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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC → Para que haja a desconfiança dessa condição, o paciente deve possuir fator de risco ou exposição, associado a limitação do fluxo aéreo e sintomas persistentes. → Na urgência, se o paciente não possuir espirometria, também não é solicitado nesse serviço. → Dentre os fatores de risco teremos: exposição a cigarro e derivados, tabagismo passivo, queima de biomassa, exposições ocupacionais e poluição ambiental. → Em relação as condições genéticas, é valido destacar a deficiência de alfa 1 antipressina e asma. Diagnóstico → Não são obrigatórios a solicitação de exames complementares como ECG, RX e gasometria. → Se o paciente relatar exacerbação, pode-se iniciar o tratamento. → No raio x de tórax iremos encontrar aumento da hipertransparencia, diminuição das tramas vasculares, assume- se presença de doença arterial periférica. → Dentre as causas para a exacerbação: infecção com Haemophilus influenzae, uma bactéria gram -. Gravidade Exacerbação Leve → Utiliza-se B2 de curta duração. Exacerbações Moderadas → Uso de corticoides sistêmicos de ATB se houver dois ou mais dos critérios abaixo: ↪ Aumento da dispneia; ↪ Aumento do volume do escarro e ↪ Aumento da purulência. Exacerbação Grave → Necessita internação pela presença de dispneia acentuada, presença de sinais de esforço respiratório, hipoxemia/hipercapnia, cor pulmonale, exacerbações previas graves e comorbidades. Tratamento → Uso de O2 suplementar com meta de até 88% de saturação, podendo utilizar tanto o cateter nasal ou a máscara de Venturi. ↪ O uso de VNI fica indicado quando pH estiver menor do que 7,35 e pCO2 maior do que 45, quando houver dessaturação e sinais de esforço respiratório. ↪ IOT permanece as indicações tradicionais. → Realizar ataque de broncodilatação com uso de: ↪ Beta 2 agonista de curta duração – SABA: 3 doses de 20 em 20 minutos, alguns exemplos são fenoterol (10 gotas) e salbutamol (4 gotas). ↪ Anticolinérgico de curta duração – SAMA: ipratrópio de 4 gotas. → A manutenção da broncodilatação deve ser realizada de 4 em 4 horas. → Uso de ATB fica indicado para casos moderados a graves com complicações como idade maior do que 65 anos, obstrução grave, muitas exacerbações e comorbidade. ↪ Casos moderados: fica indicado uso de ATB de acordo com a classificação do DPOC: → DPOC não complicado: azitromicina mais amoxicilina com clavulanato, indicado o uso de 5 a 7 dias; → DPOC complicado: levo ou moxifluoxacino mais amoxicilina com clavulanato. Indicado uso de ciprofluoxacino quando infecção por Pseudomonas. Indicado uso por 5 a 7 dias. » O risco de Pseudomonas ocorre em DPOC avançado, bronquiectasias, ATB frequente, internação nos últimos 3 meses e uso de corticoides sistêmicos. ↪ Casos graves: uso de levofluoxacino, cefepime/ceftazidima, piperacilina com tazobactam. Todos administrados em via parenteral → A corticoterapia associada juntamente com ATB com uso de 40 mg de prednisona por 5 a 7 dias, por VO ou EV.
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