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Mapeamento de Custos Logísticos

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Etapa 6
MANUAL DE SOLUÇÕES PARA SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Mapeamento dos custos voltado para os 
impactos dos sinistros e roubo de cargas no 
negócio
1. OBJETIVO 
O mapeamento dos processos logísticos se resume em estudar as operações logísticas, 
definir os procedimentos e padronizá-los com ênfase em aumentar sua eficiência e 
evitar restrições. Um custo logístico apurado corretamente a empresa tem a condição de 
analisar se seus serviços estão sendo eficientes ou se seria melhor terceirizá-lo para 
obter resultados mais positivos. Os ganhos que podem ser obtidos no processo de 
mapeamento afetam de forma positiva vários setores da logística, como a produção, 
além da redução de funcionários e custos. Assim as tarefas dos gestores no controle e na 
realização das atividades serão simplificadas.
De acordo com a Fundação Dom Cabral em um artigo publicado no ano de 2020 a 
redução da sinistralidade (perdas) é hoje um dos maiores desafios para as empresas 
especializadas em transporte rodoviário de carga. Conforme publicado em razão da crise 
que o país vinha enfrentado nos últimos anos, as empresas precisaram reduzir 
urgentemente os índices de sinistralidade, os quais trazem um expressivo prejuízo para 
as empresas transportadoras e uma grande insatisfação nos seus clientes. Em visitas de 
benchmarking em organizações consideradas referência e na aplicação de questionários 
em aproximadamente 30 empresas de pequeno, médio e grande porte, depararam-se 
com a necessidade de as empresas realizarem ações de redução de sinistralidade por 
meio de uma mudança de comportamento das pessoas; este seria obtido por um 
envolvimento maior da alta administração e por meio de um alinhamento estratégico 
deste tema nas organizações. O objetivo era ofertar ao mercado um modelo conceitual 
de redução da sinistralidade, um que seria fácil de ser implementado por empresas de 
pequeno, médio e grande porte do setor de transporte rodoviário de cargas, tornando o 
negócio destas empresas mais sustentável e viável. Este modelo conceitual propunha 
que as empresas elaborassem suas políticas e seus planos, incluindo os objetivos a 
serem alcançados e o desenho dos processos, focalizando na redução da sinistralidade e 
colocando em prática o planejado, executando processos e desenvolvendo suas 
atividades de comunicação, treinamento e sensibilização. Com base nessas visitas 
concluiu-se que o tema da sinistralidade nas empresas do setor de transporte rodoviário 
ainda não possui o envolvimento necessário da alta administração, assim como não 
apresenta iniciativas de maior alcance na comunicação e no treinamento junto a seus 
funcionários. Para solucionar foi proposto um modelo conceitual que fosse de fácil 
compreensão pelas pessoas e ao mesmo tempo que abrangesse a ideia de como as ações devem 
ser estruturadas. Vale enfatizar a necessidade de o modelo refletir a cultura da empresa e não, 
simplesmente, ser uma cópia de exemplos existentes.
Contudo para realizar um trabalho de prevenção diria que, em primeiro lugar é 
necessário identificar a situação atual da empresa. Assim, é preciso que se faça uma 
análise geral dos últimos sinistros e de situações que podem levar a isso. A partir daí, 
essas informações tornam-se mais compreensíveis, fáceis de entender onde estão os 
maiores problemas e adotar medidas para evitá-los.
No que se refere aos veículos, algumas ações para evitar os sinistros são:
- Investir em treinamentos para os motoristas;
- Manter as manutenções periódicas dos veículos em dia;
- Planejar as rotas e evitar trechos com alto índice de roubos;
- Realizar a troca de veículos muito antigos;
- Manter o contrato dos seguros em dia;
- Seguir corretamente as determinações dos seguros contratados;
- Definir planos para lidar com os imprevistos.
2. APLICAÇÃO 
Todo o fluxo da cadeia de suprimentos é separado em 3 modalidades: finanças, 
produtos e informações e 4 ciclos (há o ciclo do cliente, o ciclo do reabastecimento entre 
o varejista e o distribuidor, o ciclo da produção entre o distribuidor e o fabricante e o 
ciclo do suprimento entre o fabricante e seu fornecedor. A classificação deles é feita de 
acordo com sua natureza e serve para que os gestores possam ver com mais clareza os 
diferentes processos envolvidos.
Para isso contamos com alguns setores e pessoas envolvidas: 
ESTOQUE E ARMAZENAGEM: A gestão de estoque representa a capacidade da empresa 
organizar e controlar a quantidade de um produto em um determinado momento. Além 
de permitir que a empresa tenha conhecimento do seu mix de produtos e demandas, 
onde irá determinar a necessidade de realizar uma próxima compra. Já a armazenagem 
esta determina o melhor aproveitamento do espaço necessário para manter e conservar 
o estoque.
EMBALAGEM: Este setor tem como objetivo garantir a integridade física dos produtos, 
de forma que eles cheguem até os clientes em perfeito estado. Em uma operação, vários 
tipos, formatos e tamanhos podem ser utilizados de acordo com a necessidade.
TRANSPORTES E FRETES: O setor de transportes abrange áreas que cuidam da 
movimentação de produtos e serviços de um local para outro. Este setor conta com 5 
modais diferentes para sua atuação, modal rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário ou 
hidroviário e dutoviário. O frete é definido com base no preço do produto em nota fiscal, 
é significativo no caso do transporte de mercadorias de preços mais elevados, setor este 
de responsabilidade da área financeira da empresa.
LOGÍSTICA TRIBUTÁRIA: É um conjunto de técnicas para reduzir os gastos com impostos 
por meio de um planejamento tributário, com ela é possível diminuir a carga de 
obrigações e até recuperar créditos, já que muitas empresas pagam valores a mais. Esse 
processo é de responsabilidade da União, Estados, Distrito Federal e Municípios que 
podem instituir taxas e contribuições de melhorias, desde que tenham também 
competência para realizar a atividade da qual decorra a cobrança desses tributos.
Conheça os principais impostos que incidem na logística:
- IRPJ: Imposto de Renda Pessoas Jurídicas: tributo federal calculado com base no lucro 
real, presumido ou arbitrado da empresa, de acordo com seu regime de sociedade;
- CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: semelhante ao Imposto de Renda, sua 
taxação também varia de acordo com o regime de tributação adotado pela empresa;
- PIS/PASEP: Contribuição para os Programas de Integração e Formação do Patrimônio 
do Servidor Público: esse imposto é recolhido mensalmente sobre o faturamento total 
das empresas dentro do período de um mês. A alíquota pode variar entre 0,65% e 
1,65%;
- COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: da mesma forma 
que o tributo anterior, este também é calculado com base no faturamento das 
empresas. A contribuição varia entre 3 e 7,6%;
- IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados: tributo que incide sobre a produção de 
qualquer tipo de mercadoria e que possui alíquotas variadas;
- ICMS: Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de 
Transporte Interestadual e Intermunicipal: esse tributo estadual está relacionado à 
circulação de mercadorias, serviços de transporte, entrada e saída de cargas, 
fornecimento de produtos, entre outras atividades. As alíquotas mudam de acordo com 
as diferentes regiões;
- ISSQN: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza: é um imposto municipal que 
deve ser pago por prestadores de serviço, tanto empresas quanto autônomas.
TECNOLOGIA: Setor responsável por acompanhar processamento de pedidos e garantir 
que o item chegue certo ao cliente. Para isso, ele deve buscar sistemas eficientes para o 
acompanhamento das operações e fazer a organização de todos os dados de forma 
sistemática capazes de processar uma grande quantidade de dados quase que 
instantaneamente onde podem assinalar as melhores rotas, rastrear produtos,melhorar 
o desempenho dos veículos, monitorar estoques etc.
OPERAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO: Para manter um sistema logístico em pleno 
funcionamento, existem vários detalhes e gastos operacionais que devem ser 
considerados. Nesse cenário, existem despesas que são fixas e variáveis. Veja alguns 
exemplos:
- Custos fixos: aluguel e taxas do espaço físico; equipamentos; salários; impostos.
- Custos variáveis: manutenção; mão de obra e horas extras; seguros de cargas; pneus, 
combustível e lubrificantes; compra de peças.
CUSTO HUMANO: Os gastos com mão de obra para o trabalho também fazem parte 
da equação que formam os custos logísticos. Assim, é preciso considerar os salários 
dos gestores de frotas e dos outros colaboradores que fazem parte da equipe logística. 
Além disso, sabemos que no mercado existe uma falta de profissionais qualificados para 
esse setor e para manter o nível de qualidade, as empresas precisam oferecer ofertas 
maiores para aqueles que sejam mais capacitados ou experientes, ou ainda, investir em 
treinamentos e qualificação para sua equipe, o que contribui para aumentar os gastos.
MAPEAMENTO DE PROCESSOS: Se não padronizarmos os processos logísticos, 
cada colaborador atua da maneira que ele acredita estar correto, sem base em um 
método que pode gerar falhas e desperdícios. O mapeamento dos processos consiste 
em avaliar todas as sequências operacionais e adotar práticas para que as diferentes 
etapas fiquem mais eficientes, evitando problemas e restrições. Sendo assim, entender 
como acontece o fluxo das atividades possibilita que gestores reconfigurem o layout da 
produção, reduzindo tarefas e otimizando o tempo e o uso dos recursos. Perdas e 
desperdícios ao longo das operações são muito comuns. Infelizmente, eles não agregam 
qualquer valor ao serviço da empresa e representam apenas dinheiro sendo jogado fora. 
Por isto, termos um planejamento periódico e entender como todas as operações desde 
a recepção dos produtos até a expedição podem ser melhoradas são práticas 
fundamentais que devem ser incorporadas à rotina da empresa.
https://patrus.com.br/blog/conheca-os-7-principais-custos-logisticos-e-como-otimiza-los/patrus.com.br/blog/conheca-os-beneficios-e-saiba-como-contratar-um-seguro-de-cargas/
https://patrus.com.br/blog/entenda-mais-sobre-o-trabalho-do-gestor-de-frotas/
https://patrus.com.br/blog/5-processos-logisticos-importantes-para-um-centro-de-distribuicao/
https://patrus.com.br/blog/reducao-de-perdas-7-passos-para-o-controle-de-cargas/
3. DEFINIÇÕES 
Empresas que possuem frotas de veículos devem adotar algumas medidas para mantê-
los protegidos. Além de investir em seguros, a gestão de sinistro se mostra como uma 
iniciativa importante para evitar imprevistos. Sempre que um sinistro acontece, o 
contratante do seguro deve entrar em contato com a seguradora para informar o 
ocorrido. A partir daí são realizados os processos padrão de ressarcimento, que pode ser 
do valor do conserto, do veículo, da carga e assim por diante.
O que podemos perceber é que a medida resolve apenas aquela situação pontual, pois 
não são realizadas ações voltadas para prevenção. E é nesse ponto que entra a gestão de 
sinistro.  Esse era um serviço que algumas seguradoras ofereciam juntamente ao 
seguro. Hoje, as empresas têm realizado esse processo internamente em busca de 
reduzir os riscos de sinistro. Gestão de sinistro são basicamente ações voltadas para 
prevenir os sinistros, reduzir custos para solucioná-los, caso ocorram, e se preparar para 
agir rapidamente. Assim, é possível identificar e agir na raiz do problema, obtendo 
resultados mais efetivos.
O que não pode faltar?
Uma boa gestão de sinistro abrange:
- Prevenção de riscos;
- Redução de imprevistos;
- Previsibilidade dos custos;
- Melhores negociações com seguradoras;
- Evitar o descumprimento de cláusulas do seguro;
- Controle de frota;
- Mapeamento dos sinistros anteriores;
- Treinamento para os motoristas;
- Controle da jornada do motorista;
- Horários e rotas mais seguros;
- Cuidados em relação ao tipo de carga transportada.
https://comprovei.com/gestao-de-entregas/ociosidade-da-frota-como-o-processo-de-gestao-de-entregas-ajuda-a-evitar-esse-problema/

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