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Pincel Atômico - 21/10/2022 15:06:18 1/4 Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 2 (19064) Atividade finalizada em 19/08/2022 14:17:01 (465157 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: HISTORIOGRAFIA. [493974] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 1] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A010822 [71014] Aluno(a): 91343643 - MATHEUS USSAM JESUS - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 1,46 pontos como nota [358652_1221 55] Questão 001 (IFPI 2014) Para o historiador Carlo Ginzburg: “A história se manteve como uma ciência social sui generis, irremediavelmente ligada ao concreto. Mesmo que o historiador não possa deixar de se referir, explicita ou implicitamente, a séries de fenômenos comparáveis, a sua estratégia cognoscitiva assim como os seus códigos expressivos permanecem intrinsecamente individualizantes (mesmo que o indivíduo seja talvez um grupo social ou uma sociedade inteira). Nesse sentido, o historiador é comparável ao médico, que utiliza os quadros nosográficos para analisar o mal específico de cada doente. E, como o do médico, o conhecimento histórico é indireto, indiciário, conjetural.” Carlo Ginzburg. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 156- 157. A correta formulação da atitude cognoscitiva enunciada por Ginzburg, isto é, do procedimento metodológico próprio à construção do conhecimento histórico (que é, a toda prova, uma reconstrução) é X quando as causas não estão disponíveis, só resta inferi-las a partir dos efeitos. quando as causas não estão disponíveis, só resta conformar-se porque será impossível fazer história. quando as causas não estão disponíveis, só resta refazer a pesquisa para encontrá- las. quando as causas não estão disponíveis, só resta registrar e publicar os dados levantados. quando as causas não estão disponíveis, só resta inventá-las a partir da criatividade do historiador. [358652_1221 54] Questão 002 (IFPI-2014) Desde o nascimento do cinema, a História tem servido de referência para a realização de filmes. Nesse sentido, ao longo do tempo, as produções cinematográficas passaram a despertar o interesse de professores e alunos em sala de aula e tornaram-se fonte de conhecimento. Frequentemente, nas aulas de História e nos livros didáticos, é possível encontrar indicação de filmes que tratam de assuntos do conteúdo programático daquele ano escolar. A partir dessas sugestões, o grande desafio está na leitura de uma obra cinematográfica, relacionando-a com uma abordagem histórica que permita o encontro entre cinema e História. Para usar a expressão cunhada por Marc Ferro, na conversa entre Cinema e História podemos afirmar que o estudo da imagem tem como objetivo as intenções do cineasta ou do diretor de fotografia de modo a promover a compreensão do filme a partir de sua condição de obra de arte desvinculada da realidade social. X o foco dos esforços de interpretação não deve se confinar à realidade ficcional do filme projetado, mas deve abranger também a sociedade que o produziu e dele se utilizou para discutir determinados temas e épocas que lhe interessaram. Pincel Atômico - 21/10/2022 15:06:18 2/4 a utilização do filme na sala de aula faz com que sua projeção preencha o espaço de atuação do professor, reconduzindo metodologicamente a participação deste para a condição de espectador do processo de aprendizagem. o principal objetivo do trabalho com filmes na sala de aula é recuperar o fascínio e o encantamento pela história de modo a motivar estudantes e professores para o estudo científico do passado pelo passado. o método de compreensão de um filme no contexto da sala de aula exige que o professor filtre todo conhecimento prévio sobre a época e os temas tratados que não esteja sujeito a sua orientação. [358652_1221 51] Questão 003 (Pref. Ribe5. (Pref. Ribeirão Preto/SP 2013 – VUNESP) O documento foi definido tradicionalmente como um texto escrito à disposição do historiador. Fustel de Coulanges afirmava que “a habilidade do historiador consiste em retirar dos documentos o que contém e nada acrescentar... A leitura dos documentos de nada serviria se fosse feita com ideias preconcebidas”. A partir deste pressuposto, dois procedimentos básicos deveriam ser adotados, denominados, convencionalmente, de crítica externa e crítica interna. FUNARI, Pedro Paulo. A Antiguidade Clássica, p. 15. Adaptado Acerca dos dois procedimentos básicos a que se refere o autor, é correto afirmar que a crítica externa analisa a autoria do documento e, se possível, a biografia do autor, enquanto a crítica interna procura observar a coerência e a coesão do texto do documento. o contexto socioeconômico de produção do documento, enquanto a crítica interna procura observar quais são os conflitos sociais que o documento apresenta. a materialidade do documento, a sua composição física, enquanto a crítica interna procura observar se as informações do documento são verossímeis. o contexto histórico a que o documento se refere e o seu significado para o período, enquanto a crítica interna procura identificar os sujeitos sociais envolvidos. X o sítio arqueológico ou o arquivo em que foi encontrado o documento, enquanto a crítica interna procura situar o documento no tempo e no espaço. [358652_1221 45] Questão 004 (MONTE HOREBE 2019) Para a Escola Positivista, metódica, do final do século XIX, representada por autores como Leopold Von Ranke e Fustel de Coulanges, a história deveria se tornar uma ciência a partir de uma metodologia baseada nos seguintes princípios: I. O conhecimento histórico deveria copiar o método objetivista das ciências naturais. II. Os historiadores deveriam buscar sempre a neutralidade, com o objetivo de encontrar uma única verdade para se narrar os eventos históricos. III. O melhor dos historiadores é aquele que menos se afasta dos textos. É CORRETO o que se afirma em: X I, II e III. I apenas. I e III. II e III. I e II. Pincel Atômico - 21/10/2022 15:06:18 3/4 [358652_1221 47] Questão 005 (IFPE 2012) “Seria uma desgraça para nós, agora que os amplos espaços do mundo material, as terras e os mares foram atingidos e explorados, se os limites do mundo intelectual fossem dados pelas descobertas dos antigos.” Francis Bacon, apud BURKE, Peter. “Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot.” Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2003, p. 105. A crença na superioridade da razão é a base do pensamento Iluminista, tão bem expresso por Francis Bacon. Nesse sentido, os itens abaixo versam sobre o processo histórico Iluminista. I. A afirmativa de Francis Bacon apresenta uma das ideias fundamentais do pensamento científico: a crítica. Para o europeu do século XVI em diante, apesar da herança clássica, havia sido ele, e não os gregos, que tinha realizado as grandes navegações e a ciência experimental. II. A invenção da imprensa conseguiu expandir o conhecimento por meio da difusão dos diversos tipos de conhecimento, indo dos relatos aos dicionários e às enciclopédias. Apesar disso, o intenso analfabetismo europeu acabou impedindo o acesso ao conteúdo das obras e ao desenvolvimento intelectual advindo desse fato. III. A fé na razão e no entendimento se opunha, para os iluministas, à ignorância do pensamento embasado nos mitos da Bíblia e nos dogmas da Igreja. A partir do Iluminismo, o homem é livre para construir uma nova religião, e em seu altar, colocar a razão. IV. A Enciclopédia publicada por Diderot propunha-se a difundir todo o conhecimento humano, pronto para ser compartilhado por todos, afinal a palavra enciclopédia significa a inter-relação das ciências, nas palavras do próprio Diderot. V. Se para o filósofo iluminista a razão era libertadora, para a maior parte das monarquias europeias ela era reformista. Assim, buscando estimular o acesso às obras iluministas, os reis absolutistasprovidenciaram a distribuição da Enciclopédia em todo o seu reino, por isso foram chamados de Déspotas Esclarecidos. Estão corretos, apenas II, IV e V. III, IV e V. I, II e III. I, III e V. X I, III e IV. [358654_1147 66] Questão 006 A relação entre objetividade e subjetividade do conhecimento produzido é um dilema para a Historiografia. Sobre esse debate, assinale a alternativa correta. X Tanto a objetividade quanto a objetividade fazem parte do trabalho do historiador. A subjetividade permite diferentes pontos de vista sobre um fato histórico, mas não pode ser determinante a ponto de negar realidades ocorridas. Nesse ponto, a objetividade é importante, pois é capaz de definir para a sociedade quais interpretações do passado excedem a realidade dos ocorridos. A objetividade deve ser premissa essencial para aqueles que pretendem estudar e compreender o passado. Dessa maneira, deve-se buscar a verdade e a perfeita descrição dos fatos, não deixando dúvidas ou debates pendentes na produção do conhecimento histórico. O debate tem pouco ou nenhum valor para a Historiografia, visto que o conhecimento produzido é sempre uma interpretação subjetiva do passado, realizada por um indivíduo, o historiador. A objetividade é sempre danosa ao trabalho historiográfico. Através dela, anulam-se outras visões sobre o passado, trazendo uma única versão para o fato. Pincel Atômico - 21/10/2022 15:06:18 4/4 A objetividade e a subjetividade coexistem em um trabalho de História. A objetividade, porém, tem um valor maior perante a subjetividade, pois é função do historiador descrever o passado e trazer resoluções para a sociedade. [358652_1147 69] Questão 007 (IFPI-2014) Desde o nascimento do cinema, a História tem servido de referência para a realização de filmes. Nesse sentido, ao longo do tempo, as produções cinematográficas passaram a despertar o interesse de professores e alunos em sala de aula e tornaram-se fonte de conhecimento. Frequentemente, nas aulas de História e nos livros didáticos, é possível encontrar indicação de filmes que tratam de assuntos do conteúdo programático daquele ano escolar. A partir dessas sugestões, o grande desafio está na leitura de uma obra cinematográfica, relacionando-a com uma abordagem histórica que permita o encontro entre cinema e História. Para usar a expressão cunhada por Marc Ferro, na conversa entre Cinema e História podemos afirmar que o método de compreensão de um filme no contexto da sala de aula exige que o professor filtre todo conhecimento prévio sobre a época e os temas tratados que não esteja sujeito a sua orientação. o principal objetivo do trabalho com filmes na sala de aula é recuperar o fascínio e o encantamento pela História de modo a motivar estudantes e professores para o estudo científico do passado pelo passado. o estudo da imagem tem como objetivo as intenções do cineasta ou do diretor de fotografia de modo a promover a compreensão do filme a partir de sua condição de obra de arte desvinculada da realidade social. X o foco dos esforços de interpretação não deve se confinar à realidade ficcional do filme projetado, mas deve abranger também a sociedade que o produziu e dele se utilizou para discutir determinados temas e épocas que lhe interessaram. a utilização do filme na sala de aula faz com que sua projeção preencha o espaço de atuação do professor, reconduzindo metodologicamente a participação deste para a condição de espectador do processo de aprendizagem. [358652_1221 43] Questão 008 (CUITÉ 2019) No final do século XIX, Leopold Von Ranke afirmava: a História deve ser narrada como de fato aconteceu. Sobre esta busca da verdade na história, é CORRETO afirmar: A imparcialidade se assemelha à proposta de uma Escola sem Partido quando, definitivamente, foi possível determinar a única verdade para a história. A história, ao ser narrada como de fato aconteceu, deve ofertar múltiplas interpretações sobre os acontecimentos históricos. A busca pela verdade na história, ou seja, da narrativa do passado como de fato aconteceu, esteve distante do debate de profissionalização da história. X A neutralidade deve ser sempre uma meta a ser atingida pelos historiadores no desenvolvimento de seu ofício. Para narrar a história como de fato aconteceu, é preciso adotar toda a parcialidade e subjetividade possível.
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