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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA ESTÁGIO BÁSICO II EM PSICOPATOLOGIA E SAÚDE MENTAL RELATÓRIO FINAL I – IDENTIFICAÇÃO: LOCAL DO ESTÁGIO: Missão Recomeço PROFESSOR(A): Antoniela RESPONSÁVEL LOCAL: Jaqueline INÍCIO: 30/04/2022 TÉRMINO: 18/06/2022 DURAÇÃO: 8 encontros DIA DO ESTÁGIO: Sábado, 13h00 às 16h00 ALUNOS(AS): Caroline Thais de Souza, Eduarda da Cruz Pires, Mateus Lucas Bontorin da Silva II – APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO: O presente documento tem por objetivo apresentar como relatório final III – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: 1. NOME DA ATIVIDADE: Nó humano OBJETIVOS: Geral: Analisar o desenvolvimento de um grupo que precisa resolver uma tarefa, onde um depende do outro. Específicos: Analisar a organização individual e em equipe; analisar o trabalho em equipe; analisar a atenção; estratégias de avaliação de conflito; estratégias de resolução de conflito. DESCRIÇÃO: A atividade consiste em os participantes fazerem um círculo e darem as mãos para quem está ao lado esquerdo e direito. Após isso, eles marcam quem está à sua direita e à sua esquerda, quando solicitado por um coordenador da atividade os participantes se misturam até o coordenador pedir para parar, parados no mesmo lugar os participantes têm que dar as mãos para as pessoas em que estava de mãos dadas no círculo e em conjunto ainda de mãos dadas voltar ao círculo original. 2. NOME DA ATIVIDADE: Auto retrato animal OBJETIVOS: Geral: Descontração, desenho e atividades lúdicas Específicos: Desenhar auto retrato de um animal que se identifique. DESCRIÇÃO: A atividade resume-se em cada acolhido desenhar um animal que o melhor represente. Após 15 minutos de tempo para desenhar, os coordenadores recolhem todos os desenhos e depois distribuem conforme ordem aleatória. Cada acolhido recebe um desenho (não pode ser o próprio desenho), e depois disso um dos acolhidos abre o desenho que recebeu, o interpreta, descrevendo o que está vendo e qual o significado daquele animal para ele, após isso, sinaliza quem desenhou. Se errar, tentar novamente. Se acertar, abraça o acolhido que indicou corretamente. Após isso, o acolhido que foi acertado anteriormente, segue o ciclo até a atividade finalizar e todos os participantes terem mostrado o desenho que receberam. 3. NOME DA ATIVIDADE: Eu não bebo água OBJETIVOS: Geral: Trabalhar a memória, concentração e atenção. Específicos: Respostas instantâneas, pensamento rápido, atenção e memorização. DESCRIÇÃO: Os participantes se sentam em círculo de frente uns para os outros. A brincadeira se inicia com a troca de nomes de cada participante, o nome do indivíduo passa a ser o nome próprio da pessoa que está à sua esquerda. O primeiro participante começa o jogo falando a frase: “fulano não bebe água, quem bebe é tal pessoa”, assim sucessivamente, até alguém errar o nome ou a frase. O integrante que cometer o erro deverá se levantar, ir até o meio da roda e escolher um participante para fazer um agradecimento sobre o que desejar naquele momento, assim os dois trocam de lugar na ordem do círculo, dificultando ainda mais o andamento do jogo. 4. NOME DA ATIVIDADE: Perguntas sem respostas OBJETIVOS: Geral: Autocontrole. Específicos: Controlar a impulsividade para responder imediatamente, reconhecer a importância da atenção, fazer perguntas e responder perguntas. DESCRIÇÃO: Todos os participantes sentam em círculo, cada um irá fazer uma pergunta instigante e provocativa a um colega e que este não deverá respondê-la, mas escolher outro colega para endereçar a sua e assim sucessivamente. Encerrada a sequência de perguntas, cada participante do grupo fala sobre a pergunta mais instigante que lhe foi feita, e explicando o motivo. 5. NOME DA ATIVIDADE: Desenho e telefone sem fio OBJETIVOS: Geral: Descontração e atividades lúdicas Específicos: Analisar a interpretação de imagens, a imaginação e a capacidade de relatar algo através de desenho. DESCRIÇÃO: A atividade acontece da seguinte forma, um dos orientadores da atividade fala para um paciente uma frase, o paciente deve reproduzir a frase em um desenho e o próximo deve decifrar o desenho em uma frase, e assim por diante até o último paciente, onde deverá explicar o desenho. 6. NOME DA ATIVIDADE: Prática de mindfulness para organizar sua mente cheia OBJETIVOS: Geral: Apresentar um recurso de concentração no presente para os acolhidos. Específicos: ● Desenvolver consciência corporal. ● Proporcionar uma técnica de enfrentamento contra impulsividade e estresse. ● Desviar o pensamento de preocupações com lembranças do passado e pensamentos sobre o futuro. DESCRIÇÃO: O grupo foi reunido em círculo, sentados em cadeiras, no local chamado de “ilha” na propriedade - uma península que se estende até o meio do lago e iniciamos a conversa perguntando como havia sido a semana deles. Após isso apresentamos a atividade da semana, a prática de mindfulness, a qual foi conduzida através da reprodução do áudio de aproximadamente 9 minutos: “meditação para organizar sua mente cheia” do podcast “respire | meditações guiadas do projeto x”, do Projeto X, disponível na plataforma de streaming de áudios Spotify. A narradora do áudio introduz o assunto “mente cheia” fazendo uma analogia à uma gaveta cheia, que precisa ser esvaziada para dar lugar a pensamentos novos. Após isso, a prática tem 3 momentos: focar na respiração, conduzida a ser feita de forma lenta e profunda; de perceber o corpo, trazendo atenção aos pés e às batidas do coração; e por fim, à audição, propondo ouvir os vários sons ao redor, focando em um de cada vez. Após a atividade, pedimos para os acolhidos compartilharem com o grupo como se sentiram com a prática. Houveram declarações sobre o foco no presente, a percepção do corpo e dos sons cotidianos, os quais nem sempre recebiam atenção dos acolhidos. Um deles revelou que praticava mindfulness antes de partidas de futebol profissional e que apenas após a prática recém-realizada entendeu o propósito da atividade. 7. NOME DA ATIVIDADE: Duplas em circuitos OBJETIVOS: Geral: Trazer um momento de descontração onde os participantes pudessem realizar atividades lúdicas em cooperatividade. Específicos: Trabalhar aspectos como confiança e autoestima dos participantes; construir um ambiente, por meio da dinâmica, onde eles possam estimular o trabalho em equipe e relacionamentos interpessoais; relacionar momentos vivenciados na dinâmica com situações vivenciadas durante a vida e trazer um momento de compartilhamento onde eles possam contribuir com suas falas; trabalhar e analisar autocontrole em relação ao outro. DESCRIÇÃO: Primeiramente explicamos a eles como seria atividade. Eles ficariam livres para escolher uma dupla para as três partes de divisão da atividade. Um participante de cada dupla seria vendado e iria na frente, o outro teria que colocar as duas mãos no ombro desse participante vendado e guiá-lo, apenas com a voz, pelo circuito que nós, estagiários, iríamos montar. As regras eram de que o participante de trás não poderia empurrar nem puxar o da frente, e se algum dos dois encostassem em algum obstáculo, teria que voltar do início. A dupla que fizesse em menos tempo, ganharia a partida. Depois, arrumamos um primeiro cenário com cadeiras, mesa e um tambor para eles desviarem. Depois dessa primeira partida, arrumamos um outro cenário posicionando os obstáculos de outra maneira. E na última partida, acrescentamos uma regra dizendo que eles só poderiam guiar o outro usando o toque das mãos para indicar os sentidos que o participante vendado teria que ir, sem poder falar mais. Mudamos os obstáculos novamente, e eles fizeram a última rodada. IV – ANÁLISE QUANTITATIVA DAS ATIVIDADES: NOME DA ATIVIDADE Nº DE VEZES EM QUE FOI REALIZADA Nó humano 1 Auto retrato animal 1 Eu não bebo água 1 Perguntas sem respostas 1 Desenho e telefone sem fio 1 Prática de mindfulness para organizar sua mente cheia 1 Duplas em circuitos 1V – ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS: Dia da permanência: 07/05/2022 Nome da atividade: Desenho e telefone sem fio Articulação em si: A arteterapia é um método baseado no uso de várias formas de expressão artística como uma finalidade terapêutica. Através da perspectiva de Jung, a função da atividade artística é mediar a produção de símbolos do inconsciente. Para o autor, “uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato” (1977, p.20), sendo que esse outro sentido remete ao inconsciente. Contudo, enquanto para Freud o inconsciente é formado por conteúdos reprimidos, relativos à história pessoal do indivíduo, Jung concebe, além do inconsciente pessoal, a existência do inconsciente coletivo, formado pelos instintos e pelos arquétipos. O autor chama de coletivo, pois ele não é constituído de conteúdos individuais, “mas de conteúdos que são universais e aparecem regularmente” (2001, p.355). Outra diferença é que, para Jung, “além de memórias de um passado longínquo, também pensamentos inteiramente novos e idéias criadoras podem surgir do inconsciente” (1977, 0.38), já que lhe é inerente uma função criadora que se manifesta nas imagens dos sonhos, das fantasias, dos mitos e na expressão plástica. Conforme a atividade proposta para os acolhidos, a criatividade necessária para o desenvolvimento da representação de uma frase em desenho e a interpretação dos desenhos feito por outro colega, foi possível notar a relação dos participantes com a criatividade, capacidade analítica e expressão. Dia da permanência: 13/05/2022 Nome da atividade: Duplas em Circuitos Articulação em si: Em questão da autoestima e autoconhecimento que tínhamos como objetivo ser trabalhada e analisada nos participantes, vemos que Skinner (1974/2006 apud. Meyer, 2011) traz que o conhecimento sobre si vem da ideia de que o indivíduo passa a se perceber a partir do outro, sendo na comunidade verbal o lugar onde ele aprende a descrever seus comportamentos e manifestações corporais. Guilhardi (2002 apud. Meyer, 2011), traz também a definição de autoestima como sendo um sentimento, que é produto das contingências de reforçamento positivo dentro do ambiente. Observamos durante a dinâmica que as duplas traziam reforçamento positivo entre si principalmente quando ganhavam a partida, elogiavam o que cada um fez durante o circuito e se parabenizavam, fazendo com que na próxima etapa se sentissem mais confiantes para começar. Assim como também, as duplas que iam mal, reclamavam o que cada um fez que causou a má performance durante a dinâmica. O autor ainda continua dizendo que sempre que um sujeito emite comportamentos bem aceitos pela comunidade da qual está inserido, essa comunidade vai reforçar esses comportamentos positivamente, ou seja, fazendo com que haja reforço social generalizado positivo, aumentando e favorecendo o sentimento da autoestima. E foi o que observamos, pois os integrantes das duplas que foram bem e tiveram reforço positivo um do outro, repetiram os comportamentos na intenção de ter o mesmo ou melhor desempenho na próxima rodada da dinâmica. Guilhardi (2002) afirma que os sentimentos de autoestima, autoconfiança e de responsabilidade são estados corporais ligados aos eventos ambientais sociais ou físicos que os desencadeiam; vemos essa afirmação durante a dinâmica quando alguns dos participantes se mostraram muito confiantes e focados ao ganharem a dinâmica ou fazerem os menores tempos. Guilhardi (2002) ainda continua dizendo que o uso de contingências reforçadoras positivas traz várias vantagens, tais como: fortalecer comportamentos adequados; trazer maior variabilidade comportamental, deixando o indivíduo mais criativo (afirmação que observamos em uma dupla específica durante a dinâmica, onde eles foram bem na segunda rodada, e na última criaram uma estratégia única e nova e tiveram um melhor desempenho ainda); desenvolve comportamentos de iniciativa; e produz sentimentos bons, como satisfação, bem-estar, alegria e autoestima. Ainda sobre autoestima, conclui-se que ela vem das relações interpessoais onde o sujeito é reconhecido pelo outro como reforçador, e não apenas seu comportamento. E assim, a pessoa com boa autoestima vai aprender a exercitar o autoconhecimento, sabendo que pode emitir comportamentos e produzir consequências que servem como reforçadores para ela mesma. Um dos objetivos da dinâmica feita foi justamente trabalhar e desenvolver a autoestima dos participantes, onde eles próprios se ajudam a exercitar esse fator; por meio dos elogios, comentários, dicas etc. feitos no decorrer do exercício. O autor ainda discorre que se o sujeito estiver em um ambiente social onde pode-se programar contingências para que ele emita comportamentos e ser reforçado por eles, a sua autoconfiança vai se desenvolver ainda mais (Guilhardi, 2002) Baldwin e Baldwin (1986/1998 apud. Meyer, 2011) colocam que parte do comportamento social é aprendida ou modificada ao observar outras pessoas se comportando. Por exemplo, na imitação, determinado sujeito tende a imitar o comportamento de outro caso goste ou respeite essa pessoa, caso o modelo dê sinais de prazer, se há reforçadores para essa imitação no ambiente ou ao conseguir as mesmas consequências reforçadoras que o sujeito modelo teve ao emitir o comportamento. Esse fato nós pudemos observar em um momento da dinâmica onde uma dupla copiou a estratégia criada pela dupla anterior para ter uma melhor performance, e por consequência, menor tempo de atividade, ficando nos melhores colocados. A dupla que imitou observou o comportamento da outra dupla, e ao ver que teve o reforçador de melhor desempenho, decidiu emitir o mesmo comportamento também. Pode se notar também a familiaridade com o ambiente e a noção de espaço que cada participante tinha, onde cada um adotou uma estratégia para traçar o percurso, teve participante que completou o percurso com confiança e só precisou de alguns auxílios do instrutor, outros percorriam com tanta confiança que acaba esbarrando nos obstáculos, e teve também, aqueles que dependiam totalmente do instrutor para realizar o percurso. Através da teoria de Howard Gardner (1994), conseguimos perceber que uns tinham mais inteligência espacial que os outros. Segundo Howard a inteligência espacial é a capacidade de se situar, se orientar e se locomover, compreendendo o mundo de forma tridimensional, física e mental Dia da permanência: 21/05/2022 Nome da atividade: Perguntas sem respostas Articulação em si: A arteterapia facilita o processo de simbolização; enquanto expressão plástica é um meio de estabelecer comunicação. Para Medeiros e Branco (2008, p. 23), “a arte terapia permite ao arteterapeuta observar o sujeito enquanto vive uma experiência nova”. Esta dinâmica de análise integra os conhecimentos advindos da Psicologia às atividades artísticas, trabalhando com o potencial terapêutico, pedagógico e de crescimento pessoal contido em todas as formas de arte, utilizando-se de técnicas expressivas e vivenciais (desenho e pintura, colagem, modelagem e escultura, dramatização, contar histórias, música, dança e expressão corporal, relaxamento e visualização criativa, entre outros) para facilitar o reconhecimento e desenvolvimento de potenciais, o tratamento do sofrimento psíquico, o autoconhecimento, treinamentos, dinâmicas em grupo (ANDRADE, 2000). Levando em consideração o entendimento da Arteterapia como método terapêutico, é possível conectarmos a atividade realizada com os acolhidos na instituição, observando a forma como eles se relacionaram com os materiais disponíveis: lápis, lápis de cor, canetas, canetinhas, borracha e papel sulfite. Ao disponibilizarmos os materiais, os acolhidos puderam desenvolver na folha de papel sulfite um desenho do animal que mais se sentem parecidos e que o melhor representam. Diante disso, foi possível observarmos a relação dos participantes com a criatividade,capacidade analítica e expressão. Dia da permanência: 28/05/2022 Nome da atividade: Nó humano Articulação em si: Conforme a teoria de Skinner, um problema pode ser definido como uma situação em que “falta uma resposta capaz de produzir alguma condição que será reforçadora” (Skinner, 1974/1982, p. 98). Partindo desta definição, a resolução de problemas é tida como qualquer comportamento da manipulação de variáveis que aumenta a probabilidade do aparecimento de uma resposta que produza reforçamento naquela situação (Skinner, 1953/1989, 1974/1982). Skinner (1974/1982) chama a atenção para o fato de que “resolver um problema é (...) mais do que emitir a resposta que lhe constitui a solução; é uma questão de dar os passos necessários para tornar tal resposta mais provável, via de regra mudando o ambiente” (p.98). A resolução de um problema pode demandar uma série de respostas de manipulação do ambiente, como a classificação e reclassificação dos dados a partir de critérios diferentes, a comparação entre os resultados obtidos, a separação em classes diferentes e a utilização de símbolos atribuídos a cada uma das classes elaboradas. Portanto, a resolução de problemas constitui-se numa resposta (ou sequência de respostas) complexa. Pensar frequentemente antes de agir abertamente pode ser justificado por algumas de suas propriedades. Em primeiro lugar, porque o pensar pode ocorrer de forma relativamente independente do ambiente atual. Uma resposta que não pode ser abertamente emitida sob determinadas contingências pode ocorrer de forma privada ao indivíduo, permitindo o manejo de um maior número de variáveis e tentativas de respostas de modo a garantir uma maior probabilidade de encontrar uma solução (Skinner, 1974/1982). Dentro da dinâmica do Nó Humano, houveram inúmeras tentativas para solucionar o problema em questão, cada participante articulou suas ideias para desfazer o nó. Dia da permanência: 04/06/2022 Nome da atividade: Auto Retrato - Animal Articulação em si: A arteterapia facilita o processo de simbolização; enquanto expressão plástica é um meio de estabelecer comunicação. Para Medeiros e Branco (2008, p. 23), “a arte terapia permite ao arteterapeuta observar o sujeito enquanto vive uma experiência nova”. Esta dinâmica de análise integra os conhecimentos advindos da Psicologia às atividades artísticas, trabalhando com o potencial terapêutico, pedagógico e de crescimento pessoal contido em todas as formas de arte, utilizando-se de técnicas expressivas e vivenciais (desenho e pintura, colagem, modelagem e escultura, dramatização, contar histórias, música, dança e expressão corporal, relaxamento e visualização criativa, entre outros) para facilitar o reconhecimento e desenvolvimento de potenciais, o tratamento do sofrimento psíquico, o autoconhecimento, treinamentos, dinâmicas em grupo (ANDRADE, 2000). Levando em consideração o entendimento da Arteterapia como método terapêutico, é possível conectarmos a atividade realizada com os acolhidos na instituição, observando a forma como eles se relacionaram com os materiais disponíveis: lápis, lápis de cor, canetas, canetinhas, borracha e papel sulfite. Ao disponibilizarmos os materiais, os acolhidos puderam desenvolver na folha de papel sulfite um desenho do animal que mais se sentem parecidos e que o melhor representam. Diante disso, foi possível observarmos a relação dos participantes com a criatividade, capacidade analítica e expressão. VI – REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA AS PESQUISAS: ANDRADE, Liomar Quinto. Terapias Expressivas Arte Terapia, Arte Educação, Terapia Artistica. Rio de Janeiro. Vetar, 2000. CRUZ, Robson Nascimento da. Uma introdução ao conceito de autocontrole proposto pela análise do comportamento. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 8, n. 1, p. 85-94, 2006. GARDNER, H. Estruturas da Mente - A teoria das inteligências múltiplas. 1ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. GUILHARDI, Hélio José; Instituto de Análise de Comportamento; Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento. Autoestima, autoconfiança e responsabilidade. Santo André, SP: ESETec Editores Associados, 2002. HAYES, S. C. (1987). A contextual approach to therapeutic change. Em: N. S. Jacobson (Org.). Psychotherapists in Clinical Practice (pp.327-387). New York: Guilford. JUNG, C. G. (1977). Chegando ao inconsciente. In C. G. Jung & M. L. von Franz (Orgs.). O homem e seus símbolos (M. L. Pinho, trad., pp. 18-103). Rio de Janeiro: Nova Fronteira. KABAT-ZINN, J. (1990). Full Catastrophe Living: Using the wisdom of your body and mind to face stress, pain, and illness. New York: Delta. LIMBERGER, Jéssica et al . Mindfulness no treinamento em habilidades sociais para usuários de drogas. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro , v. 13, n. 2, p. 84-91, dez. 2017 . Disponível em . acessos em 29 maio 2022. http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20170013. MEDEIROS, Adriana; BRANCO, Sônia. Contos de Fada: Vivências e técnicas em arteterapia. Rio de Janeiro. Wak, 2008. MEYER, Deise de Sousa Timo. A autoestima da Perspectiva da Análise do Comportamento. Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento. Brasília, dezembro de 2011. REIS, Alice Casanova dos. Arteterapia: a arte como instrumento no trabalho do Psicólogo. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 34, p. 142-157, 2014. SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo.(MP Vilalobos, tradução). 1982. TANAKA, Priscila Junko. Atenção: reflexão sobre tipologias, desenvolvimento e seus estados patológicos sob o olhar psicopedagógico. Construção psicopedagógica, v. 16, n. 13, p. 62-76, 2008. VANDENBERGHE, Luc; SOUSA, Ana Carolina Aquino de. Mindfulness nas terapias cognitivas e comportamentais. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro , v. 2, n. 1, p. 35-44, jun. 2006 . Disponível em . acessos em 29 maio 2022. http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20170013 VII – AGRADECIMENTOS: Agradecemos a Instituição pela oportunidade de adquirir um conhecimento aprofundado e pela confiança que nos foi estabelecida. Podemos dizer com convicção que o estágio foi de grande relevância para nossa evolução pessoal e profissional. A elaboração e execução de todas as dinâmicas nos trouxeram experiências e muito aprendizado. Sendo assim, agradecemos imensamente as supervisões, orientações, e especialmente a todos os pacientes e profissionais da instituição pela confiança.