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Aula 15 sistema reprodutor

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Aula 15 – Sistema Reprodutor
Sistema Reprodutor
· É um sistema constituído por órgãos que em conjunto vão atuar em prol da reprodução.
· Produção dos gametas ♂ e ♀ (espermatozoide e óvulo).
· Produção de hormônios que regulam o processo de formação dos gametas e ciclo do útero, no caso das mulheres.
Sistema reprodutor masculino:
· Composição: 
· Duas gônadas = “Testículos”: órgão responsável pela produção do gameta masculino (espermatozoide) e testosterona (hormônio que regula a gametogênese). 
· Ductos genitais: responsáveis por produzir secreções e transporte de espermatozoide.
· Glândulas acessórias: responsável por produzir secreções que vão acompanhar os espermatozoides.
· Pênis: junto com a uretra fazem o transporte de espermatozoide em direção ao aparelho reprodutor feminino.
· Testículos:
· Quando o bebe está em desenvolvimento na barriga da mãe, as gônadas masculinas (testículos) se desenvolvem dentro do abdominal, e posteriormente descem para o saco escrotal.
· Os testículos são envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo, denominado de “túnica albugínea”. 
· E por serem glândulas, o tecido conjuntivo lança septos em direção ao tecido interno dos testículos, separando os testículos em lóbulos, possuindo +/- 250 lóbulos.
· Cada lóbulo testicular tem em seu interior de 1 a 4 “túbulos seminíferos.
· Túbulos seminíferos:
· São túbulos enovelados, e em seu interior possui um epitélio germinativo e ao redor do epitélio possui tecido conjuntivo de suporte.
· Em uma gônada existem 250-1000 túbulos seminíferos de 30-70 cm de comprimento (totalizando 250 m).
· São túbulos enovelados de fundo cego, quer dizer que um dos lados não possui saída, a saída será apenas em direção aos ductos que levam os espermatozoides preparados para a uretra.
· Os túbulos são formados por um lúmen no interior do túbulo seminífero, com uma parede de epitélio estratificado germinativo cercado externamente por tecido conjuntivo de apoio.
· Na parede de tecido epitelial germinativa encontra-se várias células em diversas fases da gametogênese (da produção dos gametas).
· É constituído por vários tipos celulares, como: 
· Células da linhagem germinativa (4-8 camadas desde a camada basal até ao lúmen) = são células que dão origem ao espermatozoide;
· Células de Sertoli = estão apoiadas na lâmina basal e se estendem até o lúmen.
· O epitélio germinativo está apoiado na lâmina basal, e abaixo possui um tecido conjuntivo levando vascularização, fibroblastos (produzindo MEC), células mióides (muscular, com papel de auxiliar na hora da contração da expulsão dos espermatozoides), células intersticiais ou “Leydig” responsáveis por produzir testosterona (regula o processo de gametogênese – por ser um hormônio, conforme ela vai sendo produzida vai caindo na circulação sanguínea).
· Os testículos são glândulas que realizam produção de hormônios.
· Espermatogênese:
· Processo de formação dos espermatozoides.
· Leva cerca de 64 dias.
· Ocorre a partir da puberdade, com os estímulos hormonais.
· Estrutura do epitélio germinativo: 
ADENTRO: MEIOSE = processo de formação dos gametas.
· Meiose I: responsável pela redução do n° de cromossomos das células, produzindo células haploides.
· Quatro principais fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I.
1. Cromossomos duplicados na interfase (fase S) = sendo célula 2n.
2. Prófase: pareamento dos homólogos e crossing-over.
3. Metáfase: alinhamento dos cromossomos no centro da célula.
4. Anáfase: os homólogos são separados.
5. Telófase: separação dos dois conjuntos de cromossomos, formando 2 células 2n, cada uma com um conjunto de homólogos duplicados.
· Meiose II:
· Quatro principais fases: prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.
1. Prófase: alinhamento de cromossomos.
2. Metáfase: posicionamento dos cromossomos na linha média do fuso mitótico.
3. Anáfase: separação das cromátides irmãs.
4. Telófase: separação das células, originando 2 células cada, totalizando 4 células haploides (metade dos cromossomos). 
Espermatogênese: processo da formação de todo o espermatozoide.
· Possui vários processos dentro da espermatogênese como: meiose I, meiose II, espermiogênese.
· Porção basal: em contato com a lâmina basal.
· Apresenta células 2n denominadas de “espermatogônias”, que funcionam como células tronco.
· ⸫ continuam se dividindo por mitose praticamente pela vida toda a partir da puberdade.
· Essas espermatogônias são originadas a partir das células primordiais.
· Permanecem coladas na lâmina basal.
· A partir de um ponto, algumas espermatogônias param de fazer mitose e vão começar a trabalhar para produção dos espermatozoides.
· Espermatogônia que continuam fazendo mitose = “espermatogônia a”.
· Espermatogônia destinada para produção dos gametas, ⸫ entra em meiose = “espermatogônia b”.
· Espermatogônia b (2n) entra em meiose:
· Prófase I: espermatogônia duplica os cromossomos, ⸫ 4n (ainda é uma célula 2n, mas possui 4 cópias de cada cromossomo). Ocorre crossing-over*.
· Passa a ser chamado de “espermatócito I” → descola da lâmina basal para começar a caminhar em direção ao lúmen do túbulo seminífero.
· Espermatócito I se divide em duas células 2n = originando dois espermatócitos II. Caminha mais um pouco em direção ao lúmen.
· Os espermatócitos possuem apenas um cromossomo de cada um dos homólogos, mas ainda possuem duas cópias de cada cromossomo (2n).
· Os dois espermatócito II entram na meiose II: chegando na anáfase II = cada um dos espermatócitos II se dividem em duas células e separa as cromátides irmãs ⸫ totaliza 4 células n, denominadas de “espermátides”.
· Para as espermátides adquirir a morfologia necessária para o funcionamento do espermatozoide, é necessário que entre no processo de diferenciação celular: “espermiogênese”.
Espermiogênese:
· Diferenciação celular das espermátides em espermatozoides.
· Para adquirir as características de espermatozoide, é necessário que a espermátide seja totalmente reestruturada: 
· Perde praticamente todas suas organelas.
· Núcleo da espermátide é mais aberto, com eucromatina e descondensado é necessário que ele vire condensado pois seu DNA é totalmente compactado, 
· isso ocorre devido o auxílio de proteínas de compactação de DNA chamados de “protaminas”, tornando um núcleo compactado e altamente protegido.
· As vesículas/cisternas do CG vão se fusionar para formar a vesícula acrossômica, formando a grande vesícula “acrossomo” que recobre o núcleo do espermatozoide, possuindo enzimas digestivas em seu interior.
· As poucas mitocôndrias que sobram das espermátides, vão ser reposicionadas na base do flagelo que está se formando. 
· Os centríolos se reposicionam e organizam a formação do esqueleto axonema para a produção do flagelo, que contem em seu interior MT.
· Reconfiguração do citoplasma, já que a espermátide I possui muito citoplasma, porém o espermatozoide não possui muito, ⸫ vai perdendo corpos residuais de citoplasma que vão sendo descartados.
/////
· Quando os espermatozoides finalizam as espermiogênese caindo no lúmen do túbulo seminífero, vão ser direcionados para um conjunto de túbulos, denominados de “túbulos retos”.
· ⸫ cada lóbulo testicular desemboca em túbulos retos, e os túbulos retos desembocam em uma rede de túbulos anastomosadas “rede testicular”, e por sua vez a rede testicular desemboca em um conjunto de 10-20 “ductos eferentes”.
· Os ductos eferentes são os últimos ductos localizados dentro da região do testículo.
· ⸫ os túbulos seminíferos, túbulos retos, rede testicular e ductos eferentes compõe os ‘ductos intratesticulares”.
· Espermatozoides saindo do túbulo seminífero → túbulos retos → rede testicular → ducto eferente → ductos fora do testículo.
· Os ductos eferentes desembocam em ductos/túbulos fora do testículo = “ductos extratesticulares”.
· Compõem os ductos extratesticulares: ducto ependimário, ducto deferente e uretra.
· Desembocam em um único ducto chamado de “ependidimário”, que se enovela formando uma estrutura que está anexa na porção posterior das gônadas, chamado de “epidídimo”.
· Epidídimoformado por um único ducto, em que os espermatozoides produzidos na região dos túbulos seminíferos irão desembocar no ducto ependimário, passando pelos ductos retos, rede testicular e ductos eferentes.
· O ducto ependimário é caracterizado por possuir células que possuem estereocilios (com função de microvilos = absorção, mas com aspecto de cílios).
· Os espermatozoides passam dias na região do epidídimo sofrendo maturações e alterações bioquímicas, afim de habilitar os espermatozoides para fecundação, e então os espermatozoides no momento da ejaculação saem em direção ao ducto deferente.
· O ducto deferente possui como característica uma camada grossa de músculo liso, atuando na expulsão dos espermatozoides.
· Chegando na porção final do ducto deferente possui uma estrutura diltada denominada “ampola”, onde o ducto deferente se conecta à uretra.
· Possui como característica a presença de invaginações que o epitélio faz em direção à luz.
· A uretra inicialmente tem uma passagem por dentro da glândula da próstata, e eventualmente tem a uretra levando os espermatozoides para o meio externo. 
· O epitélio germinativo possui: células germinativas e células de sertoli.
· Células de sertoli:
· São células apoiadas na LB, que possuem formato piramidais.
· Suas membranas se aproximas e criam espaços onde estão localizadas as células germinativas.
· Conforme vão progredindo no processo de meiose, as células germinativas vão sendo empurradas pelas células sertoli em direção ao lúmen do túbulo seminífero.
· Envolvem as células germinativas.
· Entre duas células sertoli possui muitas junções oclusivas e comunicantes, que criam uma barreita hematotesticular afim de limitar os componentes da porção basal e da porção mais externa do corpo.
· As células de sertoli realizam a fagocitose dos restos celulares das espermátides, nutrição das células germinativas, secreção de fluido testicular e dão suporte para células germinativas.
· Glândulas acessórias:
· São 3 tipos de glândulas.
· São responsáveis por produzir as secreções ricas em açucares, proteínas e nutrientes necessários para realizar a lubrificação, hidratação e nutrição dos espermatozoides.
1. Vesículas seminais:
· Par de glândulas acessórias do sistema reprodutor masculino.
· São 2 túbulos tortuosos, de 15 cm.
· Responsáveis por produzir 70% de todo o liquido das secreções espermáticas, composto por carboidratos e proteínas.
· Os espermatozoides não passam pelas vesículas seminais.
· Porém quando os espermatozoides passam pelo ducto deferente em direção à uretra, e quando passam perto dessas glândulas, as vesículas seminais liberam os produtos em direção à uretra para se misturar com os espermatozoides. 
· Epitélio simples cuboide glandular, lâmina própria e musculo liso para fazer a expulsão do material produzido pelas glândulas.
2. Próstata:
· Conjunto de 30-50 de glândulas organizadas na forma de uma glândula “próstata”.
· Possui túbulos-alveolares ramificados que desembocam na uretra prostática, sendo um canal que passa no interior da próstata.
· As secreções das glândulas serão direcionadas para o lúmen que está recebendo os espermatozoides.
3. Glãndulas Bulbouretrais:
· Próximas à parte final da uretra, na porção membranosa da uretra.
· São glândulas pequenas de 3-5 mm.
· Responsáveis por produzir um liquido lubrificante que será misturada com as demais secreções e espermatozoides que estão vindo da região do testículo para acompanha-los no direcionamento do meio externo.
· Controle hormonal:
· Hipotálamo: central de regulação do sistema endócrino do corpo.
· Produz o hormônio liberador de gonadotrofinas → esse hormônio atua sobre a hipófise.
· E a hipófise em resposta, produz dois hormônios LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante).
· Esses dois hormônios têm papel no sistema reprodutor feminino. 
· O LH atua sobre as células de Leydig (células intersticiais localizadas no tecido conjuntivo), já que essas células são responsáveis por produzir testosterona ⸫ em resposta ao LH produzido pela hipófise, as células de Leydig produzem testosterona.
· A testosterona por sua vez, atua nas células de sertoli afim de promover a espermatogênese, e também caem na circulação sanguínea atuando sobre outras estruturas do corpo. 
· O FSH atua diretamente sobre o epitélio germinativo, nas células de sertoli promovendo a espermatogênese.
· Os hormônios são produzidos de maneira continua.
Sistema reprodutor feminino: 
· Composição:
· 2 gônadas: “Ovários”.
· São responsáveis pela produção de gametas e hormônios.
· “Tubas uterinas” ou “trompa de falopio”:
· Realizam o transporte dos gametas (ovócito) produzidos nas regiões dos ovários → em direção à uma porção dilatada = útero.
· “Útero”:
· Responsável pela gestação.
· “Vagina” e “Genitália externa”:
· Responsável por receber o gameta masculino.
· “Glândulas mamárias”.
1. Ovários:
· São as gônadas do sistema reprodutor feminino.
· Possuem uma forma de amêndoa, com 3 cm.
· Possui na sua estrutura:
· Mais externamente: epitélio simples cúbico que recobre externamente toda a gônada, sendo chamado de “epitélio germinativo”.
· Abaixo do epitélio possui tecido conjuntivo “túnica albugínea”.
· Abaixo do tecido conjuntivo possui uma “região cortical”, é a maior parte dos ovários.
· Onde estão sendo produzidos os gametas.
· Constituída por folículos ovarianos, que estão misturados com o tecido conjuntivo de suporte “estroma” → que leva vascularização.
· Região mais central dos ovários possui “porção medular” que é formado por tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos.
 MEIOSE: como ocorre a produção do gameta.
“Ovogênese”
	Intra-útero:
 Célula primordial vem do desenvolvimento embrionário.
⸫ quando um indivíduo feminino está se desenvolvendo na barriga da mãe, há uma população de células localizadas dentro do ovário informação que são as “células primordiais 2n”.
 As células primordiais sofrem mitose (durante o desenvolvimento embrionário) = originando 2 “ovogônias” 2n cada. 
A partir do 5° mês de gestação as ovogônias não sofrem mais mitose (diferente do aparelho reprodutor masculino, que possui espermatogônia e espermatogônia b).
	 As ovogônias 
· 
2. F
3. F
4. 
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