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Diagnostico laboratorial de doenças virais

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Diagnostico laboratorial de doenças virais
Durante um processo inflamatório, a proteína C reativa está aumentando e a albumina diminuindo. Transferrina diminuindo 
Acolia: falta de bilirrubina direta nas fezes. Não sai do fígado e chega no duodeno 
Colúria: urina escura. 
Agentes virais primários: A,B,C,D,E
Enzimas hepáticas: 
- Aumento de transaminases, gama GT e bilirrubina 
- Síntese hepática geralmente inalterada no começo
- Transaminase: alteração principalmente na hepatite A. 
- Predomínio de AST sobre ALT: necrose celular
- Menos AST que ALT: pelo aumento da permeabilidade de membrana. 
- ALT: citoplasmática e AST: mitocondrial e meia vida maior 
- Hepatite A só tem a for aguda, não tem crônica. Por isso há aumento de ALT 
- Forma crônica: AST/ALT>1
- Forma fulminante: queda abrupta de transaminases, mas a bb continua elevada 
- Elevação de transaminases: hepatite
Diagnóstico: 
- ELISA/ MEIA (são semelhantes)
- Hepatite A: 
. Condições sanitárias precárias
. Vacinação disponível 
. Vírus resistente (sobrevive à água do mar, ao esgoto). Consegue ser inativado por cloro e congelamento 
. Clínica: 
 Acaba em 60 dias 
 Incubação: 1 mês
 Evolução para icterícia e sintomas inespecíficos. Após isso, colúria, palpação abdominal dolorosa, esplenomegalia (macicez à percussão). 
 Forma fulminante: tempo de protrombina elevado e creatinina aumentada. Alteração de ALT. Transaminases elevadas e IgM para hepatite A
 Diagnóstico sorológico: IgM para hepatite A: presença a partir de 4 semanas da infecção e persiste até 6 meses; IgG para hepatite A: aparecimento simultâneo com IgG e persiste durante a vida: mostra imunidade. 
 Diagnóstico molecular: detecta o RNA do vírus. Não é muito usado por ser caro 
- Hepatite B: 
. Forma crônica 
. Transmissão: parenteral, sexual, vertical 
. Em muitos casos, o paciente tem hepatite e não dá para saber como pegou 
. Período de 15 a 180 dias de incubação
. Sintomas: assintomáticos (maioria) e a lesão se dá pela resposta imune. Febre, mal-estar, icterícia, vômito, dor no quadrante superior direito. 
. Áreas endêmicas: grande chance de contágio 
. Aumenta o risco de cirrose e hepatocarcinoma
. Sorologia: HBsAg: antígeno de superfície. O primeiro marcador que surge. Presente na hepatite B aguda e crônica. Dosagem de 6 meses atrás e agora, ambos positivos, é hepatite crônica
 HBeAg: 1 semana depois do HBsAg
 HBcAg: o último a aparecer. 4 semanas após o contágio
 NAT: 2 a 5 dias do contágio (teste molecular: só dá se a doença manifestar).
. Níveis de transaminases acima de 2 a 3 vezes nos valores de referência. (Hepatite B e C), mas pode tornar crônico. Diferente da A que eleva bastante (pode até parecer mais grave por isso, mas melhora rapidamente). 
. Diagnóstico de hepatite B aguda: HBsAg reagente e Anti-HBc IgM positivo
. Janela imunológica: quando o Anti HBc IgM (desaparece com 32 semanas, mas se torna indetectável em torno de 24 semanas) indetectado até aparecer anti Hbs,. Sem anticorpos contra hepatite C
. Anti HBc total: pesquisa de prevalência de hepatite B. Ver se a pessoa já teve contato com o vírus
. Hepatite B crônica: HBsAg reagente agora e daqui a 6 meses (ou seja, em 2 ocasiões)
. Vacinados: AntiHbs reagente e o anti HbC não reagente 
. Se o paciente vacinado para hepatite B e gostaria de saber a eficácia da vacina. Anti HbC total reagente e anti Hb S total reagente: resposta por hepatite prévia ou vacinação? Hepatite prévia, porque teve anti HbC reagente e isso não está presente na vacinação 
. Anti HbSAg reagente: ou teve reagente, ou foi infectado. Significa que tem imunidade
. Anti HBe: presença: o vírus está sendo eliminado do corpo (clareamento do vírus). 
. HBs Ag persistente por mais de 6 meses: hepatite B crônica. HBeAg: paciente com hepatite B crônica ativa
. HBeAg negativo e dosagem de ALT elevada, hepatite B crônica ativa
. Hepatite B crônica inativa: dosagem de ALT inalterada
. Teste HBsAg rápido reagente: deve confirmar com ELISA
. Testes moleculares: diagnostico 2 a 5 dias após o contágio. Definir o patamar de tratamento. 
. Quantificação de HBsAg HBV DNA: correlação entre qHBsAg e quantificação do DNA do vírus: correlação boa para indicar o tratamento, mas outros estudos mostram que não. Verificar a carga viral
. Testes regulares de lesão hepática (TGO e TGP), HBeAg e anti HBe e verificar os marcadores de fibrose (APRI e FIP 4): objetivo- evitar biópsia hepática
- Hepatite C: 
. Prevalência maior em instituicionalizados 
. Transmissão: drogas injetáveis/ intranasal, transfusões sanguíneas (pesquisa nos bancos de sangue), exposição percutânea
. Incubação de 26 semanas
. Evolução para forma crônica na maior parte dos casos 
. Também pode haver evolução para cirrose em 20% dos casos 
. Transaminases e carga viral variam (flutuação entre níveis elevados e normalização)
. Elevação de bb em poucos pacientes
. Fator reumatóide positiva; crioglobulinemia.
. Pode cursar com outras doenças: glomerulonefrite e desenvolvimento de hepatite autoimune
. Diagnóstico: 
 Anticorpo Anti HCV: repetir para confirmar
 Método molecular para confirmar também. PCR qualitativo
 Imunocomprometidos, HIV, transplantados: falso negativo. Suspeita elevada: teste molecular para detectar
 Flutuação do vírus e das transaminases
 Não classifica como aguda ou crônica
 Tempo de até 1 ano de persistência dos anticorpos anti HCV-IgM com IgG
 Segunda geração de ELISA: mais preciso 
 Pesquisa de antígeno não resolve porque precisa de um determinado nível de carga viral para dar positivo. Sensibilidade baixa 
 Teste confirmatório: antiHCV reagente, pede RIBA para HCV e pesquisa anticorpo do paciente contra bandas específicas de antígeno do vírus. 2 bandas reagentes: positivo. Apenas 1 banda: indeterminado e precisa de fazer a detecção molecular. Pedir PCR qualitativa ao invés de quantitativo 
 Genotipagem: 7 genótipos de petatite C. Mais comum:1,2,3. Optar por um tratamento ou outro.
Teste rápido reagente: faz teste molecular paara confirmar
- Hepatite D: 
. Pesquisa em quem tem hepatite B
. Precisa de HBsAg para virar um vírus infectante
. Diagnóstico: antígeno HDV após o HBsAG
- Hepatite E
. Semelhante à hepatite A 
. Resolve rapidamente 
. Pode cronificar em pacientes imunodeprimidos

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