Prévia do material em texto
Universidade Veiga de Almeida- campus Tijuca Aluno: Laura Vasconcelos Attademo Matrícula: 20211107486 Disciplina: Farmacologia Ano/ Semestre letivo: 2022/2 A descoberta dos antibióticos, especificamente da penicilina fora realizada pelo oficial médico inglês Alexander Fleming na volta da Primeira Guerra Mundial. Alexander visava um método de redução das dores e ferimentos dos soldados atingidos na guerra. Em Londres, no ano de 1928, o médico dedicou- se ao estudo da bactéria Staphylococcus aureus, responsável pelas feridas abertas provocadas por ferimentos de armas de fogo. Certo dia após muito estudo, resolveu descansar e esqueceu-se de tampar os recipientes de vidro que continham a bactéria, deixando-as sem supervisão. Isso, ironicamente contribuiu para o descobrimento da penicilina. Ao se dirigir de volta ao laboratório, encontrou os recipientes com a cultura exposta e com mofo. Ao direcionar o recipiente ao lixo, Fleming notou que onde havia bolor, não havia a presença de Staphylococcus aureus em atividade. Logo, concluiu que o mofo oriundo do fungo Penicillium secretava uma substância maligna à bactéria, sendo assim criado o primeiro antibiótico da história. Com o passar dos anos de descoberta, a pesquisa acabou se estagnando, até que o farmacêutico australiano Howard Florey junto ao cientista Ernst Chain retomou as pesquisas sobre o tema. No ano de 1939, juntos repetiram as experiências de Fleming e posteriormente executaram o trabalho de experimentação animal. Oito ratos foram injetados com doses letais de estreptococos patogênicos e foram divididos em dois grupos. No primeiro grupo, injetou-se penicilina subcutânea enquanto no outro grupo não houve intervenção médica. Após aproximadamente 16 horas de experimento, o grupo de ratos que não sofreu intervenção estava morto, enquanto os que receberam a penicilina estavam vivos. 1941 foi o ano em que ocorreu o primeiro experimento em humanos. Um policial à beira da morte recebeu uma dose de penicilina e conseguiu sobreviver. Desde então, a eficácia da penicilina foi comprovada em humanos. As tetraciclinas são antibióticos bacteriostáticos que dificultam a proliferação das bactérias e inibem a síntese proteica. Eles agem entrando no organismo por meio de transporte ativo com gasto de ATP e difusão passiva; inibem a síntese proteica, impedindo a formação de ligações peptídicas; impedem a ligação do RNA transportador ao RNA mensageiro levando à morte celular delas; atua em micro-organismos gram-negativos, gram-positivos, protozoários, microplasma, clamídias e espiroquetas. Indicação: Helicobacter Pylori, periodontites, sífilis, cólera, pneumonia, rosácea, acne, brucelose, entre outras. Em geral, são indicadas para tratar alguns tipos de infecções de pele, ocular, urogenital, gastrointestinal, respiratória e sistêmicas. Tem contraindicação na gravidez, na amamentação e em crianças menores de oito anos de idade, pois afeta seu crescimento ósseo. Efeitos adversos: reações alérgicas, hipoplasia do esmalte, descoloração do dente, náuseas, vômitos diarreias, candidíase oral, prurido anal, escurecimento ou descoloração da língua, pancreatite, entre outros. Cloranfenicol, é um antibiótico usado no tratamento de diversas infecções bacterianas, seja por via oral, pomada ou intravenosa. A medicação inibe a síntese proteica, tendo ação bacteriostática e tendo ação bactericida, como nas espécies: H. Influenzae e N. Meningitis. Seu mecanismo de resistência é determinado pela produção de uma enzima que inativa o composto. Já o mecanismo de ação, é semelhante ao das tetraciclinas. Indicação: interações por Haemophilus influenzae, meningites, septicemia, otites, pneumonias, epiglotites, artrites ou osteomielites, também é indicado no tratamento de febre tifoide e salmoneloses invasivas. Efeitos adversos: anafilaxia, delirio, cefaléia, neurite óptica, náusea, vômitos, estomatite, síndrome cinzenta, febre, depressão da medula óssea, entre outros. REFERÊNCIAS: https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/o pas_web/modulo1/cloranfenicol.htm >acesso em: 21 de setembro de 2022< https://www.scielo.br/j/qn/a/W6JcWMb9wzTNhdLfdSZ4HVN/?lang=pt#:~:text=O %20mecanismo%20de%20a%C3%A7%C3%A3o%20das,consequentemente% 2C%20impedindo%20a%20s%C3%ADntese%20prot%C3%A9ica >acesso em: 21 de setembro de 2022< https://www.scielo.br/j/jbpml/a/jY6NfbwqjkMQTbCdFBRbp4M/?format=pdf&lang =pt >acesso em: 20 de setembro de 2022< https://blog.jaleko.com.br/historia-da-medicina-a-descoberta-da-penicilina/ acesso em: 20 de setembro de 2022. https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cloranfenicol.htm https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/cloranfenicol.htm https://www.scielo.br/j/qn/a/W6JcWMb9wzTNhdLfdSZ4HVN/?lang=pt#:~:text=O%20mecanismo%20de%20a%C3%A7%C3%A3o%20das,consequentemente%2C%20impedindo%20a%20s%C3%ADntese%20prot%C3%A9ica https://www.scielo.br/j/qn/a/W6JcWMb9wzTNhdLfdSZ4HVN/?lang=pt#:~:text=O%20mecanismo%20de%20a%C3%A7%C3%A3o%20das,consequentemente%2C%20impedindo%20a%20s%C3%ADntese%20prot%C3%A9ica https://www.scielo.br/j/qn/a/W6JcWMb9wzTNhdLfdSZ4HVN/?lang=pt#:~:text=O%20mecanismo%20de%20a%C3%A7%C3%A3o%20das,consequentemente%2C%20impedindo%20a%20s%C3%ADntese%20prot%C3%A9ica https://www.scielo.br/j/jbpml/a/jY6NfbwqjkMQTbCdFBRbp4M/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/jbpml/a/jY6NfbwqjkMQTbCdFBRbp4M/?format=pdf&lang=pt https://blog.jaleko.com.br/historia-da-medicina-a-descoberta-da-penicilina/