreu S. Estigarribia
Daniela Neco de Mattos
Mauricio Dalmagro Ribeiro
Vivian Tais de Oliveira Medeiros
Tutor Externo Carlos Alberto Pires Flores
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Processos Gerenciais (EMD0664) – Seminário Interdisciplinar V
27/11/2018
RESUMO
Com base no diagnóstico empresarial, este trabalho visa apresentar os pontos fracos identificados na Confeitaria Royal Sweet e suas soluções. Avaliando as principais causas e ofensores, apresentará as intervenções aplicadas, utilizando as devidas ferramentas.
Palavras-chave: Diagnóstico Empresarial, Intervenção Empresarial, Soluções para Problemas Empresariais.
1 INTRODUÇÃO
A Confeitaria Royal Sweet, nobre confeitaria familiar, está localizada na Rua Marquês do Herval, Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Os seus principais objetivos são a prestação de serviços e a fabricação de doces especializados da França, oferecendo para nossos clientes variedades, simplicidade e o melhor sabor, além de um ambiente familiar, com um excelente atendimento acolhedor. Situa-se numa área de classe alta da região central de Porto Alegre, onde o fluxo de pessoas durante a semana é muito grande. Conta com uma arrojada infraestrutura que lembra o norte europeu. Esta aposta é alta para fidelizar o cliente.
A empresa tem como missão produzir e comercializar doces típicos, seguindo com fidelidade a tradição da mais alta gastronomia francesa.
A sua visão é ser reconhecida pela tradição, padronização, qualidade dos alimentos e atendimento. E os seus valores são a qualidade, respeito pelo indivíduo, comprometimento, honestidade, amor pelo nosso trabalho e bem-estar de nossos colaboradores e clientes.
2 RESULTADO DO DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL
O trabalho resultante do Diagnóstico Empresarial realizado no primeiro semestre de 2018 trouxe a real situação da Confeitaria Royal Sweet, seus pontos fortes e fracos. Segue os resultados do diagnóstico, destacando os pontos fracos com intuito de sanar as dificuldades encontradas.
2.1 PONTOS FRACOS
2.1.1 Área Comercial (Atendimento)
Na área comercial tivemos as seguintes análises:
FORÇA: Nossa empresa é focada na fabricação de doces especializados da França, portanto nosso cliente busca algo refinado, mesmo que tenha que pagar a mais por isso. Nossos produtos não são industrializados, apenas a matéria prima é terceirizada por nossos fornecedores. Em função disso temos um cliente fiel e que sempre retorna em nosso estabelecimento. 
FRAQUEZA: Somos uma empresa familiar e de pequeno porte, devido a nossa prestação de serviço ser especializada, contamos com um quadro de colaboradores altamente qualificados, gerando uma folha de pagamento com salários acima da média para o nosso seguimento.
AMEAÇAS: Nossa maior ameaça hoje ao produto seria uma concorrente, que abriu uma filial no bairro, mas já estamos de olho nas inovações para manter nosso cliente fidelizado.
OPORTUNIDADE: Como somos uma empresa familiar e basicamente nosso cliente vai com a família a nossa Empresa, estamos estudando a implementação de uma praça de recreação para as crianças, agregando ainda mais nossa estrutura aconchegante.
2.1.2 Área Financeira
No diagnóstico empresarial da Confeitaria Royal Sweet, foram destacados como principais pontos fracos, os custos com a folha de pagamento e a cotação do Dólar.
2.1.3 Área de Produção
Na área de Produção o destaque ficou para o pouco estoque em função de trabalharmos com alimentos e perdas de produção acima do esperado, que influenciaram na redução do lucro ou no aumento do preço final para o consumidor.
2.2 OPORTUNIDADES DE MELHORIA
Na análise organizacional da Confeitaria Royal Sweet, a área de Produção foi escolhida para intervenção empresarial, levando em consideração os ofensores e pontos fracos obtidos no diagnóstico. Tendo em vista que nosso foco é um excelente atendimento e plena satisfação do cliente e esta área é primordial para progresso da empresa, decidimos implementar melhorias neste setor.
3 AMPARO TEÓRICO
Segundo CHIAVENATO (2014), “O mundo é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações. Todas as atividades relacionadas à produção de bens (produtos) ... são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações.” Neste mesmo contexto CHIAVENATO (2014) também diz que “A vida das pessoas depende intimamente das organizações e estas dependem da atividade e do trabalho daquelas.”
As empresas sempre estão em busca de expandir e fortalecer-se no mercado. A lucratividade é a razão da existência de cada empresa.
Para a obtenção do sucesso Kotler e Keller (2012) nos diz: “o marketing interessa a todos, independentemente do que se envolva – bens, serviços, propriedades, pessoas, lugares, eventos, informações, ideais ou organizações... Administração de marketing, precisa se manter constantemente atualizado.”, fazendo com que o produto ou serviço venha a ser conhecido por todos.
Sempre que se deseja uma lucratividade maior, necessita-se ter conhecimento na teoria das organizações.
“A Teoria das Organizações (TO) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo das organizações em geral. Por seu tamanho e pela complexidade de suas operações, as organizações, ao atingir certo porte, precisam ser administradas, e a sua administração requer um aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de incumbências diferentes. A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização, seja lucrativa ou não lucrativa. A administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as atividades, diferenciadas pela divisão de trabalho, que ocorram dentro de uma organização. Assim, a administração é imprescindível para a existência, a sobrevivência e o sucesso das organizações.” (CHIAVENATO, 2014).
Para que tenhamos um bom Desenvolvimento Organizacional (DO) CHIAVENATO (2014) diz o seguinte: “Os agentes de mudança utilizam várias técnicas de DO para fazer a coleta de dados, o diagnóstico organizacional e a ação de intervenção.” 
O desenvolvimento organizacional para se ter um bom resultado necessita de feedback dos dados obtidos no diagnóstico empresarial e para tal CHIAVENATO (2014) nos apresenta quatro (04) principais pontos:
1. Distribuição interna de informações para determinadas posições-chave.
2. Documentação e distribuição de resultados de pesquisas internas.
3. Discussões periódicas entre pessoas de diferentes áreas da organização.
4. Palestras sobre assuntos internos, programas e planos de trabalho, etc.
Toda e qualquer intervenção empresarial traz conhecimentos profundos da empresa aos funcionários e administradores fazendo com que a empresa crie a sua cultura melhorando e inovando sempre. 
“Como a mudança chegou para valer, as organizações tatearam várias tentativas para acompanhá-la ou, pelo menos, não ficar muito longe dela. A sobrevivência delas estava em jogo. No final da Era Neoclássica, surgiram várias técnicas de intervenção e abordagens inovadoras de mudança organizacional. Algumas lentas e incrementais vindas da experiência japonesa (como a melhoria contínua e a qualidade total), outras pedagógicas e baseadas no mercado (como o benchmarking) e outras rápidas e revolucionárias como reação tipicamente norte-americana (como a reengenharia). O filão está em oferecer soluções práticas e que atendam às emergências impostas pelas mudanças e transformações. ” (CHIAVENATO, 2014).
4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EMPRESARIAL
No diagnóstico efetuado para identificar a causa da fraqueza na área de Produção, utilizamos uma das ferramentas da qualidade mais conhecidas dentro de um plano de ação, os 5 Porquês.
Os 5 Porquês - Conhecido como técnica dos 5 porquês ou “why-why”, teve sua origem na Toyota no Japão, e é até hoje utilizada como técnica de análise sobre determinada necessidade, buscando identificar a “causa-raiz” de um problema, podendo ser utilizada individualmente ou em pequenos grupos.
1. Por quê? Possui poucoestoque;
2. Por quê? Houveram perdas além das previstas;
3. Por quê? Focamos apenas na produção de doces especializados;
4. Por quê? Temos uma folha de pagamento tão alta;
5. Por quê? Baixo volume de vendas, pouco estoque e pouco crescimento no mercado.
O 5W2H – Um bom Plano de ação é importantíssimo para simplificar as atividades. Utilizando esta metodologia, encontramos as repostas para as sete perguntas chaves.
 
O quê? Intervenção na área Produção da organização;
Quem? Todos os envolvidos, mesmo que indiretamente nesta área;
Quando? De imediato a identificação do problema;
Como? Analisando as últimas perdas e identificando a causa raiz, para podermos atuar mais assertivamente;
Onde? Na área de Produção da Empresa Confeitaria Royal Sweet;
Por quê? Para identificarmos onde está o problema raiz, que gerou perdas excessivas.
Quanto custará? Investimentos necessários para suprir a parada dos colaboradores envolvidos neste esforço;
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Confeitaria Royal Sweet como toda empresa, visa lucratividade em seu ramo de atividade, busca expansão do seu negócio sempre mantendo o cliente como foco dos objetivos. Mesmo que o produto principal seja a produção de doces especializados da França, estuda-se a possibilidade da comercialização de novos doces. Estas decisões ocorreram após aplicação de técnicas específicas, onde foi identificado perdas consideráveis dentro da área de produção. Identificou-se que elas ocorreram devido há um mal funcionamento de um dos balcões de refrigeração. Diante disso ocorreu a percepção da carência de um checklist nos equipamentos antes do início da produção. 
Com esta proposta acreditamos que ela auxilie a empresa a evitar novas perdas e inclusive esta prática foi replicada para outras áreas e setores.
6 REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.
Acesso em 23/11/2018 as 16:45 https://blog.luz.vc/o-que-e/plano-de-acao-5w2h/amp/?gclid=EAIaIQobChMIvdGyrqvy3gIVhQ2RCh0bgguCEAAYASAAEgILNvD_BwE
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. rev. e atual. Barueri: Manoele, 2014.
KOTLER, Philip; KELLER, L. Kevin. Administração de Marketing. 14 ed. São Paulo: Pearson Education Do Brasil, 2012.
Classificação: Interno