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RESUMO PROVA 1- PROPEDÊUTICA LABORATORIAL DISLIPIDEMIAS DISLIPIDEMIA: alteração nos valores lipídicos *plasmáticos. Doença metabólica que gera riscos para doença cardiovascular aterosclerotica, IAM e AVE ● Aumento de colesterol total, LDL, triglicérides COM DIMINUIÇÃO DE HDL; -DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA: hiperlipidemias (aumento de LDL) e outras causas- leva a aterosclerose. -Dislipidemia: ● Excesso de LDL-C (colesterol), sua susceptibilidade a oxidação + presença de LDL-C oxidada (LDL-Ox) ou presença de anticorpos ANTI-LDLox -> indicativos de estresse oxidativo vascular (que leva a progressão da aterosclerose) → LIPOPROTEÍNAS: 2 grupos -Ricas em triglicerídeos (maiores e menos densas; quilomícrons e VLDL ) -Ricas em colesterol de densidade baixa: LDL e HDL → CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS - Primárias: hipercolesterolemia familiar, e ela combinada e hipertrigliceridemia primária. OU por HDL-C baixa (hipoalfalipoproteinemia) *hiperlipidemia familiar: doença hereditária genética caracteriza pelos níveis elevados de LDL- C . -SECUNDÁRIAS: 1-A doenças - DM2 e síndrome metabólica : TG alto e HDL baixo - Hipotiroidismo: LDL muito alto, diminuição da lipase lipoprotéica e hepática. - Insuficiência renal crônica: eleva TG e reduz HDL - Síndrome nefrótica: hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia - HIV: redução do HDL-C e elevação do triglicérides + obesidade central 2- A medicações - Diuréticos e betabloqueadores: + TG e - HDL-C - Corticoides: + colesterol e triglicérides - Anabolizantes: reduz HDL - Etilismo: inibe a oxidação de ácido graxo no fígado e aumenta sua síntese-> + VLDL - Tabagismo: - HDL-c RESUMO PROVA 1- PROPEDÊUTICA LABORATORIAL DISLIPIDEMIAS *pode ter ocorrência de sobreposição de etiologia: EX- hipotiroidismo + uso de diurético -> dislipidemia -TRIGLICERÍDEOS ● Normal < 150 mg ● Hipertrigliceridemia leve: 150-499 Moderada: 500-885 Severa: > 885 ● Causas de hipertrigliceridemia: poligênica e alguns fatores ambientais como medicamentos, sedentarismo, DM, obesidade, tabagismo → AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO: colesterol total, VlDL -C, LDL-C. HDL-C e TRIGLICÉRIDES -DISLIPIDEMIA ● Hipercolesterolemia isolada: do LDL > 160. ● Hipertrigliceridemia isolada: só TG > 150 em jejum ou > 175 em jejum. ● Hiperlipidemia MISTA: LDL > 160 + TG > 150/175 (c jejum) e HDL baixo (homem < 40 e mulher < 50) ● HDL pode ter isoladamente também. *Teste de TG varia de 20-30% com jejum ou não, de CT, HDL-c tem variabilidade pequena Para dizer o risco CV o estado de não jejum reflete melhor o risco. ● Pede jejum de 12h: normalmente, e quando nível de TG em nao jejum for > 440. -CÁLCULO DOS PERFIS ● Calculados indiretamente por fórmula: VLDL e LDL ● Colesterol LDL-> fórmula de friedewald ***ou pela de martin SS e col OBS: FÓRMULA DE FRIEDEWALD valores de LDL-c sao subestimados quando TG tá aumentado. LOGO MELHOR O CÁLCULO PELA FÓRMULA: MARTIN SS E COL → COLESTEROL NÃO HDL: soma de todos colesterol considerados ruins (sem HDL)= LDL VLDL, IDL ● Usado para quantificar as lipoproteínas com potenciais aterogênicos em pacientes (principalmente em pacientes com TG> 400) 0bservações: ● Paciente com perfil lipídico alterado-> repetição da amostra para confirmação (intervalo de 1 semana e máximo 2 meses) ● Recomendado dosagens seriadas do mesmo laboratório ● Se variação entre 2 dosagens> maxima aceitavel -> suspeita de interferencia pre analitica ou analitica -> 3a dosagem → ESTIMATIVA DO RISCO CARDIOVASCULAR ● Objetivo da mensuração do perfil lipídico-> risco cardiovascular RESUMO PROVA 1- PROPEDÊUTICA LABORATORIAL DISLIPIDEMIAS ● Estimativa e a soma dos fatores de risco + a potencialização causada pela junção deles; ● Identificação destes indivíduos principalmente assintomáticos com risco de DCV crucial para definir metas terapêuticas ● Estimativa para escores de risco -> estimando probabilidade de IAM, acidente vascular periférico, insuficiência vascular periférica e IC em 10 anos. Avaliação baseada no uso de algoritmos: escore de risco de framingham, de reynolds, global ou tempo de vida. ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO GLOBAL FASE 1- critérios de identificação de pacientes como alto risco de eventos coronarianos: DAC ou equivalentes prévios, DM 1 OU 2, doença renal crônica, aneurisma de aorta.. Alto risco > 20% Fase 2 : atribuição de pontos: idade, HDL-c, LDL, PAS, fumo, DM. Classificação em 3 grupos: baixo risco, intermediário e alto risco (> 20% homem e mulher >10%) FASE 3: consideração de fatores agravantes: HF doença coronariana precoce, síndrome metabólica, microalbuminúria, hipertrofia de VE, IRC, PCR elevada, doença aterosclertoica subclínica. Pelo menos 1 desses fatores: risco intermediário passa a ser risco alto. OBS2: paciente baixo risco com HF de DAC precoce passa a ser risco intermediário. → SÍNDROME METABÓLICA: obesidade abdominal (homem> 94 cm e mulher > 80 cm) + 2 ou + critérios : ● TG> 150 ou em tto ● HDL-c < 40(homens) e mulher < 50. ● PAS > 130 ou em teto ou PA diastólica > 85 ou em tto. ● Glicemia em jejum > 100 mg ou em tto → VALORES REFERENCIAIS E DE ALVO TERAPÊUTICO PARA R DE DCV Risco cardiovascular baixo-> valores mais permissíveis na lipoproteína do paciente. Se tiver mais aumentado o risco-> necessário menores níveis do NÃO- HDL e LDL. *todo colesterol que não é aterogênico está relacionado ao risco cardiovascular. * não tem valor de referência para o LDL e não HDL so de risco -> VR do LDL- depende do RCDV da pessoa V. R: ● CT: < 190 RESUMO PROVA 1- PROPEDÊUTICA LABORATORIAL DISLIPIDEMIAS ● HDL-c: > 40 ● TG: < 150 Riscos : alto, intermediário e baixo Metas: níveis que tem que manter dependendo do risco do paciente. → LDL- c ● ALTO-> LDL manter < 70 ● INTERMEDIÁRIO = LDL manter < 100 ● BAIXO- manter < 130 → NÃO HDL-c ● Baixo < 160 ● Intermediário < 130 ● Alto < 100 MUDANÇAS: -Principais mudanças que imppactam hipercolesterolemia (alimentar e estilo de vida): reduzir a ingestão de AG trans e saturados, reduzir ingestão de fitoesteróis, aumento de atividade física e comer fibras. -Na trigliceridemia: redução de peso, reduzir bebida alcoólica, reduzir ingestão de açúcar, reduzir a ingestão de carboidratos. ------------ENZIMAS CARDÍACAS -Ateroma-> bloqueio de artérias de irrigação cardíaca -> IAM (LESAO NECROTICA DO CORAÇAO) - GERA DOR TORÁCICA - Pode ser diagnosticado no laboratório - Pronto atendimento-> ECG- 50% dos pacientes ficam normais - Fazer ECG seriado de 15 a 30 min na primeira hora -> 20% desenvolvem alterações-> IAM com supra de ST -IAM SEM SUPRA ST (SCASSST)= pacientes com quadro de angina instável e também em IAM sem supradesnível de ST ● Uso de marcadores bioquímicos de necrose miocárdica nesses pacientes (ou em suspeita) ● Biomarcadores: mioglobina, CK-MB, troponina I, troponina T, CK e LDH. ● Se tem troponina ultrassensível: dosagem na hora da admissão e reavaliação em 1 ou até 2 h. ● Se indisponível-> uso da troponina convencional -> coletada na admissão + reavaliação de 3 a 6 horas apos (caso primeira dosagem normal ou pouco elevada) ● Se troponina não disponível-> CK MB ● Uso da mioglobina; detecta a necrose miocárdica precoce mas não é específica → CK (CREATINOQUINASE) ● No músculo estriado, cardíaco e cérebro ● Isoenzimas: CK MB (98% no coração) ● Catalisa a fosforilação da creatina pelo ATP RESUMO PROVA 1- PROPEDÊUTICA LABORATORIAL DISLIPIDEMIAS -CKMB ● 90% de sensibilidade caso solicitado medidas seriadas: admissão + 6/9 horas após início dos sintomas ● Elevação dos níveis= 4 h pós IAM ● Pico entre 9 e 30 h ● Faz⅔ dosagens → TROPONINAS ● Proteína estruturais presentes nos músculos cardíacos e esqueléticos ● Troponina C/T: ambas ligam a tropomiosina formando um complexo troponina-tropomiosina participando da contração do coração ● Troponina I: liga a actina para manter o relaxamento muscular. Tropo T e tropo I (presentes 95% no sarcômero)-> se há lesão -> elevaçãorápida de pequena intensidade. *troponina ultra sensível detecta quantidades ainda menores de troponina no plasma -OUTROS MARCADORES CARDIACOS ALEM DE IAM ● Péptido natriurético tipo B (BNP) e (NT-proBNP) -Secretados pelos cardiomiócitos em resposta ao estiramento das fibras, ruptura celular e necrose do miocárdio. - Bom marcadores de diagnóstico e progressão da insuficiência cardíaca
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