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DAPX1 Escola^J Violência e Direitos Humanos 2022-1 DC

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Pedagogia / UERJ
		 Escola, Violência e Direitos Humanos 
Coordenadora: Profª.Aura Helena Ramos 
Mediação Pedagógica: Prof.Guilherme Pereira e Profª Rosana de Assis
	ALUN@ Daiana Camillo dos anjos 
Matrícula: 17212080257
Polo: Petrópolis 
	POLO 
APX1 2022.1
Você pode fazer a prova neste arquivo mesmo. Deve enviá-la a nós única e exclusivamente pela plataforma, no link “ENVIO DA APX 1” indicado na nossa sala aula, até no máximo
 19 horas de Domingo: 10/04/2022
	
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1) Desenvolver a resposta em até uma lauda ULTRAPASSAR O LIMITE IMPLICARÁ PERDA DE PONTO;
2) Ao avaliar sua resposta, levaremos em consideração:
• CLAREZA na exposição das ideias;
• COERÊNCIA em relação ao que foi proposto na questão;
• CONSISTÊNCIA da argumentação (diálogo com os autores e conceitos trabalhados)
Que relações é possível estabelecer entre o fenômeno da violência e as manifestações de discriminação e preconceito presentes de forma explícita ou velada em nossa sociedade? Reflita sobre essa questão considerando a perspectiva pedagógica da educação em direitos humanos.
R:
O preconceito e a discriminação com o gênero, raça, classe social se configura violência quando os mesmos são características intrínsecas ao ser humano da sociedade moderna. A violência é fruto da apatia (falta de amor), afeto, respeito ao próximo e muitas vezes são influenciadas pelas questões culturais das famílias que trazem esses costumes rígidos e desumanos. Esses costumes também são heranças escravocratas, ela pode ser identificada nas diversas expressões da questão social presentes ainda hoje e que impõem a população negra e aos povos indígenas sucessivas violações de direitos fundamentais. As opressões enfrentadas por conta da discriminação agrava ainda mais a condição de vida, que se observa quando se encruzam os indicadores de raça/cor relações patriarcais de gênero, sexualidade e classe social. 
 Nesse sentido o combate ao racismo, ao preconceito e à discriminação é indissociável da luta democrática que parece em vão diante a dura realidade da população negra , indígena, que escancara a desigualdade de acesso aos bens e serviços, altos índices de mortalidade materno infantil, condições insalubres de moradia, dificuldade de acesso à água e saneamento básico, da criminalização dos pobres, medidas arbitrárias encobertas pelo discurso de “guerra às drogas” e do genocídio da população negra. 
 De acordo com a professora da UNIFESP; é preciso um esforço de produção de conhecimento para além do circuito eurocentrado, que constituiria um imperativo ético para os que estão comprometidos com a luta anticapitalista e antirracista, na mesma medida o combate à sociedade de classes e desigualdade de gêneros, bem como o respeito a diversidade sexual entre outras garantias individuais cotidianamente violados. 
O trabalho do professor é bem complexo uma vez que demanda muita preocupação e dedicação aos alunos, ele tem o papel de mediar e equilibrar a situação pois em geral os alunos mais pobres são negros e correm os maiores riscos de serem discriminados, por isso deve-se trabalhar exemplificando com discussões sem expor os alunos, trabalhando também com documentos jurídicos, verídicos, algo concreto, que serão úteis para estabelecer relações com ações vividas no cotidiano.

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