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VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1706 PROPOSTAS DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA NO PORTAL DO PROFESSOR 1 SOELLYN ELENE BATALIOTTI, MARIA DA PIEDADE RESENDE DA COSTA Universidade Federal de São Carlos, São Paulo (Programa de Pós-Graduação em Educação Especial). Agência de fomento: CAPES. 1 INTRODUÇÃO O Portal do Professor 2 , repositório educacional do Ministério da Educação (MEC) é um programa no qual organizou equipes para o planejamento dos mais variados conteúdos curriculares de aulas. Dentre elas, foi formada uma equipe de Educação Física para o desenvolvimento de aulas para a Educação Especial. Uma das participantes desta equipe planejou aulas entre os anos 2009 a 2011, elaborando aproximadamente 60 planos de aulas destinados à disciplina curricular de Educação Física. No desenvolvimento desses planos, foi buscado propor atividades voltadas ao processo de inclusão de alunos, público alvo da Educação Especial, com dicas de recursos que podem ser utilizados durante o desenvolvimento da aula. Os planos de aulas para a Educação Física foram elaborados e submetidos ao ambiente do repositório do Portal do Professor, em um formato claro, objetivo, com propostas de recursos materiais acessíveis e orientações pedagógicas motivacionais e interativas. Durante o processo de elaboração dos planos de aulas, a equipe buscava contribuir na formação dos alunos no que diz respeito ao desenvolvimento: dos aspectos sociais, das habilidades motoras, possibilitando aos alunos o desenvolvimento da autonomia em suas práticas desportivas, lazer, locomoção, consciência do movimento, além de oferecer atividades que possam trabalhar a interação social dos alunos. A autora das aulas adaptadas, incluída na equipe de Educação Física, enviava mensalmente ao MEC seis aulas sobre a temática escolhida, com o intuito de auxiliar o professor a dar continuidade ao seu trabalho já iniciado. Dessa forma, é possível possibilitar um referencial norteador para o desenvolvimento do seu planejamento pedagógico. Desta forma, a proposta deste trabalho é de divulgar o Portal do Professor assim como as aulas propostas neste ambiente. O objetivo deste relato é apresentar o processo de planejamentos de aulas adaptadas de Educação Física contribuindo para a Educação Especial, no Portal do Professor. Pois acreditamos que as aulas de Educação Física contribuem para o desenvolvimento de conceitos por meio de brincadeiras e jogos. Momentos esses que os alunos ao se apropriarem desses conceitos, aprendem a generalizá-lo para outras situações do seu cotidiano (AGUIAR, 2005). 1 Soellyn Elene Bataliotti (Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial) – sol.elene@gmail.com/ Maria da Piedade Resende da Costa ( Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial - Licenciatura em Educação Especial – UFSCar) – piedade@ufscar.br. 2 Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1707 Sobre ambiente do Portal do Professor, a expectativa do MEC, é continuar ofertando esta estrutura cada vez mais moderna aos professores, onde a possibilidade de pesquisas via internet trouxe esta probabilidade de tentar solucionar o desenvolvimento escolar dentro e fora da escola agregando diversos itens necessários, dando a possibilidade de professores utilizarem este recurso para auxílio em seu planejamento (NASCIMENTO, 2009). 2 REFERENCIAL TEÓRICO Buscando promover a maior participação de professores em comunidades educacionais, que ofertam conteúdos digitais, espaço para interação e comunicação entre outros aspectos, foi criado no ano de 2007 o Portal do Professor, que iniciou sua operação em 2008 (BIELSCHOWSKY; PRATA, 2010). O Portal do Professor desde então tem como principais objetivos: - Apoiar os cursos de capacitação do ProInfo3 Integrado; - Oferecer a esses professores um ambiente para que, após a conclusão do curso, sintam-se incluídos em uma comunidade de pessoas que utilizam TIC na educação; - Disseminar experiências educacionais das e nas diferentes regiões do Brasil; - Oferecer recursos multimídia em diferentes formatos, assim como materiais de estudo, dicas pedagógicas, links para outros portais, ferramentas de autoria, dentre outros; - Favorecer a interação com o objetivo para reflexão crítica e trocas de experiências entre professores de diferentes locais, formação e interesses; - Oferecer um jornal eletrônico para atender a divulgação de eventos, ideias de nossos educadores, bem como uma revista eletrônica que permita a nossos professores exercer, de forma crítica, a divulgação de suas ideias e experiência. (BIELSCHOWSKY; PRATA, p. 04, 2010) Desta forma, espera-se que Portal seja um integrador do sistema público, unindo MEC, secretarias estaduais e municipais de educação, escolas, gestores, professores e alunos permitindo-os que conheçam e compartilhem de recursos educacionais. Espera-se ainda, que esta iniciativa possa obter a qualidade no ensino, melhorar a formação continuada dos professores e diminuir a desigualdade do ensino pelo país (NASCIMENTO, 2009). Por ser um repositório educacional desenvolvido em software livre, o Portal do Professor facilita a oferta de recursos educacionais , representando um importante instrumento de divulgação e disseminação do uso de plataformas abertas, a partir de recursos e atividades pedagógicas disponibilizadas em seu ambiente (NASCIMENTO, 2009) Gense (p. 58, 2011) descreve as categorias que o Portal do Professor esta organizado atualmente; • Espaço da Aula: área de criação, visualização e compartilhamento de aulas de todos os níveis de ensino individualmente ou em equipe. As aulas contêm recursos multimídia, como vídeos e animações, importados do próprio Portal ou de endereços externos. Seu objetivo é facilitar e dinamizar o trabalho colaborativo e a troca de 3 O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO) é um programa educacional criado pela portaria nº 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico das tecnologias de informática e comunicação (TIC) na rede pública de ensino fundamental e médio (BRASIL, 2012). VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1708 experiências entre professores do ensino fundamental e médio, bem como, impulsionar o uso das TIC na Educação. Divide-se em “Sugestões de Aula”, “Criar Aulas”, “Minhas Aulas” e “Orientações”. • Jornal do Professor: dedica-se a ser espaço para revelar o cotidiano da sala de aula, trazendo temas ligados à Educação e aberto à colaboração dos usuários para envio de sugestões, críticas, textos e músicas. • Recursos Educacionais: área para publicar e disponibilizar recursos multimídia para acesso público no intuito de auxiliar na aula do professor e na aprendizagem dos alunos. Há recursos para todos os níveis de ensino e em diversos formatos. • Cursos e Materiais: disponibiliza vários links para subsidiar a formação dos profissionais da Educação. A ferramenta “Cursos” oferece um sistema de informação dos cursos oferecidos pelos sistemas públicos de Educação. A ferramenta “Materiais” proporciona o acesso a materiais temáticos, módulos de auto-aprendizagem, proposições de ensino, parâmetros, referenciais e recursos em diversos formatos para fundamentar e enriquecer a prática docente. • Interação e Colaboração: como espaço de acesso a ferramentas para criar e administrargrupos, compartilhar conteúdos, informações e pesquisas, bem como participar de debates, ou seja, interagir com outros professores. • Links: espaço em que se oferece uma lista de sites e portais educacionais que podem ser acessados para auxiliar a pesquisa e formação docente. Recentemente foi inserida mais uma categoria no ambiente, o direcionamento da Plataforma Freire, onde o professor pode ter acesso imediato à página de acesso para os cursos oferecidos neste espaço, onde o professor atuante em redes municipais e estaduais poderão se cadastrar e selecionar cursos de formação continuada, graduação, entre outros para sua formação e progressão. Sobre as aulas de Educação Física adaptadas, estas foram submetidas na categoria “espaço de aula” onde atualmente qualquer professor vinculado a uma rede de ensino pode se cadastrar e oferecer aulas para terem a aprovação do MEC e assim serem disponibilizadas neste ambiente para pesquisas. Sabendo da necessidade de trabalhar conteúdos da disciplina de Educação Física na escola, principalmente para criança, pois necessitam do brincar e de se relacionar com jogos e assim compreender a realidade, a escola nem os professores podem limitar as participações dos alunos, agrupando-os ou diferenciando-os. Santos-Filha (2011) diz que era tradicional educadores de escolas especiais agruparem crianças ou jovens com algum tipo de deficiência de acordo com a sua necessidade especifica em instituições de Educação Especial, que somente a partir de 1973 começou a orientações do trabalho destes educadores. Nas aulas de Educação Física, a pessoa com deficiência pode estar em desvantagem com as regras que não trabalham sua especificidade dentro de grupos com e sem deficiência, desta forma, aqueles que tenham deficiência continuam excluídos. Assim, o professor deve ter toda a atenção em trabalhar sua disciplina, para que em situação de jogo trabalhem as questões de inclusão e exclusão dos alunos (FERREIRA, 2011) Antes de relatarmos sobre a Educação Física em relação aos aspectos inclusivos, é importante expor sobre a diferença entre Educação Física Especial e Educação Física Adaptada. Conforme Pedrinelli e Verenguer (2008, p. 03): [...] está relacionada à constituição dos grupos. A primeira considerava que, em virtude de limitações, os estudantes com necessidades especiais não poderiam se VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1709 engajar de modo irrestrito, de forma segura e com sucesso, em atividades vigorosas de um programa de Educação Física. Exigia-se que houvesse mudança ou ajustes de metas, objetivos ou instruções. E sobre a Educação Física Adaptada, Pedrinelli e Verenguer (2008, p.04) continuam. Não é nada fácil tratar de conceitos e definições, mas pode-se considerar que a Educação Física Adaptada é uma parte da Educação Física cujos objetivos são o estudo e a intervenção profissional no universo das pessoas que apresentam diferentes e peculiares condições para a prática das atividades física. Seu foco é o desenvolvimento da cultura corporal do movimento. Atividades como ginástica, dança, jogos e esporte, conteúdos de qualquer programa de atividade física, devem ser consideradas tendo em vista o potencial de desenvolvimento pessoal (e não a deficiência em si). Desta forma, consideraremos o termo Educação Física Adaptada para nos referirmos as necessidades das aulas de Educação Física para o público alvo da Educação Especial, apesar de sabermos que em geral as aulas são ajustadas para contemplar a necessidade dos alunos com alguma necessidade especial. 3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADO Como já apresentado, acreditamos que ambientes como o Portal do Professor podem trazer sugestões e contribuições para ampliar o conhecimento do professor acerca do processo educativo. Possibilita também um fazer pedagógico que promove a participação e o desenvolvimento (cognitivo, motor, sócio-afetivo) dos alunos que possuem alguma condição especial, seja ela momentânea ou permanente. Garantindo assim, o acesso e permanência com qualidade destes alunos na escola. As várias temáticas disponibilizadas no Portal do Professor possuem estratégias para o trabalho educacional inclusivo na perspectiva apresentada para o Ensino Infantil, Ensino Fundamental inicial e final, Ensino Médio e também para o Ensino de Jovens e Adultos. Para serem propostas estas aulas, o integrante desta equipe fazia um planejamento semestral para todas as aulas a serem proposta no Portal do Professor, desta forma, continha um planejamento mensal contendo seis aulas, já predefinindo o título, modalidade de ensino e os Objetivos, assim como exemplificado no Quadro I, do planejamento de aula para o mês Agosto de 2010. Quadro I: Planejamento Mensal AGOSTO Ritmos Culturais AULAS OBJETIVOS Título Aula 1: A construção do movimento como forma de expressão/Ensino Especial Objetivos: a) Desenvolver através da dança gaúcha coordenação dos movimentos do corpo, VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1710 Nível ou Modalidade: Ensino Fundamental Final valorizando suas expressões; b) Conhecer o ritmo de danças gaúchas. c) Conhecer as possibilidades do seu corpo diante dos movimentos específicos da dança gaúcha; d) Construir diferentes maneiras de realizar movimentos. Título Aula 2: Instrumentos de percussão: sons e ritmos /Ensino Especial Objetivos: e) Montar instrumentos de percussão; f) Conhecer e desenvolver habilidades manuais e rítmicas; g) Conhecer os diferentes sons que os instrumentos de percussão oferecem. Nível ou Modalidade: Ensino Fundamental Final Título Aula 3: Trabalho articulado entre instrumento musical e canto/Ensino Especial Objetivos: h) Reconhecer diferentes níveis de intensidade do ritmo mediante articulação de instrumento; i) Desenvolver a habilidade manual e o controle motor nos diferentes movimentos; j) Conhecer o limite da voz nos níveis agudo e grave. k) Desenvolver a expressividade através do canto Nível ou Modalidade: Ensino Fundamental Inicial Título Aula 4: Trabalho articulado entre o canto e a dança/ Ensino Especial Objetivos: l) Desenvolver os movimentos e posturas rítmicas mediante articulação entre o canto e a dança; m) Conhecer as diferentes possibilidades de expressão corporal de acordo com a aceleração rítmica; n) Trabalhar harmonia rítmica entre o cantar e dançar. Nível ou Modalidade: Ensino Fundamental Inicial Título Aula 5: Relaxamento corporal /Ensino Especial Objetivos: o) Conhecer o ritmo corporal mediante relaxamento; p) Conhecer as funções dos olhos, ouvidos, coração, estômago entre outros órgãos do corpo; q) Identificar a função de cada órgão do corpo; r) Identificar tensão e relaxamento mediante concentração. Nível ou Modalidade: Ensino Fundamental Final VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1711 Título Aula 6: Trabalho articulado entre a música e o canto/Ensino Especial Objetivos: s) Reproduzir músicas com sonorizações variadas. t) Conhecer os sons em diferentes tonalidades e características; u) Identificar diferentes tipos de sons; v) Reconhecer e reproduzir os sons. Nível ou Modalidade: Ensino Fundamental Final Fonte: elaborado pelo autor O planejamento semestral, era enviado para a equipe responsável do MEC, que avaliavam o conteúdo a ser disponível, fazendo as correções necessárias ou aprovando. Assim, quanto o planejamento do semestre era aprovado, a equipe responsável construía mensalmente os seis planos de aulas jáindicados no planejamento. O plano da aula deveria ser composto por: Título, Coautores, O que o aluno poderá aprender com esta aula, Duração das atividades, Estrutura Curricular, Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno, Estratégias e recursos da aula, Recursos complementares e Avaliação. Assim como apresentado no plano de aula, no Quadro II, representando a aula 3 do planejamento semestral referente ao mês de Agosto. Quadro II: Plano da aula Título Trabalho articulado entre instrumento musical e canto/Ensino Especial Coautores Edelvira de Castro Quintanilha Mastroianni ; Soellyn Elene Bataliotti O que o aluno poderá aprender com esta aula - Reconhecer diferentes níveis de intensidade do ritmo mediante articulação de instrumento; - Desenvolver a habilidade manual e o controle motor nos diferentes movimentos; - Conhecer o limite da voz nos níveis agudo e grave. - Desenvolver a expressividade através do canto. Duração das atividades Aproximadamente 50 minutos; uma (1) aula. Estrutura Curricular Ensino Fundamental Inicial/Educação Física Especial / Síndrome de Down Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Não é necessário conhecimentos prévios Estratégias e recursos da aula As estratégias utilizadas serão: - Instrumentos musicais de percussão. VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1712 Atividade 1: Ao ritmo do Instrumento Material: Instrumentos de percussão Figura 1: Disponível em http://www.ciabrink.com.br/blog/wp- content/uploads/Bandinha.jpg, acesso dia 15/07/10 O professor formará as crianças em círculos, e tocando um pandeiro, tambor, triângulo ou qualquer outro instrumento de percussão as crianças deverão ir caminhando seguindo o ritmo a ser tocado. Para seguir o ritmo da música as crianças poderão ir variando a marcha, como andar de calcanhares, nas pontas dos pés, com um pé diante do outro, seguindo uma linha, etc. Posteriormente o professor deixará que cada criança toque o instrumento e dite o ritmo da marcha. Atividade 2: Pulando corda Material: Instrumentos musicais e corda Figura 2: Disponível em http://www.theghetto.blogger.com.br/25ILAQ34.jpg, acesso dia 15/07/10 Utilizando ainda os instrumentos musicais, o professor deixará os alunos em fila. De um em um, os alunos deverão pular corda, ao ritmo que for tocado um dos instrumentos, o professor que ditará o ritmo da corda, enquanto um aluno deverá tocar o instrumento, quando o aluno que pula corda errar deverá ser o próximo a tocar o instrumento e o aluno que estava no instrumento deverá ir para o último lugar da fila e assim por diante. Para que as crianças possam cantar ao ritmo do instrumento, faça com que todos cantem músicas para pular corda, sempre procurando cantar a música no ritmo do instrumento e acompanhando o grave ou o agudo do http://www.ciabrink.com.br/blog/wp-content/uploads/Bandinha.jpg http://www.ciabrink.com.br/blog/wp-content/uploads/Bandinha.jpg http://www.theghetto.blogger.com.br/25ILAQ34.jpg VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1713 som. Exemplos: Se tocar um sino, cante no agudo, se tocar um tambor cante no grave. Músicas: Um homem bateu à sua porta... Com que você pretende se casar... Rei, capitão, soldado, ladrão... Salada, saladinha... Dica: Ao pular corda a criança expressa uma pulsação regular sincronizando com o movimento da corda e da batida do instrumento, por isto sempre procure bater a corda no ritmo que o instrumento estiver fazendo o som. Atividade 3: Agá Agá O professor colocará os alunos em roda, e pedirá para que as crianças falem o verso e simultaneamente faz os movimentos específicos. “Agá, agá Galinha quer botar (pula-se o mais alto que puder, com as pernas abertas para os lados) Igê, igê (pula-se também bem alto, agora com as pernas para frente e para trás) Mamãe me deu uma surra, fui parar no Tietê (faz-se o mesmo movimento, girando com todo o corpo, até voltar ao local inicial; no “tê” de Tietê, o pulo deve ser o mais alto possível, caindo depois de cócoras no chão).” Recursos complementares Instrumentos Musicais Neste jogo o aluno somente passando o mouse acima do instrumento ele emite o som desejado, o professor poderá perguntar qual é o som e o nome do instrumento, escutando todos separadamente, depois poderão clicar na caixa de som logo abaixo e escutar a “bandinha” tocar toda junta. Disponível em: http://www.smartkids.com.br/jogos- educativos/instrumentos-musicais-banda-smart.html, acesso dia 15/07/10 Avaliação O professor deve avaliar a capacidade do aluno em ditar o ritmo dos instrumentos relacionando com o movimento do corpo, verificando se o aluno consegue relacionar Fonte: elaborado pelo autor http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/instrumentos-musicais-banda-smart.html http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/instrumentos-musicais-banda-smart.html VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1714 Após todas as seis aulas propostas, construídas, estas eram enviadas para todos da equipe, que corrigiam e submetiam ao Portal do Professor para aguardar aprovação do MEC, no qual avaliavam se as aulas eram adequadas para ser oferecida como sugestão no ambiente, para professores de Educação Física. Estes que buscam por aulas adaptadas para lidarem com os alunos público alvo da Educação Especial. 4. CONCLUSÃO O Portal do Professor é um programa destinado a colaborar para a prática pedagógica dos professores, tendo financiamento do MEC para promover novas práticas pedagógicas em que professores de qualquer parte do país possam conhecer e utilizar como recurso. Desta forma, a Educação Física teve uma equipe responsável para submeter aulas que trabalhassem o conceito da disciplina, inclusive aulas que promovesse a inclusão do aluno público alvo da Educação Especial. Atualmente 4 , são contabilizados 1 593 aulas nas modalidades de ensino em Educação Infantil, Ensino Fundamental Final, Ensino Fundamental Inicial e Ensino Médio para Educação Física, e o que podemos observar que cerca de 172 delas são destinadas para o ensino da Educação Especial. Podemos concluir que este recurso poderá ser uma ferramenta importante para a prática do professor de Educação Física, que busca novidades e novos recursos para serem trabalhados em suas aulas. Para continuar ofertando ainda mais diversidade, neste ambiente, professores também podem planejar e oferecer no Portal do Professor, suas aulas que contribuem para a Educação Especial e para o ensino como um todo. REFERÊNCIAS AGUIAR, J. S. Educação Inclusiva: Jogos para ensino de conceitos. São Paulo: Papirus. 2. Ed, 2005. BIELSCHOWSKY, C. E., PRATA, C. L. Portal educacional do professor do Brasil. In: Revista de Educacion, mayo-agosto. 2010. BRASIL, Ministério da Educação. O que é ProInfo? Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12840:o-que-e-o- proinfo-&catid=349&Itemid=230> acesso dia 26 de jun. 2012. GENSE, J. M. C. O Ensino de Língua Inglesa e o uso de Portais de Conteúdo para a Construção de Ambientes de Aprendizagem. 238f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Presidente Prudente, 2011. FERREIRA, M. B. R. Jogo, representações sociais, configurações, inclusão/exclusão. FERREIRA, E. L. (Org.). Ativididades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. 4 Por meio deum levantamento feito nas estatística do Portal do Professor, acesso dia 06/08/2013. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12840:o-que-e-o-proinfo-&catid=349&Itemid=230 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12840:o-que-e-o-proinfo-&catid=349&Itemid=230 VIII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X 1715 Vol, 2. Mogi das Cruzes: Confederação brasileira de dança em cadeiras de rodas, 2011. p.15- 100. NASCIMENTO, A. C. A. A. Aprendizagem por meio de repositórios digitais e virtuais. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (orgs). 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