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PRODUÇÃO DE SABÃO - CIÊNCIAS NATURAIS - UFAM - Química Orgânica Experimental

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPARAÇÃO DE SABÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus 
2018 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS 
 
 
 
 
CAROLINE DE NAZARÉ DOS SANTOS DA SILVA 
 
 
 
PREPARAÇÃO DE SABÃO 
 
 
Trabalho parcial solicitado para a 
disciplina de Química Orgânica 
Experimental, ministrada pela Prof. Dr. 
Jefferson Rocha De Andrade Silva da 
Universidade Federal do Amazonas. 
 
 
 
Manaus 
 2018 
PRÁTICA 04 - PREPARAÇÃO DE SABÃO 
 
1. RESUMO 
Sabe-se que o sabão de forma geral é extremamente necessário para o 
cotidiano de qualquer ser humano. É com ele que se lava louças, carros, roupas 
e muitos outros, sendo indispensável. Desta forma o presente relatório 
experimental envolve a técnica simples de aprendizagem fazer sabão à base de 
sebo de Holanda e uma reação de triglicerídeos e sais de ácido carboxílico 
(glicerol). 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
A referência mais antiga do sabão segundo a literatura remonta do início 
da vida cristã. O sábio Plinio, o velho (Gaius Plinios, secundo, 23 ou 24 79 A.C.) 
menciona a preparação do sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com 
cinza de madeira. A descrição do procedimento envolve o tratamento da mistura 
citada a cima e resultante. 
Segundo Polínios Fenícios conheciam essa técnica (600 A.C.) que fez 
carneiro, fama e fortuna em Roma, também descreveu um técnica, segundo qual 
o sabão podia ser feito de sebo de carneiro e cinza. Portanto, o sabão podia ser 
usado como medicamento para remoção de sujeira corporal e de tecidos mortos 
na pele. 
O alquimista Árabe Gebre (Jabir Ibn Hayyan) em escrito no século VIII da 
era cristã, também mencionava o sabão como agente de limpeza. Além disso, 
no século XIII o sabão foi introduzido na França, procedente da Itália e da 
Alemanha. No Brasil, veio na metade do século XIX. (Texto Francisco 
ed..m.2003). 
 
 
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Béquer; 
• NaOH; 
• Etanol 95%; 
• 20,067 g de sebo; 
• 20 ml de etanol 
• Sistema de refluxo; 
• Funil de Buchner; 
• Água destilada; 
• Papel de filtro; 
• Balão de destilação; 
• Chapa elétrica; 
• NaCl; 
• Ácido acético; 
• Kitassato de 250 ml; 
• Manta aquecedora; 
• Pipeta de 0,5ml; 
• Proveta de 50 ml; 
• Pera. 
 
4. PARTE EXPERIMENTAL 
Preparou-se uma solução de 10g de NaOH em uma mistura de 40ml de 
água e 40 ml de etanol 95% P.A. Colocou-se 20 g de sebo em um béquer e se 
adicionou a solução com base. Aqueceu-se a mistura em um banho de água 
fervente em uma placa aquecedora e foi acrescentado a solução por cerca de 
30 minutos. 
Preparou-se uma solução de 50% de etanol, adicionou-se10 ml de água 
destilada a esta mistura e colocou-se em pequena porção na solução mexendo 
com um bastão de vidro e por seguinte, agitou-se a mistura ocasionalmente. 
Após isso, foi feita uma solução de 25 gotas de Cloreto de Sódio e 75 ml 
de água em um béquer de 400 ml. (Foi necessário aquecer a solução para 
dissolver o sal e também deixar esfriar antes de proceder com a reação). 
Isolou-se o sabão precipitado por filtração a vácuo em um funil e lavou-se 
o sabão que estava no funil com poções de água gelada, removendo assim, 
qualquer resquício de água. Por fim, deixou-se secar o produto até a aula 
seguinte. 
 
5. RESULTADO 
Após feita o processo experimental, obtivemos como resultado um sabão 
pequeno feito de sebo de Holanda possível para uso doméstico. 
 
(Imagem 01: resultado final do preparo do sabão). 
 
6. QUESTIONÁRIO 
1. Por que os sais de potássio dos ácidos graxos dão sabões moles? 
Sabões são formados a partir de ácidos graxos e bases, e toda reação de 
ácidos com bases geram sais. 
2. Por que a adição da solução de sal precipita o sabão? 
A adição do sal na solução gera um produto de sais insolúveis 
3. Qual a razão do uso de uma mistura de etanol e água, e não 
simplesmente água? 
Por ser uma mistura pouco solúvel em água, o álcool fará o papel de catalizador. 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
PERUZZO, F.M.; CANTO, E.L. Química de abordagem do cotidiano. Editora 
moderna, 2003.

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