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PRODUÇÃO EXTENSIVA GADO DE LEITE CURVA DE LACTAÇÃO - Representação gráfica da variação da produção de leite diária - Estimar a produção de leite da vacas na lactação - Individual, grupal (primíparas, multíparas) ou rebanho DEL - Produção de leite em dias de lactação - Diferença entre a data do dia atual e a da data do último parto - 300 dias é o ideal FASE CRESCENTE - 35 dias após o parto - 45 dias - período de espera voluntário - 45 a 90 dias (2 meses) - pico de produção PICO DE LACTAÇÃO - Produção máxima alcançada na lactação - 60 a 90 dias de lactação - Ideal para prenhes FASE DE DECLÍNIO CONTÍNUO - Decréscimo gradual (6 á 10% por mês) - Resulta na secagem do animal Motivos - gestação avançada baixa produção - Válido para primíparas e multíparas | | 7% ao mês 10% ao mês - Enquanto a produção vai caindo é bom ter vacas parindo para manter a produção PERSISTÊNCIA DE LACTAÇÃO - Quanto tempo a vaca demora para dar leite - Economia influenciada pela alimentação, saúde e reprodução - Pico mais baixo - Curva de lactação mais achatada - Curva com menor inclinação - Distribuição equilibrada na produção de leite - Necessidade energética constante - Dietas de baixo custo - Menor estresse fisiológico - Influenciam a longevidade desses animais - Adiam o tempo de descarte voluntário *Curva íngreme - baixa persistência de lactação *Pico de produção tardio - vacas passam por grandes desafios *Vacas que dão pouco leite vivem mais *Quem mantém a gestação é o corpo lúteo *Intervalo de parto - quanto tempo a vaca demora para emprenhar e parir FATORES QUE INFLUENCIAM O PARTO - Temperatura - Luminosidade - Umidade - Qualidade - Disponibilidade de alimentos - Manejo --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- VACAS SECAS - Fêmeas do rebanho que atualmente não estão produzindo leite - A secagem é feita 2 meses antes do parto - Permite que a vaca tenha um período de descanso - Recuperação dos tecidos das glândulas mamárias - Melhor produção na lactação - Colostro de melhor qualidade - Bezerras mais fortes e produtivas (filhas dessas vacas) PERÍODO DE SECAGEM - Menor imunidade - Propensas a infecções (mastite) - Promover um manejo limpo - Minimizar as chances de contaminação por microrganismos e bactérias - Uso de antibióticos (não interfere na produção) EXEMPLOS - Vacas que ficaram prenhes por muito tempo depois do parto - Vacas com baixa persistência de lactação - Vacas vazias - Vacas com lactação interrompida propositalmente para preparar a vaca pra próxima lactação Vaca ideal - Pare a cada 12 meses (1 bezerro por ano) - 9 meses de gestação - Pegar cria 3 meses pós gestação *Retenção placentária interfere na atividade leiteira *Fazer o exame andrológico antes de comprar o boi (analisa a fertilidade) *Vacas que pegam cria rápida e tem dias de lactação mais longos, apresentam um bom índice de rentabilidade *Bezerras leiteiras - mais sensíveis, manejadas diariamente *Fêmeas muito sensíveis podem causar alta mortalidade no rebanho -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PRODUÇÃO ESTRATÉGICA DE BEZERROS - Amamentação - Sanidade - Manejo extensivo - Colostragem - Quantidade de leite ingerido CUIDADOS COM OS BEZERROS - Nascimento é o período de maior estresse para os recém nascidos - Sua sobrevivência depende de intensas mudanças nos padrões respiratórios e circulatórios - Bezerros nascidos de parto auxiliado tem menor capacidade de controlar sua temperatura corporal e ficam suscetíveis a doenças - Fungos nas rações podem desenvolver micotoxinas - Geram imunossupressão e carcinogenicidade - Micotoxina patulina: distúrbios gastrointestinais e neurotóxicos - Produzidas por Penicillium e Aspergillus - Manejo ideal: trocar a ração todo dia Cochos limpos Silo bem fechado/embalado - Suscetíveis à pneumonia (4ª ou 6ª semana de vida) - Colostragem eficiente (imunidade passiva) - Alimentação sólida ou líquida - Desinfecção do coto umbilical - Vacinação - Avaliação do peso PESAGEM DO ANIMAL - Alocados em casinhas - Ingestão de água a vontade - Ração desde o nascimento - Casinhas no meio do pasto são limpas através da troca de local - Piquetes maternidade próximo a casa do caseiro Maior facilidade de assistir o parto - Pesar um vez ao mês COLOSTRO - Bezerro deve mamar o leite até as primeiras 6h - Ou fazer a ingestão forçada por sonda - Transferência de anticorpos (imunoglobulinas) por imunização passiva - Estimular o crescimento e desenvolvimento do animal - Reduz as taxas de morbidade e mortalidade antes do desmame - Ingestão de 10% do seu peso corporal em colostro - Colostro em pó comprado (quando há colostro de má qualidade) (quando não produzidos pelas matrizes) ALIMENTAÇÃO E DESMAME DOS BEZERROS - Fornecer leite no volume de 10% do peso corporal - 4 litros por dia (2 de manhã, 2 à tarde) - Aleitamento por mamadeira é o mais recomendável Leite semelhante ao natural - Aleitamento coletivo no caso de muitos animais - Observação do peso dos animais - Controle da quantidade de leite ingerida - Bezerros comendo 900g/0,900kg são desmamados - Alimentos frescos, grãos e concentrados - Ultrapassou 900 kg de grãos por dia Passou o peso ideal Compromete a produção e reprodução Acúmulo de gordura na região do úbere - Suplementação - sal branco Sal mineral Proteicas Energéticas / proteicas - Sal mineral com alto teor de cálcio e fósforo - Teor de fósforo indica a qualidade do produto - Suplementação mineral - varia entre necessidades específicas Baseada no balanço de cálcio e fósforo Predominância de raças européias e zebuínas Menos mastite Menos retenção placentária Menos CCS Pontos básicos - pastagens, suplementação, alojamento (todos) e manejo (todos) Pontos críticos - raças (todos) *Rações muito energéticas causam acúmulo de gordura *Acúmulo de tecido adiposo na região do úbere dificulta a lactação e posteriormente o parto *Excesso de proteína é descartado no leite VACINAS - Paratifo - Brucelose - Febre aftosa - Carbúnculo - Raiva - Botulismo - Verminose --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- RAÇAS NA BOVINOCULTURA LEITEIRA HOLANDESA - Maiores produtoras de leite - Maturidade sexual com 14 meses - 50 litros de leite em 1 dia - Produz leite sem bezerro - Persistência de lactação (produz leite por mais tempo) - 320 a 350 kg ideal para reprodução JERSEY - Adaptação a mudanças climáticas - Pequeno porte, propriedades pequenas - Dóceis e de fácil manejo - Mais precoce - Produz leite sem bezerro - 230 a 250 kg ideal para reprodução PARDO SUÍÇO - Adaptação a climas quentes - Longevidade - Capacidade reprodutiva - Leite ideal para laticínios ZEBUÍNAS (GIR, GUZERÁ LEITEIRA, SINDI) - Rusticidade - Longevidade produtiva e reprodutiva - Tolerância a altas temperaturas - Tolerância a ecto e endoparasitas - Adaptação aos sistemas de pastagens (extensivo) - 280 kg ideal para reprodução GIROLANDO - Mestiço - Holandes preto e brando (5/8) + Gir (3/8) - Rusticidade - Alta produção leiteira - Longevidade - Resistência a parasitas - Resistência a mudanças climáticas - Alta conversão alimentar - Ótima produção em todos os sistemas - Raça leiteira mais completa - 300kg ideal para reprodução RUSTICIDADE - Tolerância a altas temperaturas - Tolerância a presença de ecto e endoparasitas - Adaptação dos sistemas de pastejo (pastagens) - Longevidade (persistência no plantel por mais tempo) Diferença entre gado zebuíno e europeu Zebu - bos indicus (com cupim) cabeça comprida e estreita orelhas caídas e pendentes ou curtas pontiagudas garupa estreita e inclinada pele solta pregueada e fina bem pigmentadas pelos finos, curtos e brancos (refletem luz e dissipam calor) barbela bem desenvolvida resistência a raios UV adaptação ao calor rústicos e resistentes cascos fortes longevidade produtiva e reprodutiva adaptação aos sistemas de pastagens (extensivo)280 kg ideal para reprodução Europeu - bos taurus (sem cupim) cabeça pequena, curta e larga entre os olhos orelhas curtas com pontas arredondadas garupa larga, ampla e horizontal pele mais agarrada e sem pregas pelos compridos e ásperos adaptado ao frio precocidade sexual precocidade de ganho de peso precocidade de terminação carcaça e carne de boa qualidade O sistema de produção é escolhido de acordo com o desempenho dos animais, práticas de criação e produção usadas na propriedade. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ORDENHA - Os bezerros permanecem com as mães até determinado horário do dia (após a ordenha) - Ou apenas mamam o leite residual da vaca após a ordenha - Suplementação volumosa (época seca) - Silagens de milho e cana, feno, subprodutos/coprodutos - Ca:P - produção e reprodução - Se, Cu, Zn - reprodução - Pode haver suplementação com aditivos, o mais usado é o monensina PRÉ DIPPING - Desinfecção dos tetos antes da ordenha - Aplicação de produto antisséptico - Reduz infecções intramamárias - Reduz os casos de mastite - Evita a contaminação do leite PÓS DIPPING - Desinfecção após a ordenha - Evita infecções entre as ordenhas - Proteção química - Remover a película de leite residual - Prevenir a mastite contagiosa --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- REPRODUÇÃO - CICLO ESTRAL (CIO) - Duração de 8 horas - Observação ao longo do dia PROESTRO - Antes do cio - Vaca monta nas outras - Ainda não aceita a monta - Mais urina, vocaliza mais - Vulva mais inchada e avermelhada - Secreção de muco que preenchia a cérvix - Hipotálamo produz GnRh (gonadotrofinas) - Cai no sangue e vai para a adenohipófise - Estimula a produção de FSH - Cai no sangue e vai pro ovário - Estimula o crescimento do folículo - Produção de estrogênio - Estrogênio na circulação sanguínea - Útero duro/tenso - Pode durar de 2 a 3 dias - Mudança comportamental (agitação, inquietação) ESTRO - Aceita a monta - A que é coberta está no cio (submissa) - Pode levar de 8 a 12 horas - Altos níveis de estrogênio - Rompimento do folículo - Liberação de oócito (ovulação) - Folículo libera inibina - Ação do LH (hormônio luteinizante) - 12 horas para inseminação *Cio de manhã, inseminação a tarde *Cio de tarde, inseminação a noite METAESTRO - Ação do LH sobre o folículo rompido - Transformado em corpo lúteo - Produção de progesterona - Feedback negativo com o GnRh - Encontro do esperma com o oócito - Formação do embrião na tuba uterina DIESTRO - 13 a 15 dias - Corpo lúteo grande - Produção de progesterona - Endométrio espesso - Atividade glandular - Cérvix e útero relaxado - Regressão do corpo lúteo - Encerramento do cio *Se a vaca não pegar cria, o útero produz prostaglandina e a mesma destrói o corpo lúteo para começar o ciclo de novo. *Persistência de corpo lúteo - aplicação de prostaglandina artificial *Se a vaca tiver prenha, o embrião irá impedir a liberação de prostaglandina Precocidade sexual - Fase de recria *Instalações para ingestão de suplementos - Idade do primeiro parto da novilha - A média é 24 a 30 meses - Algumas vacas podem ter precocidade em 14 meses - O peso ideal para a primeira monta de novilhas é a partir dos 300kg *gera um feto saudável e não causa prejuízo na propriedade - Alimentação baseada em cálcio e fósforo *essenciais para a formação do bezerro no útero da vaca - Suplementação com concentrado ainda na amamentação *eficiência reprodutiva *aumento do ganho de peso *aumento da condição de escore corporal PREPARO PARA REPRODUÇÃO - Peso do animal X idade do animal - Preparação fisiológica - Inseminação ou cobertura (monta natural) Inseminação - Melhoramento genético - Bezerras superiores às mães - Cobertura maior em vacas com ciclo desregulado Cobertura natural - Maior produção de machos Desafios de uma vaca primípara - Se desenvolver - Entrar no cio e mantê-lo - Sustentar a gestação - Produzir leite - Manter a produção de leite alta - Produzir leite de boa qualidade - Produzir um bezerro por ano - Distocia (dificuldade de parição) - Anestro pós parto e atraso na nova cobertura - Estresse térmico As vacas primíparas com baixo peso ao parto devem apresentar ganho médio diário (GMD) entre 0,400 e 0,500 kg MELHORAMENTO GENÉTICO - Diferencial de progênie - Melhoramento contínuo de gerações - Seleção de determinadas características - Mérito genético de determinada característica - Levar em conta: Capacidade produtiva da mãe Valor energético para produção Pai - valores genéticos estimados Quanto produziam as filhas e parentes *Maior número de descendentes avaliados - maior acurácia (confiabilidade) para aquela característica Material genético Produção X Genética | | | Estratégias índices Comercialização produtivas zootécnicos e seleção | produtivos Sistemas intensivos | Dieta total no cocho (europeus) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO LEITEIRA - Período de lactação - Nutrição - Saúde e bem estar - Higiene da ordenha - Temperatura - Número de ordenhas - Idade - Raça - Doenças - Valor genético - Rebanho DESAFIO DO MANEJO NUTRICIONAL - Produzir leite - Entrar no cio - Manter a parição - Manter a produção --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- MANEJO ZOOTÉCNICO NO SISTEMA EXTENSIVO - Ordenha geralmente manual - Manejo com bezerro ao pé - Manejo sanitário comprometido - Época de poucas chuvas - Menor disponibilidade de PB vinda das pastagens - Alta necessidade de suplementação ÍNDICES ZOOTÉCNICOS - Monitoramento de informações - Estabelecimento de objetivos - Objetivos de longo prazo no rebanho - Índice de ganho de peso - Ganho de peso diário - Ganho de pedo médio - Taxa de prenhez - Taxa de natalidade - Período de serviço - Intervalo entre partos - Idade ao primeiro parto - Taxa de desmama - Mortalidade média - PN -> peso ao nascer 70 ou 75% do peso adulto - novilhas no cio - PN BAIXO/NEGATIVO - ideal, bezerro não tão pesado, parto fácil - DEP - diferencial esperado de progênie avaliação média dos filhos características de interesse zoonótico touros com bezerras de baixo peso ao nascer *O Peso interfere na produção *Maior ganho de peso, maior precocidade sexual *Se ultrapassar 0,900kg tem o futuro reprodutivo comprometido --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PRODUÇÃO EXTENSIVA - Ordenha geralmente manual - Manejo com bezerro ao pé - Manejo sanitário comprometido - Raças, aptidões, adaptações, feeling técnico - Zebuínos maior grau sanguíneo nos cruzamentos - Suplementação sal branco, sal mineral com alto teor de Ca e P - Suplementação protéica - Época de seca + ureia (proteína barata e eficiente) - Suplementação energética - Suplementação mineral Varia entre as necessidades específicas Balanços de Ca:P Ricas em P A vontade no cocho Ca:P - produção e reprodução Se, Cu, Zn - reprodução Outros minerais com diferentes objetivos - Suplementação volumosa Silagem de milho, cana ou ureia Feno Subprodutos (casca de soja, polpa cítrica, coprodutos) - Suplementação com aditivos Monensina é o mais usado - Estiagem, seca, outono/inverno - Menos chuvas - Menor disponibilidade de PB oriunda das pastagens - Alta necessidade de suplementação - Alta necessidade de suplementação forrageira - Prevalência de raças européias e zebuínas - Em pastagens, soltos --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- MASTITE - Inflamação do tecido da glândula mamária - Compromete 40% da produção - Pode levar a morte - Diagnóstico precoce--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- OUTRAS INFORMAÇÕES - Manejo monitora e manipula o desempenho da vaca - Altas temperaturas afetam a produção e reprodução (estresse térmico) - Tríade do neonato (hipotermia, desidratação, hipoglicemia). Alta taxa de mortalidade - Animais jovens têm necessidade de calor - Animais com peso, idade e raça diferentes, não alojar juntos (disputa por dominância) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PRODUÇÃO INTENSIVA - Controle sanitário (vacinação, controle parasitário) - Número de animais alocados no mesmo ambiente (controle de protozoários patogênicos) Transição Cria e Recria | | Manejo Alimentação reprodutivo (preparo dos animais para a primeira inseminação) - Altos níveis de produção - Animais de grande aptidão leiteira - Confinamento (sem contato com pasto e piquete) - Alimentação em cocho com alimentos concentrados (dieta total) - Dietas altamente energéticas - 70 a 80% dos custos de produção vem da alimentação - Problemática: altos níveis de tecnologia - Animais mais sensíveis a altas temperatura e endo/ectoparasitas DESAFIO FISIOLÓGICO/METABÓLICO - Novilha em fase de crescimento - Sustento da gustação a se desenvolver - Controle zootécnico de desenvolvimento (ganho de peso diário) - Produzir leite - Entrar no cio e lactação - Manter a produção com manejo nutricional adequado --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- RECAPITULANDO - MATÉRIA AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE VACAS SECAS Fêmeas do rebanho que atualmente não estão produzindo leite. EX: Vacas que ficaram prenhes muito tempo depois do parto, vacas com baixa persistência de lactação, vacas vazias e principalmente que tiveram a lactação interrompida de forma proposital, com o objetivo de preparar a vaca para a próxima lactação. SECAGEM Permite que a vaca tenha um período de descanso. Recupera os tecidos das glândulas mamárias: melhora a produção da vaca na lactação e produz colostro de melhor qualidade, tornando as bezerras (filhas dessas vacas) mais fortes e produtivas. PERÍODO DE SECAGEM Menor imunidade: Mais propensas a infecções (como mastite). Importante promover um manejo limpo que minimize as chances de contaminação de microrganismos e bactérias. Nesse período o tratamento costuma ser mais rápido, pois podemos utilizar antibióticos sem se preocupar se vão interferir no leite da vaca. COLOSTRO Bezerros precisam ingerir o colostro em até 6h. Caso não, é necessário ingestão forçada por sonda. A principal função do colostro é transferência de anticorpos (imunoglobulinas) por imunização passiva. Além de estimular o crescimento e desenvolvimento do animal, reduzir as taxas de morbidade e mortalidade antes do desmame. O animal deve ingerir 10% do seu peso no colostro. Pode ser: colostro em pó comprado, quando não é produzido um colostro de boa qualidade e os próprios colostros das matrizes. RAÇAS NA BOVINOCULTURA LEITEIRA - Holandesa: Uma das maiores produtoras de leite. Essa raça com 14 meses atinge a idade ideal para a reprodução. Capaz de produzir mais de 50 litros de leite em um dia. Produz leite sem bezerro, persistência de lactação: Produz leite por mais tempo. - Jersey: Adaptação a mudanças climáticas, pequeno porte favorecendo quem tem propriedades pequenas, dóceis e de fácil manejo, raça mais precoce, produz leite sem bezerro - Pardo suíço: Longevidade, adaptação a climas mais quentes, capacidade reprodutiva, leite ideal para laticínios. - Zebuínas (gir, guzerá leiteira, sindi leiteira): Rusticidade, longevidade reprodutiva e produtiva, tolerância a altas temperaturas, tolerância a presença de ecto e endoparasitas, adaptação aos sistemas de pastagem. - Girolando: Mestiço holandês P & B 5/8 e 3/8 GIR – Rusticidade, alta produção leiteira, longevidade, resistência a parasitas, resistência a adversidades climáticas, alta conversão alimentar. Ótima produção em todos os tipos de sistemas. Uma das raças leiteiras mais completas. Peso para iniciar a reprodução: Holandesa 320-350 kg GIR 280kg Girolando 300kg Jersey 230-250 kg Vacas leiteiras possuem precocidade em ruminar. ALIMENTAÇÃO E DESMAME DE BEZERROS Fornecer leite no volume de 10% do peso corporal por dia, aproximadamente 4 litros por dia. Aleitamento por mamadeira é mais recomendado pois parece mais natural. Quando há mais animais buscar aleitamento coletivo -> observar o peso dos animais para controlar a quantidade de leite ingerida. A partir do momento que as bezerras começam a se alimentar por aproximadamente 900g/0,9kg elas são desmamadas. Fornecer alimentos frescos, grãos, concentrados. Quando ultrapassa 900g de grãos por dia, ultrapassa o peso ideal, compromete na produção leiteira e reprodução. Acúmulo de gordura na região do úbere. CUIDADOS COM OS BEZERROS Colostragem eficiente (não existe passagem de anticorpos da mãe para o bebê, só pelo colostro – imunidade passiva), alimentação sólida ou líquida, desinfecção do coro umbilical, vacinação, avaliação do peso. Devem ter um manejo adequado pois são o futuro da pecuária leiteira da propriedade. Produção estratégica de bezerras: Amamentação, sanidade, manejo, colostragem, quantidade de leite ingerido. VACINAS Contra as principais doenças infecciosas: Paratifo, brucelose, febre aftosa, carbúnculo, raiva, botulismo, verminose. PRÉ-DIPPING E PÓS-DIPPING ● PRÉ-DIPPING: Desinfecção dos tetos antes da ordenha, através da aplicação de produto antisséptico. Reduz a incidência de infecções intramamárias, ajuda a reduzir novos casos de mastite, evita a contaminação do leite. ● PÓS-DIPPING: Desinfecção após a ordenha. Evitar novas infecções nos períodos entre as ordenhas, proteção química. Fundamental para remover a película de leite que permanece no teto após a ordenha. Principal objetivo prevenir a mastite contagiosa. PREPARO PARA REPRODUÇÃO Peso, idade, preparação fisiológica. Quando maior ganho de peso, maior precocidade -> precocidade sexual é importante. SINAIS DETECÇÃO DO CIO Aceitação da monta, monta em outras vacas, presença de muco, edema de vagina. O cio dura apenas 8 horas, realizando observações ao longo do dia. REPRODUÇÃO Reprodução: Inseminada ou coberta: Inseminação artificial ou cobertura natural. - Na inseminação: Melhoramento genético, bezerras superiores a suas mães. Capacidade de cobertura maior em vacas leiteiras pois possuem cio mais regulado Todas as bezerras devem ser superiores a suas mães. + leite, + precocidade PN = peso ao nascer PN baixo ou negativo é melhor, pois o bezerro não será muito pesado para a fêmea, parto será mais fácil DEP = Diferencial esperado de progênie -> Avaliação da média dos filhos, características de interesse zoonótico. MELHORAMENTO GENÉTICO Melhoramento contínuo de gerações, seleção de determinadas características. Levar em conta: Mãe: Capacidade provável de produção (previsão com base em lactações passadas), valor genético para produção. Pai: Valores genéticos estimados, quanto produziam as filhas e parentes. Quanto maior o número de filhas avaliadas, maior a confiabilidade para determinada característica -> acurácia. Maior número de descendentes avaliados, maior acurácia. FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE Período de lactação, nutrição, saúde e bem estar, higiene da ordenha, temperatura, número de ordenhas, idade, raça, doenças, valor genético, rebanho. PICO DE LACTAÇÃO Momento onde a matriz está no ápice da produção leiteira. DESAFIO MANEJO NUTRICIONAL 1 Produzir leite, 2 entrar no cio e parir 3 manter produção. ÍNDICES ZOOTÉCNICOS Monitoramento de informações e estabelecimento de objetivos que devem ser cumpridos a longo prazo no rebanho. Índice de ganho de peso, ganho de peso diário, ganho de peso médio. Taxa de prenhez; taxa de natalidade; período de serviço; intervalo entre partos; idade ao primeiro parto; taxa de desmama; mortalidademédia. PRODUÇÃO INTENSIVA * Controle sanitário, vacinação, controle parasitário. Número de animais alocados no mesmo ambiente, controle de protozoários patogênicos. Transição cria e recria Manejo reprodutivo Preparo dos animais para 1° inseminação, peso, fisiologia, alimentação Matrizes em ambientes controlado Temperatura, manejo de cama (ajuda a controlar sanidade), ventilação Pista para alimentação e bebida a vontade Ventilação SISTEMA EXTENSIVO Manejo extensivo, Ordenha geralmente manual Manejo com bezerro ao pé, Manejo sanitário comprometido Raças, aptidões, adaptações, feeling técnico. Os Zebuínos têm maior grau de sangue em cruzamentos. Suplementação sal branco, sal mineral preferencialmente, teor de Ca e P Suplementação proteica. Época de seca + ureia, proteína barata e eficiente Suplementação energética Época de estiagem, seca outono, inverno Menos chuvas, menor disponibilidade de proteína bruta oriunda das pastagens Alta necessidade de suplementação, alta necessidade de suplementação forrageira Suplementação mineral: varia entre as necessidades específicas Baseada em balanços Ca:P Ricas em P Outros minerais com diferentes objetivos - raças européias e zebuínas maior prevalência em sistemas extensivos - sistema extensivo pastagem, zebuínas Em pastagens, soltos, na época seca pode haver suplementação volumosa - Silagem (milho, cana uréia), feno, subprodutos ( casca de soja, polpa cítrica, coprodutos) Suplementação mineral à vontade no cocho -> Ca, P (produção e reprodução), Se, Cu Zn (reprodução) Pode haver suplementação com aditivos monensina o mais utilizado MASTITE Inflamação do tecido da glândula mamária. Pode comprometer a produção em até 40% Pode levar a morte Dá pra ter diagnóstico precoce, antes dos sintomas Manejo para monitorar e manipular positivamente o desempenho da vaca de leite. Estresse térmico – temperatura alta afeta diretamente a produção de leite e reprodução dos animais. Fatores importantes: Produção do leite, longevidade, reprodução, saúde Secagem: retirar as membranas fetais Tríade do neonato: imaturidade fisiológica do neonato. Temperatura (hipotermia), desidratação, alimentação (hipoglicemia). Alta taxa de mortalidade. Animais jovens têm muita necessidade de calor Patógenos via gastro-intestinais: + importantes na cultura de leite. Animais com peso, idade e raça diferentes não devem ser alojados juntos, sujeito a disputa por dominância. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PRODUÇÃO INTENSIVA DE BOVINOS LEITEIROS Altos níveis de produção Animais de grande aptidão leiteira Altos níveis tecnológicos = custo elevado Confinamento (free-stall e compost barn) – animais não tem contato com pastagem, dieta totalmente concentrada (milho, soja, algodão) - FDN (baixa em produção intensiva) Dieta energética: carboidratos e proteínas (maiores índices em animais confinados – ingestão forçada disponível no cocho), aminoácidos, mineral e aditivos (mascarados no meio dos concentrados) Dieta de alto teor de concentrado: pode ocasionar problemas ruminais Saúde ruminal: fibras proporcionam saúde ruminal Sistema canzil: ordenha (momento do dia diferente e separado das camas) FREE STALL: ● ↑ tecnificação ● ↑ custo de produção ● Sistemas de ordenha automatizadas ● Pista, cocho e cama ● As vacas ficam soltas dentro de uma área cercada, sendo que uma parte é destinada às baias, que são os locais de descanso dos animais, e o restante da instalação é destinada para alimentação, ordenha e exercício. ● As baias são individuais, os animais permanecem lado a lado e são forradas com cama que pode ser areia, maravalha ou casca de arroz. O tamanho da baia deve ser o mais confortável para que o animal permaneça com o úbere e as pernas alojadas quando estiver deitado, enquanto as dejeções são lançadas no corredor de limpeza ou serviço. ● Manejo ambiental: ventiladores, nebulizadores, flushing (lavagem da pista) ● Cama: maravalha, areia ou casca de arroz COMPOST BARN: ● Os animais ficam em um galpão coberto, com uma área de cama coletiva de livre circulação, com sistema de ventilação para remover o calor produzido pela compostagem das camas e dos animais. ● A cama é composta por serragem ou maravalha, onde grande parte dos dejetos ficam retidos, sem repartições. Os dejetos são incorporados às camas através de reviramento diário, o que promove incorporação de oxigênio e dos dejetos favorecendo o processo de fermentação aeróbia das bactérias. Essa fermentação irá degradar rapidamente a matéria orgânica, gerando uma superfície seca e confortável para os animais deitarem e se locomoverem. ● No galpão deve existir uma pista de alimentação, que deve ser de concreto com ranhuras, e bebedouros longe das camas a fim de evitar umidade excessiva nas camas. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- GADO DE CORTE PLANEJAMENTO SISTEMA DE CRIA % nascimento: ligado ao planejamento nutricional A qualidade do bezerro nascido está diretamente relacionado ao mês de nascimento Bezerros do cedo: nascido em julho/agosto/setembro (épocas secas) Bezerro bom é o bezerro do cedo. Por quê? Porque as fêmeas emprenham no início da estação, que é quando tem maior oferta de forragem e de melhor nutrição. Os bezerros nascem no período seco, ficando menos suscetíveis a doenças, a ecto e endoparasitas. Terço final da gestação: vaca disponibiliza maior aporte nutricional ao feto – primíparas: BEN suplementar (volumoso e concentrado) Manejo de pastagens: vedação de pasto (fonte de forragem na dieta), é feita nas épocas chuvosas para garantir pasto para época de seca - vantagens: alimentação de baixo custo, consumo de nutrientes na seca, evita falta de alimento Época seca: aumento de % de PB na dieta (consumo menor pelos animais), utilização de NNP na formulação Fonte de suplementação: mineral (aditivados e ureia - ↑ % seca), proteica, proteica energética Dietas ↑ energéticas (concentrado): aumento de ácido propiónico (+ teor energético), aumento de metabolismo energético Dietas ↑ volumosas: ↑ ácido acético Ao nascer: - Peso ao nascer: pesagem, colostragem, cura do umbigo - % bezerros nascidos: números de vacas expostas a reprodução - % bezerros desmamados: número de bezerros nascidos em relação aos desmamados (mortalidade) - Peso dos bezerros desmamados Avaliação DEPs de touros: touro apresenta diferentes características com diferentes % de herdabilidade, estas características são avaliadas de acordo com o número de filhos avaliados --------------------------------------------------------------------------------------------------------- PANORAMA ESTRATÉGICO DA INTENSIFICAÇÃO – BOVINOS DE CORTE ● Perspectivas ● Necessidades ● Mercado - valor do @ do boi - valor na desmama (nelore, animal cruzado, cruz industrial) ● Vantagens ● Desvantagens CICLO PECUÁRIO ● Abate de fêmeas (novilhas) – se não tem fêmea, não tem bezerros ● Ausência de bezerros no mercado – preço sobe GESTÃO DE CONFINAMENTO ● Valores de @ no mercado – avaliação de tendências – diretamente relacionado a % de animais ● Reposição ● Grau de acabamento da carcaça/terminação ● Disponibilidade ● Exportações VALORES DE DIÁRIAS DE ANIMAIS CONFINADOS ● Índices de ganho de peso ● Valores pagos a alimentação – proteinado + caro - alimentos concentrados – começo da dieta 30%/final 70% - alimentos volumosos – começo da dieta 70%/final 30% UTILIZAÇÃO DE SUBPRODUTOS/CO-PRODUTOS ● Elevados valores nutricionais e preços reduzidos ● Casca de soja - ↑ FDN ● Casca de caroço de algodão ● Polpa cítrica ● Cevada – utilizada para substituir milho ● Óleos vegetais – avaliar custo e adição na dieta ● DDG e DWG - co-produtos do milho: ricos em proteína altamente digestível no rúmen e energia - tem teor de proteína elevada - são submetidos a altas temperaturas - são tóxicos em grande quantidade CONFINAMENTO ● Descanso das pastagens ● Liberação de pastospara outras categorias ● Aumento do número de bovinos terminados anualmente ● Utilizado mais em épocas secas ● Aumenta resposta do animal a dietas balanceadas – depositam gordura com facilidade CATEGORIAS DE CONFINAMENTO ● Animais erados (na fase final do crescimento) – objetivo terminação rápida para abate ● Animais jovens – avaliação de dietas de adaptação ● Animais precoces e superprecoces – qualidade carnea (produtos derivados da carne e a própria carne) ● Participação de países importadores – aumenta valor pago a qualidade --------------------------------------------------------------------------------------------------------- RECRIA DE MACHOS Fase ponto chave para antecipação da idade de abate ● Animais tem boa conversão alimentar o que permite ganhos adicionais a baixo custo ● Base da dieta é pasto = manejo correto das pastagens permitirá melhor aproveitamento dos nutrientes, altas taxas de crescimento e ganho de peso Fatores responsáveis pela redução do tempo de recria: ● Nutrição ● Permanência prolongada no plantel ● Não há disponibilidade para lotes novos ● Geração de receita para propriedade Nutrição: ● Suplementação (a começar pela mãe): proteico e energéticos viabilizando ganhos de peso entre 300g a 350 g por dia na seca. No período de chuvas pode ser realizado somente o mineral e bom manejo do pasto. ● Sequestro: intensificação dos animais no cocho. Ocorre a partir de 60 dias de idade, os animais são separados das mães e suplementados com volumosos (na seca), proteicos e energéticos. ● Creep feeding: consiste no fornecimento de concentrado suplementar aos bezerros, em cochos privativos, nos quais as vacas não têm acesso. Essa dieta deve conter elevado teor de energia e uma proteína de alto valor biológico. Ajuda a elevar o peso no desmame e diminuir tempo de abate. Manejo na fase de desmama: ● Geralmente os animais são realocados a pastos de condições inferiores ● Fase de maior necessidade nutricional ● O indivíduo não tem a mãe como fonte de geração de alimento ● Os animais oriundos de cruzamentos industriais são mais exigentes A fase ideal para o abate dos machos de corte é em torno de 24 meses, eles apresentarão carcaça de maior qualidade, ganhos diários superiores a 600g Animais oriundos de cruzamentos tricross apresentam idade de abate em até 18 meses – superprecoces Qualidade da carne está relacionada com a idade de abate Deposição de gordura é importante: ● Gordura subcutânea ● Gordura intramuscular ● Gordura intermuscular (animais europeus) Programação fetal ● Estratégias nutricionais em diferentes fases da gestação ● Primeiro trimestre: formação do feto ● Segundo trimestre: crescimento estrutural do bezerro ● Terço final: formação de memória muscular fetal, formação de memória de tecido adiposo fetal, densidade energética na nutrição da matriz Conceito 777: ● Desmame: 7@ ● Recria: + 7@ ● Terminação: + 7@ ● Dietas ricas em concentrados ● Dietas altamente disponíveis ● Recria reduzida --------------------------------------------------------------------------------------------------- TRANSIÇÃO - MANEJO DE CRIA E RECRIA DE BOVINOS DE CORTE A importância da estratégia de MGA no impacto de desempenho dos indivíduos. Ex: características de carcaça e de desempenho produtivo Transição entre desmame e reposição: macho – terminação Fêmea – terminação Reprodução - Desmame precoce: ocorre em torno de 45/60 dias - Desmame normal: ocorre em torno de 6/8 meses - os filhotes têm contato com concentrado desde o nascimento (ficam soltos no pasto com a mãe) Comercial: importância em competitividade. Ex: valor da @ para animais na fase de engorda, valor animal para animais desmamados - Pecuarista: trabalha com os animais até a fase de desmame, após desmame o recriador trabalha da engorda e terminação - Terminação: fase em que se tem como objetivo o depósito de gordura na carcaça dos animais (imprescindível para comércio) - Engorda: fase que antecede a terminação, onde os animais também tem objetivo de ganho de peso Cruzamentos industriais: Europeu X zebuíno (mais comum) ↓ Abate F1 reprodução ↓ F1 X europeu ↓ F2 abate (pode se abater fêmeas e crias) - O período que consiste F1 é o mais utilizado para o abate, o período em que tem F2 é o melhor período para abate pois os animais são superiores geneticamente e possuem alto valor comercial, porém são animais mais caros de serem criados pois ficam 1 ano mais no sistema de criação. Por isso costuma-se abater os animais F1. Sistema ciclo completo: períodos de cria recria terminação no mesmo local - A fase de cria é compreendida pela dependência do bezerro a sua progenitora, a etapa subsequente é compreendida no desempenho individual pós desmame, que do seu crescimento a composição em sua maioria é por hipertrofia de fibras muscular e nos últimos meses pré abate, designado como terminação, o crescimento ponderal tem como principal fonte o tecido adiposo. Nutrição: ganhos superiores a 700 g por dia (desempenho superior em confinamento) - minerais - proteinados - proteico energética - aditivados - O uso de suplementação é de suma importância durante a época de seca do ano (inverno), período em que qualidade e disponibilidade da forragem tendem a diminuir consideravelmente, ocasionando em baixos teores de proteína e alta lignificação da fração fibrosa insolúvel. 2 tipos de recria: - RIP: recria intensiva a pasto - animais de cruzamentos industriais - emprego da tecnologia técnica - nutrição de dietas de maior concentrado (2% do peso vivo em suplementação concentrada) - base da dieta forrageira vem do pasto - ganhos de peso superiores - é fornecida ração aos animais, desde a desmama até o início da engorda, na proporção de 0,5% a 1% do seu peso vivo. Isto visa a engorda de 650g a 1 kg/cab/dia. Esse sistema visa encurtar o período de recria para 7/9 meses. - TIP: terminação intensiva a pasto - é uma modalidade de engorda dos animais para o abate, que traz a proposta do confinamento aplicado a animais a pasto. Essa tecnologia vem trazendo resultados significativos para os pecuaristas que pretendem contornar a baixa disponibilidade de forragem durante a seca e garantir um bom desempenho dos animais na fase de terminação em sistemas a pasto. - possibilita o fornecimento de proteína, energia e mineral exigido para a fase de terminação, via suplemento, tendo o pasto como fonte de fibra para a manutenção da saúde ruminal. O ponto chave dessa tecnologia é a terminação ser feita toda a pasto, não sendo necessário a construção de um confinamento. Deste modo, o pecuarista tem um baixo custo de operação, fácil adaptação dos animais, bem estar e permitir a aplicação durante todo o ano. Os animais recebem entre 1,6 a 2% de seu peso vivo em ração concentrada com o objetivo da deposição de gordura na carcaça. DEPÓSITOS DE GORDURA ● Gordura subcutânea: depósito inicial ● Gordura intramuscular: interior do músculo ● Gordura intermuscular: entre os grupos musculares ● Animais europeus e tricross apresentam deposição de gordura mais eficiente (mais precoces e em maior volume) BOI CHINA ● Idade de abate até 30 meses ● No máximo 4 dentes ● Preferência por animais de cruzamentos industriais MANEJO NUTRICIONAL ● Fêmeas de cria: - época de seca: proteinados de alto consumo ou protéicos energéticos - época das águas: sais minerais (aditivados ou não) ● Recria: - geralmente são destinadas a pastos de qualidade inferior pós desmama - estratégias: disponibilizar pastos de qualidade superior + suplementação concentrada/proteico energético de alto consumo * inicialmente pós desmama não dar dieta rica em energético – energético faz depósito de gordura ÁREA DE OLHO DE LOMBO ● A área de olho de lombo (AOL) é definida como a área do músculo Longissimus dorsi (contrafilé) em cm², convencionalmente avaliada entre a 12ª e 13ª costela. Esta avaliação possui relação com o rendimento de cortes cárneos, a composição da carcaça (relação músculo/osso),grau de musculosidade do animal, crescimento, ganho de peso e valores de herdabilidade considerados moderados a altos. ● A avaliação in vivo é feita por meio do ultrassom, entre a 12ª e 13ª costelas. ● Quando o animal apresentar total cobertura de todas as costelas, total cobertura dos processos espinhosos e transversos, deposição de gordura no peito e garupa – a partir daí pode definir que grau de acabamento pretende-se abater o animal
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