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Gado de leite e corte

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PRODUÇÃO EXTENSIVA GADO DE LEITE
CURVA DE LACTAÇÃO
- Representação gráfica da variação da produção de leite diária
- Estimar a produção de leite da vacas na lactação
- Individual, grupal (primíparas, multíparas) ou rebanho
DEL
- Produção de leite em dias de lactação
- Diferença entre a data do dia atual e a da data do último parto
- 300 dias é o ideal
FASE CRESCENTE
- 35 dias após o parto
- 45 dias - período de espera voluntário
- 45 a 90 dias (2 meses) - pico de produção
PICO DE LACTAÇÃO
- Produção máxima alcançada na lactação
- 60 a 90 dias de lactação
- Ideal para prenhes
FASE DE DECLÍNIO CONTÍNUO
- Decréscimo gradual (6 á 10% por mês)
- Resulta na secagem do animal
Motivos - gestação avançada
baixa produção
- Válido para primíparas e multíparas
| |
7% ao mês 10% ao mês
- Enquanto a produção vai caindo é bom ter vacas parindo para manter a produção
PERSISTÊNCIA DE LACTAÇÃO
- Quanto tempo a vaca demora para dar leite
- Economia influenciada pela alimentação, saúde e reprodução
- Pico mais baixo
- Curva de lactação mais achatada
- Curva com menor inclinação
- Distribuição equilibrada na produção de leite
- Necessidade energética constante
- Dietas de baixo custo
- Menor estresse fisiológico
- Influenciam a longevidade desses animais
- Adiam o tempo de descarte voluntário
*Curva íngreme - baixa persistência de lactação
*Pico de produção tardio - vacas passam por grandes desafios
*Vacas que dão pouco leite vivem mais
*Quem mantém a gestação é o corpo lúteo
*Intervalo de parto - quanto tempo a vaca demora para emprenhar e parir
FATORES QUE INFLUENCIAM O PARTO
- Temperatura
- Luminosidade
- Umidade
- Qualidade
- Disponibilidade de alimentos
- Manejo
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VACAS SECAS
- Fêmeas do rebanho que atualmente não estão produzindo leite
- A secagem é feita 2 meses antes do parto
- Permite que a vaca tenha um período de descanso
- Recuperação dos tecidos das glândulas mamárias
- Melhor produção na lactação
- Colostro de melhor qualidade
- Bezerras mais fortes e produtivas (filhas dessas vacas)
PERÍODO DE SECAGEM
- Menor imunidade
- Propensas a infecções (mastite)
- Promover um manejo limpo
- Minimizar as chances de contaminação por microrganismos e bactérias
- Uso de antibióticos (não interfere na produção)
EXEMPLOS
- Vacas que ficaram prenhes por muito tempo depois do parto
- Vacas com baixa persistência de lactação
- Vacas vazias
- Vacas com lactação interrompida propositalmente
para preparar a vaca pra próxima lactação
Vaca ideal
- Pare a cada 12 meses (1 bezerro por ano)
- 9 meses de gestação
- Pegar cria 3 meses pós gestação
*Retenção placentária interfere na atividade leiteira
*Fazer o exame andrológico antes de comprar o boi (analisa a fertilidade)
*Vacas que pegam cria rápida e tem dias de lactação mais longos, apresentam um bom
índice de rentabilidade
*Bezerras leiteiras - mais sensíveis, manejadas diariamente
*Fêmeas muito sensíveis podem causar alta mortalidade no rebanho
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PRODUÇÃO ESTRATÉGICA DE BEZERROS
- Amamentação
- Sanidade
- Manejo extensivo
- Colostragem
- Quantidade de leite ingerido
CUIDADOS COM OS BEZERROS
- Nascimento é o período de maior estresse para os recém nascidos
- Sua sobrevivência depende de intensas mudanças nos padrões respiratórios e
circulatórios
- Bezerros nascidos de parto auxiliado tem menor capacidade de controlar sua temperatura
corporal e ficam suscetíveis a doenças
- Fungos nas rações podem desenvolver micotoxinas
- Geram imunossupressão e carcinogenicidade
- Micotoxina patulina: distúrbios gastrointestinais e neurotóxicos
- Produzidas por Penicillium e Aspergillus
- Manejo ideal: trocar a ração todo dia
Cochos limpos
Silo bem fechado/embalado
- Suscetíveis à pneumonia (4ª ou 6ª semana de vida)
- Colostragem eficiente (imunidade passiva)
- Alimentação sólida ou líquida
- Desinfecção do coto umbilical
- Vacinação
- Avaliação do peso
PESAGEM DO ANIMAL
- Alocados em casinhas
- Ingestão de água a vontade
- Ração desde o nascimento
- Casinhas no meio do pasto são limpas através da troca de local
- Piquetes maternidade próximo a casa do caseiro
Maior facilidade de assistir o parto
- Pesar um vez ao mês
COLOSTRO
- Bezerro deve mamar o leite até as primeiras 6h
- Ou fazer a ingestão forçada por sonda
- Transferência de anticorpos (imunoglobulinas) por imunização passiva
- Estimular o crescimento e desenvolvimento do animal
- Reduz as taxas de morbidade e mortalidade antes do desmame
- Ingestão de 10% do seu peso corporal em colostro
- Colostro em pó comprado (quando há colostro de má qualidade)
(quando não produzidos pelas matrizes)
ALIMENTAÇÃO E DESMAME DOS BEZERROS
- Fornecer leite no volume de 10% do peso corporal
- 4 litros por dia (2 de manhã, 2 à tarde)
- Aleitamento por mamadeira é o mais recomendável
Leite semelhante ao natural
- Aleitamento coletivo no caso de muitos animais
- Observação do peso dos animais
- Controle da quantidade de leite ingerida
- Bezerros comendo 900g/0,900kg são desmamados
- Alimentos frescos, grãos e concentrados
- Ultrapassou 900 kg de grãos por dia
Passou o peso ideal
Compromete a produção e reprodução
Acúmulo de gordura na região do úbere
- Suplementação - sal branco
Sal mineral
Proteicas
Energéticas / proteicas
- Sal mineral com alto teor de cálcio e fósforo
- Teor de fósforo indica a qualidade do produto
- Suplementação mineral - varia entre necessidades específicas
Baseada no balanço de cálcio e fósforo
Predominância de raças européias e zebuínas
Menos mastite
Menos retenção placentária
Menos CCS
Pontos básicos - pastagens, suplementação, alojamento (todos) e manejo (todos)
Pontos críticos - raças (todos)
*Rações muito energéticas causam acúmulo de gordura
*Acúmulo de tecido adiposo na região do úbere dificulta a lactação e posteriormente o parto
*Excesso de proteína é descartado no leite
VACINAS
- Paratifo
- Brucelose
- Febre aftosa
- Carbúnculo
- Raiva
- Botulismo
- Verminose
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
RAÇAS NA BOVINOCULTURA LEITEIRA
HOLANDESA
- Maiores produtoras de leite
- Maturidade sexual com 14 meses
- 50 litros de leite em 1 dia
- Produz leite sem bezerro
- Persistência de lactação (produz leite por mais tempo)
- 320 a 350 kg ideal para reprodução
JERSEY
- Adaptação a mudanças climáticas
- Pequeno porte, propriedades pequenas
- Dóceis e de fácil manejo
- Mais precoce
- Produz leite sem bezerro
- 230 a 250 kg ideal para reprodução
PARDO SUÍÇO
- Adaptação a climas quentes
- Longevidade
- Capacidade reprodutiva
- Leite ideal para laticínios
ZEBUÍNAS (GIR, GUZERÁ LEITEIRA, SINDI)
- Rusticidade
- Longevidade produtiva e reprodutiva
- Tolerância a altas temperaturas
- Tolerância a ecto e endoparasitas
- Adaptação aos sistemas de pastagens (extensivo)
- 280 kg ideal para reprodução
GIROLANDO
- Mestiço
- Holandes preto e brando (5/8) + Gir (3/8)
- Rusticidade
- Alta produção leiteira
- Longevidade
- Resistência a parasitas
- Resistência a mudanças climáticas
- Alta conversão alimentar
- Ótima produção em todos os sistemas
- Raça leiteira mais completa
- 300kg ideal para reprodução
RUSTICIDADE
- Tolerância a altas temperaturas
- Tolerância a presença de ecto e endoparasitas
- Adaptação dos sistemas de pastejo (pastagens)
- Longevidade (persistência no plantel por mais tempo)
Diferença entre gado zebuíno e europeu
Zebu - bos indicus (com cupim)
cabeça comprida e estreita
orelhas caídas e pendentes ou curtas pontiagudas
garupa estreita e inclinada
pele solta pregueada e fina bem pigmentadas
pelos finos, curtos e brancos (refletem luz e dissipam calor)
barbela bem desenvolvida
resistência a raios UV
adaptação ao calor
rústicos e resistentes
cascos fortes
longevidade produtiva e reprodutiva
adaptação aos sistemas de pastagens (extensivo)280 kg ideal para reprodução
Europeu - bos taurus (sem cupim)
cabeça pequena, curta e larga entre os olhos
orelhas curtas com pontas arredondadas
garupa larga, ampla e horizontal
pele mais agarrada e sem pregas
pelos compridos e ásperos
adaptado ao frio
precocidade sexual
precocidade de ganho de peso
precocidade de terminação
carcaça e carne de boa qualidade
O sistema de produção é escolhido de acordo com o desempenho dos animais, práticas de
criação e produção usadas na propriedade.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ORDENHA
- Os bezerros permanecem com as mães até determinado horário do dia (após a ordenha)
- Ou apenas mamam o leite residual da vaca após a ordenha
- Suplementação volumosa (época seca)
- Silagens de milho e cana, feno, subprodutos/coprodutos
- Ca:P - produção e reprodução
- Se, Cu, Zn - reprodução
- Pode haver suplementação com aditivos,
o mais usado é o monensina
PRÉ DIPPING
- Desinfecção dos tetos antes da ordenha
- Aplicação de produto antisséptico
- Reduz infecções intramamárias
- Reduz os casos de mastite
- Evita a contaminação do leite
PÓS DIPPING
- Desinfecção após a ordenha
- Evita infecções entre as ordenhas
- Proteção química
- Remover a película de leite residual
- Prevenir a mastite contagiosa
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
REPRODUÇÃO - CICLO ESTRAL (CIO)
- Duração de 8 horas
- Observação ao longo do dia
PROESTRO
- Antes do cio
- Vaca monta nas outras
- Ainda não aceita a monta
- Mais urina, vocaliza mais
- Vulva mais inchada e avermelhada
- Secreção de muco que preenchia a cérvix
- Hipotálamo produz GnRh (gonadotrofinas)
- Cai no sangue e vai para a adenohipófise
- Estimula a produção de FSH
- Cai no sangue e vai pro ovário
- Estimula o crescimento do folículo
- Produção de estrogênio
- Estrogênio na circulação sanguínea
- Útero duro/tenso
- Pode durar de 2 a 3 dias
- Mudança comportamental (agitação, inquietação)
ESTRO
- Aceita a monta
- A que é coberta está no cio (submissa)
- Pode levar de 8 a 12 horas
- Altos níveis de estrogênio
- Rompimento do folículo
- Liberação de oócito (ovulação)
- Folículo libera inibina
- Ação do LH (hormônio luteinizante)
- 12 horas para inseminação
*Cio de manhã, inseminação a tarde
*Cio de tarde, inseminação a noite
METAESTRO
- Ação do LH sobre o folículo rompido
- Transformado em corpo lúteo
- Produção de progesterona
- Feedback negativo com o GnRh
- Encontro do esperma com o oócito
- Formação do embrião na tuba uterina
DIESTRO
- 13 a 15 dias
- Corpo lúteo grande
- Produção de progesterona
- Endométrio espesso
- Atividade glandular
- Cérvix e útero relaxado
- Regressão do corpo lúteo
- Encerramento do cio
*Se a vaca não pegar cria, o útero produz prostaglandina e a mesma destrói o corpo lúteo
para começar o ciclo de novo.
*Persistência de corpo lúteo - aplicação de prostaglandina artificial
*Se a vaca tiver prenha, o embrião irá impedir a liberação de prostaglandina
Precocidade sexual
- Fase de recria
*Instalações para ingestão de suplementos
- Idade do primeiro parto da novilha
- A média é 24 a 30 meses
- Algumas vacas podem ter precocidade em 14 meses
- O peso ideal para a primeira monta de novilhas é a partir dos 300kg
*gera um feto saudável e não causa prejuízo na propriedade
- Alimentação baseada em cálcio e fósforo
*essenciais para a formação do bezerro no útero da vaca
- Suplementação com concentrado ainda na amamentação
*eficiência reprodutiva
*aumento do ganho de peso
*aumento da condição de escore corporal
PREPARO PARA REPRODUÇÃO
- Peso do animal X idade do animal
- Preparação fisiológica
- Inseminação ou cobertura (monta natural)
Inseminação
- Melhoramento genético
- Bezerras superiores às mães
- Cobertura maior em vacas com ciclo desregulado
Cobertura natural
- Maior produção de machos
Desafios de uma vaca primípara
- Se desenvolver
- Entrar no cio e mantê-lo
- Sustentar a gestação
- Produzir leite
- Manter a produção de leite alta
- Produzir leite de boa qualidade
- Produzir um bezerro por ano
- Distocia (dificuldade de parição)
- Anestro pós parto e atraso na nova cobertura
- Estresse térmico
As vacas primíparas com baixo peso ao parto devem apresentar ganho médio diário (GMD)
entre 0,400 e 0,500 kg
MELHORAMENTO GENÉTICO
- Diferencial de progênie
- Melhoramento contínuo de gerações
- Seleção de determinadas características
- Mérito genético de determinada característica
- Levar em conta:
Capacidade produtiva da mãe
Valor energético para produção
Pai - valores genéticos estimados
Quanto produziam as filhas e parentes
*Maior número de descendentes avaliados - maior acurácia (confiabilidade) para aquela
característica
Material genético Produção X Genética
| | |
Estratégias índices Comercialização
produtivas zootécnicos e seleção
| produtivos
Sistemas
intensivos
|
Dieta total
no cocho
(europeus)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO LEITEIRA
- Período de lactação
- Nutrição
- Saúde e bem estar
- Higiene da ordenha
- Temperatura
- Número de ordenhas
- Idade
- Raça
- Doenças
- Valor genético
- Rebanho
DESAFIO DO MANEJO NUTRICIONAL
- Produzir leite
- Entrar no cio
- Manter a parição
- Manter a produção
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MANEJO ZOOTÉCNICO NO SISTEMA EXTENSIVO
- Ordenha geralmente manual
- Manejo com bezerro ao pé
- Manejo sanitário comprometido
- Época de poucas chuvas
- Menor disponibilidade de PB vinda das pastagens
- Alta necessidade de suplementação
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS
- Monitoramento de informações
- Estabelecimento de objetivos
- Objetivos de longo prazo no rebanho
- Índice de ganho de peso
- Ganho de peso diário
- Ganho de pedo médio
- Taxa de prenhez
- Taxa de natalidade
- Período de serviço
- Intervalo entre partos
- Idade ao primeiro parto
- Taxa de desmama
- Mortalidade média
- PN -> peso ao nascer
70 ou 75% do peso adulto - novilhas no cio
- PN BAIXO/NEGATIVO - ideal, bezerro não tão pesado, parto fácil
- DEP - diferencial esperado de progênie
avaliação média dos filhos
características de interesse zoonótico
touros com bezerras de baixo peso ao nascer
*O Peso interfere na produção
*Maior ganho de peso, maior precocidade sexual
*Se ultrapassar 0,900kg tem o futuro reprodutivo comprometido
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PRODUÇÃO EXTENSIVA
- Ordenha geralmente manual
- Manejo com bezerro ao pé
- Manejo sanitário comprometido
- Raças, aptidões, adaptações, feeling técnico
- Zebuínos maior grau sanguíneo nos cruzamentos
- Suplementação sal branco, sal mineral com alto teor de Ca e P
- Suplementação protéica
- Época de seca + ureia (proteína barata e eficiente)
- Suplementação energética
- Suplementação mineral
Varia entre as necessidades específicas
Balanços de Ca:P
Ricas em P
A vontade no cocho
Ca:P - produção e reprodução
Se, Cu, Zn - reprodução
Outros minerais com diferentes objetivos
- Suplementação volumosa
Silagem de milho, cana ou ureia
Feno
Subprodutos (casca de soja, polpa cítrica, coprodutos)
- Suplementação com aditivos
Monensina é o mais usado
- Estiagem, seca, outono/inverno
- Menos chuvas
- Menor disponibilidade de PB oriunda das pastagens
- Alta necessidade de suplementação
- Alta necessidade de suplementação forrageira
- Prevalência de raças européias e zebuínas
- Em pastagens, soltos
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MASTITE
- Inflamação do tecido da glândula mamária
- Compromete 40% da produção
- Pode levar a morte
- Diagnóstico precoce---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
OUTRAS INFORMAÇÕES
- Manejo monitora e manipula o desempenho da vaca
- Altas temperaturas afetam a produção e reprodução (estresse térmico)
- Tríade do neonato (hipotermia, desidratação, hipoglicemia).
Alta taxa de mortalidade
- Animais jovens têm necessidade de calor
- Animais com peso, idade e raça diferentes, não alojar juntos (disputa por dominância)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PRODUÇÃO INTENSIVA
- Controle sanitário (vacinação, controle parasitário)
- Número de animais alocados no mesmo ambiente (controle de protozoários patogênicos)
Transição Cria e Recria
| |
Manejo Alimentação
reprodutivo
(preparo dos animais para a primeira inseminação)
- Altos níveis de produção
- Animais de grande aptidão leiteira
- Confinamento (sem contato com pasto e piquete)
- Alimentação em cocho com alimentos concentrados (dieta total)
- Dietas altamente energéticas
- 70 a 80% dos custos de produção vem da alimentação
- Problemática: altos níveis de tecnologia
- Animais mais sensíveis a altas temperatura e endo/ectoparasitas
DESAFIO FISIOLÓGICO/METABÓLICO
- Novilha em fase de crescimento
- Sustento da gustação a se desenvolver
- Controle zootécnico de desenvolvimento (ganho de peso diário)
- Produzir leite
- Entrar no cio e lactação
- Manter a produção com manejo nutricional adequado
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
RECAPITULANDO - MATÉRIA AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE
VACAS SECAS
Fêmeas do rebanho que atualmente não estão produzindo leite.
EX: Vacas que ficaram prenhes muito tempo depois do parto, vacas com baixa persistência
de lactação, vacas vazias e principalmente que tiveram a lactação interrompida de forma
proposital, com o objetivo de preparar a vaca para a próxima lactação.
SECAGEM
Permite que a vaca tenha um período de descanso. Recupera os tecidos das glândulas
mamárias: melhora a produção da vaca na lactação e produz colostro de melhor qualidade,
tornando as bezerras (filhas dessas vacas) mais fortes e produtivas.
PERÍODO DE SECAGEM
Menor imunidade: Mais propensas a infecções (como mastite).
Importante promover um manejo limpo que minimize as chances de contaminação de
microrganismos e bactérias. Nesse período o tratamento costuma ser mais rápido, pois
podemos utilizar antibióticos sem se preocupar se vão interferir no leite da vaca.
COLOSTRO
Bezerros precisam ingerir o colostro em até 6h. Caso não, é necessário ingestão forçada
por sonda.
A principal função do colostro é transferência de anticorpos (imunoglobulinas) por
imunização passiva. Além de estimular o crescimento e desenvolvimento do animal, reduzir
as taxas de morbidade e mortalidade antes do desmame.
O animal deve ingerir 10% do seu peso no colostro.
Pode ser: colostro em pó comprado, quando não é produzido um colostro de boa qualidade
e os próprios colostros das matrizes.
RAÇAS NA BOVINOCULTURA LEITEIRA
- Holandesa: Uma das maiores produtoras de leite. Essa raça com 14 meses atinge a idade
ideal para a reprodução. Capaz de produzir mais de 50 litros de leite em um dia.
Produz leite sem bezerro, persistência de lactação: Produz leite por mais tempo.
- Jersey: Adaptação a mudanças climáticas, pequeno porte favorecendo quem tem
propriedades pequenas, dóceis e de fácil manejo, raça mais precoce, produz leite sem
bezerro
- Pardo suíço: Longevidade, adaptação a climas mais quentes, capacidade reprodutiva, leite
ideal para laticínios.
- Zebuínas (gir, guzerá leiteira, sindi leiteira): Rusticidade, longevidade reprodutiva e
produtiva, tolerância a altas temperaturas, tolerância a presença de ecto e endoparasitas,
adaptação aos sistemas de pastagem.
- Girolando: Mestiço holandês P & B 5/8 e 3/8 GIR – Rusticidade, alta produção leiteira,
longevidade, resistência a parasitas, resistência a adversidades climáticas, alta conversão
alimentar. Ótima produção em todos os tipos de sistemas. Uma das raças leiteiras mais
completas.
Peso para iniciar a reprodução:
Holandesa 320-350 kg
GIR 280kg
Girolando 300kg
Jersey 230-250 kg
Vacas leiteiras possuem precocidade em ruminar.
ALIMENTAÇÃO E DESMAME DE BEZERROS
Fornecer leite no volume de 10% do peso corporal por dia, aproximadamente 4 litros por
dia. Aleitamento por mamadeira é mais recomendado pois parece mais natural. Quando há
mais animais buscar aleitamento coletivo -> observar o peso dos animais para controlar a
quantidade de leite ingerida.
A partir do momento que as bezerras começam a se alimentar por aproximadamente
900g/0,9kg elas são desmamadas.
Fornecer alimentos frescos, grãos, concentrados.
Quando ultrapassa 900g de grãos por dia, ultrapassa o peso ideal, compromete na
produção leiteira e reprodução. Acúmulo de gordura na região do úbere.
CUIDADOS COM OS BEZERROS
Colostragem eficiente (não existe passagem de anticorpos da mãe para o bebê, só pelo
colostro – imunidade passiva), alimentação sólida ou líquida, desinfecção do coro umbilical,
vacinação, avaliação do peso.
Devem ter um manejo adequado pois são o futuro da pecuária leiteira da propriedade.
Produção estratégica de bezerras: Amamentação, sanidade, manejo, colostragem,
quantidade de leite ingerido.
VACINAS
Contra as principais doenças infecciosas: Paratifo, brucelose, febre aftosa, carbúnculo,
raiva, botulismo, verminose.
PRÉ-DIPPING E PÓS-DIPPING
● PRÉ-DIPPING: Desinfecção dos tetos antes da ordenha, através da aplicação de
produto antisséptico. Reduz a incidência de infecções intramamárias, ajuda a reduzir
novos casos de mastite, evita a contaminação do leite.
● PÓS-DIPPING: Desinfecção após a ordenha. Evitar novas infecções nos períodos entre
as ordenhas, proteção química. Fundamental para remover a película de leite que
permanece no teto após a ordenha. Principal objetivo prevenir a mastite contagiosa.
PREPARO PARA REPRODUÇÃO
Peso, idade, preparação fisiológica.
Quando maior ganho de peso, maior precocidade -> precocidade sexual é importante.
SINAIS DETECÇÃO DO CIO
Aceitação da monta, monta em outras vacas, presença de muco, edema de vagina.
O cio dura apenas 8 horas, realizando observações ao longo do dia.
REPRODUÇÃO
Reprodução: Inseminada ou coberta: Inseminação artificial ou cobertura natural.
- Na inseminação: Melhoramento genético, bezerras superiores a suas mães.
Capacidade de cobertura maior em vacas leiteiras pois possuem cio mais regulado
Todas as bezerras devem ser superiores a suas mães. + leite, + precocidade
PN = peso ao nascer
PN baixo ou negativo é melhor, pois o bezerro não será muito pesado para a fêmea, parto
será mais fácil
DEP = Diferencial esperado de progênie -> Avaliação da média dos filhos, características de
interesse zoonótico.
MELHORAMENTO GENÉTICO
Melhoramento contínuo de gerações, seleção de determinadas características.
Levar em conta:
Mãe: Capacidade provável de produção (previsão com base em lactações passadas), valor
genético para produção.
Pai: Valores genéticos estimados, quanto produziam as filhas e parentes.
Quanto maior o número de filhas avaliadas, maior a confiabilidade para determinada
característica -> acurácia. Maior número de descendentes avaliados, maior acurácia.
FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE
Período de lactação, nutrição, saúde e bem estar, higiene da ordenha, temperatura, número
de ordenhas, idade, raça, doenças, valor genético, rebanho.
PICO DE LACTAÇÃO
Momento onde a matriz está no ápice da produção leiteira.
DESAFIO MANEJO NUTRICIONAL
1 Produzir leite, 2 entrar no cio e parir 3 manter produção.
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS
Monitoramento de informações e estabelecimento de objetivos que devem ser cumpridos a
longo prazo no rebanho. 
Índice de ganho de peso, ganho de peso diário, ganho de peso médio.
Taxa de prenhez; taxa de natalidade; período de serviço; intervalo entre partos; idade ao
primeiro parto; taxa de desmama; mortalidademédia.
PRODUÇÃO INTENSIVA *
Controle sanitário, vacinação, controle parasitário.
Número de animais alocados no mesmo ambiente, controle de protozoários patogênicos.
Transição cria e recria
Manejo reprodutivo
Preparo dos animais para 1° inseminação, peso, fisiologia, alimentação
Matrizes em ambientes controlado
Temperatura, manejo de cama (ajuda a controlar sanidade), ventilação
Pista para alimentação e bebida a vontade
Ventilação
SISTEMA EXTENSIVO
Manejo extensivo, Ordenha geralmente manual
Manejo com bezerro ao pé, Manejo sanitário comprometido
Raças, aptidões, adaptações, feeling técnico. Os Zebuínos têm maior grau de sangue em
cruzamentos.
Suplementação sal branco, sal mineral preferencialmente, teor de Ca e P
Suplementação proteica.
Época de seca + ureia, proteína barata e eficiente
Suplementação energética
Época de estiagem, seca outono, inverno
Menos chuvas, menor disponibilidade de proteína bruta oriunda das pastagens
Alta necessidade de suplementação, alta necessidade de suplementação forrageira
Suplementação mineral: varia entre as necessidades específicas
Baseada em balanços Ca:P
Ricas em P
Outros minerais com diferentes objetivos
- raças européias e zebuínas maior prevalência em sistemas extensivos
- sistema extensivo pastagem, zebuínas
Em pastagens, soltos, na época seca pode haver suplementação volumosa
- Silagem (milho, cana uréia), feno, subprodutos ( casca de soja, polpa cítrica,
coprodutos)
Suplementação mineral à vontade no cocho -> Ca, P (produção e reprodução), Se, Cu Zn
(reprodução)
Pode haver suplementação com aditivos monensina o mais utilizado
MASTITE
Inflamação do tecido da glândula mamária.
Pode comprometer a produção em até 40%
Pode levar a morte
Dá pra ter diagnóstico precoce, antes dos sintomas
Manejo para monitorar e manipular positivamente o desempenho da vaca de leite.
Estresse térmico – temperatura alta afeta diretamente a produção de leite e reprodução dos
animais.
Fatores importantes: Produção do leite, longevidade, reprodução, saúde
Secagem: retirar as membranas fetais
Tríade do neonato: imaturidade fisiológica do neonato. Temperatura (hipotermia),
desidratação, alimentação (hipoglicemia). Alta taxa de mortalidade.
Animais jovens têm muita necessidade de calor
Patógenos via gastro-intestinais: + importantes na cultura de leite.
Animais com peso, idade e raça diferentes não devem ser alojados juntos, sujeito a disputa
por dominância.
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PRODUÇÃO INTENSIVA DE BOVINOS LEITEIROS
Altos níveis de produção
Animais de grande aptidão leiteira
Altos níveis tecnológicos = custo elevado
Confinamento (free-stall e compost barn) – animais não tem contato
com pastagem, dieta totalmente concentrada (milho, soja, algodão) -
FDN (baixa em produção intensiva)
Dieta energética: carboidratos e proteínas (maiores índices em animais
confinados – ingestão forçada disponível no cocho), aminoácidos,
mineral e aditivos (mascarados no meio dos concentrados)
Dieta de alto teor de concentrado: pode ocasionar problemas ruminais
Saúde ruminal: fibras proporcionam saúde ruminal
Sistema canzil: ordenha (momento do dia diferente e separado das
camas)
FREE STALL:
● ↑ tecnificação
● ↑ custo de produção
● Sistemas de ordenha automatizadas
● Pista, cocho e cama
● As vacas ficam soltas dentro de uma área cercada, sendo que uma
parte é destinada às baias, que são os locais de descanso dos
animais, e o restante da instalação é destinada para alimentação,
ordenha e exercício.
● As baias são individuais, os animais permanecem lado a lado e são
forradas com cama que pode ser areia, maravalha ou casca de
arroz. O tamanho da baia deve ser o mais confortável para que o
animal permaneça com o úbere e as pernas alojadas quando
estiver deitado, enquanto as dejeções são lançadas no corredor de
limpeza ou serviço.
● Manejo ambiental: ventiladores, nebulizadores, flushing (lavagem
da pista)
● Cama: maravalha, areia ou casca de arroz
COMPOST BARN:
● Os animais ficam em um galpão coberto, com uma área de cama
coletiva de livre circulação, com sistema de ventilação para
remover o calor produzido pela compostagem das camas e dos
animais.
● A cama é composta por serragem ou maravalha, onde grande
parte dos dejetos ficam retidos, sem repartições. Os dejetos são
incorporados às camas através de reviramento diário, o que
promove incorporação de oxigênio e dos dejetos favorecendo o
processo de fermentação aeróbia das bactérias. Essa fermentação
irá degradar rapidamente a matéria orgânica, gerando uma
superfície seca e confortável para os animais deitarem e se
locomoverem.
● No galpão deve existir uma pista de alimentação, que deve ser de
concreto com ranhuras, e bebedouros longe das camas a fim de
evitar umidade excessiva nas camas.
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GADO DE CORTE
PLANEJAMENTO SISTEMA DE CRIA
% nascimento: ligado ao planejamento nutricional
A qualidade do bezerro nascido está diretamente relacionado ao mês de
nascimento
Bezerros do cedo: nascido em julho/agosto/setembro (épocas secas)
Bezerro bom é o bezerro do cedo. Por quê? Porque as fêmeas
emprenham no início da estação, que é quando tem maior oferta de
forragem e de melhor nutrição. Os bezerros nascem no período seco,
ficando menos suscetíveis a doenças, a ecto e endoparasitas.
Terço final da gestação: vaca disponibiliza maior aporte nutricional ao
feto – primíparas: BEN suplementar (volumoso e concentrado)
Manejo de pastagens: vedação de pasto (fonte de forragem na dieta), é
feita nas épocas chuvosas para garantir pasto para época de seca
- vantagens: alimentação de baixo custo, consumo de nutrientes na seca,
evita falta de alimento
Época seca: aumento de % de PB na dieta (consumo menor pelos
animais), utilização de NNP na formulação
Fonte de suplementação: mineral (aditivados e ureia - ↑ % seca),
proteica, proteica energética
Dietas ↑ energéticas (concentrado): aumento de ácido propiónico (+
teor energético), aumento de metabolismo energético
Dietas ↑ volumosas: ↑ ácido acético
Ao nascer:
- Peso ao nascer: pesagem, colostragem, cura do umbigo
- % bezerros nascidos: números de vacas expostas a reprodução
- % bezerros desmamados: número de bezerros nascidos em relação aos
desmamados (mortalidade)
- Peso dos bezerros desmamados
Avaliação DEPs de touros: touro apresenta diferentes características
com diferentes % de herdabilidade, estas características são avaliadas de
acordo com o número de filhos avaliados
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PANORAMA ESTRATÉGICO DA INTENSIFICAÇÃO – BOVINOS DE CORTE
● Perspectivas
● Necessidades
● Mercado
- valor do @ do boi
- valor na desmama (nelore, animal cruzado, cruz industrial)
● Vantagens
● Desvantagens
CICLO PECUÁRIO
● Abate de fêmeas (novilhas) – se não tem fêmea, não tem bezerros
● Ausência de bezerros no mercado – preço sobe
GESTÃO DE CONFINAMENTO
● Valores de @ no mercado – avaliação de tendências – diretamente
relacionado a % de animais
● Reposição
● Grau de acabamento da carcaça/terminação
● Disponibilidade
● Exportações
VALORES DE DIÁRIAS DE ANIMAIS CONFINADOS
● Índices de ganho de peso
● Valores pagos a alimentação – proteinado + caro
- alimentos concentrados – começo da dieta 30%/final 70%
- alimentos volumosos – começo da dieta 70%/final 30%
UTILIZAÇÃO DE SUBPRODUTOS/CO-PRODUTOS
● Elevados valores nutricionais e preços reduzidos
● Casca de soja - ↑ FDN
● Casca de caroço de algodão
● Polpa cítrica
● Cevada – utilizada para substituir milho
● Óleos vegetais – avaliar custo e adição na dieta
● DDG e DWG
- co-produtos do milho: ricos em proteína altamente digestível no
rúmen e energia
- tem teor de proteína elevada
- são submetidos a altas temperaturas
- são tóxicos em grande quantidade
CONFINAMENTO
● Descanso das pastagens
● Liberação de pastospara outras categorias
● Aumento do número de bovinos terminados anualmente
● Utilizado mais em épocas secas
● Aumenta resposta do animal a dietas balanceadas – depositam
gordura com facilidade
CATEGORIAS DE CONFINAMENTO
● Animais erados (na fase final do crescimento) – objetivo
terminação rápida para abate
● Animais jovens – avaliação de dietas de adaptação
● Animais precoces e superprecoces – qualidade carnea (produtos
derivados da carne e a própria carne)
● Participação de países importadores – aumenta valor pago a
qualidade
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RECRIA DE MACHOS
Fase ponto chave para antecipação da idade de abate
● Animais tem boa conversão alimentar o que permite ganhos
adicionais a baixo custo
● Base da dieta é pasto = manejo correto das pastagens permitirá
melhor aproveitamento dos nutrientes, altas taxas de crescimento
e ganho de peso
Fatores responsáveis pela redução do tempo de recria:
● Nutrição
● Permanência prolongada no plantel
● Não há disponibilidade para lotes novos
● Geração de receita para propriedade
Nutrição:
● Suplementação (a começar pela mãe): proteico e energéticos
viabilizando ganhos de peso entre 300g a 350 g por dia na seca. No
período de chuvas pode ser realizado somente o mineral e bom
manejo do pasto.
● Sequestro: intensificação dos animais no cocho. Ocorre a partir de
60 dias de idade, os animais são separados das mães e
suplementados com volumosos (na seca), proteicos e energéticos.
● Creep feeding: consiste no fornecimento de concentrado
suplementar aos bezerros, em cochos privativos, nos quais as
vacas não têm acesso. Essa dieta deve conter elevado teor de
energia e uma proteína de alto valor biológico. Ajuda a elevar o
peso no desmame e diminuir tempo de abate.
Manejo na fase de desmama:
● Geralmente os animais são realocados a pastos de condições
inferiores
● Fase de maior necessidade nutricional
● O indivíduo não tem a mãe como fonte de geração de alimento
● Os animais oriundos de cruzamentos industriais são mais
exigentes
A fase ideal para o abate dos machos de corte é em torno de 24 meses,
eles apresentarão carcaça de maior qualidade, ganhos diários superiores
a 600g
Animais oriundos de cruzamentos tricross apresentam idade de abate
em até 18 meses – superprecoces
Qualidade da carne está relacionada com a idade de abate
Deposição de gordura é importante:
● Gordura subcutânea
● Gordura intramuscular
● Gordura intermuscular (animais europeus)
Programação fetal
● Estratégias nutricionais em diferentes fases da gestação
● Primeiro trimestre: formação do feto
● Segundo trimestre: crescimento estrutural do bezerro
● Terço final: formação de memória muscular fetal, formação de
memória de tecido adiposo fetal, densidade energética na
nutrição da matriz
Conceito 777:
● Desmame: 7@
● Recria: + 7@
● Terminação: + 7@
● Dietas ricas em concentrados
● Dietas altamente disponíveis
● Recria reduzida
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TRANSIÇÃO - MANEJO DE CRIA E RECRIA DE BOVINOS DE CORTE
A importância da estratégia de MGA no impacto de desempenho dos
indivíduos. Ex: características de carcaça e de desempenho produtivo
Transição entre desmame e reposição: macho – terminação
Fêmea – terminação
Reprodução
- Desmame precoce: ocorre em torno de 45/60 dias
- Desmame normal: ocorre em torno de 6/8 meses
- os filhotes têm contato com concentrado desde o nascimento (ficam
soltos no pasto com a mãe)
Comercial: importância em competitividade. Ex: valor da @ para animais
na fase de engorda, valor animal para animais desmamados
- Pecuarista: trabalha com os animais até a fase de desmame, após
desmame o recriador trabalha da engorda e terminação
- Terminação: fase em que se tem como objetivo o depósito de gordura
na carcaça dos animais (imprescindível para comércio)
- Engorda: fase que antecede a terminação, onde os animais também
tem objetivo de ganho de peso
Cruzamentos industriais:
Europeu X zebuíno (mais comum)
↓
Abate F1 reprodução
↓
F1 X europeu
↓
F2 abate (pode se abater fêmeas e crias)
- O período que consiste F1 é o mais utilizado para o abate, o período em
que tem F2 é o melhor período para abate pois os animais são
superiores geneticamente e possuem alto valor comercial, porém são
animais mais caros de serem criados pois ficam 1 ano mais no sistema de
criação. Por isso costuma-se abater os animais F1.
Sistema ciclo completo: períodos de cria recria terminação no
mesmo local
- A fase de cria é compreendida pela dependência do bezerro a sua
progenitora, a etapa subsequente é compreendida no desempenho
individual pós desmame, que do seu crescimento a composição em sua
maioria é por hipertrofia de fibras muscular e nos últimos meses pré
abate, designado como terminação, o crescimento ponderal tem como
principal fonte o tecido adiposo.
Nutrição: ganhos superiores a 700 g por dia (desempenho superior em
confinamento)
- minerais
- proteinados
- proteico energética
- aditivados
- O uso de suplementação é de suma importância durante a época de
seca do ano (inverno), período em que qualidade e disponibilidade da
forragem tendem a diminuir consideravelmente, ocasionando em baixos
teores de proteína e alta lignificação da fração fibrosa insolúvel.
2 tipos de recria:
- RIP: recria intensiva a pasto
- animais de cruzamentos industriais
- emprego da tecnologia técnica
- nutrição de dietas de maior concentrado (2% do peso vivo em
suplementação concentrada)
- base da dieta forrageira vem do pasto
- ganhos de peso superiores
- é fornecida ração aos animais, desde a desmama até o início da
engorda, na proporção de 0,5% a 1% do seu peso vivo. Isto visa a
engorda de 650g a 1 kg/cab/dia. Esse sistema visa encurtar o período de
recria para 7/9 meses.
- TIP: terminação intensiva a pasto
- é uma modalidade de engorda dos animais para o abate, que traz a
proposta do confinamento aplicado a animais a pasto. Essa tecnologia
vem trazendo resultados significativos para os pecuaristas que
pretendem contornar a baixa disponibilidade de forragem durante a seca
e garantir um bom desempenho dos animais na fase de terminação em
sistemas a pasto. 
- possibilita o fornecimento de proteína, energia e mineral exigido para a
fase de terminação, via suplemento, tendo o pasto como fonte de fibra
para a manutenção da saúde ruminal. O ponto chave dessa tecnologia é
a terminação ser feita toda a pasto, não sendo necessário a construção
de um confinamento. Deste modo, o pecuarista tem um baixo custo de
operação, fácil adaptação dos animais, bem estar e permitir a aplicação
durante todo o ano. Os animais recebem entre 1,6 a 2% de seu peso vivo
em ração concentrada com o objetivo da deposição de gordura na
carcaça.
DEPÓSITOS DE GORDURA
● Gordura subcutânea: depósito inicial
● Gordura intramuscular: interior do músculo
● Gordura intermuscular: entre os grupos musculares
● Animais europeus e tricross apresentam deposição de gordura
mais eficiente (mais precoces e em maior volume)
BOI CHINA
● Idade de abate até 30 meses
● No máximo 4 dentes
● Preferência por animais de cruzamentos industriais
MANEJO NUTRICIONAL
● Fêmeas de cria:
- época de seca: proteinados de alto consumo ou protéicos
energéticos
- época das águas: sais minerais (aditivados ou não)
● Recria:
- geralmente são destinadas a pastos de qualidade inferior pós
desmama
- estratégias: disponibilizar pastos de qualidade superior +
suplementação concentrada/proteico energético de alto consumo
* inicialmente pós desmama não dar dieta rica em energético –
energético faz depósito de gordura
ÁREA DE OLHO DE LOMBO
● A área de olho de lombo (AOL) é definida como a área do
músculo Longissimus dorsi (contrafilé) em cm²,
convencionalmente avaliada entre a 12ª e 13ª costela. Esta
avaliação possui relação com o rendimento de cortes cárneos, a
composição da carcaça (relação músculo/osso),grau de
musculosidade do animal, crescimento, ganho de peso e valores
de herdabilidade considerados moderados a altos.
● A avaliação in vivo é feita por meio do ultrassom, entre a 12ª e 13ª
costelas.
● Quando o animal apresentar total cobertura de todas as costelas,
total cobertura dos processos espinhosos e transversos, deposição
de gordura no peito e garupa – a partir daí pode definir que grau
de acabamento pretende-se abater o animal

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