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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU SECRETARIADO EXECUTIVO TRILÍNGUE – MORUMBI - NOTURNO (TURMA: 171205A12) JULIANA APARECIDA FURIATO RA: 7397832 LETICIA DUARTE DIAS RA: 7530429 MARIANE CALDEIRA NAVA RA: 7435719 SABRINA PAULINO LIMA RA: 7463887 STEPHANNY SANTOS SALES RA: 8243826 PLANO DE NEGÓCIOS: AGILE SOLUÇÕES CORPORATIVAS Trabalho de Conclusão da Disciplina “Práticas em Secretariado” Orientadora: Profa. Walkiria Aparecida Gomes de Almeida São Paulo/SP Maio/2022 SUMÁRIO 1. OPORTUNIDADE E IDEIA DE NEGÓCIO......................................................................................................03 1.1 Objetivos da empresa....................................................................................................................................03 1.2 A escolha do ramo de negócio......................................................................................................................03 1.3 Posicionamento Estratégico..........................................................................................................................04 1.4 Logotipo........................................................................................................................................................05 1.5 Slogan............................................................................................................................................................06 2. VANTAGENS COMPETITIVAS........................................................................................................................08 3. ANÁLISE DE MERCADO.................................................................................................................................10 3.1 Pesquisa de Mercado....................................................................................................................................10 3.2 Análise SWOT..............................................................................................................................................13 4. PÚBLICO-ALVO.................................................................................................................................................16 5. CONCORRENTES..............................................................................................................................................17 6. PARCEIROS........................................................................................................................................................18 7. MISSÃO, VISÃO E VALORES..........................................................................................................................20 8. PLANO DE COMUNICAÇÃO...........................................................................................................................22 9. PLANO DE MARKETING.................................................................................................................................28 10. PLANEJAMENTO FINANCEIRO.....................................................................................................................31 11. EQUIPE DE GESTÃO.........................................................................................................................................33 11.1 Organograma................................................................................................................................................33 11.2 Cargos..........................................................................................................................................................34 12. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL..................................................................................................39 13. RESULTADOS ESPERADOS.............................................................................................................................44 14. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................................45 ANEXOS.....................................................................................................................................................................47 REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS........................................................................................................................48 1 OPORTUNIDADE E IDEIA DE NEGÓCIO 1.1 Objetivos da empresa O presente trabalho tem como objetivo elaborar um plano de negócios com propostas de melhorias para a empresa analisada. Um plano de negócios é um instrumento indispensável para a concepção de um empreendimento. É através do plano de negócios que se avalia a viabilidade do empreendimento. Ele reduz a possibilidade de erros e fracassos do negócio. O projeto refere-se à elaboração de um Plano de Negócios da criação da Agile Soluções Corporativas. A empresa é uma Assessoria especializada na área de Secretariado Executivo, que comercializa diversos tipos de cursos, coachings e treinamento diversos. A idealização da empresa deu-se com o encontro de 05 amigas, amantes do Secretariado Executivo, que uniram seus ideais e colocaram todas as suas expectativas em prol de um objetivo comum: fazer o universo do Secretariado mais feliz! O empreendimento está localizado no bairro do Morumbi, Zona Sul da cidade de São Paulo e, apesar de ser um nicho de mercado existente há muito tempo, pesquisas de mercado apontaram a necessidade de uma empresa nova, moderna e engajada com o setor Secretarial. 1.2 A escolha do ramo de negócio Para 05 jovens que têm verdadeira paixão pelo Secretariado Executivo, não foi difícil escolher o ramo de negócios a ser trabalhado; pois, além dos sentimentos envolvidos, é comum o senso de extrema relevância que o Secretariado possui no universo corporativo. Com o advento do treinamento gerencial nas organizações nos anos sessenta, empresários brasileiros passaram a valorizar cada vez mais a atividade secretarial, pois possuir um(a) secretário(a) simbolizava status. A partir dos anos 90, a profissão passou a vivenciar seus melhores momentos e o cargo secretarial passou a ser visto como uma atividade estratégica na organização, pois os novos recursos tecnológicos obrigaram as empresas a mudar sua forma de trabalho no escritório. Diante disso, as organizações passaram a buscar intensamente a Qualidade Total, além da valorização dos seus clientes e dessa forma, o(a) secretário(a) deixou de ser uma “propriedade” do executivo da empresa e se tornou um membro da própria organização. - 3 - 1.3 Posicionamento Estratégico Como guerreiros na batalha do mercado, gestores de negócios precisam ficar atentos para assegurar o seu posicionamento estratégico mais vantajoso para sua empresa. O posicionamento estratégico não é uma decisão, mas sim o resultado de um processo e, mesmo que você consiga identificar um ponto de vantagem, para ganhar posição no mercado, é extremamente necessário criar e executar um plano estratégico que direcione todas as decisões da sua companhia. Em outras palavras: o posicionamento estratégico não é resultado de uma única decisão, mas sim a consequência de uma série de escolhas, todas voltadas para dar vantagens essenciais no mercado competitivo. O posicionamento estratégico é a forma pela qual um empreendimento como um todo se distinguedos demais pelo seu valor agregado e pela forma com que entrega soluções reais para diversos segmentos de consumidores. Nenhum negócio consegue satisfazer todos os consumidores existentes e ainda ser competitivo em áreas como qualidade, custo, flexibilidade, rapidez, inovação e serviço. Com isso, o posicionamento estratégico é quando uma companhia escolhe uma ou duas áreas importantes para concentrar e buscar excelência. Esse posicionamento foca em como a empresa irá competir no mercado. E uma boa estratégia considera as forças e fraquezas da organização, as necessidades dos consumidores, do mercado e a posição dos competidores. Assim, o propósito do posicionamento estratégico é permitir à companhia concentrar-se em áreas específicas para competir no mercado. O posicionamento estratégico possui uma série de benefícios. Muito além de possuir o melhor preço, é essencial que o produto comercializado apresenta diferenciais em comparação aos concorrentes. A jornada de compra também precisa ser satisfatória, afinal, o pós-pandemia tem sido um momento importante para definir o perfil dos novos consumidores. Com base nisso, as estratégias traçadas trazem resultados positivos, tais como a maior competitividade e a fidelização de clientes. Muito além do alcance de novos consumidores, é essencial que as empresas busquem conquistar os atuais clientes. Em outras palavras, empresas que oferecem uma boa experiência de compra tem mais chance de fidelizar os atuais consumidores. Assim, fatores fundamentais como preço, qualidade, atendimento rápido e prazos de entregas curtos, devem andar de mãos dadas, a fim de garantir um ciclo de compras eficiente para os consumidores. - 4 - https://blog.iclips.com.br/o-que-e-planejamento-estrategico/ https://www.layerup.com.br/posicionamento-de-marca-sera-que-voce-esta-fazendo-isso-errado/?utm_medium=blogpost&utm_medium=blogpost&utm_source=site&utm_campaign=posicionamento-estrategico&utm_content=hiperlink Um posicionamento estratégico eficiente será responsável também por definir os valores da sua marca, o que é uma excelente alternativa para gerar identificação com seu público. Vale lembrar que o mercado está cada vez mais competitivo, principalmente com o avanço do marketing digital, então estar atento aos diferentes canais de venda é, sobretudo, uma forma de alcançar seus potenciais clientes com mais facilidade e garantir o aumento do faturamento do seu negócio. A Agile Soluções Corporativas adota um posicionamento estratégico inovador, a fim de treinar nossos colaboradores, clientes e fornecedores através de cursos engajadores que geram experiência de aprendizagem e, para isso, usamos diversas tecnologias e métodos modernos, tais como storytelling, realidade aumentada e virtual, vídeos em 360º, cinema, games e aplicativos, a fim de transformam a atuação do Secretariado Executivo através do mapeamento e análise de processos, trilhas de aprendizagem, criação e acompanhamento de indicadores, desenvolvimento de conteúdos e estratégias de comunicação, com uma equipe de especialistas em Treinamento, Desenvolvimento e Educação Corporativa. 1.4 Logotipo O Logotipo da Agile Soluções Corporativas tem as seguintes representações: α ( ALFA): Primeira letra do alfabeto grego, normalmente usada como adjetivo para indicar algo muito importante que vem primeiro ou a ocorrência mais significativa, como a estrela alfa de uma constelação. Dourado: Em termos de marketing, a cor dourada representa o sucesso, a realização e o triunfo, também muito associada à abundância, prosperidade, luxo, prestígio, sofisticação, valor e elegância. a variedade de campos. Azul: A cor azul simboliza criatividade, juventude e alegria, segurança e compreensão. É um tom que propicia saúde emocional e simboliza lealdade, confiança e tranquilidade. Figura 1 – Logotipo: “Agile Soluções Corporativas” - 5 - 1.5 Slogan O slogan exerce um papel importante no posicionamento de uma marca, permitindo mostrar o valor e a diferenciação da marca no mercado; e, por isso, deve estar alinhado com os princípios e objetivos da empresa, refletindo a essência do negócio. O grande objetivo é criar no consumidor o desejo de comprar, motivar a que o consumidor opte pela sua marca em vez das marcas concorrentes. Com o Slogan “Unindo trabalho, felicidade e desenvolvendo qualidade. Secretariado é AGILE”, a empresa busca uma maior proximidade com seu público. Nosso Slogan nada mais é do que um resumo de nossas características, nosso posicionamento frente ao mercado, nossos diferenciais e verdadeira missão! O Slogan é uma frase curta e facilmente memorável que pretende representar um determinado produto ou uma empresa. Normalmente utilizado com o logótipo, o slogan deve representar a marca e os benefícios que esta acrescenta ao consumidor, nomeadamente o valor do produto ou serviço (mostrando o que difere da concorrência). Um dos grandes desafios de uma marca ou empresa é justamente conseguir um bom posicionamento na mente dos seus clientes e consumidores. Na visão de Ries e Trout (1993 p. 2), “o posicionamento começa com o produto. Uma peça de “merchandising”, um serviço, uma empresa, uma instituição, ou mesmo uma pessoa. Talvez você mesmo “. Sendo assim, o posicionamento não é algo exclusivamente de um produto ou marca, uma mesma marca com diversas linhas de produtos pode ter um posicionamento para cada um deles e um para ela. Para Kotler e Armstrong (2007), o posicionamento de um produto é a maneira como o produto é visto pelos consumidores em relação aos seus atributos, é o lugar que ele ocupa na mente dos consumidores em relação aos concorrentes. Segundo Perez (2004), além do slogan, as marcas se comunicam através do logotipo, das formas e design, dos produtos, rótulos, cor, jingles, personagem que a representa, mascote, além de outros recursos e do contexto e do contexto organizacional, envolvendo funcionários e parceiros e sua relação com o meio social. Para que o slogan seja impactante deverá ter algumas características: • Ser honesto, cumprindo o que promete; • Ser curto e direto, para ficar rapidamente na mente; • Facilmente memorável, através do uso de palavras simples; • Espelhar a personalidade da marca; • Incentivar ao consumo, incluindo aspetos verdadeiros da marca/produto; - 6 - Uma das armas utilizadas pelas empresas para fixar seu posicionamento é o slogan, que geralmente traduzem de forma sucinta e clara como a marca gostaria de ser vista. Por muito tempo o termo slogan foi utilizado no meio político, até mesmo com sentido pejorativo, designando a divisão de um partido político, de uma ideologia ou uma linha filosófica. Os Estados Unidos foi o responsável por tornar o termo francês conhecido em todo o mundo na acepção comercial, como é vista até hoje. Para Perez (2004), slogan: [...] são frases ou sentenças concisas usadas repetidamente nas propagandas de uma empresa, produto ou serviço. O slogan é o comando que desperta associa- ções funcionais e emocionais. Quando bem construído e representativo, ele oraliza máximas que a coletividade vive piamente como verdadeiras, tornando-se parte do cotidiano. O slogan faz parte do discurso da empresa e é entendido como sua identidade, constituin- do um dos fortes elementos que contribui para a formação da imagem da empresa junto ao públi- co-alvo. Por isso, deve estar alinhado aos objetivos e ao valor que produto/empresa pretende en- tregar. (PEREZ, 2004) Ao analisar os princípios e valores da Coca-Cola e dois de seus slogans, ficou claro que há uma relação entre os valores que a marca deseja passar aos seus consumidores. Mesmo sem conhecer esses princípios, muitos consumidores poderiam dizer que o posiciona- mento da marca seria ode proporcionar bons momentos, devido ao fato de a marca comunicar is- so a eles inconscientemente através de suas campanhas e slogans. Figura 2 – Slogan: “Agile Soluções Corporativas” - 7 - 2 VANTAGENS COMPETITIVAS Dentre as inúmeras vantagens competitivas da Agile Soluções Corporativas, destacam-se: CAPACITAÇÃO: A Agile dispõe de Profissionais altamente capacitados e especializados na área de Secretariado executivo. OTIMIZAÇÃO E RENTABILIDADE: Somos fascinados por desafios e inovação. Os nossos treinamentos proporcionam a otimização da vida do profissional em si e dos processos secretariais dentro das organizações. FLEXIBILIZAÇÃO: A Agile possui uma pluralidade de canais de suporte, podendo ser online ou off-line (chat ou e-mail). A busca por vantagem competitiva está presente em boa parte dos estudos sobre estratégia, assim como nas orientações das decisões empresariais. Vantagem competitiva é tida como a principal hipótese para explicar o desempenho superior das empresas, e, assim, passa a represen- tar o objetivo fundamental da gestão estratégica (Powell, 2001; South, 1981). Enquanto autores debatem as origens, os determinantes e a sustentabilidade da vantagem competitiva, de tão usual o termo passa a ser empregado de forma autoexplicativa (Adegbesan, 2009; Caves, 1984; Reed & DeFillippi, 1990; Teece, Pisano, & Shuen, 1997). No entanto, um olhar mais cuidadoso revela que, por mais ubíquo que seja, vantagem com- petitiva está sujeita a diferentes interpretações, o que acarreta dificuldade de mensuração e falseabilização do conceito (Arend, 2003; Rumelt, 2003). Nos estudos empíricos, um problema comum está no design operacional do construto e na falta de clareza e diferenciação entre os conceitos de vantagem competitiva e de desempenho. Powell (2001) argumenta que, se a vantagem competitiva é definida como desempenho superior, ou se a relação entre os construtos sempre existir de forma direta, tal vantagem torna-se dispensável. Portanto, há necessidade de definir e investigar a lógica da relação de causa e efeito entre os construtos. A noção de vantagem competitiva, ou a possibilidade de uma empresa se destacar e superar o mercado, pode ser identificada no modelo teórico de competição de Chamberlin (1933). Inicialmente, o termo aparece de forma eventual. Ansoff (1965, p. 93) se refere a ele como a uma “posição concorrencial” vantajosa obtida pelo ajuste de produtos a mercados. - 8 - No final da década de 70, e inspirada pelo avanço da indústria japonesa, a preocupação com a competição ganha importância num ambiente dominado pelo planejamento estratégico, e o termo vantagem competitiva aparece em várias publicações, ainda com uma acepção de posição concorrencial, sem uma definição precisa (Allen, 1978; Morrisson & Lee, 1979; Ohmae, 1978). A década de 80 marca uma mudança de foco da área de estratégia, saindo do planejamento e do portfólio para uma maior ênfase na competição, e, nesse contexto, o termo vantagem competitivo torna-se mais frequente (Ghemawat, 2002). Várias publicações enfatizam essa mudança, e a noção de vantagem em relação aos competidores passa a ser dominante (Gluck, Kaufman, & Walleck, 1980; Hayes & Wheelwright, 1984). A publicação do livro de Michael Porter (1985), Vantagem Competitiva, consagra o emprego do termo entre consultores e acadêmicos. De maneira geral, a vantagem competitiva assume uma posição central no pensamento estratégico como principal objetivo de pesquisa (Reed & DeFil- lippi, 1990). Vantagem competitiva passa a ser empregada com um significado genérico, por ve- zes associada a um conceito indefinido de valor (Barney, 1991; Porter, 1985), e muitas vezes identificada com o desempenho financeiro superior (Amit & Schoemaker, 1993; Peteraf, 1993; Vasconcelos & Brito, 2004). A Tabela 1 identifica algumas das principais definições usadas na literatura ilustrando a falta de consenso e imprecisão de um conceito tão relevante para a área. Vantagem competitiva está claramente posicionada como um antecedente do desempenho, que pode trazer diferentes resultados a depender da estratégia de apropriação de valor das empresas. Isso caracteriza vantagem competitiva como condição insuficiente para o desempenho financeiro, e, notadamente, para o lucro superior (Powell, 2001; Tang & Liou, 2010). Por fim, o termo vantagem competitiva tem muito sido usado na área de estratégia de forma problemática, sem uma definição precisa, sendo muitas vezes confundido com desempenho superior (Powell, 2001). - 9 - 3 ANÁLISE DE MERCADO 3.1 Pesquisa de Mercado Para a realização da pesquisa de mercado da Agile Soluções Corporativas, foram entrevistados 120 profissionais da área de Secretariado Executivo. Com os dados coletados, identificamos a dificuldade desses profissionais em encontrarem Consultorias que fossem flexíveis com as necessidades corporativas atuais, e que ao mesmo tempo fosse completa, englobando a complexidade da atuação do Setor Secretarial. Foram feitas 3 perguntas aos entrevistados, no sentido de entender e refletir acerca da importância de as organizações darem mais ênfase aos treinamentos de seus setores secretariais. A primeira pergunta feita aos profissionais de Secretariado foi: “Como você avalia o serviço das Consultorias de Treinamento e Desenvolvimento existentes atualmente?”; aonde 58% avaliaram os serviços como Ruim, 23% como Regular, 10% assinalaram como Bom e apenas 9% classificou os serviços de Assessoria como Ótimo; um número muito baixo, que acendeu o alerta da necessidade urgente de uma reestruturação mercadológica. Figura 3 – Pergunta 1 Pesquisa de Mercado: “Agile Soluções Corporativas” - 10 - Na sequência, nossos entrevistados foram questionados acerca das oportunidades de capacitação profissional recebidas no decorrer da carreira e; para a nossa grande surpresa, apenas 30% dos entrevistados afirmaram já terem recebido capacitação profissional, enquanto 70% dos profissionais relataram nunca terem recebido por parte das empresas qualquer tipo de curso ou treinamento para uma capacitação profissional qualificada. Dados bem preocupantes! Figura 4 – Pergunta 2 Pesquisa de Mercado: “Agile Soluções Corporativas” A análise de mercado é algo que envolve um trabalho bem minucioso. Entender o contexto de atuação da empresa e todas as suas variáveis é o primeiro passo para qualquer empreendedor. Quanto maior o mercado, maior a concorrência. Isso significa que a empresa deve oferecer produtos e serviços que se destaquem. Por isso, entender e conhecer o mercado no qual o negócio irá atuar permite o lançamento de produtos ou serviços mais adequados às exigências dos clientes. Além de potencializar o atendimento e, assim, melhorar seu posicionamento de mercado. - 11 - Finalmente, e para conclusão de nossas ideias, questionamos se o Secretariado Executivo precisaria de mais engajamento por parte das Corporações; e, por tudo aquilo que já havia sido respondido, não foi estranho detectar que 64% dos entrevistados concordavam que realmente o Secretariado precisa de mais envolvimento das empresas, enquanto 27% não sentem essa neces- sidade e 9% demonstraram dúvidas quanto ao assunto. Figura 5 – Pergunta 3 Pesquisa de Mercado: “Agile Soluções Corporativas” Importante destacar que a avaliação econômica do mercado de atuação da empresa dá uma perspectiva de estabilidade financeira para o negócio, enquanto a análise de projeções favorece a realização do planejamento de investimentos, além de demonstrar uma necessidade de capital para determinadosperíodos, demonstrando claramente que a inteligência corporativa gerada com os dados do estudo são o maior benefício da análise de mercado, sendo uma ótima forma de deixar a empresa preparada para encarar o mercado e o gestor mais assertivo em todas as suas decisões. - 12 - 3.2 Análise Swot A realização de uma profunda e verdadeira Análise Swot da Agile Soluções Corporativas foi fundamental para encontrarmos pontos fortes, nossas dificuldades e os caminhos a serem trilhados para o sucesso Agile! A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análises de cenário (ou análises de ambiente), sendo usada como base para a gestão e o planejamento estratégico de uma organização. Criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business School, e posteriormente aplicadas por inúmeros acadêmicos, a análise SWOT tem por objetivo o estudo da competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Através destas análises, a empresa consegue realizar a inventariação exata de suas forças e fraquezas, bem como das oportunidades e ameaças do meio em que atua; e, quando os pontos fortes de uma organização estão alinhados com os fatores críticos para satisfazer as oportunidades de mercado, a empresa será, por certo, competitiva no longo prazo (RODRIGUES, et al., 2005). Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), sua função é cruzar as oportunidades e as ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos. A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica competitiva. Trata-se de relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da organização. As quatro zonas servem como indicadores da situação da organização. É uma ferramenta usada para a realização de análise de ambiente e serve de base para planejamentos estratégicos e de gestão de uma organização. A SWOT serve para posicionar ou verificar a situação e a posição estratégica da empresa no ambiente em que atua (MCCREADIE, 2008). Para Martins (2006), a análise SWOT é uma das práticas mais comuns nas empresas voltadas para o pensamento estratégico e marketing, é algo relativamente trabalhoso de produzir, contudo a prática constante pode trazer ao profissional uma melhor visão de negócios, afinal de contas, os cenários onde a empresa atua estão sempre mudando. Para a constatação de forças e fraquezas, oportunidades e ameaças advêm sempre dos re- sultados de uma análise combinada, na qual as condições internas devem ser sobrepostas e con- frontadas com as situações do ambiente de negócios da empresa (YANAZE, 2007). A função da análise SWOT é compreender fatores influenciadores e apresentar como eles podem afetar a - 13 - iniciativa organizacional, levando em consideração as quatro variáveis citadas (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), com base nas informações obtidas a empresa poderá elaborar novas estratégias. Na Análise SWOT da Agile soluções Corporativas, constatou-se que a empresa possui as seguintes variáveis: ✓ PONTOS FORTES: • Um time formado por profissionais altamente capacitados, que já atuaram na área do Secretariado Executivo e amam a área, tornando tudo mais inspirador e único; • Visão ampla de negócio e melhoria contínua para estarmos bem-posicionados no mercado; • Time de Marketing engajado nas redes sociais; • Plataforma e conteúdos únicos. ✓ PONTOS FRACOS: • Time comercial sendo consolidado; • Alto custo com treinamentos para novos funcionários; • Marca jovem e pouco conhecida. ✓ OPORTUNIDADES: • Parceiros também crescendo no mercado; • Educação virtual massificada, devido a pandemia; • País cada vez mais conectado à internet. ✓ AMEAÇAS: • Concorrentes reduzindo preços; • Novos entrantes; • Custos viagens Brasil ; • Burocracia estatal ou eventuais regulamentações do MEC - 14 - Com base nos resultados obtidos conclui-se que a utilização da matriz SWOT como ferramenta estratégica permite sim que assessorias de treinamento se mantenham competitivas no mercado. Deve-se ainda destacar que a SWOT não é a única ferramenta para se obter vantagem competitiva, a empresa pode utilizar de outras estratégias para potencializar seu desempenho. Figura 6 – Análise SWOT: “Agile Soluções Corporativas” - 15 - 4 PÚBLICO-ALVO O público-alvo da Agile Soluções Corporativas é constituído por profissionais da área de Secretariado Executivo e empresas que se utilizam dos serviços dos profissionais dessa área em todo o território nacional Conhecer seu público-alvo é indispensável para o sucesso de qualquer negócio. Afinal, apenas compreendendo bem o perfil do seu cliente, é que você será capaz de estabelecer uma comunicação eficiente, definir um planejamento estratégico e desenvolver produtos e serviços para atender às suas necessidades específicas. Uma forma de se aproximar do seu consumidor para entender melhor seu perfil é analisando seus problemas, dúvidas e anseios. Dessa forma, você poderá abordá-lo exatamente no cerne da questão, mostrando como seus produtos ou serviços são a melhor opção para a sua necessidade. Nesse sentido, através de uma análise da segmentação de mercado pela qual a sua empresa está voltada, você poderá definir o seu público-alvo e o seu planejamento estratégico de maneira muito mais assertiva. A definição de público-alvo de uma empresa pode acontecer a partir da análise de grupo de pessoas com características em comum, que podem ser idade, gênero, profissão, entre outros fatores mais gerais. A persona, por sua vez, é a representação do cliente ideal da sua empresa, construída de forma humanizada e personalizada para o seu negócio. Portanto, enquanto a definição de público-alvo se preocupa com as características gerais de seu cliente, a definição de persona busca compreender um pouco mais a fundo seus problemas, dúvidas e objetivos, educando-o até que ele esteja pronto para adquirir os seus produtos. Com o público-alvo e a persona de sua empresa bem definidos, sua empresa terá mais sucesso na promoção de seu negócio e na formação do planejamento estratégico para as análises de resultados. Tão importante quanto conhecer o público-alvo da sua empresa é garantir que nenhuma das informações que você coletou se perca — o que demandaria novas pesquisas no futuro e, consequentemente, mais custos. A melhor maneira de fazer isso é criando um documento para registrar todas e quaisquer informações do seu público-alvo. Além de organizar os dados, garantindo que tudo seja usado em suas estratégias, esse processo permitirá que outros membros da empresa também acessem as informações com eficiência. Mesclando esse dados do público-alvo com informações específicas, a empresa entende melhor o seu cliente, sua segmentação de mercado e, assim, vende mais! - 16 - http://www.raccoon.ag/blog/como-vender-mais-utilizando-o-marketing-digital/ 5 CONCORRENTES Os concorrentes da Agile Soluções Corporativas são empresas que forneçam parcialmente ou integralmente serviços de coaching e assessoria para profissionais de Secretariado Executivo. A análise de concorrência garante informações importantes para o negócio, possibilitando a tomada de decisão correta, além da criação de estratégias e implementação de mudanças que sejam capazes de melhorar as vendas e, consequentemente, o faturamento. A análise de concorrência dá à empresa a exata noção de seu posicionamento no mercado perante os outros empreendimentos e, com isso, o gestor pode identificaroportunidades ou, até mesmo, necessidades de melhorias que, muitas vezes, podem ser alcançadas por meio de ajustes nas estratégias. Além disso, ao identificar as principais qualidades e deficiências dos concorrentes, a empresa pode perceber também os pontos positivos e as lacunas presentes em sua própria estrutura. Sendo assim, a análise de concorrência consegue mostrar o que deve ser modificado ou melhorado internamente e o que, por outro lado, representa uma vantagem perante os demais e, por isso mesmo, deve ser incentivado e replicado. Concorrentes não são apenas aqueles que estão oferecendo concorrência em determinado momento, mas também aqueles que têm o potencial de fazê-lo ou até que já o fizeram no passado (mesmo que indiretamente) e que poderão, via reposicionamento estratégico, voltar a oferecer risco para nosso negócio. Observar a concorrência é importante também como forma de aprendizado, pois tal observação agrega muito valor não apenas na identificação dos acertos, e sim principalmente dos erros. Figura 7 – Exemplos de Concorrentes: “Agile Soluções Corporativas” - 17 - https://blog.locaweb.com.br/temas/como-vender-mais/12-estrategias-para-impulsionar-o-seu-e-commerce-em-2021/ 6 PARCEIROS Os parceiros comerciais da Agile Soluções Corporativas são empresas que forneçam serviços complementares em conjunto com a Agile para profissionais de Secretariado Executivo. Parceria entre empresas é uma estratégia capaz de trazer excelentes resultados, sendo benéficas desde o curto até o longo prazo. Compreender as vantagens disso é exatamente o incentivo necessário para dar o primeiro passo e construir um relacionamento de sucesso entre duas organizações. Cada empresa tem seu público, desde visitantes, passando por leads, oportunidades, clientes e até mesmo defensores da marca, conforme a já consolidada jornada de compra em Marketing e Vendas. Cada qual, em sua estratégia, elabora ações e campanhas que busquem alcançar seu público e estabelecer algum tipo de relacionamento com ele. No caso das parcerias entre empresas, esse alcance é potencializado. Aqui, barreiras são transpassadas, tornando possível que a marca A seja apresentada ao público da marca B e vice-versa, em que cada uma obtém reconhecimento em um mercado distinto ao que já estão consolidadas. Aumentam-se também as chances de fechamento de novos negócios em ambos os lados. Isso pode se dar de diversas maneiras, tais como: ações de co-marketing, indicações de possíveis clientes, elaboração de projetos por parte de uma utilizando ferramentas da outra ou até mesmo integração de soluções tecnológicas. Com a junção de competências, experiências e estratégias individuais de cada empresa, é possível melhorar os produtos ou serviços oferecidos aos clientes. Isso principalmente quando as empresas se encontram em mercados distintos, mas complementares. Esse incremento pode ocorrer com a troca de informações técnicas, compartilhamento de projetos (em que cada empre- sa fica responsável pela etapa em que tem maior expertise) ou por meio integração de soluções tecnológicas. Apesar de serem uma ótima estratégia comercial, para renderem bons frutos, uma parceria entre empresas precisa estar embasada em alguns pontos. São alguns deles: planejamento adequado, elencagem de objetivos, evidente distribuição de direitos e deveres entre ambas e previsão de resultados. - 18 - https://www.zenvia.com/blog/jornada-do-cliente https://www.zenvia.com/blog/captacao-de-cliente https://www.zenvia.com/blog/captacao-de-cliente Essas relações de colaboração podem auxiliar tanto organizações com momentâneas dificuldades de crescimento quanto com aquelas já consolidadas no mercado. Para isso, elas precisam antes se identificar como potenciais parceiras e compreender como, juntas, podem alcançar mais rapidamente seus objetivos. Figura 8 – Parceiros Comerciais: “Agile Soluções Corporativas” - 19 - 7 MISSÃO, VISÃO E VALORES A Agile Soluções Corporativas é norteada por missão, visão e valores que dizem muito sobre nós e sobre onde queremos chegar. São eles: Figura 9 – Missão, Visão e Valores: “Agile Soluções Corporativas” As diretrizes estratégicas de uma organização são definidas pela Missão, Visão e Valores da empresa. Com elas, é possível enxergar com antecedência os sinais de mudança, identificar as oportunidades criando dessa maneira condições para as ações positivas. Definir todas as etapas da Missão, Visão e Valores é fundamental na implementação de uma Gestão de performance de sucesso. Com esses três pilares é possível alcançar melhores resultados e definir a identidade e cultura organizacional. A Missão, visão e valores tem como definição estabelecer a identidade e o propósito de um negócio. Sem eles, todo o Planejamento Estratégico pode não dar certo, afinal é necessário entender tudo sobre a empresa para guiar as decisões e conseguir atingir os resultados previstos. A definição desses pilares é importante por direcionar as ações tomadas pelos gestores e deixar claro o caminho a ser seguido e aonde a empresa quer chegar. Ter o alinhamento da missão visão e valores traz uma nova ótica para novas contratações e auxilia no desenvolvimento dos objetivos estratégicos. A Missão é como uma afirmação consistente do propósito e o motivo da existência da empresa, a finalidade da sua criação. Ou seja, a missão é a razão de ser da empresa, a função que ela desempenha no mercado para tornar-se útil. A missão pode ser definida como a identidade da empresa, explicitando seu negócio, sendo concisa, clara e objetiva para todos que fazem parte da organização e para seus clientes, - 20 - http://mereo.com/blog/gestao-de-performance http://mereo.com/blog/planejamento-estrategico/ http://mereo.com/blog/objetivos-estrategicos/ sendo que todas as ações, decisões e atitudes da empresa precisam ser tomadas de acordo com esse propósito. A visão, nada mais é que um cenário futuro ou uma intuição, um sonho, uma evidência. É a representação de onde quer chegar e o que pretende alcançar. É importante entender também que a Visão tem um tempo pré-estabelecido para ser cumprido. Por isso, pode sofrer mudanças ao longo do tempo. Ela está acima de qualquer objetivo dentro da empresa, sendo a imagem projetada para o futuro da organização que deve ser compartilhada e apoiada por todos os colaboradores que já trabalham ou venham a trabalhar na organização. Mas, para isso, ela deve, se possível, ser construída com a participação de todos, buscando expressar um sonho futuro também desejável para eles. É necessário que a visão mostre (de forma pratica, realista, temporal e visível) onde e quando a empresa deve atingir seus objetivos. Os valores podem ser vistos dessa forma como ideais a serem atingidos. Porém, isso não impede a empresa de se nortear por crenças básicas. Assim como a visão, a construção dos valores de uma organização deve ser feita em conjunto com seus colaboradores. Uma organização pode ser descrita através das suas diretrizes e objetivos estratégicos, assumindo alguns comportamentos que dão sustentação para o planejamento estratégico. Nesse sentido, ter claro como o propósito de uma organização é essencial. Entendemos então, que a definição de Missão, Visão e Valores de uma empresa é fundamental na cultura organizacional. Além de orientar o caminho correto a ser seguido pela empresa, também auxilia no planejamento dos objetivos a serem alcançados e na mensuração dos resultados. Estabelecer esses tópicos está completamente atrelada à administração estratégicae devem ser sempre lembrados por seus gestores e colaboradores. Da mesma forma, as avaliações frequentes devem ser feitas para saber se a empresa está seguindo a estratégia que foi definida através desses fundamentos. Enfim, pode parecer trivial, mas a missão, visão e valores são fatores básicos para alinhar toda a companhia por um propósito e elevar o crescimento organizacional. - 21 - http://mereo.com/blog/cultura-organizacional/ 8 PLANO DE COMUNICAÇÃO A Agile Soluções Corporativas é uma empresa com uma mentalidade jovem e moderna, à frente de seu tempo. E, justamente pensando nisso, investimos forte na Comunicação através das redes sociais, conforme demonstrado abaixo: Figura 10 – Plano de Comunicação: “Agile Soluções Corporativas” A Internet vem revolucionando a vida e a rotina das pessoas. Nesse contexto, as empresas não poderiam ficar de fora. A comunicação Corporativa tem sofrido diversas mudanças que essa nova ferramenta exige. Estar conectado a uma rede social é um dos desafios a serem enfrentados, que engloba a empresa e os seus colaboradores, exigindo cautela e responsabilidade de todos. Monitorar as redes sociais se tornou fundamental para que a imagem e a credibilidade da empresa não sejam atingidas em apenas 140 caracteres. As mídias sociais têm ditado as regras na sociedade moderna, antes os consumidores, se comunicavam com as empresas via o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente – agora essa rea- lidade mudou, o consumidor realiza elogios, críticas e comentários nas redes sociais que em mi- nutos se multiplicam em acessos. Os colaboradores de comunicação estão tendo cada vez mais necessidade de se capacitar para estarem atentos as mudanças rápidas que a tecnologia impõe e assim colaborar com o - 22 - crescimento da instituição; a convergência das mídias é a nova sensação do momento e tem deixado muitos empresários sem saber o que fazer. A comunicação dentro das empresas não se refere apenas a um departamento específico, é justamente a integração de diversas atividades. São elas: institucional, interna, administrativa e mercadológica. Comunicação Institucional: responsável pela promoção da imagem da empresa perante os investidores e consumidores. Nesse aspecto, a comunicação possui o papel fundamental, prin- cipalmente em tempos de crise, onde a imagem e a credibilidade da empresa estão comprometi- das e são facilmente disseminados pelos meios de comunicação. Comunicação Interna: visa à comunicação com os funcionários dentro da empresa e, nesse aspecto, ela precisa ser transparente e persuasiva, fazer com que os seus colaboradores acreditem na empresa e naquilo que desempenham dentro da mesma, assim, eles mesmos se tornaram uma ferramenta de comunicação externa. É dentro das organizações que estão os maiores formadores de opinião. A Comunicação Interna deve ser incorporada às políticas estratégicas e aos objetivos funcionais da empresa. Comunicação Administrativa: responsável por gerenciar lucros, serviços, como acompanhar os resultados e fluxo de informações. Comunicação Mercadológica: Promove a propaganda e a venda dos produtos da empresa. A comunicação organizacional necessita ser entendida como elemento que atravessa todas as ações de uma empresa ou organização e que configura, de forma permanente, a construção de sua cultura e identidade. Cada vez mais, torna-se claro como os processos de comunicação contribuem para desenvolver formas de interrelação mais participativas e, portanto, mais comprometidas, dando maior flexibilidade às organizações como base de sua permanente transformação e facilitando sua interação social de modo responsável para conjugar seus interesses com as condições culturais, econômicas e políticas nas quais se movem. A comunicação em uma empresa pode ser desenvolvida pelos meios de: House Organs, Jornal Mural, Endomarketing, Intranet, Internet entre outros. A internet proporcionou um novo caminho dentro da comunicação, por sua rapidez e por dar feedback a curto prazo as empresas. As corporações que antes só se preocupavam com o meio impresso, rádio e TV, hoje devem redobrar a atenção a internet. Esse meio de comunicação já se encontra presente em todos os lugares não somente por meio de computadores como tam- bém via celular e a qualquer momento. Devido a isso, surgiu a necessidade de ter profissionais gabaritados nessa área, para estarem atentos as mudanças e transformações que ela exige. - 23 - Hoje, as empresas têm que gerenciar sua reputação de mercado. Sabe-se, por exemplo, que o número de reclamações de consumidores via telefone está diminuindo. Por ser ainda um meio “sem lei”, faz com que todos que tenham acesso a ela, expressem a sua opinião, isso serve tanto para o consumidor quanto para o funcionário, que em segundos pode gerar uma crise a imagem da empresa, acabando com anos de credibilidade. Com a explosão das mídias sociais, a atenção das empresas passou a ser ainda maior, pois um consumidor que foi mal atendido, certamente não irá recorrer mais ao SAC – serviço de atendimento ao consumidor – ou as Ouvidorias, agora ele irá “desabafar” diretamente no Facebook, Twitter e blogs. Mais do que nunca, portanto, precisamos desenvolver, proteger, monitorar e renovar constantemente nossa reputação. Indivíduos plugados, com todas essas novas tecnologias ao seu dispor, são capazes de colocar uma reputação em xeque da noite para o dia (ULLMAN In HUNT, 2010, p.14). Desde o começo da história, o homem já vivia em comunidade. Estudiosos acreditam que desde o início já se estabelecia as redes sociais, porém com uma realidade totalmente diferente da qual estamos presenciando atualmente. Antigamente, esses contatos eram para a troca de alimentos, por exemplo, e hoje em dia, esses contatos é uma forma de sobrevivência, inclusive a de mercado. Com o surgimento da internet as relações passaram a ser feitas via computador, primeiramente por meio das salas de bate papo e mensagens instantâneas. Nesse meio as pessoas quase sempre não se conheciam. O sistema de conversação mais conhecido é o MSN, criado em 1999, utilizado por cerca de 79% dos internautas, nesse caso os laços se estreitam, a rede é composta por pessoas que já se conhecem e assim podem ter conversas mais pessoais e intimas. Podemos citar também como sistema de conversação o Google Talk e o Skype que vem cada vez mais ganhando adeptos. Estamos vivendo em uma era, onde as coisas mudam constantemente, onde a velocidade da informação se dá em apenas alguns “clicks”. A tecnologia está transformando muitas realida- des, onde a agilidade se dá em primeiro lugar. O que era novo até instantes atrás, agora no presente já se tornou ultrapassado e tomado por uma nova ferramenta, um novo conceito. Nesse contexto está inserida as mídias sociais, que gradativamente vem tomando território. No Brasil, as mídias sociais, já demarcaram o seu espaço, são milhões de acessos e seguidores a cada instante. - 24 - Estar conectado a uma rede social se tornou uma forma vitalícia da pessoa interagir com o mundo, desde as crianças aos adultos, todos já estão se conectando e os conservadores ficando ultrapassados. As redes sociais são consideradas sites de relacionamento, ou seja, ambientes sociais cujo objetivo é criar um perfil, uma imagem, que o represente na internet, além de reunir pessoas (membros), que podem expor suas ideias, fotos, mensagens e vídeos. A interação entre os participantes é feita por meio de comentários, cada pessoa possui livre arbítrio para opinar sobre o conteúdo disponibilizado nessas páginas. Além disso, há uma exposição pública, ouseja, essa página fica disponível para todos que fazem parte da rede ou para o público em geral. Para Raquel Recuero (2009), as redes sociais são um meio de comunicação entre as pessoas intermediadas pelo computador, porém o que a difere das outras ferramentas é a exposição pública. São exemplos de mídias e redes sociais: ✓ Facebook ✓ Instagram ✓ LinkedIn ✓ YouTube A comunicação de uma empresa é um dos pilares que a sustenta. A imagem positiva dela, sempre foi de total importância para o aumento da credibilidade e venda. O mundo das empresas sempre foi centrado na mídia, basicamente porque a atenção do consumidor sempre foi focada nela. Através das mídias, a empresa se comunica com seus consumidores e seus stakeholders e, dante da explosão das mídias sociais, as empresas se veem diante de uma difícil dúvida: fazer ou não fazer parte delas? Quais benefícios poderiam trazer? Os mais conservadores defendem que estar inseridos nessas redes, ainda é muito arriscado e poderia expor muito a empresa. Porém, há outros que defendem que, estar nessas redes é uma questão de sobrevivência e as mudanças são necessárias, é uma imposição da tecnologia. Estar inserida em uma rede social é um grande desafio da comunicação corporativa, pois exige planejamento e cuidados. Agora “a nova comunicação” deve observar não somente o consumidor, mas levar em consideração os novos papéis que eles passam a desempenhar, por exemplo: um mesmo indivíduo por exercer o papel de consumidor, colaborador, gestor e influenciador, ou seja, é consumidor de algumas empresas, é colaborador da sua empresa, gestor de informações e de conhecimento da empresa e de terceiros, e finalmente, influenciador nas redes sociais. Por isso, os colaboradores têm sido uma das preocupações das empresas. Ao estar - 25 - insatisfeito com o seu trabalho, ele acaba escrevendo comentários ou até mesmo criando comunidades denegrindo a imagem da mesma, o que pode, em instantes, gerar uma crise diante do número de pessoas que podem ter acesso a esse comentário. As empresas não podem proibir os seus funcionários de possuir um perfil na internet; porém, podem coibir essa ação quando envolve o nome da organização e, para regulamentar isso, as empresas estão criando seus códigos de conduta de mídias sociais, objetivando o bom senso e a transparência por parte dos funcionários, nas redes sociais. A comunicação online instaurou uma nova ordem, que altera o ritmo dos relacionamentos, cria espaços de convivência, redimensionam hábitos de consumo e o modo como as informações circulam o que potencializa novas oportunidades de negócios para as empresas. Sendo assim, as empresas têm buscado se aperfeiçoar a essa nova realidade, trazendo as mídias ao seu favor. As ferramentas mais utilizadas pelas empresas são os sites de redes sociais e os micro blogs. As mídias sociais vêm criando conceitos e paradigmas, as empresas já não possuem total autonomia sobre a sua marca, ela agora está exposta para o mundo. Por estarem expostas, muitas empresas estão criando os seus perfis nas redes sociais. Um dos fatores é para monitorar o que os internautas estão comentando, e além de, intervirem dando respostas aos seus consumidores em tempo recorde. Em tempos de internet, dar rápidas respostas ao público é essencial, pois qualquer atraso é sinônimo de muita demora e até mesmo descaso com o consumidor. Outro ponto positivo é o baixo custo de investimentos, pois a maioria das plataformas é gratuita, sendo assim as empresas só terão que gastar com treinamento de pessoal na utilização das mídias sociais. Outro aspecto que as empresas estão usando é inserção de posts com promoções e novidades, conseguindo assim milhares de seguidores que direta ou indiretamente acabam contribuindo com essa divulgação. Isso se dá, por exemplo, no Facebook, ao “curtir” qualquer outra página de uma empresa, essa fica acessível para todos os seus contatos e assim aqueles que possuem a mesma afinidade com o produto, automaticamente ira se interessar, assim fidelizam uma rede a seu favor. Saber ouvir seus clientes, prestar atenção no que dizem, sempre foi importante nos relaci- onamentos empresa-consumidor, porém muitas empresas não se atentam a isso e acabam gastando muito dinheiro, em sua obra Hunt deixa isso claro. “Virar o megafone diz respeito a mudar a sua interação com os clientes ao tentar fazer com que eles ouçam e prestem atenção em você, justamente porque você escutou-os e prestou atenção neles. As empresas gastam bilhões de dólares todos os anos enviando mensagens atrativas de anúncios e promoções para o mercado, tentando fazer as pessoas repararem nelas e - 26 - comprarem mais do que elas estão vendendo. Por somente falarem e não ouvirem, contudo, essas companhias perdem os benefícios essenciais de escutar: inovação direcionada aos clientes, construção de relacionamentos, solução proativa de problemas, e fazer com que os clientes se sintam bem consigo mesmos de forma que digam para os outros o quanto você os fez se sentir bem”. (HUNT, 2010, p.54). As novas tecnologias vêm revolucionando a sociedade. As mídias sociais ao serem usadas de forma correta e cautelosa podem agregar valores e fatores positivos. O fato de o usuário ter a possibilidade de produzir conteúdo faz com que as empresas tenham que se preocupar cada vez mais com o serviço que presta não só a sociedade como também a seus funcionários. Com base nisto, reestruturar uma empresa de forma a alinhar as novas tecnologias da informação e da comunicação no dia a dia das práticas comunicacionais empresarial, tem provocado mudanças profundas no modo de agir empresarial. O novo processo de gestão estratégica e de planejamento comunicacional deve inserir as tecnologias com o intuito de acelerar o fluxo de informações, agora digitais, dentro da empresa e maximizar os resultados de ações de responsabilidade social empresarial e, consequentemente, sua divulgação. As empresas que estão inseridas no mundo virtual, já podem expor os seus produtos para o mundo, é o marketing mudando de vertente e buscando novas soluções de mercado. A integração com o consumidor se tornou maior com as mídias sociais. O consumidor pode opinar e dizer se estiver satisfeito ou não, o feedback é imediato. Nesse contexto, é importante ressaltar que as tecnologias estão em constantes mudanças, a convergência das mídias é uma delas e exige preparo para trabalhar com ela. - 27 - 9 PLANO DE MARKETING A Agile Soluções Corporativas considera a realização de ações de marketing fundamental para a alavancada de seus negócios. Abaixo, podemos ter uma ideia de como mentalizamos nossas estratégias de divulgação de marketing: Figura 11 – Plano de Marketing: “Agile Soluções Corporativas” As decisões de consumo tornaram-se mais rápidas com a ajuda da tecnologia e isso faz com que as empresas precisem inovar para conquistar e manter mais clientes. A dinâmica do mercado atual aponta para consumidores cada vez mais informados e críticos. O Marketing nas empresas tem se tornado foco de várias discussões relacionadas com o sucesso organizacional e a conquista de novos clientes. Atualmente, o mercado em geral tem se tornado bastante criterioso em relação às suas preferências e o motivo que torna esses consumidores mais seletivos se relaciona diretamente com o seu nível de informação. A globalização trouxe, além de muita modernização, novas questões, novos horizontes e o mais importante: levou o consumidor a refletir mais sobre as suas decisões de consumo. É nessa era de conhecimento que a posse de informação faz a diferença e motiva as empresas a selançarem em novos mercados com o objetivo de conquistar cada vez mais camadas e tentar a sua sobrevivência diante da competitividade. - 28 - Planejar significa prever situações futuras e tomar as decisões corretas antecipadamente, ou seja, é decidir neste momento o que será feito antes que uma ação futura ocorra. Para Chiavenato (2004), o processo de planejamento deve seguir uma sequência de passos buscando definir primeiramente os objetivos que se espera alcançar e, em seguida, verificar como a organização está posicionada frente a esses objetivos. Essa análise é muito importante porque, com base nela, é possível desenvolver premissas quanto às condições futuras da empresa. Dessa forma, podem-se gerar cenários para prever possíveis acontecimentos, e, diante desses cenários, o administrador é capaz de formular diversas alternativas de ação para que, no futuro, possa alcançar os objetivos traçados. Sabemos ainda que o objetivo final do marketing é o consumo. Quando a empresa tem a possibilidade de influenciar no consumo dos seus produtos pelo mercado, há um grande benefício. Para que isso possa ocorrer de fato, os consumidores precisam ser constantemente avaliados através de instrumentos específicos como pesquisas de satisfação, entre outros. A empresa precisa perceber a segmentação do mercado e desenvolver produtos ou serviços voltados para os grupos que pretende atender e trabalhar esses consumidores para que eles percebam valor em seus produtos. O planejamento de marketing pode ser usado para prever o tamanho do mercado, além de identificar e avaliar os segmentos que compõem esse mercado permitindo decidir como se dará a sua participação em cada segmento e a definição da estratégia de posicionamento. O direcionamento das ações de marketing é feio através do balanceamento de um conjunto de ferramentas que possibilitam à empresa alcançar seus objetivos. Essas ferramentas são conhecidas como Mix de Marketing, Composto de Marketing ou ainda Composto Mercadológico. As ferramentas são classificadas em quatro grandes grupos: Preço, Praça, Promoção e Produto. Segundo Kotler (2003), “o mix de marketing consiste nas ações que a empresa pode tomar para aumentar a demanda do seu produto”. No processo de planejamento e no decorrer da gestão, as ações de marketing precisam estar equilibradas entre essas ferramentas para garantir o sucesso das vendas. Além disso, há uma necessidade contínua de avaliação de resultados, gerando um ciclo que fornece ao gestor feedback sobre as práticas adotadas no planejamento de marketing. Essas informações não podem ser estáticas, é esse ciclo que gera inteligência competitiva para a organização. Por se tratar de um processo, o Planejamento de Marketing é algo bastante simples de se entender. Segundo Mcdonald (2008, p. 18), “o planejamento de marketing é uma sequência lógica e uma série de atividades que levam à determinação de objetivos de marketing e à formulação de planos”. Porém, colocar em prática o desenvolvimento do Planejamento de Marketing é a mais difícil tarefa do marketing, já que envolve todos os seus elementos. - 29 - Pode-se chegar à conclusão de que, diante do universo que é o Plano de Negócios Corporativo, o Planejamento de Marketing de nível Estratégico se mostra como aliado importante para direcionar as estratégias de diversas áreas da organização. Isso acontece porque os esforços da organização estão voltados para a geração de valor nos produtos/serviços que comercializam, sendo que as estratégias de marketing buscam trabalhar justamente todas as questões relacionadas com o consumo desses produtos. - 30 - 10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO “O plano financeiro dentro de um plano de negócios procura demonstrar um conjunto de projeções abrangentes que possam refletir o desempenho futuro da empresa em termos financeiros”. (Biagio e Batocchio, 2005). A gestão financeira serve como um alicerce para a tomada de decisões nas empresas. Como valor inicial de capital, foi recolhido pelas sócias da Agile Soluções Corporativas um total equivalente a R$ 450.000,00 para abertura da empresa, cobrindo gastos de aluguel e manutenção por pelo menos 4 anos. Foram contratados funcionários para os diversos setores da empresa, conforme desenvolvimento da mesma. A Agile realiza balanços financeiros a cada trimestre. Nos últimos 3 meses, conforme demonstrado nas imagens abaixo, o faturamento da empresa foi de R$ 315.000,00, obtendo lucro líquido de R$ 260.890,00, aonde 5% desse valor é revertido em doações para 03 instituições de ensino. Figura 12 – Controle de Custos Fixos e Variáveis “Agile Soluções Corporativas” - 31 - Figura 13 – Balanço Patrimonial Trimestral: “Agile Soluções Corporativas” O balanço patrimonial, em linhas gerais, é um cálculo da situação financeira da empresa em um determinado período, que ajuda a contabilidade à visualizar o atual posicionamento do negócio em relação a seus custos e bens. Do ponto de vista contábil, patrimônio é todo o bem, direito e obrigação que pode ser convertido em valores monetários. Esses valores monetários podem ser divididos em dois grupos: ATIVOS e PASSIVOS, sendo que o patrimônio líquido é a diferença positiva entre eles. Efetivamente, é o que a empresa tem em caixa. A parte do patrimônio que se encaixa entre os bens e direitos é chamada de ATIVO. Já os deveres ou obrigações integram o PASSIVO. Com o balanço patrimonial é possível ter, de forma direta e quantitativa, a situação real da sua empresa em relação ao patrimônio que a compõe. Desta forma, fica mais fácil prever o impacto que qualquer ato administrativo pode ter sobre o patrimônio em si. - 32 - https://controlefinanceiro.granatum.com.br/dicas/hora-de-usar-a-balanca-como-analisar-o-patrimonio-da-empresa/ https://controlefinanceiro.granatum.com.br/dicas/hora-de-usar-a-balanca-como-analisar-o-patrimonio-da-empresa/ 11 EQUIPE DE GESTÃO 11.1 Organograma - 33 - 11.2 Cargos A política de criação de cargos da Agile Soluções Corporativas contemplou os seguintes cargos: • Diretora de Marketing: O diretor de marketing, também conhecido como CMO (Chief Marketing Officer), é um profissional estratégico dentro das empresas. No passado, sua tarefa era gerenciar as atividades dentro das agências de publicidade. Hoje seu papel é mais amplo: o diretor de marketing deve se preocupar com toda a cultura organizacional da empresa, trabalhando para conseguir vender os produtos ou serviços que ela oferece, além de manter a sua boa imagem no mercado. • Diretora de Operações e Treinamentos O Diretor de Operações (DO) é membro de uma equipe de alta gerência. A pessoa na função deve garantir que as atividades diárias de sua empresa sejam executadas sem problemas. Também é responsabilidade do diretor definir parâmetros para julgar com que eficácia e eficiência a empresa ou organização está operando. Geralmente, grande parte do tempo de um diretor é gasta avaliando e revisando procedimentos de negócios para encontrar os processos mais eficazes. • Diretora de Recursos Humanos O Diretor de Recursos Humanos é o profissional responsável pela organização de todos os funcionários da empresa. Está sob as responsabilidades de um Diretor de Recursos Humanos, delegar funções e monitorar os empregados, gerir o orçamento de seu departamento, zelando pelas políticas da empresa no cumprimento de suas melhores práticas, garantindoa qualidade de seus colaboradores dentro da legislação em vigor, atuar com foco no planejamento, gestão de carreira e de cargos e salários, estruturação de programas de desenvolvimento e treinamento, planos de avaliação de desempenho, estabelecer diretrizes para implantação e desenvolvimento de programas de administração de salários e benefícios, treinamento, desenvolvimento, planos de carreiras e - 34 - sucessões, planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de recursos humanos, através da definição de normas e políticas, que visem dotar a empresa de uma força de trabalho qualificada e eficaz. • Diretora de Eventos A carreira na área de gestão de eventos é bastante dinâmica. Esses profissionais podem estar envolvidos na criação do conceito do evento, no planejamento, no contato com os fornecedo- res, nas campanhas de marketing e, depois que o evento acaba, na mensuração dos resultados. Os gestores de eventos podem escolher se especializar nos setor corporativo, acadêmico, social ou cultural. Cada um deles necessitam de estratégias e técnicas de organização específicas. Além disso, há diversas modalidades de eventos que também exigem habilidades distintas, como reuniões, palestras, workshops, congressos, seminários, feiras ou exposições. Quem atua no ambiente corporativo, por exemplo, costuma organizar grandes encontros e reuniões entre investidores. Nesses casos, o domínio de regras de etiqueta e conhecimento da dinâmica hoteleira são aspectos fundamentais para a realização de um evento que cause uma boa impressão nos participantes. Um dos principais desafios para um gestor de eventos é estar sempre atualizado sobre as novidades do mercado e encontrando formas bem-sucedidas de explorar as novas tecnologias, com o intuito de oferecer aos participantes uma experiência personalizada e inesquecível. • Diretora Financeira e Administrativa A Diretoria Administrativa é responsável por todas as questões administrativas da organização. Em outras palavras, podemos dizer que ela apoia as operações da empresa supervisionando o pessoal e realizando o planejamento, a organização e a implementação de sistemas administrativos. A Diretoria Financeira, por outro lado, realiza o planejamento, organização, auditoria, contabilidade e controle das finanças. É de lá que saem as famosas demonstrações financeiras, como Demonstrativo de Resultados (DRE) e Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC). - 35 - https://www.transamericaexpo.com.br/blog/o-que-levar-em-conta-na-hora-de-organizar-feiras-e-exposicoes/ https://www.transamericaexpo.com.br/blog/6-novidades-tecnologicas-para-eventos-que-voce-precisa-conhecer/ https://www.transamericaexpo.com.br/blog/6-novidades-tecnologicas-para-eventos-que-voce-precisa-conhecer/ https://www.treasy.com.br/blog/dre-demonstrativo-de-resultados-do-exercicio https://www.treasy.com.br/blog/demonstrativo-de-fluxo-de-caixa • Especialista em comunicação Um especialista em comunicação está no centro das comunicações internas e externas de uma empresa. Empregada por empresas de todos os tamanhos, essa pessoa é tipicamente uma tomada de todos os negócios, particularmente boa em se comunicar por escrito. Algumas de suas muitas tarefas podem incluir escrever comunicados à imprensa e memorandos, além de colaborar com a equipe de publicidade ou relações públicas. Esse especialista geralmente é de nível básico e responde à alta gerência, embora também possa estar em um nível mais alto de emprego. Quando apropriado, um especialista em comunicação bem-sucedido é capaz de percorrer a linha tênue entre profissionalismo e ousadia. No caso de empresas que desejam atrair um público jovem, o especialista precisa manter-se atualizado sobre as tendências em andamento, mantendo uma postura digna. • Analista Financeiro O analista financeiro tem como responsabilidade planejar, gerir e analisar os recursos financeiros de uma empresa. Ele deve garantir rentabilidade nas contas e investimentos, verificando a necessidade de gastos e a disponibilidade de recursos. Os balanços, negociações, cotações, extratos bancários, pagamentos de contas, impostos e demais serviços burocráticos relacionados ao controle financeiro estão sob responsabilidade de um analista financeiro. Na área de gestão, ele pode coletar informações, realizar cálculos e planilhas, cuidar de cobranças e notas fiscais, gerir o fluxo de caixa e controlar os gastos com folha salarial e demais entradas e saídas de dinheiro. Cabe ao analista financeiro produzir relatórios e analisar despesas da empresa, propondo uma melhor rentabilidade do capital investido e cortando excessos. • Especialista em Marketing Estratégico Esse especialista cuida da elaboração de todos os orçamentos contendo custos e despesas de marketing; receitas, margem de contribuição e a situação de lucros e perdas projetada; cronograma de ações, resultados de vendas e participação de mercado e demais Indicadores de performance. - 36 - https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/gestao-financeira/bolsas?l=graduacao https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/ciencias-contabeis/bolsas?l=graduacao https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/ciencias-contabeis/bolsas?l=graduacao • Gestora de Recrutamento e Seleção É a responsável por planejar e coordenar as atividades da área de recursos humanos, criando estratégias para que a empresa possa recrutar, desenvolver, treinar e motivar os recursos humanos necessários. Elabora as políticas, normas e procedimentos específicos para as atividades de recrutamento e seleção, administração de pessoal, T&D, remuneração, relações sindicais, medicina e segurança do trabalho. • Assistente de Departamento Pessoal Presta assistência e suporte nos processos de admissão, manutenção e desligamento de colaboradores. Contando com o auxílio do auxiliar de departamento pessoal e assistenciando o analista de departamento pessoal nestes processos. Juntos, estes profissionais operacionalizam as rotinas necessárias para que a empresa cumpra com a legislação trabalhista. É o responsável por realizar cálculos de folhas de pagamento, rescisões, férias, 13º e de- mais pagamentos que a empresa tem o dever de entregar aos colaboradores. Além disso, faz a emissão dos encargos que estão sob a folha, tais como FGTS, GPS, DARF, DAE e eSocial, manuseando sistemas de fiscalização pública. Deve organizar documentações e arquivos para que estejam em ordem nos casos de auditoria e fiscalização. Tira dúvidas dos colaboradores pertinentes aos direitos trabalhistas deles. Cuida de processos burocráticos envolvidos na admissão e desligamento, tais como: cadastramento de novos colaboradores nos sistemas de gestão da empresa, preparação de documen- tos, entrevistas de desligamento e processos judiciais trabalhistas. Por vezes, pode atuar junto com o analista de departamento pessoal na análise de indicadores da área, como por exemplo, o turnover. - 37 - https://www.catho.com.br/profissoes/auxiliar-de-departamento-pessoal https://www.catho.com.br/profissoes/analista-de-departamento-pessoal • Analista de Novos Negócios Analista de negócios é responsável pelo alinhamento entre as áreas de negócios e a área de TI, no ambiente como desenvolvedora de soluções tecnológicas. Esse especialista é fundamental para a inovação dos produtos e processos, e avanços dos resultados. Atua na elaboração de plano estratégico das áreas de negócios e nos relacionamentos, o que requer uma análise do contexto, com o objetivo de elaborar recomendações de ações e soluções. Realiza estudos de viabilidade de negócios e inovações. Com competências pessoais a destacar, como capacidade de síntese,visão sistêmica e saber ouvir. • Executivo de Contas Administra e desenvolve contas estratégicas e identifica oportunidades de novos negócios por meio do levantamento de informações sobre o mercado. Analisa concorrência e tendências e condições do mercado para aceitação de produtos ou serviços. Figura 14 – Diretoria: “Agile Soluções Corporativas” - 38 - 12 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL A incorporação da variável socioambiental como estratégia de negócios é algo recente e necessário para garantir a sobrevivência das empresas num mercado competitivo, como o que se configura num momento de crise global. Sabemos que a globalização contribuiu para uma rápida disseminação da ideia de reestruturação dos papéis dos atores sociais, passando de uma visão tradicional, onde o Estado tinha a responsabilidade exclusiva de promover o bem-estar social e ambiental, para uma gestão compartilhada entre os atores. Como consequência, as empresas passaram a exercer algumas atribuições antes exclusivas do Estado. Com essa ideia, a Agile Soluções Corporativas nasceu para ser uma empresa socialmente responsável, promovendo a qualidade de vida de sua força de trabalho e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade, através da elaboração de um Plano de Responsabilidade Social Ambiental – RSA, que é revisado Semestralmente. Figura 15 – Responsabilidade Socioambiental: “Agile Soluções Corporativas” As empresas têm corresponsabilidade na solução dos problemas sociais e ambientais, pois têm poder político e habilidade de mobilizar recursos financeiros e tecnológicos para desenvolverem ações que podem ser replicadas pelos outros atores sociais (YOUNG, 2004). - 39 - A responsabilidade social empresarial compreende as decisões empresariais informadas pelos interesses dos stakeholders e consubstanciadas naquilo que se denomina “balanço social”. Na frente interna das empresas, equacionam-se os investimentos dos proprietários (detentores de capital) e as necessidades dos gestores e dos trabalhadores. Na frente externa, levam-se em consideração as expectativas dos clientes, fornecedores, prestadores de serviços, fontes de financiamento (bancos, credores), comunidade local, concorrentes, sindicato de trabalhadores, autoridades governamentais, associações voluntárias e demais entidades da sociedade civil (SROUR, 2000, p.195). Pensar em responsabilidade social é pensar em ética. Ela implica compromisso com a humanidade, respeitando os direitos humanos, justiça, dignidade; e com o planeta, comportando-se de forma responsável e comprometida com a sustentabilidade da rede da vida. Ela deve se voltar para a promoção da cidadania e do bem-estar, tanto do público interno quanto do externo. As empresas precisam colocar seu conhecimento, seus instrumentos de gestão e seus recursos econômicos a serviço de seus colaboradores, dos membros da sociedade e da defesa do meio ambiente (PASSOS, 2004, p.167). O marco inicial da responsabilidade social empresarial é o livro de Howard Bowen intitulado Responsabilidades sociais do homem de negócios, de 1953 (CARROLL, 1999; ASHLEY et al., 2002, p.20). Bowen questiona quais são as responsabilidades do homem de negócios perante a sociedade e menciona a responsabilidade social: “Ela refere às obrigações que o homem de negócios tem de alinhar suas políticas, decisões ou linhas de ação aos valores e objetivos almejados pela sociedade” (HOWARD, 1953, apud CARROLL, 1999). Figura 16 – Pirâmide da responsabilidade social corporativa de Carroll - 40 - O conceito de responsabilidade social se difundiu nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, época em que as empresas americanas cresciam em tamanho e poder (COLTRO, 2004, p.27). No entanto, ao mesmo tempo, a nação enfrentava grandes problemas como a pobreza, o de- semprego, problemas urbanos e o aumento de poluição. Com isso, diversos grupos reivindicavam mudanças no meio empresarial. Eles exigiam que as empresas assumissem sua responsabilidade social perante a sociedade. Uma empresa socialmente responsável é uma organização cuja administração faz um balanço entre os diversos interesses. Essa empresa leva em conta não somente o interesse em maximizar os lucros para os acionistas, mas também os interesses dos empregados, fornecedores, da comunidade local e da nação. A teoria dos stakeholders proposta por Freeman apresentou os principais grupos de stakeholders que a organização deve levar em consideração em suas ações de responsabilidade social (CARROLL, 1999). Muitos setores industriais vêm utilizando a teoria dos stakeholders para identificar os grupos envolvidos direta e indiretamente com a organização, como também, utilizam-na para explicar aos acionistas da empresa por que ela deve empregar recursos com ações de responsabilidade social e sua importância para a sobrevivên- cia da organização em longo prazo. Uma empresa necessita definir sua função-objetivo para a escolha de seu modelo de gestão (SILVEIRA et al., 2005). Isto é, necessita determinar quais são os critérios que devem ser utilizados para a tomada de decisões e avaliações de seu desempenho e determinar quais os interesses que devem ser priorizados quando houver conflito. Figura 17 – Modelo da Teoria dos stakeholders de Freeman Segundo esse modelo, os principais stakeholders que podem afetar ou serem afetados pelas organizações são: stockholders, funcionários, clientes, fornecedores, consumidores, comunidade local, governo e organizações não governamentais sociais e ambientais. - 41 - Os stockholders são os proprietários, os sócios e acionistas da empresa que têm uma porção (stock) financeira da organização, na forma de ações ou cotas, e esperam algum tipo de retorno por essa porção. Os funcionários têm os seus empregos, e, em grande medida, sua vida pessoal dependente da organização. Em troca de seu trabalho, esperam da organização salários, segurança e benefícios, entre outros retornos. Os fornecedores, considerados como stakeholders, são vitais para o sucesso da organização, pois o suprimento de matéria-prima determinará a qualidade e o preço final dos produtos. Mas a organização é cliente de seu fornecedor e, também, um stakeholder desse. Os consumidores trocam recursos com a organização, recebendo seus produtos e/ou serviços e fornecendo o recurso monetário vital para a empresa. A comunidade local garante à organização o direito de construir suas instalações, plantas industriais e escritórios, recebendo, em troca, benefícios de taxas e contribuições. Além disso, a organização deve preocupar-se em atenuar ou não gerar externalidade negativa para a comunidade local, como, por exemplo, aspectos ambientais relacionados à poluição da água ou do ar. O governo regula o mercado, ou seja, determina as leis que a empresa deve respeitar para poder continuar a operar no mercado. A empresa, por sua vez, tenta ajudar o governo a resolver os problemas ambientais e sociais da sociedade em geral. As organizações não governamentais refletem as aspirações de parte da sociedade civil em relação às preocupações ambientais e sociais da atualidade. As empresas necessitam manter boa imagem perante essas organizações. Caso contrário, elas podem realizar boicotes à compra de seus produtos. Todos os stakeholders são igualmente importantes. O administrador de empresas deve realizar um balanço entre os interesses dos stakeholders diversos, procurando satisfazer mais que um stakeholder. Deve-se mencionar que nem sempre o mesmo grupo de stakeholders será beneficiado todas as vezes (FREEMAN;
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