Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LEISHMANIOSE VISCERAL Professora Doutora Áquila Serbate Borges Portela INTRODUÇÃO • A leishmaniose visceral é doença causada por protozoários pertencentes ao gênero Leishmania. O vetor transmissor pertencente aos gêneros Phlebotomus em países do Velho Mundo e Lutzomyia nas Américas. INTRODUÇÃO • Leishmaniose Visceral: • No Brasil, a espécie Leishmania infantum é a principal espécie causadora Anexo Carlos Chagas HC UFMG INTRODUÇÃO Epidemiologia Situação da endemicidade da leishmaniose visceral no mundo (em 2015) Organização Mundial de Saúde, 2018 INTRODUÇÃO Epidemiologia Incidência da leishmaniose visceral por unidade federativa no Brasil, nos anos de 2014 e 2015. Os estados mais atingidos foram Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Ceará. Organização Mundial de Saúde, 2018 INTRODUÇÃO • Cerca de 90% dos casos são registrados na Índia, Sudão, Bangladesh, Nepal e Brasil. • Brasil (2017): • 4.103 casos • 327 óbitos. • Minas Gerais (2017): • 750 casos • 99 óbitos BRASIL, 2018; WHO, 2018 INTRODUÇÃO Aspectos sociais e climáticos relacionados http://www.sbmt.org.br; BRASIL, 2018; WHO, 2018 http://www.sbmt.org.br/ INTRODUÇÃO Patogenia da leishmaniose visceral Comprometimento do sistema reticuloendotelial Imunossupressão INTRODUÇÃO Patogenia da leishmaniose visceral Acometimento de órgãos em que o sistema reticuloendotelial é mais abundante: • Baço • Fígado • Linfonodos • Medula óssea. Aumento de 15x Periesplenite com aderencia fibrosa Fenômenos congestivos e fibrosos Aumento ou não Pequenos focos de fibrose Fibrose capsular. Intenso infiltrado predominantemente plasmocitário. Depleção linfocitária na camada paracortical. Hiperplasia de macrófagos contendo parasitas. Hipercelularidade devida principalmente ao grande número de plasmócitos e macrófagos parasitados. Fibrose e hipoplasia medular. INTRODUÇÃO Quadro clínico laboratorial da leishmaniose visceral • Assintomático • Oligossintomático ou subclínica: • febrícula, • tosse seca, • inapetência • adinamia persistente • em crianças há ausência de ganho de peso. INTRODUÇÃO Quadro clínico laboratorial da leishmaniose visceral Sintomático • Febre recorrente • Palidez • Aumento do volume abdominal • Perda de peso • Adinamia e prostração • Inversão albumina/globulina • Pancitopenia INTRODUÇÃO Diagnóstico da leishmaniose visceral Clínico epidemiológico Laboratorial Hemograma Dosagem sérica albumina e globulina Sorologia Punção de medula óssea INTRODUÇÃO Diagnóstico imunológico da leishmaniose visceral ELISA Aglutinação direta RIFI Western-blot Imunocromatográfico INTRODUÇÃO Diagnóstico da leishmaniose visceral Parasitológico molecular (PCR) Parasitológico convencional INTRODUÇÃO Tratamento INTRODUÇÃO Prevenção e Controle INTRODUÇÃO Resposta Imunológica da leishmaniose visceral • Cerca de 20% dos pacientes infectados por L. infantum desenvolvem a doença sintomática (Barão et al., 2007). INTRODUÇÃO Resposta imunológica da leishmaniose visceral Resposta imune Th1 Ativação de macrófagos Proteção contra infecção e controle da doença Resposta imune Th2 Desativaçãode macrófagos Progressão da doença I n t r o d u ç ã o –resposta imunológica da leishmaniose visceral Célula dendrítica TH1 TH2 IL-2 IL-12 IFN-γ GM- CSF TNF-α IL-4 IL-6 IL-10 IL-13 TGF-β CTL ↑ROS B ↑IgG2 CD4 ↑ IgG1 B Linfócitos T INTRODUÇÃO Resposta imunológica da leishmaniose visceral • As citocinas mais estudadas na LV são: IFN-ɣ e IL-10 • IFN-ɣ: Envolvido na resposta imune adquirida, importante na ativação de macrófagos e combate ao parasito. IFN-ɣ, Pacientes tratados e curados ou com a forma assintomática. Pacientes com a forma ativa da LV. IFN-ɣ, Gama et al., 2004; Peruhype-Magalhães et al., 2006; Karkjian et al., 2006; Ansari et al., 2006; Duthie et al., 2014; Khoshdel et al., 2009; Gama et al., 2004. INTRODUÇÃO Resposta imunológica da leishmaniose visceral IL- 10 Pacientes com forma ativa da LV. IL- 10 Pacientes tratados e curados da LV. Gasim et al., 1998
Compartilhar