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METODOLOGIA DAS LUTAS - AULA 3

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METODOLOGIA 
DAS LUTAS
Beatriz Paulo Biedrzycki
Potencial pedagógico 
das lutas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Analisar as potencialidades de ensino na dimensão atitudinal.
  Avaliar as potencialidades de ensino na dimensão procedimental.
  Indicar as potencialidades de ensino na dimensão conceitual.
Introdução
O esporte está presente na escola: na atual Base Nacional Comum Curri-
cular (BNCC) (BRASIL, 2017), consta a introdução dos esportes de combate, 
que engloba as lutas como um todo e que tem o objetivo de permitir a 
experiência de diferentes práticas corporais.
Dentro das lutas, ainda é possível observar diversas dimensões a 
serem abordadas durante a aula, visando um entendimento integral e 
completo das diversas modalidades que são embarcadas nessa categoria. 
É importante que, durante uma aula de educação física, trabalhe-se 
à luz das diferentes dimensões em que são separados os objetos de 
conhecimento.
Neste capítulo, você vai compreender como é possível desenvolver 
habilidades na dimensão atitudinal, como construir conhecimentos de 
diferentes maneiras na dimensão procedimental e, por último, vai co-
nhecer as possibilidades da dimensão conceitual. 
As lutas como estratégia educacional
Desde 2017, com a formulação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 
aparecem, dentro do contexto das práticas corporais, os esportes de oposição 
— incluindo as lutas — como um conteúdo obrigatório das aulas de educação 
física. Deve-se destacar que cabe à educação física muito mais do que ensinar 
o gesto motor correto: deve problematizar, interpretar, relacionar e analisar 
com seus alunos as amplas manifestações da cultura corporal, de tal forma 
que eles compreendam os sentidos e signifi cados impregnados nas práticas 
corporais (RUFINO; DARIDO, 2013). 
As lutas estão dentro dos esportes de oposição, ou seja, são esportes nos 
quais duas pessoas se opõem, sendo o movimento de uma determinante para 
o movimento da outra, o que sempre é imprevisível. É importante frisar que, 
dentro dessas modalidades, regras e códigos morais tendem a ser bastante 
rígidos e minuciosos quanto ao uso de suas técnicas fora do cenário do es-
porte ou ainda como forma de vantagens pessoais. (GOZÁLEZ; DARIDO; 
OLIVEIRA, 2014). Por exemplo, a filosofia existente no judô preza por um 
movimento suave, em que a agressividade é reduzida para conseguir controlar 
melhor seus movimentos, visando uma evolução espiritual. Essa filosofia 
caminha de mãos dadas com o respeito mútuo, nunca visando a utilização da 
modalidade para machucar outra pessoa ou ameaçá-la de qualquer maneira, 
desbancando a ideia que as lutas tornam as pessoas que as praticam violentas.
Esse conteúdo sempre foi muito controverso dentro das aulas de educação 
física, uma vez que as lutas ainda são vistas com caráter pejorativo, preconceitu-
oso, de incitação à violência. Esse preconceito às modalidades normalmente está 
atrelado à falta de conhecimento sobre os esportes, ou ainda, à maneira como 
alguns técnicos e professores o abordam. A verdade é que a luta pode ser um 
aliado não apenas para o desenvolvimento motor daqueles que têm contato com 
ela, mas, ainda, auxiliar no desenvolvimento cognitivo e social desses sujeitos.
No aspecto motor, podemos destacar a lateralidade, o controle e o tônus 
muscular, o equilíbrio, a coordenação motora ampla, a percepção espaço-
-temporal, o esquema corporal e o tempo de reação. Já no aspecto cognitivo, 
observa-se o aumento da atenção, a percepção, o raciocínio lógico; por fim, 
nos aspectos atitudinais e sociais, são observáveis melhoras no desempenho 
de posturas sociais, como respeito, perseverança, autocontrole, e a responsa-
bilidade (SOUSA, 2012).
Você pode aprofundar seu conhecimento sobre a maneira como as lutas aparecem 
na Base Nacional Comum Curricular acessando o site no link a seguir.
https://qrgo.page.link/ZAZK3
O potencial pedagógico das lutas2
Pensando no desenvolvimento cognitivo e social dos sujeitos é que vamos 
compreender como as lutas podem auxiliar o professor na construção das três 
dimensões de sua aula. Coll et al. (2000) pensaram em um formato no qual 
o conteúdo teria três formas, permitindo, assim, que pudessem ser aborda-
das outras habilidades que não unicamente os “conteúdos” ou “disciplinas”, 
ampliando o cenário de atuação do professor. As três partes do conteúdo, 
segundo os autores, seriam:
  Dimensão conceitual: o que se deve saber?
  Dimensão procedimental: o que se deve fazer?
  Dimensão atitudinal: como se deve ser?
Deve-se destacar que, embora as dimensões sejam divididas, na prática 
do processo de ensino e aprendizagem, elas devem estar interconectadas, 
não sendo possível realizar o ensino das lutas na escola em cada dimensão 
de forma separada — é preciso fazer com que interajam ente si, facilitando 
a aprendizagem dessas práticas (RUFINO; DARIDO, 2015). A seguir, apro-
fundaremos os conhecimentos sobre a dimensão atitudinal.
A dimensã o atitudinal das lutas
Esta dimensão fala sobre os valores, normas e atitudes que estão vinculados 
com a prática educativa. A dimensão atitudinal se propõe a pensar a forma 
como o sujeito pensa e sente durante a prática, levando em consideração 
valores e a cultura a que ele pertence, assim como busca abranger as relações 
pessoais que o indivíduo estabelece com o ambiente e com o outro, indo além 
da atividade que está sendo proposta. Deve-se buscar responder à pergunta 
“como se deve ser?”, partindo de refl exões e questionamentos, e não de normas 
preestabelecidas.
Quando pensamos a aula de educação física dentro dessa dimensão, per-
cebemos que cabe ao professor de educação física problematizar, interpretar, 
relacionar e analisar com seus alunos as amplas manifestações da cultura 
corporal, de tal forma que eles compreendam os sentidos e significados que 
estão dentro das práticas corporais e das lutas. 
É importante sempre lembrar que a função da escola não é formar grandes 
atletas, competidores ou ainda lutadores, mas, sim, buscar trazer novas vivên-
cias e possibilidades de práticas e manifestações sociais e culturais, prezando 
pela formação da cidadania a partir da ética e da autonomia. Assim, segundo 
Rufino e Darido (2015):
3O potencial pedagógico das lutas
[...] compreende-se que a temática das lutas, a partir do momento em que é 
inserida na esfera da cultura corporal, também deve apresentar uma ampliação 
no que corresponde a seu tratamento pedagógico dentro da escola. Não só 
compreendendo os aspectos da dimensão procedimental, mas também tudo 
aquilo que esteja relacionado às dimensões conceitual e atitudinal.
As lutas fazem parte da cultura de um povo e carregam consigo valores e 
comportamentos inerentes à sua prática, como respeito, dedicação, confiança 
e autoestima, visando o desenvolvimento integral do ser humano. Todavia, 
se esses valores ficarem só na questão da tradição e se não são questionados 
durante a prática pedagógica, a dimensão atitudinal no ensino das lutas corre 
o risco de não ser abordada de maneira minimamente satisfatória — o sucesso 
dessa prática depende muito da intencionalidade do professor e da sua maneira 
de abordar os conteúdos (RUFINO; DARIDO, 2015).
Uma característica interessante que aparece em todas as modalidades de 
lutas é que o objetivo central é o oponente, que deve ser observado e respeitado. 
Por isso, o praticante é responsável por seus movimentos e cuidados, como, por 
exemplo, não utilizar golpes que venham a trazer lesões graves a seu compa-
nheiro — nesse sentido, é preciso lembrar que não existe luta sem um oponente. 
Aqui, cabe ressaltar a diferença entre adversário e inimigo. O adversário 
refere-se à diferença de relação que há com o outro: com o adversário, não existe 
a relação de ódio, agressão, mas, sim, interação. Durante o combate, cria-se 
uma espécie de diálogo corporal, em que ambos atacam e ambos defendem, 
mas, quando o combate termina, ambos voltama ser colegas, sem que nenhum 
dos dois tenha se sentido agredido ou ainda desrespeitado (SOUSA, 2012). Já 
o inimigo se configura quando há uma relação de desrespeito com o outro e 
se usa o combate como maneira de agredir e desrespeitar o outro. 
Além disso, as lutas favorecem atividades nas quais seja necessário coo-
perar e trabalhar em pequenos grupos, buscando o cuidado com o seu colega.
O conteúdo das lutas oferece diversas possibilidades de abordar questões sobre 
humanidade e respeito ao próximo, sobre conceitos como luta e briga, discutindo 
suas diferenças e abrangendo diferente cenários nos quais ambas acontecem. Além 
disso, é possível discutir sobre modelos hierárquicos propostos. 
Ou seja, a luta permite discutir diversos assuntos, mostrando-se rica para ser tra-
balhada na escola.
O potencial pedagógico das lutas4
As lutas, mesmo sendo conhecidas como esporte individuais, buscam a 
cooperação e o trabalho em equipe em diferentes contextos. Ao desenvolver 
esse conteúdo nas aulas de educação física, o professor deve buscar trabalhar 
as habilidades que são importantes não só para o bom andamento das aulas, 
mas para o desenvolvimento social do estudante, que poderá beneficiar-se 
também na sua vida social com essas habilidades.
As lutas podem ser uma boa estratégia para melhorar aspectos como a 
agressividade entre os estudantes e aquela dirigida ao docente durante a aula, 
já que elas buscam a interação social e de responsabilidade com o adversário, 
além de produzirem situações nas quais o estudante pode canalizar a sua raiva 
para o movimento. 
Aprender é muito mais do que reproduzir um gesto motor ou executá-lo 
à exaustão. A aprendizagem deve ser significativa, isto é, deve-se sempre ter 
condições para que determinada habilidade seja aperfeiçoada, permitindo que, 
assim, os estudantes construam o seu eu crítico, emancipando-se e adquirindo 
autonomia. Essa é, sem dúvida, a grande contribuição da dimensão atitudinal 
que as lutas trazem ao ambiente escola. 
Dessa maneira, essa dimensão pode auxiliar no desenvolvimento das 
habilidades motoras, pois propicia um ambiente agradável. Nesse sentido, é 
importante lembrar que os desenvolvimentos cognitivo, social e motor ocorrem 
mutuamente, e um exerce influência sobre o outro. Desse modo, o professor 
de educação física deve estar atento a todos os aspectos que englobam o 
desenvolvimento dos seus alunos.
A dimensão procedimental nas lutas
As lutas podem ser entendidas como quaisquer práticas corporais que apresen-
tam características de enfrentamento físico com um oponente e são compostas 
por fundamentos e características importantes para a sua prática.
Nesse contexto, está a dimensão procedimental do ensino, que é entendida 
com um conjunto de ações ordenadas e destinadas à realização de um fim 
predeterminado, tendo como característica o movimento em si, ou seja, a 
aprendizagem de procedimentos implica a aprendizagem de ações, gestos 
motores ou movimentos das atividades que se fundamentem em sua realização 
(ZABALA, 1998). A dimensão procedimental busca responder à pergunta “o 
que se deve fazer?”, que se refere não somente a realizar o movimento sem 
sentido, mas também a compreender os sentidos que compõem esse movimento, 
usando-o como as raízes que sustentam e dão força para as outras dimensões.
5O potencial pedagógico das lutas
A dimensão procedimental pode, por vezes, ser vista como uma dimensão 
rígida, o que de certa forma pode ser verdade, quando a aplicamos de maneira 
isolada, sem englobá-la em um contexto. A técnica é um apoio que facilita o 
desenvolvimento do sujeito. Ao longo dos anos, a educação física se dedicou 
exclusivamente ao ensino exclusivo dessa dimensão, focando no saber fazer, e 
não no saber sobre a cultura corporal ou sobre como se deve ser. É claro que a 
forma como as técnicas são apresentadas as estudantes devem ser levadas em 
consideração, pois não se pode pensar na “prática pela prática”, na repetição 
infundada e vazia de sentido que resulta em alienação, mas, sim, buscar enaltecer 
as diferenças individuais como forma de emancipação dos envolvidos no pro-
cesso. A prerrogativa que se abre não é mais se é possível ou não ensinar esses 
conteúdos, e sim o que ensinar desses conteúdos (RUFINO; DARIDO, 2013).
Então, nesse aspecto, é possível utilizar os jogos como uma estratégia para 
o ensino das lutas, desde que sejam respeitadas as suas características básicas, 
quais sejam: enfrentamento físico direto, regras, oposição entre indivíduos, 
objetivo centrado no corpo da outra pessoa, ações de caráter simultâneo e 
imprevisibilidade. Veja, no Quadro 1, uma descrição de tais características.
Fonte: Adaptado de Gonzálesz, Darido e Oliveira (2014).
Enfrentamento 
físico direto
As lutas exigem contato físico com outra pessoa, gerando 
enfrentamentos.
Regras Cada modalidade possui regras rígidas e estabelecidas 
sobre competição, conduta e graduação.
Oposição entre 
indivíduos
Os praticantes se enfrentam durante o combate, em 
caráter de oposição um ao outro, sempre com o objetivo 
sobrepor o oponente, o que pode ser feito de diferentes 
maneiras, dependendo da modalidade.
Objetivo centrado 
no corpo de 
outra pessoa
Durante um combate, toda a atenção está voltada para as 
ações e os movimentos do seu oponente, uma vez que 
ele é o alvo e deve ser acertado.
Ações de caráter 
simultâneo
Ao mesmo tempo, acontecem movimentos de ataque e 
defesa, não havendo um momento específico para que 
cada um aconteça, o que faz com que seja necessário 
sempre estar atento.
Imprevisibilidade Por conta da simultaneidade, as lutas se tornam imprevisíveis, 
pois não há como saber qual será o próximo movimento.
Quadro 1. Características gerais das lutas
O potencial pedagógico das lutas6
Rufino e Darido (2015) exemplificam com maestria a maneira como essa 
dimensão deve ser utilizada nas aulas de educação física: 
A técnica deve estar relacionada com outras dimensões humanas, como os 
nossos sentidos, os fatores subjetivos e as intencionalidades. Assim, podemos 
ampliar as perspectivas de ensino da dimensão procedimental, permitindo 
a ela ser significativamente importante, possibilitando o se movimentar dos 
alunos de maneira singular e significativa, a que eles possam dar seus próprios 
sentidos e gerar atitudes que sejam críticas e criativas sobre suas próprias 
realidades. Mais do que isso, possibilitando que os alunos possam conhecer, 
vivenciar, praticar e agir a partir de conhecimentos significativos sobre a 
dimensão procedimental.
No livro Lutas, Capoeira e Práticas Corporais de Aventura, González, 
Darido e Oliveira (2014) propõem que o ensino das lutas na escola aconteça 
por meio de jogos e brincadeiras, acreditando no potencial pedagógico dos 
jogos tanto para a compreensão dos aspectos mais fundamentais das lutas 
quanto para o interesse e envolvimento dos alunos, contribuindo para a prática 
do professor, que pode ter mais possibilidades de intervenção nos processos 
de ensino e aprendizagem.
Uma brincadeira muito tradicional que pode ser usada no ensino dos esportes de 
combate é o pega-pega, em que cada aluno possui um número determinado de 
prendedores de roupa espalhados pelo corpo e o objetivo é recolher esses prendedores 
de seus colegas, protegendo os seus. Esse jogo é uma excelente maneira de introduzir 
a luta nas aulas de educação física, pois, com ele, é possível compreender diversos 
fundamentos de várias modalidades.
A dimensão procedimental é extremamente importante para que o ensino da 
modalidade em si seja alcançado, e é interessante lembrar que existem diversas 
maneiras de trazer esse conhecimento aos estudantes e que vão muito além 
de um modelo tradicional, em que os alunos aprendem a fazer os movimentos 
com o companheiro. É possível utilizar jogos e brincadeiras, tendo o lúdico 
sempre como um aliado da aprendizagem. Brincadeiras tradicionais, como 
cabo de guerra ou até um pega-pega diferente (como apresentado no exemplo 
anterior), são opçõespara essa finalidade. 
7O potencial pedagógico das lutas
Muitos são os movimentos básicos de lutas que podem ser utilizados na 
educação física escolar. Dentre eles, pode-se citar a ginga da capoeira e os rola-
mentos, que são utilizados tanto no judô quanto no jiu-jítsu. Esses movimentos 
são de esporte praticados em alto rendimento e trazem consigo um caráter 
competitivo, mas é importante ressaltar que o gesto técnico especializado 
não é o principal objetivo na escola, que deve ser o lúdico. A competição sob 
forma de jogo sempre esteve presente, mas a sua manutenção não é justificável 
(FREIRE, 2002 apud GERMANO; MOURA, 2011).
Diante disso, devemos pensar em como introduzir movimentos es-
pecíficos das lutas nas aulas de educação física, utilizando estratégias 
lúdicas e buscando tirar o véu que cobre os olhos dos professores sobre o 
movimento — e que tem por característica mostrar o gesto motor como 
algo sem significado e importância. Cabe ao professor de educação física 
perceber o sujeito que se movimenta, suas intenções e os sentimentos que 
manifesta por meio do gesto motor. Isso significa ver o rumo do movimento, 
sempre na direção de buscar, no mundo, as partes que faltam ao homem 
para ser humano.
É importante frisar que, ao optar por utilizar essa estratégia, algumas 
dificuldades ficam minimizadas, como o risco de lesões (que não devem 
ser ignoradas quando falamos com crianças, pois uma queda equivocada 
pode gerar uma lesão grave) ou, ainda, a insegurança do professor (que, 
por vezes, não tem uma formação ou vivência suficiente no mundo das 
lutas para ensiná-la aos estudantes) também quanto ao material, uma vez 
que não são todas as escolas que, na realidade da educação brasileira, 
tem à disposição todos os materiais para o ensino formal das lutas. Desse 
modo, a utilização dos jogos parece uma opção viável para o ensino das 
lutas na escola. 
Germano e Moura trazem uma visão dura, mas realista, sobre a educação 
física escolar na atualidade, destacando que ela: 
[...] está se tornando palco de exclusões de alunos, por esses não possuírem 
habilidades motoras adequadas para uma simples vivência motora durante a 
aula. Nos dias atuais, na área escolar, os gestos motores estão cada vez mais 
sendo cobrados pela ‘sociedade’ formada pelos alunos ditos como habilidosos, 
na qual o não habilidoso é deixado de lado. 
Embora a aula de educação física não seja instrumento para a formação 
de atletas, tem o propósito de formar o cidadão e, nessa formação, o desen-
volvimento motor se mostra importante, uma vez que tem relação direta com 
O potencial pedagógico das lutas8
o desenvolvimento das habilidades sociais e cognitivas, das quais não pode 
ser dissociado (FONTANA; KEMPER, 2015).
Todo ser humano nasce com uma habilidade motora, mas essa habilidade 
somente irá florescer com uma estimulação motora adequada. Nesse sentido, a 
luta surge como um facilitador do desenvolvimento. A prática das lutas, quando 
vista na sua dimensão procedimental, traz inúmeros benefícios, destacando-
-se o desenvolvimento motor. Nesse aspecto, observamos o desenvolvimento 
da lateralidade, o controle do tônus muscular, a melhora do equilíbrio e da 
coordenação global, o aprimoramento da ideia de tempo e espaço.
Hattori, Lima e Fernandes (2015) verificaram que crianças que praticavam 
a modalidade do jiu-jítsu apresentavam níveis de desenvolvimento acima do 
esperado para a sua idade. Isso também pode ser verificado no estudo de 
Melo et al. (2017), que testaram o desenvolvimento motor de 40 crianças 
antes e depois de uma intervenção de 12 semanas de kung fu. As crianças 
que participaram do estudo, em sua maioria, estavam abaixo do padrão de 
desenvolvimento esperado para a idade, o que mudou significativamente 
após as aulas de lutas, mostrando o potencial das lutas para propiciar um 
desenvolvimento motor adequado.
A dimensão procedimental pode ser entendida como o “corpo” do ensino 
das lutas durante as aulas de educação física, e o professor deve ter sempre 
ter plena consciência dos objetivos (atitudinais, procedimentais e conceituais) 
que pretende desenvolver com determinada atividade, cuidando sempre para 
não manter o foco de sua atenção em ensinar fundamentos e técnicas, criando 
um contexto para a prática que está sendo realizada.
A dimensão conceitual das lutas
A dimensão conceitual abrange, como o nome sugere, os conceitos específi cos 
da modalidade. Essa dimensão é considerada a mais importante de ser abor-
dada, pois requer estratégias didáticas diferenciadas, que tragam o estudante 
para uma imersão dos conceitos que se deseja abordar. Além do mais, essa 
dimensão exige leitura e estudo aprofundado constante por parte do professor.
Barros e Darido (2009) referem essa dimensão ao entendimento dos 
significados, objetivos, princípios e possibilidades de conhecimentos re-
lacionados a anatomia, nutrição, habilidades motoras, fisiologia, saúde, 
capacidades físicas, treinamento, aspectos históricos, sociais, econômicos, 
políticos, estéticos, culturais, regras, técnicas, táticas das práticas integrantes 
da cultura corporal. 
9O potencial pedagógico das lutas
A dimensão conceitual deve abranger os aspectos históricos, conceituais e 
de regras sobre as modalidades que serão abordadas, já que, somente a partir 
desse conhecimento, é possível entender as modalidades como um todo, seus 
valores culturais e sua importância dentro da sociedade, inclusive a brasileira, 
levando à reflexão crítica do mundo que nos cerca. Essa dimensão busca 
contextualizar o gesto motor, ou seja, refere-se a fatos, conceitos, princípios 
e o próprio contexto histórico da modalidade, a diferença de luta e briga, 
como essas lutas são tratadas pela mídia, entre outras questões (CORSINO; 
OLIVEIRA, 2008). 
Mas, afinal, o que significa ensinar conceitos? Durante a prática pedagógica 
das lutas, representa ensinar além das técnicas e dos golpes em si. É ampliar 
a visão de mundo dos alunos acerca dos conteúdos e da prática educativa, de 
maneira geral, ajudando-os a compreender conceitos, aspectos históricos, 
como a história de determinado golpe ou, ainda, o motivo de cada modalidade 
ter uma vestimenta específica.
A dimensão conceitual é a que dá o sentido à prática, ou seja, mostra para 
o aluno o sentido e a função do movimento que ele está executando. Um bom 
exemplo seria o rolamento: ao rolar, o aluno está executando a dimensão 
procedimental, mas ele deve saber o que está fazendo, qual é o significado 
de executar aquele movimento e para que serve o rolamento. Nesse sentido, 
o aluno terá a possibilidade de apresentar um posicionamento crítico em 
relação ao movimento executado, o que será possível com a inclusão da 
dimensão conceitual. 
Diversas estratégias podem ser utilizadas no tratamento dos conteúdos 
dessa dimensão, como exposições, discussões, reflexões sobre a prática e 
resolução de problemas, construção de materiais para exposição, brincadeiras 
e jogos, sempre respeitando a faixa etária do estudante. 
A ampliação da inserção do ensino da dimensão conceitual dos conteúdos 
na educação física escolar favorece uma aprendizagem mais significativa para 
o aluno, na medida em que ele poderá apropriar-se do conhecimento cientí-
fico, estabelecendo relações com seu conhecimento prévio, além de refletir e 
contextualizar os fatos, podendo, assim, ser um importante instrumento para 
o desenvolvimento de suas competências para a atuação autônoma na vida 
social e no exercício da cidadania.
O potencial pedagógico das lutas10
Um exemplo para desenvolver a dimensão conceitual das lutas é uma brincadeira 
bastante conhecida, o “jogo da memória”. O professor pode construir fichas com 
imagens de diferentes modalidades de lutas ou, ainda, com curiosidades de uma 
determinada modalidade. É interessante que, em uma turma de 20 alunos, o 
professor tenha, pelo menos, 4 jogos da memória. O professor deve separar a turma 
em equipes, tendo 1 jogo da memória para cada equipe. Cada alunodeve virar 
duas peças por vez, recolhê-las se formarem um par ou devolvê-las para o lugar 
caso não combinem. Vence a equipe que conseguir resolver mais rapidamente 
o jogo da memória.
Nessa atividade, é possível desenvolver as três dimensões conceituais, uma vez que é 
necessário trabalhar em equipe, desenvolver uma habilidade motora (já que os alunos 
podem saltar, correr, rolar, antes de chegar no jogo da memória) e ainda conhecer o 
conceito da modalidade esportiva que está sendo trabalhada.
É importante salientar que a dimensão conceitual não é “à parte” da aula, 
deve estar presente em todos os momentos, sendo:
[...] parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, o que sugere a 
necessidade de valorização desta dimensão, ascendendo-a à condição de 
importância que deve ter durante a prática educativa dos alunos. [...] é conte-
údo e precisa ser ensinado, ainda mais em uma prática corporal complexa e 
plural como as lutas e que apresenta inúmeras relações possíveis sobre essa 
dimensão (RUFINO; DARIDO, 2015).
Infelizmente, o uso da dimensão conceitual nas aulas de educação física 
ainda é restrito a alguns conteúdos acerca de regras, técnicas e táticas es-
portivas, que são comumente transmitidos de forma mecânica e, portanto, 
desvinculados de maiores reflexões. 
Por outro lado, as propostas que valorizam a inserção ou ampliação da di-
mensão conceitual dos conteúdos nas aulas de Educação Física têm sido mal 
interpretadas, gerando a ideia de que valorizar o ensino deste tipo de conte-
údo seria trocar a predominância do ensino de procedimentos, geralmente 
desenvolvidos na quadra, pelo ensino de fatos e conceitos, através de aulas 
teóricas, desenvolvidas em sala (BARROS, 2006, p. 7).
11O potencial pedagógico das lutas
Esses desentendimentos quanto ao real sentido dessa dimensão geram 
grande desvantagens à educação como um todo, uma vez que as lutas permitem 
uma passibilidade de formação integral do sujeito de maneira ímpar durante 
as aulas de educação física. A dimensão conceitual é que cria o “cenário” 
e tem a capacidade de cativar o estudante para a modalidade, trazendo um 
contexto de curiosidade e deleite.
Existem muitas dificuldades na execução da dimensão conceitual das lutas 
na escola, destacando-se a formação deficiente dos docentes, o que pode acar-
retar preconceito quanto a ensinar as lutas na escola, por crençcas como as de 
que não são seguras, necessitam de muitos materiais ou, ainda, que deixarão 
os alunos mais violentos. É importante ressaltar que muitos profissionais de 
educação física se formam sem ter nenhum contato com as lutas durante toda a 
graduação (RUFINO; DARINO, 2013), mas não podemos ignorar que é dever do 
professor ensinar as habilidades e competência de diversas lutas, não havendo a 
necessidade de focar suas aulas em uma determinada modalidade. Sendo assim:
[...] não é necessário que o professor de educação física tenha profundos co-
nhecimentos das lutas para que elas possam ser tratadas na educação física 
escolar, contanto que o professor tenha uma formação que o possibilite ter 
contato com esses conteúdos, como [...] as formas de ensinar (LAÇANOVA, 
2007 apud SOUSA, 2012, p.12).
Quando o professor entende que não irá formar atletas ou competidores, 
é natural contextualizar as práticas educativas que traz para seus alunos 
como forma de fazê-los conhecer diferentes realidades, mostrando que, no 
contexto das lutas, o mais importante não é realizar uma mecânica perfeita 
dos movimentos, mas vivenciar as mais diferentes práticas corporais que 
farão parte da formação das suas memórias motoras, favorecendo a adesão 
dos alunos às práticas corporais.
As lutas ainda sofrem muito com o preconceito das pessoas que as julgam 
unicamente pelos seus movimentos, que é o que se vê quando se observa 
qualquer uma delas. Por isso, o professor é tão importante e, com um movi-
mento de trazer os conceitos importantes dessa modalidade, pode, a partir 
de debates e do conhecimento, trazer aceitação em relação a modalidades tão 
ricas. Ensinar as lutas é ampliar a visão sobre elas, possibilitando que sejam 
adquiridas novas perspectivas e novos olhares a seu respeito — e isso só é 
possível por meio da ampliação dos conteúdos.
Dentro de uma perspectiva de educação, é fundamental considerar proce-
dimentos, fatos, conceitos, atitudes e valores como conteúdos, todos no mesmo 
O potencial pedagógico das lutas12
nível de importância. Nesse sentido, o papel da educação física ultrapassa 
ensinar esporte, ginástica, dança, jogos, atividades rítmicas, expressivas e 
conhecimento sobre o próprio corpo para todos, em seus fundamentos e técnicas 
(dimensão procedimental), e inclui, também, os seus valores subjacentes, ou 
seja, as atitudes que os alunos devem ter nas e para as atividades corporais 
(dimensão atitudinal). Finalmente, pode garantir o direito do aluno de saber 
por que está realizando esse ou aquele movimento, isto é, quais conceitos 
estão ligados a quais procedimentos (dimensão conceitual).
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O potencial pedagógico das lutas14

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