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Plano de Negócios - Agile Soluções Corporativas

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU 
SECRETARIADO EXECUTIVO TRILÍNGUE – MORUMBI - NOTURNO 
(TURMA: 171205A12) 
 
 
 
 
 
JULIANA APARECIDA FURIATO RA: 7397832 
LETICIA DUARTE DIAS RA: 7530429 
MARIANE CALDEIRA NAVA RA: 7435719 
SABRINA PAULINO LIMA RA: 7463887 
STEPHANNY SANTOS SALES RA: 8243826 
 
 
 PLANO DE NEGÓCIOS: 
 
 AGILE SOLUÇÕES CORPORATIVAS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão da Disciplina “Práticas em Secretariado” 
Orientadora: Profa. Walkiria Aparecida Gomes de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo/SP 
 
Maio/2022 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. OPORTUNIDADE E IDEIA DE NEGÓCIO......................................................................................................03 
1.1 Objetivos da empresa....................................................................................................................................03 
1.2 A escolha do ramo de negócio......................................................................................................................03 
1.3 Posicionamento Estratégico..........................................................................................................................04 
1.4 Logotipo........................................................................................................................................................05 
1.5 Slogan............................................................................................................................................................06 
 
2. VANTAGENS COMPETITIVAS........................................................................................................................08 
 
3. ANÁLISE DE MERCADO.................................................................................................................................10 
3.1 Pesquisa de Mercado....................................................................................................................................10 
3.2 Análise SWOT..............................................................................................................................................13 
 
4. PÚBLICO-ALVO.................................................................................................................................................16 
 
5. CONCORRENTES..............................................................................................................................................17 
 
6. PARCEIROS........................................................................................................................................................18 
 
7. MISSÃO, VISÃO E VALORES..........................................................................................................................20 
 
8. PLANO DE COMUNICAÇÃO...........................................................................................................................22 
 
9. PLANO DE MARKETING.................................................................................................................................28 
 
10. PLANEJAMENTO FINANCEIRO.....................................................................................................................31 
 
11. EQUIPE DE GESTÃO.........................................................................................................................................33 
 
11.1 Organograma................................................................................................................................................33 
11.2 Cargos..........................................................................................................................................................34 
 
12. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL..................................................................................................39 
 
13. RESULTADOS ESPERADOS.............................................................................................................................44 
 
14. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................................45 
 
 ANEXOS.....................................................................................................................................................................47 
 
 REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS........................................................................................................................48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 OPORTUNIDADE E IDEIA DE NEGÓCIO 
 
1.1 Objetivos da empresa 
 
 
O presente trabalho tem como objetivo elaborar um plano de negócios com propostas de 
melhorias para a empresa analisada. Um plano de negócios é um instrumento indispensável para 
a concepção de um empreendimento. É através do plano de negócios que se avalia a viabilidade 
do empreendimento. Ele reduz a possibilidade de erros e fracassos do negócio. 
O projeto refere-se à elaboração de um Plano de Negócios da criação da Agile Soluções 
Corporativas. A empresa é uma Assessoria especializada na área de Secretariado Executivo, que 
comercializa diversos tipos de cursos, coachings e treinamento diversos. 
A idealização da empresa deu-se com o encontro de 05 amigas, amantes do Secretariado 
Executivo, que uniram seus ideais e colocaram todas as suas expectativas em prol de um objetivo 
comum: fazer o universo do Secretariado mais feliz! 
O empreendimento está localizado no bairro do Morumbi, Zona Sul da cidade de São 
Paulo e, apesar de ser um nicho de mercado existente há muito tempo, pesquisas de mercado 
apontaram a necessidade de uma empresa nova, moderna e engajada com o setor Secretarial. 
 
 
 
 1.2 A escolha do ramo de negócio 
 
 
Para 05 jovens que têm verdadeira paixão pelo Secretariado Executivo, não foi difícil 
escolher o ramo de negócios a ser trabalhado; pois, além dos sentimentos envolvidos, é comum o 
senso de extrema relevância que o Secretariado possui no universo corporativo. 
Com o advento do treinamento gerencial nas organizações nos anos sessenta, empresários 
brasileiros passaram a valorizar cada vez mais a atividade secretarial, pois possuir 
um(a) secretário(a) simbolizava status. 
A partir dos anos 90, a profissão passou a vivenciar seus melhores momentos e o cargo 
secretarial passou a ser visto como uma atividade estratégica na organização, pois os novos 
recursos tecnológicos obrigaram as empresas a mudar sua forma de trabalho no escritório. 
Diante disso, as organizações passaram a buscar intensamente a Qualidade Total, além da 
valorização dos seus clientes e dessa forma, o(a) secretário(a) deixou de ser uma “propriedade” 
do executivo da empresa e se tornou um membro da própria organização. 
- 3 - 
1.3 Posicionamento Estratégico 
 
 
Como guerreiros na batalha do mercado, gestores de negócios precisam ficar atentos para 
assegurar o seu posicionamento estratégico mais vantajoso para sua empresa. 
O posicionamento estratégico não é uma decisão, mas sim o resultado de um processo e, 
mesmo que você consiga identificar um ponto de vantagem, para ganhar posição no mercado, é 
extremamente necessário criar e executar um plano estratégico que direcione todas as decisões da 
sua companhia. Em outras palavras: o posicionamento estratégico não é resultado de uma única 
decisão, mas sim a consequência de uma série de escolhas, todas voltadas para dar vantagens 
essenciais no mercado competitivo. 
O posicionamento estratégico é a forma pela qual um empreendimento como um todo se 
distinguedos demais pelo seu valor agregado e pela forma com que entrega soluções reais para 
diversos segmentos de consumidores. 
Nenhum negócio consegue satisfazer todos os consumidores existentes e ainda ser 
competitivo em áreas como qualidade, custo, flexibilidade, rapidez, inovação e serviço. 
Com isso, o posicionamento estratégico é quando uma companhia escolhe uma ou duas 
áreas importantes para concentrar e buscar excelência. Esse posicionamento foca em como a 
empresa irá competir no mercado. 
E uma boa estratégia considera as forças e fraquezas da organização, as necessidades dos 
consumidores, do mercado e a posição dos competidores. 
Assim, o propósito do posicionamento estratégico é permitir à companhia concentrar-se 
em áreas específicas para competir no mercado. 
O posicionamento estratégico possui uma série de benefícios. Muito além de possuir o 
melhor preço, é essencial que o produto comercializado apresenta diferenciais em comparação 
aos concorrentes. 
A jornada de compra também precisa ser satisfatória, afinal, o pós-pandemia tem sido um 
momento importante para definir o perfil dos novos consumidores. 
Com base nisso, as estratégias traçadas trazem resultados positivos, tais como a maior 
competitividade e a fidelização de clientes. 
Muito além do alcance de novos consumidores, é essencial que as empresas busquem 
conquistar os atuais clientes. Em outras palavras, empresas que oferecem uma boa experiência de 
compra tem mais chance de fidelizar os atuais consumidores. Assim, fatores fundamentais como 
preço, qualidade, atendimento rápido e prazos de entregas curtos, devem andar de mãos dadas, a 
fim de garantir um ciclo de compras eficiente para os consumidores. 
 
- 4 - 
https://blog.iclips.com.br/o-que-e-planejamento-estrategico/
https://www.layerup.com.br/posicionamento-de-marca-sera-que-voce-esta-fazendo-isso-errado/?utm_medium=blogpost&utm_medium=blogpost&utm_source=site&utm_campaign=posicionamento-estrategico&utm_content=hiperlink
Um posicionamento estratégico eficiente será responsável também por definir os valores 
da sua marca, o que é uma excelente alternativa para gerar identificação com seu público. 
Vale lembrar que o mercado está cada vez mais competitivo, principalmente com o 
avanço do marketing digital, então estar atento aos diferentes canais de venda é, sobretudo, uma 
forma de alcançar seus potenciais clientes com mais facilidade e garantir o aumento do 
faturamento do seu negócio. 
A Agile Soluções Corporativas adota um posicionamento estratégico inovador, a fim de 
treinar nossos colaboradores, clientes e fornecedores através de cursos engajadores que geram 
experiência de aprendizagem e, para isso, usamos diversas tecnologias e métodos modernos, tais 
como storytelling, realidade aumentada e virtual, vídeos em 360º, cinema, games e aplicativos, a 
fim de transformam a atuação do Secretariado Executivo através do mapeamento e análise de 
processos, trilhas de aprendizagem, criação e acompanhamento de indicadores, desenvolvimento 
de conteúdos e estratégias de comunicação, com uma equipe de especialistas em Treinamento, 
Desenvolvimento e Educação Corporativa. 
 
 
1.4 Logotipo 
 
 
O Logotipo da Agile Soluções Corporativas tem as seguintes representações: 
 
α ( ALFA): Primeira letra do alfabeto grego, normalmente usada como adjetivo para 
indicar algo muito importante que vem primeiro ou a ocorrência mais significativa, como a 
estrela alfa de uma constelação. 
 
Dourado: Em termos de marketing, a cor dourada representa o sucesso, a realização e o 
triunfo, também muito associada à abundância, prosperidade, luxo, prestígio, sofisticação, valor 
e elegância. a variedade de campos. 
 
Azul: A cor azul simboliza criatividade, juventude e alegria, segurança e compreensão. É 
um tom que propicia saúde emocional e simboliza lealdade, confiança e tranquilidade. 
 
Figura 1 – Logotipo: “Agile Soluções Corporativas” 
 
- 5 - 
1.5 Slogan 
 
 
O slogan exerce um papel importante no posicionamento de uma marca, permitindo 
mostrar o valor e a diferenciação da marca no mercado; e, por isso, deve estar alinhado com os 
princípios e objetivos da empresa, refletindo a essência do negócio. O grande objetivo é criar no 
consumidor o desejo de comprar, motivar a que o consumidor opte pela sua marca em vez das 
marcas concorrentes. 
Com o Slogan “Unindo trabalho, felicidade e desenvolvendo qualidade. Secretariado é 
AGILE”, a empresa busca uma maior proximidade com seu público. Nosso Slogan nada mais é 
do que um resumo de nossas características, nosso posicionamento frente ao mercado, nossos 
diferenciais e verdadeira missão! 
O Slogan é uma frase curta e facilmente memorável que pretende representar um 
determinado produto ou uma empresa. Normalmente utilizado com o logótipo, o slogan deve 
representar a marca e os benefícios que esta acrescenta ao consumidor, nomeadamente o valor do 
produto ou serviço (mostrando o que difere da concorrência). 
Um dos grandes desafios de uma marca ou empresa é justamente conseguir um bom 
posicionamento na mente dos seus clientes e consumidores. Na visão de Ries e Trout (1993 p. 2), 
“o posicionamento começa com o produto. Uma peça de “merchandising”, um serviço, uma 
empresa, uma instituição, ou mesmo uma pessoa. Talvez você mesmo “. 
Sendo assim, o posicionamento não é algo exclusivamente de um produto ou marca, uma 
mesma marca com diversas linhas de produtos pode ter um posicionamento para cada um deles e 
um para ela. Para Kotler e Armstrong (2007), o posicionamento de um produto é a maneira como 
o produto é visto pelos consumidores em relação aos seus atributos, é o lugar que ele ocupa na 
mente dos consumidores em relação aos concorrentes. Segundo Perez (2004), além do slogan, as 
marcas se comunicam através do logotipo, das formas e design, dos produtos, rótulos, cor, jingles, 
personagem que a representa, mascote, além de outros recursos e do contexto e do contexto 
organizacional, envolvendo funcionários e parceiros e sua relação com o meio social. 
Para que o slogan seja impactante deverá ter algumas características: 
• Ser honesto, cumprindo o que promete; 
• Ser curto e direto, para ficar rapidamente na mente; 
• Facilmente memorável, através do uso de palavras simples; 
• Espelhar a personalidade da marca; 
• Incentivar ao consumo, incluindo aspetos verdadeiros da marca/produto; 
- 6 - 
Uma das armas utilizadas pelas empresas para fixar seu posicionamento é o slogan, que 
geralmente traduzem de forma sucinta e clara como a marca gostaria de ser vista. 
Por muito tempo o termo slogan foi utilizado no meio político, até mesmo com sentido 
pejorativo, designando a divisão de um partido político, de uma ideologia ou uma linha filosófica. 
Os Estados Unidos foi o responsável por tornar o termo francês conhecido em todo o 
mundo na acepção comercial, como é vista até hoje. 
Para Perez (2004), slogan: [...] são frases ou sentenças concisas usadas repetidamente nas 
propagandas de uma empresa, produto ou serviço. O slogan é o comando que desperta associa-
ções funcionais e emocionais. Quando bem construído e representativo, ele oraliza máximas que 
a coletividade vive piamente como verdadeiras, tornando-se parte do cotidiano. 
O slogan faz parte do discurso da empresa e é entendido como sua identidade, constituin-
do um dos fortes elementos que contribui para a formação da imagem da empresa junto ao públi-
co-alvo. Por isso, deve estar alinhado aos objetivos e ao valor que produto/empresa pretende en-
tregar. (PEREZ, 2004) Ao analisar os princípios e valores da Coca-Cola e dois de seus slogans, 
ficou claro que há uma relação entre os valores que a marca deseja passar aos seus consumidores. 
Mesmo sem conhecer esses princípios, muitos consumidores poderiam dizer que o posiciona-
mento da marca seria ode proporcionar bons momentos, devido ao fato de a marca comunicar is-
so a eles inconscientemente através de suas campanhas e slogans. 
 
 
Figura 2 – Slogan: “Agile Soluções Corporativas” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 7 - 
2 VANTAGENS COMPETITIVAS 
 
 
Dentre as inúmeras vantagens competitivas da Agile Soluções Corporativas, destacam-se: 
 
 CAPACITAÇÃO: A Agile dispõe de Profissionais altamente capacitados e especializados 
na área de Secretariado executivo. 
 
 OTIMIZAÇÃO E RENTABILIDADE: Somos fascinados por desafios e inovação. Os 
nossos treinamentos proporcionam a otimização da vida do profissional em si e dos processos 
secretariais dentro das organizações. 
 
 FLEXIBILIZAÇÃO: A Agile possui uma pluralidade de canais de suporte, podendo ser 
online ou off-line (chat ou e-mail). 
 
A busca por vantagem competitiva está presente em boa parte dos estudos sobre estratégia, 
assim como nas orientações das decisões empresariais. Vantagem competitiva é tida como a 
principal hipótese para explicar o desempenho superior das empresas, e, assim, passa a represen-
tar o objetivo fundamental da gestão estratégica (Powell, 2001; South, 1981). 
Enquanto autores debatem as origens, os determinantes e a sustentabilidade da vantagem 
competitiva, de tão usual o termo passa a ser empregado de forma autoexplicativa (Adegbesan, 
2009; Caves, 1984; Reed & DeFillippi, 1990; Teece, Pisano, & Shuen, 1997). 
No entanto, um olhar mais cuidadoso revela que, por mais ubíquo que seja, vantagem com-
petitiva está sujeita a diferentes interpretações, o que acarreta dificuldade de mensuração e 
falseabilização do conceito (Arend, 2003; Rumelt, 2003). 
Nos estudos empíricos, um problema comum está no design operacional do construto e na 
falta de clareza e diferenciação entre os conceitos de vantagem competitiva e de desempenho. 
Powell (2001) argumenta que, se a vantagem competitiva é definida como desempenho 
superior, ou se a relação entre os construtos sempre existir de forma direta, tal vantagem torna-se 
dispensável. Portanto, há necessidade de definir e investigar a lógica da relação de causa e efeito 
entre os construtos. 
A noção de vantagem competitiva, ou a possibilidade de uma empresa se destacar e superar 
o mercado, pode ser identificada no modelo teórico de competição de Chamberlin (1933). 
Inicialmente, o termo aparece de forma eventual. Ansoff (1965, p. 93) se refere a ele como a 
uma “posição concorrencial” vantajosa obtida pelo ajuste de produtos a mercados. 
- 8 - 
No final da década de 70, e inspirada pelo avanço da indústria japonesa, a preocupação com 
a competição ganha importância num ambiente dominado pelo planejamento estratégico, e o 
termo vantagem competitiva aparece em várias publicações, ainda com uma acepção de posição 
concorrencial, sem uma definição precisa (Allen, 1978; Morrisson & Lee, 1979; Ohmae, 1978). 
A década de 80 marca uma mudança de foco da área de estratégia, saindo do planejamento 
e do portfólio para uma maior ênfase na competição, e, nesse contexto, o termo vantagem 
competitivo torna-se mais frequente (Ghemawat, 2002). Várias publicações enfatizam essa 
mudança, e a noção de vantagem em relação aos competidores passa a ser dominante (Gluck, 
Kaufman, & Walleck, 1980; Hayes & Wheelwright, 1984). 
A publicação do livro de Michael Porter (1985), Vantagem Competitiva, consagra o emprego 
do termo entre consultores e acadêmicos. De maneira geral, a vantagem competitiva assume uma 
posição central no pensamento estratégico como principal objetivo de pesquisa (Reed & DeFil-
lippi, 1990). Vantagem competitiva passa a ser empregada com um significado genérico, por ve-
zes associada a um conceito indefinido de valor (Barney, 1991; Porter, 1985), e muitas vezes 
identificada com o desempenho financeiro superior (Amit & Schoemaker, 1993; Peteraf, 1993; 
Vasconcelos & Brito, 2004). A Tabela 1 identifica algumas das principais definições usadas na 
literatura ilustrando a falta de consenso e imprecisão de um conceito tão relevante para a área. 
Vantagem competitiva está claramente posicionada como um antecedente do desempenho, 
que pode trazer diferentes resultados a depender da estratégia de apropriação de valor das 
empresas. Isso caracteriza vantagem competitiva como condição insuficiente para o desempenho 
financeiro, e, notadamente, para o lucro superior (Powell, 2001; Tang & Liou, 2010). 
Por fim, o termo vantagem competitiva tem muito sido usado na área de estratégia de forma 
problemática, sem uma definição precisa, sendo muitas vezes confundido com desempenho 
superior (Powell, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 9 - 
3 ANÁLISE DE MERCADO 
 
3.1 Pesquisa de Mercado 
 
 
Para a realização da pesquisa de mercado da Agile Soluções Corporativas, foram 
entrevistados 120 profissionais da área de Secretariado Executivo. Com os dados coletados, 
identificamos a dificuldade desses profissionais em encontrarem Consultorias que fossem 
flexíveis com as necessidades corporativas atuais, e que ao mesmo tempo fosse completa, 
englobando a complexidade da atuação do Setor Secretarial. 
Foram feitas 3 perguntas aos entrevistados, no sentido de entender e refletir acerca da 
importância de as organizações darem mais ênfase aos treinamentos de seus setores secretariais. 
A primeira pergunta feita aos profissionais de Secretariado foi: “Como você avalia o 
serviço das Consultorias de Treinamento e Desenvolvimento existentes atualmente?”; aonde 58% 
avaliaram os serviços como Ruim, 23% como Regular, 10% assinalaram como Bom e apenas 9% 
classificou os serviços de Assessoria como Ótimo; um número muito baixo, que acendeu o alerta 
da necessidade urgente de uma reestruturação mercadológica. 
 
 
 
 
Figura 3 – Pergunta 1 Pesquisa de Mercado: “Agile Soluções Corporativas” 
 
 
- 10 - 
Na sequência, nossos entrevistados foram questionados acerca das oportunidades de 
capacitação profissional recebidas no decorrer da carreira e; para a nossa grande surpresa, 
apenas 30% dos entrevistados afirmaram já terem recebido capacitação profissional, enquanto 70% 
dos profissionais relataram nunca terem recebido por parte das empresas qualquer tipo de curso 
ou treinamento para uma capacitação profissional qualificada. Dados bem preocupantes! 
 
 
 
 
Figura 4 – Pergunta 2 Pesquisa de Mercado: “Agile Soluções Corporativas” 
 
 
A análise de mercado é algo que envolve um trabalho bem minucioso. Entender o 
contexto de atuação da empresa e todas as suas variáveis é o primeiro passo para qualquer 
empreendedor. Quanto maior o mercado, maior a concorrência. Isso significa que a empresa deve 
oferecer produtos e serviços que se destaquem. Por isso, entender e conhecer o mercado no qual 
o negócio irá atuar permite o lançamento de produtos ou serviços mais adequados às exigências 
dos clientes. Além de potencializar o atendimento e, assim, melhorar seu posicionamento de 
mercado. 
 
 
 
- 11 - 
Finalmente, e para conclusão de nossas ideias, questionamos se o Secretariado Executivo 
precisaria de mais engajamento por parte das Corporações; e, por tudo aquilo que já havia sido 
respondido, não foi estranho detectar que 64% dos entrevistados concordavam que realmente o 
Secretariado precisa de mais envolvimento das empresas, enquanto 27% não sentem essa neces-
sidade e 9% demonstraram dúvidas quanto ao assunto. 
 
 
 
 
Figura 5 – Pergunta 3 Pesquisa de Mercado: “Agile Soluções Corporativas” 
 
 
Importante destacar que a avaliação econômica do mercado de atuação da empresa dá uma 
perspectiva de estabilidade financeira para o negócio, enquanto a análise de projeções favorece a 
realização do planejamento de investimentos, além de demonstrar uma necessidade de capital para 
determinadosperíodos, demonstrando claramente que a inteligência corporativa gerada com os 
dados do estudo são o maior benefício da análise de mercado, sendo uma ótima forma de deixar a 
empresa preparada para encarar o mercado e o gestor mais assertivo em todas as suas decisões. 
 
 
 
 
 
- 12 - 
3.2 Análise Swot 
 
 
 
A realização de uma profunda e verdadeira Análise Swot da Agile Soluções Corporativas 
foi fundamental para encontrarmos pontos fortes, nossas dificuldades e os caminhos a serem 
trilhados para o sucesso Agile! 
A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análises de cenário (ou análises de 
ambiente), sendo usada como base para a gestão e o planejamento estratégico de uma organização. 
Criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business 
School, e posteriormente aplicadas por inúmeros acadêmicos, a análise SWOT tem por objetivo o 
estudo da competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: Strengths (Forças), 
Weaknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). 
Através destas análises, a empresa consegue realizar a inventariação exata de suas forças 
e fraquezas, bem como das oportunidades e ameaças do meio em que atua; e, quando os pontos 
fortes de uma organização estão alinhados com os fatores críticos para satisfazer as oportunidades 
de mercado, a empresa será, por certo, competitiva no longo prazo (RODRIGUES, et al., 2005). 
Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), sua função é cruzar as oportunidades e as ameaças 
externas à organização com seus pontos fortes e fracos. 
A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais 
utilizadas na gestão estratégica competitiva. Trata-se de relacionar as oportunidades e ameaças 
presentes no ambiente externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da 
organização. 
As quatro zonas servem como indicadores da situação da organização. É uma ferramenta 
usada para a realização de análise de ambiente e serve de base para planejamentos estratégicos e 
de gestão de uma organização. 
A SWOT serve para posicionar ou verificar a situação e a posição estratégica da empresa 
no ambiente em que atua (MCCREADIE, 2008). Para Martins (2006), a análise SWOT é uma das 
práticas mais comuns nas empresas voltadas para o pensamento estratégico e marketing, é algo 
relativamente trabalhoso de produzir, contudo a prática constante pode trazer ao profissional uma 
melhor visão de negócios, afinal de contas, os cenários onde a empresa atua estão sempre 
mudando. 
Para a constatação de forças e fraquezas, oportunidades e ameaças advêm sempre dos re-
sultados de uma análise combinada, na qual as condições internas devem ser sobrepostas e con-
frontadas com as situações do ambiente de negócios da empresa (YANAZE, 2007). A função da 
análise SWOT é compreender fatores influenciadores e apresentar como eles podem afetar a 
- 13 - 
iniciativa organizacional, levando em consideração as quatro variáveis citadas (forças, fraquezas, 
oportunidades e ameaças), com base nas informações obtidas a empresa poderá elaborar novas 
estratégias. 
Na Análise SWOT da Agile soluções Corporativas, constatou-se que a empresa possui as 
seguintes variáveis: 
 
✓ PONTOS FORTES: 
 
• Um time formado por profissionais altamente capacitados, que já atuaram na área do 
Secretariado Executivo e amam a área, tornando tudo mais inspirador e único; 
• Visão ampla de negócio e melhoria contínua para estarmos bem-posicionados no mercado; 
• Time de Marketing engajado nas redes sociais; 
• Plataforma e conteúdos únicos. 
 
✓ PONTOS FRACOS: 
 
• Time comercial sendo consolidado; 
• Alto custo com treinamentos para novos funcionários; 
• Marca jovem e pouco conhecida. 
 
✓ OPORTUNIDADES: 
 
• Parceiros também crescendo no mercado; 
• Educação virtual massificada, devido a pandemia; 
• País cada vez mais conectado à internet. 
 
✓ AMEAÇAS: 
 
• Concorrentes reduzindo preços; 
• Novos entrantes; 
• Custos viagens Brasil ; 
• Burocracia estatal ou eventuais regulamentações do MEC 
 
 
 
- 14 - 
Com base nos resultados obtidos conclui-se que a utilização da matriz SWOT como 
ferramenta estratégica permite sim que assessorias de treinamento se mantenham competitivas no 
mercado. Deve-se ainda destacar que a SWOT não é a única ferramenta para se obter vantagem 
competitiva, a empresa pode utilizar de outras estratégias para potencializar seu desempenho. 
 
 
 
Figura 6 – Análise SWOT: “Agile Soluções Corporativas” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 15 - 
4 PÚBLICO-ALVO 
 
 
O público-alvo da Agile Soluções Corporativas é constituído por profissionais da área de 
Secretariado Executivo e empresas que se utilizam dos serviços dos profissionais dessa área em 
todo o território nacional 
Conhecer seu público-alvo é indispensável para o sucesso de qualquer negócio. Afinal, 
apenas compreendendo bem o perfil do seu cliente, é que você será capaz de estabelecer uma 
comunicação eficiente, definir um planejamento estratégico e desenvolver produtos e serviços 
para atender às suas necessidades específicas. 
Uma forma de se aproximar do seu consumidor para entender melhor seu perfil é 
analisando seus problemas, dúvidas e anseios. Dessa forma, você poderá abordá-lo exatamente 
no cerne da questão, mostrando como seus produtos ou serviços são a melhor opção para a sua 
necessidade. 
Nesse sentido, através de uma análise da segmentação de mercado pela qual a sua 
empresa está voltada, você poderá definir o seu público-alvo e o seu planejamento estratégico de 
maneira muito mais assertiva. 
A definição de público-alvo de uma empresa pode acontecer a partir da análise de grupo 
de pessoas com características em comum, que podem ser idade, gênero, profissão, entre outros 
fatores mais gerais. A persona, por sua vez, é a representação do cliente ideal da sua empresa, 
construída de forma humanizada e personalizada para o seu negócio. 
Portanto, enquanto a definição de público-alvo se preocupa com as características gerais 
de seu cliente, a definição de persona busca compreender um pouco mais a fundo seus problemas, 
dúvidas e objetivos, educando-o até que ele esteja pronto para adquirir os seus produtos. 
Com o público-alvo e a persona de sua empresa bem definidos, sua empresa terá mais 
sucesso na promoção de seu negócio e na formação do planejamento estratégico para as análises 
de resultados. 
Tão importante quanto conhecer o público-alvo da sua empresa é garantir que nenhuma 
das informações que você coletou se perca — o que demandaria novas pesquisas no futuro e, 
consequentemente, mais custos. 
A melhor maneira de fazer isso é criando um documento para registrar todas e quaisquer 
informações do seu público-alvo. Além de organizar os dados, garantindo que tudo seja usado em 
suas estratégias, esse processo permitirá que outros membros da empresa também acessem as 
informações com eficiência. Mesclando esse dados do público-alvo com informações específicas, 
a empresa entende melhor o seu cliente, sua segmentação de mercado e, assim, vende mais! 
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http://www.raccoon.ag/blog/como-vender-mais-utilizando-o-marketing-digital/
5 CONCORRENTES 
 
 
Os concorrentes da Agile Soluções Corporativas são empresas que forneçam parcialmente 
ou integralmente serviços de coaching e assessoria para profissionais de Secretariado Executivo. 
A análise de concorrência garante informações importantes para o negócio, possibilitando 
a tomada de decisão correta, além da criação de estratégias e implementação de mudanças que 
sejam capazes de melhorar as vendas e, consequentemente, o faturamento. 
A análise de concorrência dá à empresa a exata noção de seu posicionamento no 
mercado perante os outros empreendimentos e, com isso, o gestor pode identificaroportunidades 
ou, até mesmo, necessidades de melhorias que, muitas vezes, podem ser alcançadas por meio de 
ajustes nas estratégias. 
Além disso, ao identificar as principais qualidades e deficiências dos concorrentes, 
a empresa pode perceber também os pontos positivos e as lacunas presentes em sua própria 
estrutura. Sendo assim, a análise de concorrência consegue mostrar o que deve ser modificado ou 
melhorado internamente e o que, por outro lado, representa uma vantagem perante os demais e, 
por isso mesmo, deve ser incentivado e replicado. 
Concorrentes não são apenas aqueles que estão oferecendo concorrência em determinado 
momento, mas também aqueles que têm o potencial de fazê-lo ou até que já o fizeram no passado 
(mesmo que indiretamente) e que poderão, via reposicionamento estratégico, voltar a oferecer 
risco para nosso negócio. 
Observar a concorrência é importante também como forma de aprendizado, pois tal 
observação agrega muito valor não apenas na identificação dos acertos, e sim principalmente dos 
erros. 
 
Figura 7 – Exemplos de Concorrentes: “Agile Soluções Corporativas” 
 
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https://blog.locaweb.com.br/temas/como-vender-mais/12-estrategias-para-impulsionar-o-seu-e-commerce-em-2021/
6 PARCEIROS 
 
 
Os parceiros comerciais da Agile Soluções Corporativas são empresas que forneçam 
serviços complementares em conjunto com a Agile para profissionais de Secretariado Executivo. 
Parceria entre empresas é uma estratégia capaz de trazer excelentes resultados, sendo 
benéficas desde o curto até o longo prazo. Compreender as vantagens disso é exatamente o 
incentivo necessário para dar o primeiro passo e construir um relacionamento de sucesso entre 
duas organizações. 
Cada empresa tem seu público, desde visitantes, passando por leads, oportunidades, 
clientes e até mesmo defensores da marca, conforme a já consolidada jornada de compra em 
Marketing e Vendas. 
Cada qual, em sua estratégia, elabora ações e campanhas que busquem alcançar seu 
público e estabelecer algum tipo de relacionamento com ele. No caso das parcerias entre 
empresas, esse alcance é potencializado. 
Aqui, barreiras são transpassadas, tornando possível que a marca A seja apresentada ao 
público da marca B e vice-versa, em que cada uma obtém reconhecimento em um mercado 
distinto ao que já estão consolidadas. Aumentam-se também as chances de fechamento de novos 
negócios em ambos os lados. 
Isso pode se dar de diversas maneiras, tais como: ações de co-marketing, indicações de 
possíveis clientes, elaboração de projetos por parte de uma utilizando ferramentas da outra ou até 
mesmo integração de soluções tecnológicas. 
Com a junção de competências, experiências e estratégias individuais de cada empresa, é 
possível melhorar os produtos ou serviços oferecidos aos clientes. Isso principalmente quando as 
empresas se encontram em mercados distintos, mas complementares. Esse incremento pode 
ocorrer com a troca de informações técnicas, compartilhamento de projetos (em que cada empre-
sa fica responsável pela etapa em que tem maior expertise) ou por meio integração de soluções 
tecnológicas. 
Apesar de serem uma ótima estratégia comercial, para renderem bons frutos, uma parceria 
entre empresas precisa estar embasada em alguns pontos. São alguns deles: planejamento 
adequado, elencagem de objetivos, evidente distribuição de direitos e deveres entre ambas e 
previsão de resultados. 
 
 
 
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https://www.zenvia.com/blog/jornada-do-cliente
https://www.zenvia.com/blog/captacao-de-cliente
https://www.zenvia.com/blog/captacao-de-cliente
Essas relações de colaboração podem auxiliar tanto organizações com momentâneas 
dificuldades de crescimento quanto com aquelas já consolidadas no mercado. Para isso, elas 
precisam antes se identificar como potenciais parceiras e compreender como, juntas, podem 
alcançar mais rapidamente seus objetivos. 
 
 
Figura 8 – Parceiros Comerciais: “Agile Soluções Corporativas” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 19 - 
7 MISSÃO, VISÃO E VALORES 
 
 
A Agile Soluções Corporativas é norteada por missão, visão e valores que dizem muito 
sobre nós e sobre onde queremos chegar. São eles: 
 
 
Figura 9 – Missão, Visão e Valores: “Agile Soluções Corporativas” 
 
As diretrizes estratégicas de uma organização são definidas pela Missão, Visão e Valores 
da empresa. Com elas, é possível enxergar com antecedência os sinais de mudança, identificar as 
oportunidades criando dessa maneira condições para as ações positivas. 
Definir todas as etapas da Missão, Visão e Valores é fundamental na implementação de 
uma Gestão de performance de sucesso. Com esses três pilares é possível alcançar melhores 
resultados e definir a identidade e cultura organizacional. 
A Missão, visão e valores tem como definição estabelecer a identidade e o propósito de 
um negócio. Sem eles, todo o Planejamento Estratégico pode não dar certo, afinal é necessário 
entender tudo sobre a empresa para guiar as decisões e conseguir atingir os resultados previstos. 
A definição desses pilares é importante por direcionar as ações tomadas pelos gestores e 
deixar claro o caminho a ser seguido e aonde a empresa quer chegar. Ter o alinhamento da 
missão visão e valores traz uma nova ótica para novas contratações e auxilia no desenvolvimento 
dos objetivos estratégicos. 
A Missão é como uma afirmação consistente do propósito e o motivo da existência da 
empresa, a finalidade da sua criação. Ou seja, a missão é a razão de ser da empresa, a função que 
ela desempenha no mercado para tornar-se útil. 
A missão pode ser definida como a identidade da empresa, explicitando seu negócio, 
sendo concisa, clara e objetiva para todos que fazem parte da organização e para seus clientes, 
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http://mereo.com/blog/gestao-de-performance
http://mereo.com/blog/planejamento-estrategico/
http://mereo.com/blog/objetivos-estrategicos/
sendo que todas as ações, decisões e atitudes da empresa precisam ser tomadas de acordo com 
esse propósito. 
A visão, nada mais é que um cenário futuro ou uma intuição, um sonho, uma evidência. É 
a representação de onde quer chegar e o que pretende alcançar. É importante entender também 
que a Visão tem um tempo pré-estabelecido para ser cumprido. Por isso, pode sofrer mudanças 
ao longo do tempo. 
Ela está acima de qualquer objetivo dentro da empresa, sendo a imagem projetada para o 
futuro da organização que deve ser compartilhada e apoiada por todos os colaboradores que já 
trabalham ou venham a trabalhar na organização. 
Mas, para isso, ela deve, se possível, ser construída com a participação de todos, 
buscando expressar um sonho futuro também desejável para eles. É necessário que a visão 
mostre (de forma pratica, realista, temporal e visível) onde e quando a empresa deve atingir seus 
objetivos. 
Os valores podem ser vistos dessa forma como ideais a serem atingidos. Porém, isso não 
impede a empresa de se nortear por crenças básicas. Assim como a visão, a construção dos 
valores de uma organização deve ser feita em conjunto com seus colaboradores. 
 Uma organização pode ser descrita através das suas diretrizes e objetivos estratégicos, 
assumindo alguns comportamentos que dão sustentação para o planejamento estratégico. Nesse 
sentido, ter claro como o propósito de uma organização é essencial. 
 Entendemos então, que a definição de Missão, Visão e Valores de uma empresa é 
fundamental na cultura organizacional. Além de orientar o caminho correto a ser seguido pela 
empresa, também auxilia no planejamento dos objetivos a serem alcançados e na mensuração dos 
resultados. 
 Estabelecer esses tópicos está completamente atrelada à administração estratégicae 
devem ser sempre lembrados por seus gestores e colaboradores. Da mesma forma, as avaliações 
frequentes devem ser feitas para saber se a empresa está seguindo a estratégia que foi definida 
através desses fundamentos. 
 Enfim, pode parecer trivial, mas a missão, visão e valores são fatores básicos para alinhar 
toda a companhia por um propósito e elevar o crescimento organizacional. 
 
 
 
 
 
 
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http://mereo.com/blog/cultura-organizacional/
8 PLANO DE COMUNICAÇÃO 
 
 
A Agile Soluções Corporativas é uma empresa com uma mentalidade jovem e moderna, à 
frente de seu tempo. E, justamente pensando nisso, investimos forte na Comunicação através das 
redes sociais, conforme demonstrado abaixo: 
 
 
 Figura 10 – Plano de Comunicação: “Agile Soluções Corporativas” 
 
A Internet vem revolucionando a vida e a rotina das pessoas. Nesse contexto, as empresas 
não poderiam ficar de fora. 
A comunicação Corporativa tem sofrido diversas mudanças que essa nova ferramenta 
exige. Estar conectado a uma rede social é um dos desafios a serem enfrentados, que engloba a 
empresa e os seus colaboradores, exigindo cautela e responsabilidade de todos. Monitorar as 
redes sociais se tornou fundamental para que a imagem e a credibilidade da empresa não sejam 
atingidas em apenas 140 caracteres. 
As mídias sociais têm ditado as regras na sociedade moderna, antes os consumidores, se 
comunicavam com as empresas via o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente – agora essa rea-
lidade mudou, o consumidor realiza elogios, críticas e comentários nas redes sociais que em mi-
nutos se multiplicam em acessos. 
Os colaboradores de comunicação estão tendo cada vez mais necessidade de se capacitar 
para estarem atentos as mudanças rápidas que a tecnologia impõe e assim colaborar com o 
- 22 - 
crescimento da instituição; a convergência das mídias é a nova sensação do momento e tem 
deixado muitos empresários sem saber o que fazer. 
A comunicação dentro das empresas não se refere apenas a um departamento específico, é 
justamente a integração de diversas atividades. São elas: institucional, interna, administrativa e 
mercadológica. 
Comunicação Institucional: responsável pela promoção da imagem da empresa perante 
os investidores e consumidores. Nesse aspecto, a comunicação possui o papel fundamental, prin-
cipalmente em tempos de crise, onde a imagem e a credibilidade da empresa estão comprometi-
das e são facilmente disseminados pelos meios de comunicação. 
Comunicação Interna: visa à comunicação com os funcionários dentro da empresa e, 
nesse aspecto, ela precisa ser transparente e persuasiva, fazer com que os seus colaboradores 
acreditem na empresa e naquilo que desempenham dentro da mesma, assim, eles mesmos se 
tornaram uma ferramenta de comunicação externa. É dentro das organizações que estão os 
maiores formadores de opinião. A Comunicação Interna deve ser incorporada às políticas 
estratégicas e aos objetivos funcionais da empresa. 
Comunicação Administrativa: responsável por gerenciar lucros, serviços, como 
acompanhar os resultados e fluxo de informações. 
Comunicação Mercadológica: Promove a propaganda e a venda dos produtos da 
empresa. 
A comunicação organizacional necessita ser entendida como elemento que atravessa todas 
as ações de uma empresa ou organização e que configura, de forma permanente, a construção de 
sua cultura e identidade. Cada vez mais, torna-se claro como os processos de comunicação 
contribuem para desenvolver formas de interrelação mais participativas e, portanto, mais 
comprometidas, dando maior flexibilidade às organizações como base de sua permanente 
transformação e facilitando sua interação social de modo responsável para conjugar seus 
interesses com as condições culturais, econômicas e políticas nas quais se movem. 
A comunicação em uma empresa pode ser desenvolvida pelos meios de: House Organs, 
Jornal Mural, Endomarketing, Intranet, Internet entre outros. 
A internet proporcionou um novo caminho dentro da comunicação, por sua rapidez e por 
dar feedback a curto prazo as empresas. As corporações que antes só se preocupavam com o 
meio impresso, rádio e TV, hoje devem redobrar a atenção a internet. Esse meio de comunicação 
já se encontra presente em todos os lugares não somente por meio de computadores como tam-
bém via celular e a qualquer momento. Devido a isso, surgiu a necessidade de ter profissionais 
gabaritados nessa área, para estarem atentos as mudanças e transformações que ela exige. 
 
- 23 - 
Hoje, as empresas têm que gerenciar sua reputação de mercado. Sabe-se, por exemplo, 
que o número de reclamações de consumidores via telefone está diminuindo. Por ser ainda um 
meio “sem lei”, faz com que todos que tenham acesso a ela, expressem a sua opinião, isso serve 
tanto para o consumidor quanto para o funcionário, que em segundos pode gerar uma crise a 
imagem da empresa, acabando com anos de credibilidade. 
Com a explosão das mídias sociais, a atenção das empresas passou a ser ainda maior, pois 
um consumidor que foi mal atendido, certamente não irá recorrer mais ao SAC – serviço de 
atendimento ao consumidor – ou as Ouvidorias, agora ele irá “desabafar” diretamente no 
Facebook, Twitter e blogs. 
Mais do que nunca, portanto, precisamos desenvolver, proteger, monitorar e renovar 
constantemente nossa reputação. Indivíduos plugados, com todas essas novas tecnologias ao seu 
dispor, são capazes de colocar uma reputação em xeque da noite para o dia (ULLMAN In HUNT, 
2010, p.14). 
Desde o começo da história, o homem já vivia em comunidade. Estudiosos acreditam que 
desde o início já se estabelecia as redes sociais, porém com uma realidade totalmente diferente da 
qual estamos presenciando atualmente. 
Antigamente, esses contatos eram para a troca de alimentos, por exemplo, e hoje em dia, 
esses contatos é uma forma de sobrevivência, inclusive a de mercado. 
Com o surgimento da internet as relações passaram a ser feitas via computador, 
primeiramente por meio das salas de bate papo e mensagens instantâneas. Nesse meio as pessoas 
quase sempre não se conheciam. 
O sistema de conversação mais conhecido é o MSN, criado em 1999, utilizado por cerca 
de 79% dos internautas, nesse caso os laços se estreitam, a rede é composta por pessoas que já se 
conhecem e assim podem ter conversas mais pessoais e intimas. Podemos citar também como 
sistema de conversação o Google Talk e o Skype que vem cada vez mais ganhando adeptos. 
Estamos vivendo em uma era, onde as coisas mudam constantemente, onde a velocidade 
da informação se dá em apenas alguns “clicks”. A tecnologia está transformando muitas realida-
des, onde a agilidade se dá em primeiro lugar. O que era novo até instantes atrás, agora no 
presente já se tornou ultrapassado e tomado por uma nova ferramenta, um novo conceito. 
Nesse contexto está inserida as mídias sociais, que gradativamente vem tomando 
território. 
No Brasil, as mídias sociais, já demarcaram o seu espaço, são milhões de acessos e 
seguidores a cada instante. 
 
 
- 24 - 
Estar conectado a uma rede social se tornou uma forma vitalícia da pessoa interagir com o 
mundo, desde as crianças aos adultos, todos já estão se conectando e os conservadores ficando 
ultrapassados. 
As redes sociais são consideradas sites de relacionamento, ou seja, ambientes sociais cujo 
objetivo é criar um perfil, uma imagem, que o represente na internet, além de reunir pessoas 
(membros), que podem expor suas ideias, fotos, mensagens e vídeos. 
A interação entre os participantes é feita por meio de comentários, cada pessoa possui 
livre arbítrio para opinar sobre o conteúdo disponibilizado nessas páginas. Além disso, há uma 
exposição pública, ouseja, essa página fica disponível para todos que fazem parte da rede ou 
para o público em geral. Para Raquel Recuero (2009), as redes sociais são um meio de 
comunicação entre as pessoas intermediadas pelo computador, porém o que a difere das outras 
ferramentas é a exposição pública. 
São exemplos de mídias e redes sociais: 
✓ Facebook 
✓ Instagram 
✓ LinkedIn 
✓ YouTube 
A comunicação de uma empresa é um dos pilares que a sustenta. A imagem positiva dela, 
sempre foi de total importância para o aumento da credibilidade e venda. O mundo das empresas 
sempre foi centrado na mídia, basicamente porque a atenção do consumidor sempre foi focada 
nela. 
Através das mídias, a empresa se comunica com seus consumidores e seus stakeholders e, 
dante da explosão das mídias sociais, as empresas se veem diante de uma difícil dúvida: fazer ou 
não fazer parte delas? Quais benefícios poderiam trazer? 
Os mais conservadores defendem que estar inseridos nessas redes, ainda é muito arriscado 
e poderia expor muito a empresa. Porém, há outros que defendem que, estar nessas redes é uma 
questão de sobrevivência e as mudanças são necessárias, é uma imposição da tecnologia. 
Estar inserida em uma rede social é um grande desafio da comunicação corporativa, pois 
exige planejamento e cuidados. 
Agora “a nova comunicação” deve observar não somente o consumidor, mas levar 
em consideração os novos papéis que eles passam a desempenhar, por exemplo: um mesmo 
indivíduo por exercer o papel de consumidor, colaborador, gestor e influenciador, ou seja, é 
consumidor de algumas empresas, é colaborador da sua empresa, gestor de informações e de 
conhecimento da empresa e de terceiros, e finalmente, influenciador nas redes sociais. 
Por isso, os colaboradores têm sido uma das preocupações das empresas. Ao estar 
- 25 - 
insatisfeito com o seu trabalho, ele acaba escrevendo comentários ou até mesmo criando 
comunidades denegrindo a imagem da mesma, o que pode, em instantes, gerar uma crise diante 
do número de pessoas que podem ter acesso a esse comentário. 
As empresas não podem proibir os seus funcionários de possuir um perfil na internet; 
porém, podem coibir essa ação quando envolve o nome da organização e, para regulamentar isso, 
as empresas estão criando seus códigos de conduta de mídias sociais, objetivando o bom senso e 
a transparência por parte dos funcionários, nas redes sociais. 
A comunicação online instaurou uma nova ordem, que altera o ritmo dos relacionamentos, 
cria espaços de convivência, redimensionam hábitos de consumo e o modo como as informações 
circulam o que potencializa novas oportunidades de negócios para as empresas. Sendo assim, as 
empresas têm buscado se aperfeiçoar a essa nova realidade, trazendo as mídias ao seu favor. As 
ferramentas mais utilizadas pelas empresas são os sites de redes sociais e os micro blogs. 
As mídias sociais vêm criando conceitos e paradigmas, as empresas já não possuem total 
autonomia sobre a sua marca, ela agora está exposta para o mundo. 
Por estarem expostas, muitas empresas estão criando os seus perfis nas redes sociais. Um 
dos fatores é para monitorar o que os internautas estão comentando, e além de, intervirem dando 
respostas aos seus consumidores em tempo recorde. Em tempos de internet, dar rápidas respostas 
ao público é essencial, pois qualquer atraso é sinônimo de muita demora e até mesmo descaso 
com o consumidor. 
Outro ponto positivo é o baixo custo de investimentos, pois a maioria das plataformas é 
gratuita, sendo assim as empresas só terão que gastar com treinamento de pessoal na utilização 
das mídias sociais. 
Outro aspecto que as empresas estão usando é inserção de posts com promoções e 
novidades, conseguindo assim milhares de seguidores que direta ou indiretamente acabam 
contribuindo com essa divulgação. Isso se dá, por exemplo, no Facebook, ao “curtir” qualquer 
outra página de uma empresa, essa fica acessível para todos os seus contatos e assim aqueles que 
possuem a mesma afinidade com o produto, automaticamente ira se interessar, assim fidelizam 
uma rede a seu favor. 
Saber ouvir seus clientes, prestar atenção no que dizem, sempre foi importante nos relaci-
onamentos empresa-consumidor, porém muitas empresas não se atentam a isso e acabam 
gastando muito dinheiro, em sua obra Hunt deixa isso claro. 
“Virar o megafone diz respeito a mudar a sua interação com os clientes ao tentar fazer 
com que eles ouçam e prestem atenção em você, justamente porque você escutou-os e prestou 
atenção neles. As empresas gastam bilhões de dólares todos os anos enviando mensagens 
atrativas de anúncios e promoções para o mercado, tentando fazer as pessoas repararem nelas e 
- 26 - 
comprarem mais do que elas estão vendendo. Por somente falarem e não ouvirem, contudo, essas 
companhias perdem os benefícios essenciais de escutar: inovação direcionada aos clientes, 
construção de relacionamentos, solução proativa de problemas, e fazer com que os clientes se 
sintam bem consigo mesmos de forma que digam para os outros o quanto você os fez se sentir 
bem”. (HUNT, 2010, p.54). 
As novas tecnologias vêm revolucionando a sociedade. As mídias sociais ao serem usadas 
de forma correta e cautelosa podem agregar valores e fatores positivos. O fato de o usuário ter a 
possibilidade de produzir conteúdo faz com que as empresas tenham que se preocupar cada vez 
mais com o serviço que presta não só a sociedade como também a seus funcionários. 
Com base nisto, reestruturar uma empresa de forma a alinhar as novas tecnologias da 
informação e da comunicação no dia a dia das práticas comunicacionais empresarial, tem 
provocado mudanças profundas no modo de agir empresarial. 
O novo processo de gestão estratégica e de planejamento comunicacional deve inserir as 
tecnologias com o intuito de acelerar o fluxo de informações, agora digitais, dentro da empresa e 
maximizar os resultados de ações de responsabilidade social empresarial e, consequentemente, 
sua divulgação. 
As empresas que estão inseridas no mundo virtual, já podem expor os seus produtos para 
o mundo, é o marketing mudando de vertente e buscando novas soluções de mercado. 
A integração com o consumidor se tornou maior com as mídias sociais. O consumidor 
pode opinar e dizer se estiver satisfeito ou não, o feedback é imediato. 
Nesse contexto, é importante ressaltar que as tecnologias estão em constantes mudanças, 
a convergência das mídias é uma delas e exige preparo para trabalhar com ela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 PLANO DE MARKETING 
 
 
A Agile Soluções Corporativas considera a realização de ações de marketing fundamental 
para a alavancada de seus negócios. Abaixo, podemos ter uma ideia de como mentalizamos 
nossas estratégias de divulgação de marketing: 
 
 
 Figura 11 – Plano de Marketing: “Agile Soluções Corporativas” 
 
As decisões de consumo tornaram-se mais rápidas com a ajuda da tecnologia e isso faz 
com que as empresas precisem inovar para conquistar e manter mais clientes. A dinâmica do 
mercado atual aponta para consumidores cada vez mais informados e críticos. 
O Marketing nas empresas tem se tornado foco de várias discussões relacionadas com o 
sucesso organizacional e a conquista de novos clientes. 
Atualmente, o mercado em geral tem se tornado bastante criterioso em relação às suas 
preferências e o motivo que torna esses consumidores mais seletivos se relaciona diretamente 
com o seu nível de informação. 
A globalização trouxe, além de muita modernização, novas questões, novos horizontes e o 
mais importante: levou o consumidor a refletir mais sobre as suas decisões de consumo. É nessa 
era de conhecimento que a posse de informação faz a diferença e motiva as empresas a selançarem em novos mercados com o objetivo de conquistar cada vez mais camadas e tentar a sua 
sobrevivência diante da competitividade. 
- 28 - 
Planejar significa prever situações futuras e tomar as decisões corretas antecipadamente, 
ou seja, é decidir neste momento o que será feito antes que uma ação futura ocorra. 
Para Chiavenato (2004), o processo de planejamento deve seguir uma sequência de passos 
buscando definir primeiramente os objetivos que se espera alcançar e, em seguida, verificar como 
a organização está posicionada frente a esses objetivos. Essa análise é muito importante porque, 
com base nela, é possível desenvolver premissas quanto às condições futuras da empresa. Dessa 
forma, podem-se gerar cenários para prever possíveis acontecimentos, e, diante desses cenários, 
o administrador é capaz de formular diversas alternativas de ação para que, no futuro, possa 
alcançar os objetivos traçados. 
Sabemos ainda que o objetivo final do marketing é o consumo. Quando a empresa tem a 
possibilidade de influenciar no consumo dos seus produtos pelo mercado, há um grande 
benefício. Para que isso possa ocorrer de fato, os consumidores precisam ser constantemente 
avaliados através de instrumentos específicos como pesquisas de satisfação, entre outros. A 
empresa precisa perceber a segmentação do mercado e desenvolver produtos ou serviços 
voltados para os grupos que pretende atender e trabalhar esses consumidores para que eles 
percebam valor em seus produtos. 
O planejamento de marketing pode ser usado para prever o tamanho do mercado, além de 
identificar e avaliar os segmentos que compõem esse mercado permitindo decidir como se dará a 
sua participação em cada segmento e a definição da estratégia de posicionamento. 
O direcionamento das ações de marketing é feio através do balanceamento de um 
conjunto de ferramentas que possibilitam à empresa alcançar seus objetivos. Essas ferramentas 
são conhecidas como Mix de Marketing, Composto de Marketing ou ainda Composto 
Mercadológico. As ferramentas são classificadas em quatro grandes grupos: Preço, Praça, 
Promoção e Produto. Segundo Kotler (2003), “o mix de marketing consiste nas ações que a 
empresa pode tomar para aumentar a demanda do seu produto”. 
No processo de planejamento e no decorrer da gestão, as ações de marketing precisam 
estar equilibradas entre essas ferramentas para garantir o sucesso das vendas. Além disso, há uma 
necessidade contínua de avaliação de resultados, gerando um ciclo que fornece ao gestor 
feedback sobre as práticas adotadas no planejamento de marketing. Essas informações não 
podem ser estáticas, é esse ciclo que gera inteligência competitiva para a organização. 
Por se tratar de um processo, o Planejamento de Marketing é algo bastante simples de se 
entender. Segundo Mcdonald (2008, p. 18), “o planejamento de marketing é uma sequência 
lógica e uma série de atividades que levam à determinação de objetivos de marketing e à 
formulação de planos”. Porém, colocar em prática o desenvolvimento do Planejamento de 
Marketing é a mais difícil tarefa do marketing, já que envolve todos os seus elementos. 
- 29 - 
Pode-se chegar à conclusão de que, diante do universo que é o Plano de Negócios 
Corporativo, o Planejamento de Marketing de nível Estratégico se mostra como aliado 
importante para direcionar as estratégias de diversas áreas da organização. Isso acontece porque 
os esforços da organização estão voltados para a geração de valor nos produtos/serviços que 
comercializam, sendo que as estratégias de marketing buscam trabalhar justamente todas as 
questões relacionadas com o consumo desses produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
 
 
“O plano financeiro dentro de um plano de negócios procura demonstrar um conjunto 
de projeções abrangentes que possam refletir o desempenho futuro da empresa em termos 
financeiros”. (Biagio e Batocchio, 2005). 
A gestão financeira serve como um alicerce para a tomada de decisões nas empresas. 
Como valor inicial de capital, foi recolhido pelas sócias da Agile Soluções Corporativas 
um total equivalente a R$ 450.000,00 para abertura da empresa, cobrindo gastos de aluguel e 
manutenção por pelo menos 4 anos. 
Foram contratados funcionários para os diversos setores da empresa, conforme 
desenvolvimento da mesma. 
A Agile realiza balanços financeiros a cada trimestre. Nos últimos 3 meses, conforme 
demonstrado nas imagens abaixo, o faturamento da empresa foi de R$ 315.000,00, obtendo lucro 
líquido de R$ 260.890,00, aonde 5% desse valor é revertido em doações para 03 instituições de 
ensino. 
 
 Figura 12 – Controle de Custos Fixos e Variáveis “Agile Soluções Corporativas” 
- 31 - 
 
 
 Figura 13 – Balanço Patrimonial Trimestral: “Agile Soluções Corporativas” 
 
 
O balanço patrimonial, em linhas gerais, é um cálculo da situação financeira da empresa 
em um determinado período, que ajuda a contabilidade à visualizar o atual posicionamento do 
negócio em relação a seus custos e bens. 
Do ponto de vista contábil, patrimônio é todo o bem, direito e obrigação que pode ser 
convertido em valores monetários. 
Esses valores monetários podem ser divididos em dois grupos: ATIVOS e PASSIVOS, 
sendo que o patrimônio líquido é a diferença positiva entre eles. Efetivamente, é o que a empresa 
tem em caixa. 
A parte do patrimônio que se encaixa entre os bens e direitos é chamada de ATIVO. Já os 
deveres ou obrigações integram o PASSIVO. 
Com o balanço patrimonial é possível ter, de forma direta e quantitativa, a situação real 
da sua empresa em relação ao patrimônio que a compõe. Desta forma, fica mais fácil prever o 
impacto que qualquer ato administrativo pode ter sobre o patrimônio em si. 
 
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https://controlefinanceiro.granatum.com.br/dicas/hora-de-usar-a-balanca-como-analisar-o-patrimonio-da-empresa/
https://controlefinanceiro.granatum.com.br/dicas/hora-de-usar-a-balanca-como-analisar-o-patrimonio-da-empresa/
11 EQUIPE DE GESTÃO 
 
 
11.1 Organograma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11.2 Cargos 
 
 
A política de criação de cargos da Agile Soluções Corporativas contemplou os seguintes 
cargos: 
 
• Diretora de Marketing: 
O diretor de marketing, também conhecido como CMO (Chief Marketing Officer), é um 
profissional estratégico dentro das empresas. No passado, sua tarefa era gerenciar as atividades 
dentro das agências de publicidade. Hoje seu papel é mais amplo: o diretor de marketing deve se 
preocupar com toda a cultura organizacional da empresa, trabalhando para conseguir vender os 
produtos ou serviços que ela oferece, além de manter a sua boa imagem no mercado. 
 
• Diretora de Operações e Treinamentos 
O Diretor de Operações (DO) é membro de uma equipe de alta gerência. A pessoa na 
função deve garantir que as atividades diárias de sua empresa sejam executadas sem problemas. 
Também é responsabilidade do diretor definir parâmetros para julgar com que eficácia e 
eficiência a empresa ou organização está operando. Geralmente, grande parte do tempo de um 
diretor é gasta avaliando e revisando procedimentos de negócios para encontrar os processos mais 
eficazes. 
• Diretora de Recursos Humanos 
O Diretor de Recursos Humanos é o profissional responsável pela organização de todos 
os funcionários da empresa. 
Está sob as responsabilidades de um Diretor de Recursos Humanos, delegar funções e 
monitorar os empregados, gerir o orçamento de seu departamento, zelando pelas políticas da 
empresa no cumprimento de suas melhores práticas, garantindoa qualidade de seus colaboradores 
dentro da legislação em vigor, atuar com foco no planejamento, gestão de carreira e de cargos e 
salários, estruturação de programas de desenvolvimento e treinamento, planos de avaliação de 
desempenho, estabelecer diretrizes para implantação e desenvolvimento de programas de 
administração de salários e benefícios, treinamento, desenvolvimento, planos de carreiras e 
- 34 - 
sucessões, planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de recursos humanos, através da 
definição de normas e políticas, que visem dotar a empresa de uma força de trabalho qualificada e 
eficaz. 
 
• Diretora de Eventos 
 
A carreira na área de gestão de eventos é bastante dinâmica. Esses profissionais podem 
estar envolvidos na criação do conceito do evento, no planejamento, no contato com os fornecedo-
res, nas campanhas de marketing e, depois que o evento acaba, na mensuração dos resultados. 
Os gestores de eventos podem escolher se especializar nos setor corporativo, acadêmico, 
social ou cultural. Cada um deles necessitam de estratégias e técnicas de organização específicas. 
Além disso, há diversas modalidades de eventos que também exigem habilidades distintas, como 
reuniões, palestras, workshops, congressos, seminários, feiras ou exposições. 
Quem atua no ambiente corporativo, por exemplo, costuma organizar grandes encontros e 
reuniões entre investidores. Nesses casos, o domínio de regras de etiqueta e conhecimento da 
dinâmica hoteleira são aspectos fundamentais para a realização de um evento que cause uma boa 
impressão nos participantes. 
Um dos principais desafios para um gestor de eventos é estar sempre atualizado sobre as 
novidades do mercado e encontrando formas bem-sucedidas de explorar as novas tecnologias, com 
o intuito de oferecer aos participantes uma experiência personalizada e inesquecível. 
 
• Diretora Financeira e Administrativa 
A Diretoria Administrativa é responsável por todas as questões administrativas da 
organização. Em outras palavras, podemos dizer que ela apoia as operações da empresa 
supervisionando o pessoal e realizando o planejamento, a organização e a implementação de 
sistemas administrativos. 
A Diretoria Financeira, por outro lado, realiza o planejamento, organização, auditoria, 
contabilidade e controle das finanças. É de lá que saem as famosas demonstrações financeiras, 
como Demonstrativo de Resultados (DRE) e Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC). 
 
 
 
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https://www.transamericaexpo.com.br/blog/o-que-levar-em-conta-na-hora-de-organizar-feiras-e-exposicoes/
https://www.transamericaexpo.com.br/blog/6-novidades-tecnologicas-para-eventos-que-voce-precisa-conhecer/
https://www.transamericaexpo.com.br/blog/6-novidades-tecnologicas-para-eventos-que-voce-precisa-conhecer/
https://www.treasy.com.br/blog/dre-demonstrativo-de-resultados-do-exercicio
https://www.treasy.com.br/blog/demonstrativo-de-fluxo-de-caixa
• Especialista em comunicação 
Um especialista em comunicação está no centro das comunicações internas e externas de 
uma empresa. Empregada por empresas de todos os tamanhos, essa pessoa é tipicamente uma 
tomada de todos os negócios, particularmente boa em se comunicar por escrito. Algumas de suas 
muitas tarefas podem incluir escrever comunicados à imprensa e memorandos, além de colaborar 
com a equipe de publicidade ou relações públicas. Esse especialista geralmente é de nível básico e 
responde à alta gerência, embora também possa estar em um nível mais alto de emprego. 
Quando apropriado, um especialista em comunicação bem-sucedido é capaz de percorrer 
a linha tênue entre profissionalismo e ousadia. No caso de empresas que desejam atrair um público 
jovem, o especialista precisa manter-se atualizado sobre as tendências em andamento, mantendo 
uma postura digna. 
 
• Analista Financeiro 
 
O analista financeiro tem como responsabilidade planejar, gerir e analisar os recursos 
financeiros de uma empresa. Ele deve garantir rentabilidade nas contas e investimentos, verificando 
a necessidade de gastos e a disponibilidade de recursos. 
Os balanços, negociações, cotações, extratos bancários, pagamentos de contas, impostos 
e demais serviços burocráticos relacionados ao controle financeiro estão sob responsabilidade de 
um analista financeiro. 
Na área de gestão, ele pode coletar informações, realizar cálculos e planilhas, cuidar de 
cobranças e notas fiscais, gerir o fluxo de caixa e controlar os gastos com folha salarial e demais 
entradas e saídas de dinheiro. Cabe ao analista financeiro produzir relatórios e analisar despesas da 
empresa, propondo uma melhor rentabilidade do capital investido e cortando excessos. 
 
• Especialista em Marketing Estratégico 
Esse especialista cuida da elaboração de todos os orçamentos contendo custos e despesas 
de marketing; receitas, margem de contribuição e a situação de lucros e perdas projetada; 
cronograma de ações, resultados de vendas e participação de mercado e demais Indicadores de 
performance. 
 
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https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/gestao-financeira/bolsas?l=graduacao
https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/ciencias-contabeis/bolsas?l=graduacao
https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/ciencias-contabeis/bolsas?l=graduacao
• Gestora de Recrutamento e Seleção 
É a responsável por planejar e coordenar as atividades da área de recursos humanos, 
criando estratégias para que a empresa possa recrutar, desenvolver, treinar e motivar os recursos 
humanos necessários. Elabora as políticas, normas e procedimentos específicos para as atividades 
de recrutamento e seleção, administração de pessoal, T&D, remuneração, relações sindicais, 
medicina e segurança do trabalho. 
 
• Assistente de Departamento Pessoal 
 
Presta assistência e suporte nos processos de admissão, manutenção e desligamento de 
colaboradores. Contando com o auxílio do auxiliar de departamento pessoal e assistenciando 
o analista de departamento pessoal nestes processos. Juntos, estes profissionais operacionalizam as 
rotinas necessárias para que a empresa cumpra com a legislação trabalhista. 
É o responsável por realizar cálculos de folhas de pagamento, rescisões, férias, 13º e de-
mais pagamentos que a empresa tem o dever de entregar aos colaboradores. Além disso, faz a 
emissão dos encargos que estão sob a folha, tais como FGTS, GPS, DARF, DAE e eSocial, 
manuseando sistemas de fiscalização pública. 
Deve organizar documentações e arquivos para que estejam em ordem nos casos de 
auditoria e fiscalização. Tira dúvidas dos colaboradores pertinentes aos direitos trabalhistas deles. 
Cuida de processos burocráticos envolvidos na admissão e desligamento, tais como: 
cadastramento de novos colaboradores nos sistemas de gestão da empresa, preparação de documen-
tos, entrevistas de desligamento e processos judiciais trabalhistas. 
Por vezes, pode atuar junto com o analista de departamento pessoal na análise de 
indicadores da área, como por exemplo, o turnover. 
 
 
 
 
 
 
 
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https://www.catho.com.br/profissoes/auxiliar-de-departamento-pessoal
https://www.catho.com.br/profissoes/analista-de-departamento-pessoal
• Analista de Novos Negócios 
 Analista de negócios é responsável pelo alinhamento entre as áreas de negócios e a área 
de TI, no ambiente como desenvolvedora de soluções tecnológicas. Esse especialista é fundamental 
para a inovação dos produtos e processos, e avanços dos resultados. Atua na elaboração de plano 
estratégico das áreas de negócios e nos relacionamentos, o que requer uma análise do contexto, com 
o objetivo de elaborar recomendações de ações e soluções. Realiza estudos de viabilidade de 
negócios e inovações. Com competências pessoais a destacar, como capacidade de síntese,visão 
sistêmica e saber ouvir. 
 
 
• Executivo de Contas 
Administra e desenvolve contas estratégicas e identifica oportunidades de novos negócios 
por meio do levantamento de informações sobre o mercado. Analisa concorrência e tendências e 
condições do mercado para aceitação de produtos ou serviços. 
 
 
 
 
 
 Figura 14 – Diretoria: “Agile Soluções Corporativas” 
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12 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
 
 
A incorporação da variável socioambiental como estratégia de negócios é algo recente e 
necessário para garantir a sobrevivência das empresas num mercado competitivo, como o que se 
configura num momento de crise global. 
Sabemos que a globalização contribuiu para uma rápida disseminação da ideia de 
reestruturação dos papéis dos atores sociais, passando de uma visão tradicional, onde o Estado 
tinha a responsabilidade exclusiva de promover o bem-estar social e ambiental, para uma gestão 
compartilhada entre os atores. Como consequência, as empresas passaram a exercer algumas 
atribuições antes exclusivas do Estado. 
Com essa ideia, a Agile Soluções Corporativas nasceu para ser uma empresa socialmente 
responsável, promovendo a qualidade de vida de sua força de trabalho e de suas famílias, da 
comunidade local e da sociedade, através da elaboração de um Plano de Responsabilidade Social 
Ambiental – RSA, que é revisado Semestralmente. 
 
 
Figura 15 – Responsabilidade Socioambiental: “Agile Soluções Corporativas” 
 
As empresas têm corresponsabilidade na solução dos problemas sociais e ambientais, 
pois têm poder político e habilidade de mobilizar recursos financeiros e tecnológicos para 
desenvolverem ações que podem ser replicadas pelos outros atores sociais (YOUNG, 2004). 
- 39 - 
A responsabilidade social empresarial compreende as decisões empresariais informadas 
pelos interesses dos stakeholders e consubstanciadas naquilo que se denomina “balanço social”. Na 
frente interna das empresas, equacionam-se os investimentos dos proprietários (detentores de capital) 
e as necessidades dos gestores e dos trabalhadores. Na frente externa, levam-se em consideração as 
expectativas dos clientes, fornecedores, prestadores de serviços, fontes de financiamento (bancos, 
credores), comunidade local, concorrentes, sindicato de trabalhadores, autoridades governamentais, 
associações voluntárias e demais entidades da sociedade civil (SROUR, 2000, p.195). 
Pensar em responsabilidade social é pensar em ética. Ela implica compromisso com a 
humanidade, respeitando os direitos humanos, justiça, dignidade; e com o planeta, comportando-se 
de forma responsável e comprometida com a sustentabilidade da rede da vida. Ela deve se voltar 
para a promoção da cidadania e do bem-estar, tanto do público interno quanto do externo. As 
empresas precisam colocar seu conhecimento, seus instrumentos de gestão e seus recursos 
econômicos a serviço de seus colaboradores, dos membros da sociedade e da defesa do meio 
ambiente (PASSOS, 2004, p.167). 
O marco inicial da responsabilidade social empresarial é o livro de Howard Bowen 
intitulado Responsabilidades sociais do homem de negócios, de 1953 (CARROLL, 1999; ASHLEY 
et al., 2002, p.20). Bowen questiona quais são as responsabilidades do homem de negócios perante 
a sociedade e menciona a responsabilidade social: “Ela refere às obrigações que o homem de 
negócios tem de alinhar suas políticas, decisões ou linhas de ação aos valores e objetivos almejados 
pela sociedade” (HOWARD, 1953, apud CARROLL, 1999). 
 
 
 Figura 16 – Pirâmide da responsabilidade social corporativa de Carroll 
 
 
 
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O conceito de responsabilidade social se difundiu nos Estados Unidos nas décadas de 
1960 e 1970, época em que as empresas americanas cresciam em tamanho e poder (COLTRO, 2004, 
p.27). No entanto, ao mesmo tempo, a nação enfrentava grandes problemas como a pobreza, o de-
semprego, problemas urbanos e o aumento de poluição. Com isso, diversos grupos reivindicavam 
mudanças no meio empresarial. Eles exigiam que as empresas assumissem sua responsabilidade 
social perante a sociedade. 
Uma empresa socialmente responsável é uma organização cuja administração faz um 
balanço entre os diversos interesses. Essa empresa leva em conta não somente o interesse em 
maximizar os lucros para os acionistas, mas também os interesses dos empregados, fornecedores, da 
comunidade local e da nação. 
A teoria dos stakeholders proposta por Freeman apresentou os principais grupos de 
stakeholders que a organização deve levar em consideração em suas ações de responsabilidade 
social (CARROLL, 1999). Muitos setores industriais vêm utilizando a teoria dos stakeholders para identificar os 
grupos envolvidos direta e indiretamente com a organização, como também, utilizam-na para explicar aos acionistas da 
empresa por que ela deve empregar recursos com ações de responsabilidade social e sua importância para a sobrevivên-
cia da organização em longo prazo. 
Uma empresa necessita definir sua função-objetivo para a escolha de seu modelo de 
gestão (SILVEIRA et al., 2005). Isto é, necessita determinar quais são os critérios que devem ser 
utilizados para a tomada de decisões e avaliações de seu desempenho e determinar quais os 
interesses que devem ser priorizados quando houver conflito. 
 
 
 Figura 17 – Modelo da Teoria dos stakeholders de Freeman 
 
 
Segundo esse modelo, os principais stakeholders que podem afetar ou serem afetados 
pelas organizações são: stockholders, funcionários, clientes, fornecedores, consumidores, 
comunidade local, governo e organizações não governamentais sociais e ambientais. 
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Os stockholders são os proprietários, os sócios e acionistas da empresa que têm uma 
porção (stock) financeira da organização, na forma de ações ou cotas, e esperam algum tipo de 
retorno por essa porção. 
Os funcionários têm os seus empregos, e, em grande medida, sua vida pessoal dependente 
da organização. Em troca de seu trabalho, esperam da organização salários, segurança e benefícios, 
entre outros retornos. 
Os fornecedores, considerados como stakeholders, são vitais para o sucesso da 
organização, pois o suprimento de matéria-prima determinará a qualidade e o preço final dos 
produtos. Mas a organização é cliente de seu fornecedor e, também, um stakeholder desse. 
Os consumidores trocam recursos com a organização, recebendo seus produtos e/ou 
serviços e fornecendo o recurso monetário vital para a empresa. 
A comunidade local garante à organização o direito de construir suas instalações, plantas 
industriais e escritórios, recebendo, em troca, benefícios de taxas e contribuições. Além disso, a 
organização deve preocupar-se em atenuar ou não gerar externalidade negativa para a comunidade 
local, como, por exemplo, aspectos ambientais relacionados à poluição da água ou do ar. 
O governo regula o mercado, ou seja, determina as leis que a empresa deve respeitar para 
poder continuar a operar no mercado. A empresa, por sua vez, tenta ajudar o governo a resolver os 
problemas ambientais e sociais da sociedade em geral. 
As organizações não governamentais refletem as aspirações de parte da sociedade civil 
em relação às preocupações ambientais e sociais da atualidade. As empresas necessitam manter boa 
imagem perante essas organizações. Caso contrário, elas podem realizar boicotes à compra de seus 
produtos. 
Todos os stakeholders são igualmente importantes. O administrador de empresas deve 
realizar um balanço entre os interesses dos stakeholders diversos, procurando satisfazer mais 
que um stakeholder. Deve-se mencionar que nem sempre o mesmo grupo de stakeholders será 
beneficiado todas as vezes (FREEMAN;

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