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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA BACHARELADO EM ENFERMAGEM JULIANE DA CRUZ LOPES NATÁLIA SILVA DE SOUZA VANESSA MESSIAS DO NASCIMENTO ABORDAGEM SOBRE O CÂNCER CÉRVICO UTERINO: CONHECIMENTO DE MULHERES E ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE FEIRA DE SANTANA 2022 JULIANE DA CRUZ LOPES NATÁLIA SILVA DE SOUZA VANESSA MESSIAS DO NASCIMENTO ABORDAGEM SOBRE O CÂNCER CÉRVICO UTERINO: CONHECIMENTO DE MULHERES E ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de Ensino Superior de Feira de Santana, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: Profª Me. Ana Margarete Cordeiro da Silva Maia. FEIRA DE SANTANA 2022 ABORDAGEM SOBRE O CÂNCER CÉRVICO UTERINO: CONHECIMENTO DE MULHERES E ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Feira de Santana, 17 de agosto de 2022. Banca examinadora: Prof. Me. Ana Margarete Cordeiro da Silva Maia Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana Orientadora Prof. Esp. Sanmara Souza Pedreira Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana Examinador Prof. Me. Kelly Albuquerque de Oliveira Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana Examinador SUMÁRIO RESUMO ..................................................................................................................... 5 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 7 METODOLOGIA .......................................................................................................... 8 RESULTADOS........................................................................................................... 10 DISCUSSÃO .............................................................................................................. 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 17 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 5 1 Discentes do Curso de Enfermagem da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF - BA) 2 Enfermeira, Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Educação em Saúde e Saúde Pública, Mestre em Saúde Coletiva – UEFS, Docente da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF- BA) ABORDAGEM SOBRE O CÂNCER CÉRVICO UTERINO: CONHECIMENTO DE MULHERES E ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Juliane da Cruz Lopes ¹ Natália Silva de Souza ¹ Vanessa Messias do Nascimento ¹ Ana Margarete Cordeiro da Silva Maia ² RESUMO Introdução: O câncer cérvico uterino (CCU), terceiro tumor maligno mais frequente e quarta causa de morte entre mulheres ainda apresenta alta incidência, apesar de dispor de políticas públicas inclinadas à sua prevenção. É fundamental que a sociedade e os profissionais de saúde possuam consciência de que o diagnóstico prévio da patologia tem potencial de expandir a expectativa de melhora. Objetivo: Analisar a importância do conhecimento das mulheres no tocante ao câncer cérvico uterino no contexto da Atenção Básica de Saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter exploratório e descritivo, com uma abordagem qualitativa. As informações foram encontradas através dos descritores: “Câncer de Colo de Útero”. “Atenção Básica”. “Prevenção”. “Conhecimento” e “Enfermagem”. Pesquisados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Revistas de Enfermagem. Resultados: A partir da análise dos artigos selecionados, atendendo as variáveis e ao objetivo do estudo, foi possível observar que a maioria das mulheres desconhece a neoplasia uterina, a importância de sua prevenção e o papanicolau. Além disso, questões sociais estão ligadas ao grau de compreensão. Considerações Finais: A abordagem ao câncer cérvico uterino no contexto da atenção básica é realizada de maneira insatisfatória. Visto que o conhecimento da neoplasia uterina é indispensável para a sua prevenção, a predominante desinformação evidenciada entre as mulheres aponta falhas estruturais e na assistência de enfermagem. Palavras chaves: Câncer de colo de útero. Atenção Básica. Prevenção. Conhecimento. Enfermagem. ABSTRACT Introduction: Introduction: Cervical uterine cancer (CCU), the third most frequent malignant tumor and fourth cause of death among women, still has a high incidence, 6 despite having public policies aimed at its prevention. It is essential that society and health professionals are aware that the prior diagnosis of the pathology has the potential to expand the expectation of improvement. Objective: To analyze the importance of women's knowledge regarding uterine cervical cancer in the context of Primary Health Care. Methodology: This is an integrative review, exploratory and descriptive, with a qualitative approach. The information was found through the descriptors: “Cancer of Cervical Cancer”. “Primary Care”. "Prevention". “Knowledge” and “Nursing”. Searched in the Virtual Health Library (VHL), Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS) and Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Nursing Journals. Results: From the analysis of the selected articles, taking into account the variables and the objective of the study, it was possible to observe that most women are unaware of uterine neoplasia, the importance of its prevention and Pap smear. Furthermore, social issues are linked to the degree of understanding. Final Considerations: The approach to uterine cervical cancer in the context of primary care is unsatisfactory. Since knowledge of uterine cancer is essential for its prevention, the predominant misinformation evidenced among women points to structural and nursing care failures. Keywords: Cervical cancer. Basic Attention. Prevention. Knowledge. Nursing. 7 INTRODUÇÃO O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical ou ainda câncer cérvico uterino, define-se por um aumento desalinhado de células que tendem a acometer o tecido em questão. A neoplasia se desenvolve no colo uterino, região situada no fundo do canal vaginal, e configura-se como o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, além de ser a quarta causa de morte por câncer na população feminina (INCA, 2016; BRASIL, 2017). Apesar das políticas públicas inclinadas à prevenção, sua incidência ainda é alta entre o gênero (RODRIGUES et al., 2021). Aproximadamente 80% dos casos concentram-se em países desenvolvidos, provocando altos impactos e transformando o CCU em uma complicação de saúde a nível mundial. O Brasil encontra-se entre os países que compartilham da alta incidência e mortalidade por essa neoplasia. Embora sua incidência desfavorável, o CCU tem progressão lenta e fácil diagnóstico, o que facilita o reconhecimento das lesões precursoras da enfermidade e a chance de cura em quase 100% dos quadros, se detectado precocemente (SÁ; SILVA, 2019). Em geral, a patologia se associa a cepas do Papilomavírus Humano (HPV), especialmente os tipos 16 e 18, infecção sexualmente transmissível (IST) responsável por cerca de 70% de todos os casos de cânceres cervicais (FEITOZA, 2019). Esse fato é reflexo da não aderência à vacinação contra o HPV e da elevada quantidade de mulheres que não realizamexame Papanicolau regularmente, já que uma parte significativa desse público desconhece as ameaças relacionadas à infecção causada pelo vírus (RODRIGUES et al., 2021). Dessa forma, o comportamento sexual representa o principal fator de risco associado ao desenvolvimento do CCU, o que motiva a análise acerca das condutas relativas ao rastreamento e prevenção de ISTs, com estímulo a medidas, tais como conscientização sobre uso do preservativo, vacinação contra o HPV e realização dos exames ginecológicos (GUEDES et al., 2020). O Papanicolau, por sua vez, é o método prevalente de rastreio e descoberta precoce do CCU, comprovado e reconhecido mundialmente como preciso e eficaz (INCA, 2016). O exame supracitado consiste, em primeira instância, na coleta do material das regiões interna e externa do colo uterino, endocérvice e ectocérvice respectivamente. 8 Em seguida, o material é encaminhado para análises microbiológicas e citopatológicas (BRASIL, 2013). Nesse contexto, o exame citológico é requisito essencial no acompanhamento da patologia, tornando de enorme relevância a qualidade da coleta nesse procedimento a fim de garantir a segurança do resultado (ROCHA et al., 2018). A Atenção Básica de Saúde representa o contato primário da população feminina a medidas educacionais no que condiz a prevenção do CCU, normalmente conduzidas por enfermeiros. Dessa forma, nota-se a importância da criação e emprego de ações que abranjam esse público nas unidades de saúde, assegurando- lhes conhecimento, independência e autoconfiança no sentido de envolvê-las de maneira completa nos serviços de saúde (SILVA; FONTES, 2020). Assim, o enfermeiro é imprescindível nessa conjuntura por ser o profissional que tem maior comunicação com a comunidade, exercendo inúmeras atribuições e responsabilidades estratégicas direcionadas a população. O enfermeiro é responsável por detalhar o exame preventivo, desde as suas vantagens aos riscos de não executa- los, responder dúvidas, debater sobre sexualidade e desmistificar tabus, isto é, ser um simplificador do conhecimento, possibilitando a descoberta antecipada do CCU (BALDISSERA et al., 2020). É fundamental que os profissionais de enfermagem e a sociedade como um todo possuam consciência que o diagnóstico prévio da patologia em questão tem potencial de expandir a expectativa de melhora. Essa percepção é capaz de resultar em aumento de adesão à terapêutica e, eventualmente, diminuir maiores danos à saúde da cliente. Além disso, despesas com precaução são consideravelmente menores que despesas com a terapêutica da enfermidade (SILVEIRA et al., 2018). Com isso, este estudo teve como objetivo analisar a importância do conhecimento das mulheres no tocante ao câncer cérvico uterino no contexto da Atenção Básica de Saúde, elucidando desde a rotina de prevenção da neoplasia até a assistência dos profissionais de Enfermagem, no cotidiano da ABS, com enfoque no CCU. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter exploratório e descritivo, com 9 uma abordagem qualitativa. A revisão integrativa é uma metodologia de pesquisa em que é fornecida uma ampla quantia de informações sobre determinado assunto, de maneira englobante, organizada e criteriosa, assim facilitando a utilização de seus resultados na prática clínica, o que favorece a melhoria da atividade assistencial (SOUSA et al., 2017). O estudo concentra-se em uma abordagem no tocante ao câncer cérvico uterino. Dessa forma, delimitou-se a temática “Abordagem sobre o Conhecimento e Prevenção do Câncer Cérvico Uterino no Contexto da Atenção Básica de Saúde”, buscando responder a seguinte questão norteadora: Qual a importância do conhecimento das mulheres relativo ao câncer cérvico uterino no contexto da atenção básica de saúde?. A pesquisa bibliográfica foi realizada entre os meses de março a junho de 2022, através da seleção de artigos indexados nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Revistas de Enfermagem. Para a busca dos artigos foi considerado o recorte temporal compreendido entre os anos de 2015 a 2021. Ademais, foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “câncer de colo de útero”, “atenção básica”, “prevenção”, “conhecimento” e “enfermagem”. Além dos DeCS, aplicou-se o operador booleano AND a fim de se encontrar os estudos mais pertinentes à temática proposta e garantir melhores resultados. Os critérios de inclusão empregados para a apuração das pesquisas foram: artigos disponíveis na íntegra, idioma português e publicações indexadas a partir de 2015 que retratassem a temática estabelecida. Os critérios de exclusão considerados foram: publicações repetidas entre as bases de dados, artigos que não abordaram diretamente o tema proposto e aqueles fora do recorte temporal. Após analisar todas as bases de dados, foram encontrados 430 artigos. Posteriormente, com a leitura dos títulos das pesquisas bibliográficas, constatou-se que algumas se repetiam nas bases de dados e outras não enquadravam-se nos critérios estabelecidos. Assim, foram selecionados 22 artigos para a leitura do resumo e, após execução da mesma, foram escolhidos 10 trabalhos que preenchiam os critérios descritos e, portanto, lidos na íntegra, como pode ser verificado na Figura 1. O método utilizado para a análise dos dados se deu através do modelo de Análise de Conteúdo, o qual, segundo Bardin (2016), consiste respectivamente em três fases: pré analise, exploração do material e tratamento dos resultados. Na 10 primeira etapa, foi realizada uma leitura do conteúdo; na segunda etapa, foram feitas a organização do material e elaboradas as devidas categorias e na terceira etapa, foi feita a interpretação dos resultados e a redação final. Para melhor compreensão das etapas de seleção empregadas para a busca dos artigos, foi produzido um fluxograma conforme a figura abaixo: Figura 1. Fluxograma com as etapas de seleção dos artigos: RESULTADOS Dentre os artigos selecionados nas bases de dados, 10 atendiam aos critérios de inclusão. Os estudos escolhidos estavam disponíveis na íntegra, com acesso grátis e no idioma português. O tempo de publicação dos estudos eleitos ficou entre os anos de 2015 a 2021, dos quais 2017 e 2021 acumularam o maior número de publicações, sendo 03 trabalhos em cada ano. Em 2015, 2016, 2019 e 2020 contabilizou-se apenas 01 publicação por período. A partir da análise dos artigos selecionados, atendendo as variáveis e ao objetivo do estudo, foi possível observar que a maioria das mulheres desconhece a Referências identificadas nas bases de dados 430 Referências selecionadas e analisadas para elegibilidade 32 Artigos incluídos na síntese 10 Referências excluídas pelo título e/ou resumo 398 Artigos excluídos após análise 22 11 neoplasia uterina e a importância de sua prevenção. O papanicolau, principal método de identificação da patologia, também é evidenciado nos estudos como ferramenta minimamente empregada. Verificou-se também que questões sociais, comportamentais e nível de escolaridade estão diretamente ligados ao grau de compreensão da patologia e sua consequente prevenção. O Quadro 01 apresenta em detalhes os resultados descritos acima. Quadro 01. Distribuição dos artigos incluídos na revisão integrativa. AUTOR/ANO TIPO DE ESTUDO TÍTULO OBJETIVO CONCLUSÃO BARBOSA (2015) Revisão integrativa Intervenções de Enfermagem utilizadas no rastreamento precoce do câncer cervico uterino: revisão integrativa. Descrever o conhecimento do Enfermeiro no tocante ao CCU. As intervenções utilizadas na detecção precoce doCCU demonstraram efeitos positivos. DAMIANI et al. (2021) Revisão integrativa Conhecimentos, atitudes e práticas das mulheres sobre a prevenção do câncer de colo uterino: Uma revisão de literatura. Analisar a assistência de Enfermagem e o conhecimento de mulheres sobre o CCU. O nível de conhecimento das mulheres está associado ao seu contexto social. 12 AUTOR/ANO TIPO DE ESTUDO TÍTULO OBJETIVO CONCLUSÃO GOMES et al. (2017) Revisão integrativa Conhecimento de mulheres sobre a prevenção do câncer de colo do útero: uma revisão integrativa. Observar o conhecimento de mulheres sobre a prevenção do CCU. Uma parcela significativa de mulheres desconhece a importância da prevenção do CCU. GURGEL et al. (2019) Estudo qualitativo Percepção de mulheres sobre o exame de prevenção de colo de útero papanicolau: uma revisão integrativa da literatura. Observar a percepção de mulheres sobre o papanicolau. Muitas mulheres desconhecem a importância ou nunca realizaram o preventivo. MORAIS et al. (2021) Revisão integrativa A importância do exame preventivo na detecção precoce do câncer de colo uterino: uma revisão de literatura. Compreender o CCU e a importância do enfermeiro na realização do preventivo. Uma parcela elevada de mulheres desconhece a importância do preventivo. PAIVA et al. (2017) Revisão integrativa O Enfermeiro da Atenção básica na prevenção do câncer do colo do útero: revisão integrativa. Analisar a atuação do Enfermeiro da ABS na prevenção do CCU. A atuação do Enfermeiro nas equipes da USF é insatisfatória devido a diversos fatores que a dificulta. SILVA et al. (2017) Revisão integrativa Educação em saúde como estratégia de prevenção do câncer do colo do útero: revisão integrativa. Evidenciar a educação em saúde enquanto prevenção do CCU. As mulheres possuem conhecimento sobre o CCU oriundo de atividades educativas. SILVA et al. (2020). Revisão integrativa Conhecimento de mulheres sobre câncer de colo do útero: Uma revisão integrativa. Verificar o conhecimento de mulheres no climatério sobre CCU. As mulheres não possuem um conhecimento suficiente sobre o CCU. SILVA et al. (2021) Estudo descritivo, qualiquantitativo Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero durante os anos de 2015 a 2020: revisão integrativa da literatura. Descrever a atuação do Enfermeiro na prevenção do CCU. O Enfermeiro promove ações holísticas na saúde das mulheres, aumentando as chances de cura do CCU. SOUSA; CAVALCANTI (2016) Estudo qualitativo A Importância do Profissional da Enfermagem na Prevenção do Câncer do Colo de Útero na Saúde da Mulher: uma revisão de literatura. Demonstrar a importância da Enfermagem na ABS na prevenção do CCU. O conhecimento cientifico dos profissionais de enfermagem na USF é essencial para promover saúde no tocante ao CCU. 13 DISCUSSÃO Com o objetivo de proporcionar uma melhor compreensão dos resultados, foram utilizadas duas categorias de análise, as quais se encaixam no que foi proposto neste estudo, sendo as mesmas: A Importância do Conhecimento das Mulheres na Prevenção do Câncer Cérvico Uterino na Rotina da Atenção Básica de Saúde e Atribuição do Enfermeiro no Cotidiano da Atenção Básica de Saúde com Enfoque no Câncer Cérvico Uterino. A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DAS MULHERES NA PREVENÇÃO DO CÂNCER CÉRVICO UTERINO NA ROTINA DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE No tocante ao CCU, assim como em outros agravos, o conhecimento é indispensável para que haja a prevenção. O conhecimento promove a consciência da necessidade do cuidado a saúde (SILVA et al., 2017). Sendo assim, infere-se que o entendimento do CCU reflete em maior adesão a condutas preventivas, o que repercute em redução de gastos com o tratamento da doença (SILVEIRA et al., 2018). Entretanto, Silva et al. (2020) mencionam que as mulheres não praticam medidas preventivas adequadamente, isso por não disporem de um conhecimento satisfatório sobre o CCU, além de desconhecerem os sintomas iniciais da patologia. A neoplasia uterina é muito estigmatizada e associada a morte, o que explica o desinteresse de mulheres em conhecer a doença e adotar antecedentemente condutas de prevenção. Contudo, Silva et al. (2017) constatam que a maioria das mulheres detém conhecimento sobre o câncer cérvico uterino, já trocou informações com demais mulheres e tem fácil acesso ao serviço de saúde. Segundo o autor, as ações educativas configuram ferramentas de prevenção primária, e como prevenção secundária, a realização do exame citopatológico pelos profissionais de enfermagem. Apesar da elaboração de políticas públicas relacionadas à prevenção do câncer cérvico uterino, ainda observa-se carência de conhecimento entre as mulheres atendidas no serviço de saúde sobre o exame papanicolau. É notória a ausência de 14 diálogo e instrução sobre o exame preventivo nas consultas de enfermagem na USF, revelando um fator coadjuvante à baixa cobertura do exame (PAIVA et al., 2017). Entretanto, Gomes et al. (2017) salientam que uma fração considerável de mulheres desconhece a relevância e o intuito do exame preventivo do colo uterino, e essa condição reflete nas taxas de incidência e mortalidade por essa patologia. A submissão ao citopatológico e a ansiedade do resultado geram sentimentos que podem interferir de forma negativa no condizente a adesão ao próprio exame e demais condutas preventivas. A escassez de conhecimento relativa ao CCU quando adicionada a outros aspectos também contribuem para a não adesão ao exame preventivo. Fatores estruturais como baixa flexibilidade no agendamento e longo tempo de espera, fatores pessoais, dificuldade de acesso a unidade de saúde e falta de tempo são exemplos dessas condições (GURGEL et al., 2019). Morais et al. (2021) relatam que uma parcela considerável de mulheres desconhece a função do Papanicolau enquanto método fundamental na detecção precoce do câncer cérvico uterino. Constata-se tal fato quando, em muitos casos, a consulta de retorno para busca do resultado é ignorada mesmo após a realização do exame preventivo, tornando a neoplasia uma questão de Saúde Pública. No que se refere à compreensão de mulheres sobre o Papanicolau, percebe- se que uma fração considerável do gênero, além de desconhecer a importância e objetivo do exame, nunca realizou o exame preventivo. Isso explica as taxas elevadas de óbitos por essa neoplasia no Brasil, visto que a maioria dos casos é diagnosticada em fase avançada, o que reduz as chances de cura (GURGEL et al., 2019). Além da desinformação proveniente da população feminina relativa ao CCU, outro aspecto que pode refletir nos números da neoplasia é o desconhecimento da patologia oriundo do profissional de enfermagem. O profissional devidamente instruído, além de ser capacitado a prover o conhecimento, também assegura qualidade na assistência e sobretudo na coleta do material cervical para realização do exame preventivo (SÁ; SILVA, 2019). Contraditoriamente, apesar de configurar uma atuação essencial na equipe da USF, no tocante ao rastreio e preventivas do CCU, Pacheco et al. (2020) destacam que as profissionais de enfermagem, mesmo com alto grau de instrução, incumbidas nesse contexto frequentemente negligenciam a autoprevenção, evidenciando uma falha entre o preconizado enquanto profissional de saúde e o praticado enquanto 15 mulher. Nota-se que o aumento da cobertura do exame citopatológico reflete em maior controle da neoplasia de colo do útero. No entanto, ainda há muitas mulheres que nunca fizeram o exame preventivo ou desconhecem a sua importância. Tais circunstânciasestão por vezes associadas a questões estruturais de saúde pública, fatores socioeconômicos, étnicos, geográficos, culturais e à sexualidade, visto que as mulheres de baixo nível econômico, analfabetas e/ou que vivem na zona rural apresentam menos conhecimento a respeito da prevenção e rastreamento (DAMIANI et al., 2021). ATRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO NO COTIDIANO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE COM ENFOQUE NO CÂNCER CÉRVICO UTERINO A Atenção Básica de Saúde constitui a porta de entrada do usuário ao sistema de saúde, destacando-se nesse nível de atenção as Unidades de Saúde da Família. Dessa esfera procede a detecção de inúmeros casos de CCU, mais precisamente através da realização do exame citológico durante a consulta de enfermagem (SOUSA; CAVALCANTI, 2016). A consulta de enfermagem, por sua vez, é uma atividade privativa do enfermeiro e deve ser desempenhada de forma atenciosa, em espaço acolhedor, além de anamnese detalhada e exame físico geral. Após isso, o exame citológico, principal ferramenta de rastreio do CCU, deve ser executado cuidadosamente observando-se as características do colo uterino e sinais sugestivos da neoplasia (SILVA et al., 2021). Os enfermeiros que atuam nas Unidades Saúde da Família estão mais próximos da população, o que favorece a realização de estratégias educativas e preventivas. Dessa forma, além de buscar garantir qualidade na assistência, essa rede de serviço deve contar com profissionais viabilizadores de informações preventivas, diagnósticas e terapêuticas quanto ao CCU (GOMES et al., 2017). Portanto, o enfermeiro é fundamental em todo o processo do cuidado, destacando-se também nas medidas de rastreamento para o CCU (PACHECO et al., 2020). Barbosa (2015) traz que o enfermeiro tem um papel indispensável no rastreio do CCU por ser um profissional capacitado a orientar a população feminina quanto a 16 necessidade da realização do Papanicolau e comportamentos sexuais seguros para a prevenção da doença. O conhecimento científico dos profissionais de enfermagem na USF, visto seu caráter informativo, se faz indiscutivelmente relevante, visto que a correlação deste à prática clínica favorece uma assistência holística aos pacientes. Além disso, favorece a idealização de atividades preventivas, educativas e detectivas, exemplificadamente no que diz respeito ao câncer de colo de útero, causa de tantas mortes femininas até os dias atuais (SOUSA; CAVALCANTI, 2016). Paiva et al. (2017) ressaltam que embora o enfermeiro seja consciente da sua relevância no enfoque do CCU nas equipes da USF, por vezes não desempenha suas atribuições de maneira satisfatória devido a inúmeros motivos. Carência de recursos materiais, sobrecarga de trabalho, atraso no resultado do exame preventivo e até mesmo questões pessoais das usuárias do serviço, como o medo e vergonha em realizar a coleta, são algumas dessas causas. O acolhimento respeitoso ao paciente é indispensável em todos os níveis de saúde. Desse modo, para as clientes que irão realizar o exame preventivo, o enfermeiro na USF deve garantir ainda mais segurança e tranquilidade a paciente, a fim de evitar sentimentos de vergonha e medo geralmente motivados pela exposição do órgão genital, posição ginecológica e ansiedade de obter o resultado (SILVA et al., 2021). Portanto, objetivando minimizar interferências negativas sobre o exame, torna- se fundamental a elaboração de ferramentas educativas que assegurem ocasionar o envolvimento das usuárias do serviço em seu processo saúde-doença. O intuito é que essas orientações configurem-se como artefatos para melhor compreensão das mulheres sobre a importância em submeter-se ao citopatológico, além de facilitar na comunicação do profissional com a paciente (GOMES et al., 2017). No entanto, Paiva et al. (2017) salientam que o elo educativo profissional/cliente com frequência é descumprido. Isso decorre do hábito de ensino dos profissionais de enfermagem, que utilizam rotineiramente aspectos técnicos e desconsideram aspectos psicossociais e comunicativos, princípio ético da enfermagem, refletindo diretamente na qualidade da assistência ofertada. Barbosa (2015) destaca que toda oportunidade de se abordar a prevenção do CCU e importância de realizar o citopatológico deve ser aproveitada, entretanto é substancial à prática do profissional de enfermagem considerar o contexto social em 17 que a mulher está inserida. As características da comunidade, tais como etnia e condição socioeconômica, configuram aspectos que individualizam o atendimento e propiciam efeitos positivos no rastreio do CCU quando respeitadas. Silva et al. (2021) mencionam que embora as estratégias educativas sejam amplamente difundidas, no plano de cuidados do CCU destacam-se ainda outras ações. Conforme preconizado nos protocolos do Ministério da Saúde, solicitações de exames complementares, prescrição de medicamentos, agendamento para a consulta de retorno e demais incumbências legais da enfermagem são exemplos de outras ações de cuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme os artigos analisados à elaboração da vigente revisão integrativa, constatou-se que a abordagem ao câncer cérvico uterino no contexto da atenção básica é realizada de maneira insatisfatória. Visto que o conhecimento da neoplasia uterina é indispensável para a sua prevenção, a predominante desinformação evidenciada entre as mulheres aponta, além de uma lacuna no exercício do profissional de enfermagem nessa conjuntura, falhas estruturais dos serviços de saúde e desajustes socioeconômicos. Com a elaboração da pesquisa percebeu-se que a população feminina, quando devidamente esclarecida no tocante ao CCU, gera repercussões positivas no controle da incidência e mortalidade por essa causa. Além disso, o entendimento da patologia reflete na redução dos custos por hospitalização. Dessa forma, a educação em saúde configura uma ferramenta acessível e eficaz para o controle da enfermidade. É imprescindível que a temática seja mais explorada em trabalhos futuros a fim de que forneça subsídios que comprovem a relevância da atribuição do profissional de enfermagem enquanto agente promotor de informações, induzindo a mudança no cenário atual. A adesão ao papel de orientador a respeito do CCU torna a atuação do enfermeiro na conjuntura da Atenção Básica de Saúde um dispositivo valioso para a qualidade da assistência ginecológica, além de refletir diretamente no bem estar físico, mental e social da mulher. 18 REFERÊNCIAS BALDISSERA, Suelen Schmidt et al. Promoção da saúde e prevenção do câncer do colo uterino: a estratégia utilizada pelos enfermeiros. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 9, n. 9, pág. 1-16, 2020. Disponível em: <https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7494/6684>. BARBOSA, Luciene Rodrigues. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM UTILIZADAS NO RASTREAMENTO PRECOCE DO CÂNCER CERVICO UTERINO: REVISÃO INTEGRATIVA. Revista de Atenção à Saúde (ISSN 2359-4330), v. 13, n. 44, p. 94- 99, 2015. Disponível em: <http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/2530>. BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. 1 ed. São Paulo: Edições 70, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. 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