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PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DO PLANMOB, DE GOIANÉSIA DO PARÁ

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PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE GOIANÉSIA DO PARÁ
 Joseane Bastos da Cruz
Rosiely Souza Coser
Eloara Mendes Almeida
Vinicius Cunha Cruz
Universidade Federal do Pará
Faculdade de Engenharia civil
RESUMO
Como instrumentos de efetivação da política, os Planos de Mobilidade Urbana têm como objetivo garantir que as cidades com mais de 20 mil habitantes disponibilizam plenos direitos para os seus moradores se locomoverem de forma viável e segura prevista por lei, que infere no planejamento, controle, fiscalização e operação dos serviços públicos de transporte urbano. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o atual cenário de mobilidade urbana da cidade de Goianésia do Pará, assim como elaborar uma proposta de Plano de Mobilidade Urbana, baseado no plano de Mobilidade Urbana de Rondon do Pará que possui um cenário parecido com o da cidade em estudo, Goianésia do Pará.
.
ABSTRACT
As instruments for the implementation of the policy, the Urban Mobility Plans aim to ensure that cities with more than 20,000 inhabitants make full rights available to their residents to move in a viable and safe manner provided for by law , which infers in the planning, control, supervision and operation of public urban transport services. The present work aims to evaluate the current urban mobility scenario of the city of Goianésia do Pará, as well as to elaborate a proposal for an Urban Mobility Plan, based on the Urban Mobility Plan of Rondon do Pará, which has a scenario similar to that of the city under study, Goianésia do Pará.
1. INTRODUÇÃO
A mobilidade urbana vem se tornando cada vez mais um assunto importante a ser tratado, pois ela tem um aspecto fundamental nas cidades e possui ligação direta com o bem estar de sua população, segundo Magagnin e Silva (2008) quase todas as cidades irão enfrentar problemas relacionados a mobilidade urbana, principalmente pela dependência do uso de transporte motorizado, onde ocorre o aumento no fluxo do tráfego de veículos e desencadeia inúmeros problemas, como congestionamento e ocupação exagerada das vias, uma solução seria o uso dos veículos não motorizados, como: bicicletas, transporte a pé ou para grandes distancias os transportes coletivos. 
A lei 12.587/2012, classifica mobilidade urbana como um instrumento de política que objetiva a integração entre diferentes tipos de transportes ela é importante porque proporciona a maior fluidez do espaço urbano, isto é, mediante as condições adequadas os fluxos de pessoas e cargas acontecem de maneira eficiente, tornando as cidades espaços dinâmicos e funcionais.
 Na maioria das vezes as soluções para problemas ligados a mobilidade urbana são direcionadas para as grandes cidades, tendo em vista que problemas como congestionamento, super lotação de transportes públicos entres outros, são mais frequentes no cenário de uma grande cidade. Porém, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as pequenas e médias cidades ocupam 68% da população brasileira e em quase todas existem problemas relacionados com a falta de planejamento da mobilidade urbana.
Em Goianésia do Pará não é diferente, por estar localizada as margens da PA 150, uma importe rodovia estadual que liga o município de Goianésia do Pará a Marabá. A cidade enfrenta problemas característico de cidades que foram crescendo ao longo de rodovias, principalmente pelo alto tráfego de veículos pesados que transitam nessa rodovia.
O trabalho em si visa caracterizar a estrutura de mobilidade urbana do município e citar propostas de melhorias para a mobilidade do mesmo, além de sugerir características individualizadas conforme a necessidade que o respectivo município apresenta, para assim ser realizada a elaboração de uma proposta do Plano de Mobilidade Urbana para Goianésia do Pará. 
2. METODOLOGIA DA PESQUISA
 A pesquisa realizada quanto a natureza se caracteriza como exploratória, tendo em vista que os autores fizeram um estudo preliminar para obterem proximidade com o assunto estudado seguindo o pensamento de Theodorson (1970) que descreve a pesquisa como exploratória, uma investigação onde o estudo principal possa ser projetado com maior compreensão e precisão para afunilar os conhecimentos a respeito da mobilidade urbana de Goianésia do Pará, os autores optaram pelo estudo de caso. Para Nisbett e Watts (apud ANDRÈ, 2005) o estudo de caso segue três fases, definição dos focos ou exploratórias, fase da coleta de dados e a fase de análise dos dados. , foi usado o plano municipal de mobilidade urbana de Rondon do Pará, para entender os parâmetros necessários para elaborar um plano de mobilidade urbana de uma cidade de porte menor. A figura 1 descreve os procedimentos que os autores buscaram para a obtenção dos resultados da pesquisa.
Figura 1, esquema demonstrativo para obtenção dos dados.
Fonte: Dos Autores, 2022.
Para o estudo In Loco, os autores se deslocaram até alguns pontos estratégicos da cidade, para analisar de maneira visual os fatores que atendem as necessidades dos usuários e os que são deficientes. As entrevistas com os usuários foram aplicadas simultaneamente ao estudo in loco, foram feitas 5 perguntas para 35 usuários das vias, que transitavam a pé, conforme é mostrado na tabela 1, que está localizada no item 3.2 estão as perguntas e as respostas.
 
2.1. Caracterização da área de estudo 
O município de Goianésia do Pará de acordo com o plano diretor de 2006 do município, está localizado às margens direita do rio Tocantins e possui 7.021km² de superfície territorial, localizado a uma latitude 03º50'33" sul e a uma longitude 49º05'49" a oeste. A cidade encontra-se no sudoeste do Pará e possui 41.081 mil habitantes em 2020 segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE,). A Figura 2 apresenta o mapa do município de Goianésia do Pará.
Figura 2 – Goianésia do Pará e municípios vizinhos
Fonte: Plano Diretor, 2006. 
3. resultados e discursões
3.1 caracterização da mobilidade urbana do município 
Por ser uma cidade relativamente pequena, Goianésia do Pará possui problemas relacionados a mobilidade urbana relativamente de fáceis soluções, até o presente momento o Município não possui um Plano de Mobilidade Urbana, e conforme foi investigado pelos autores, também não existe um projeto para elaboração de um. Através das análises visuais obtidas IN LOCO, foram identificadas algumas características quanto a questão de mobilidade da cidade, dentre os principais pontos, estão:
· Infraestrutura 
Como já foi citado, Goianésia do Pará cresceu ao longo da PA 150, sendo essa rodovia uma das principais vias da cidade, o problema é em relação a manutenção da mesma, pois ela é uma rodovia estadual, e por ser uma das principais rodovias de escoação do sudeste do Pará, a PA 150 possui graves problemas de manutenção, tendo em vista que os veículos pesados não respeitam o peso máximo permitido da via, acarretando problemas como: profusão de buracos ao longo da rodovia e depressão no asfalto. Outros problemas de infraestrutura foram identificados na cidade, como por exemplo a falta de padronização das calçadas e a não existência de ciclovias. Porém não existem só problemas na infraestrutura de mobilidade de Goianésia do Pará, vale ressaltar que ao longo das principais vias arteriais existem estacionamentos e arborização, além de que as sinalizações de trânsito, tanto vertical como horizontal, como a figura 3 apresenta, a cidade conta com vias largas e amplas com um bel canteiro nas laterais da PA 150.
 Figura 3, avenida Tancredo Neves
Fonte: Dos autores, 2022.
· Transporte coletivo
A não existência do transporte coletivo na cidade pode ser vista como um problema que acarreta outros problemas, de fato a cidade não possui um perímetro urbano longo, porém a existência de um bairro afastado, residencial Itamaraty, faz com que a população procure alguma alternativa para se locomover para o centro da cidade, para realizar suas tarefas diárias, como: trabalhar,ir ao supermercado, ir ao hospital, e na maioria das vezes a alternativa mais viável é a compra de veículos irregulares, a maioria desses usuários também não possuem habilitação para dirigir esses veículos, quase sempre motocicletas irregulares.
· Fiscalização 
Até o presente momento, a cidade não possui nenhum órgão fiscalizador de trânsito, aumentando ainda mais as taxas de irregularidades quanto a veículos e motoristas, outro fato que inflige diretamente por essa falta de fiscalização é o uso de forma inadequada as vias arteriais Tancredo Neves, pois as mesmas são mão única e os usuários as usam como mão dupla, aumentando os índices de sinistros de trânsitos.
3.2 VISÃO DOS USUÁRIOS 
Para caracterizar a visão dos usuários, foram realizadas entrevistas nos pontos avaliados pelos autores, foram feitas perguntas relacionas a infraestrutura das vias, como também em relação a fiscalização e usuários, conforme é mostrado na tabela 1.
	Quanto as condições de infraestrutura das vias, elas atendem de maneira eficaz as necessidades dos seus respectivos usuários, pedestres, ciclistas, motos, carros e veículos pesados?
	Sim 
	Não
	
	15
	20
	Quanto as condições das calçadas, elas atendem de maneira eficaz as necessidades de seus respectivos usuários?
	Sim 
	Não
	
	9
	26
	Quanto a acessibilidade para portadores de deficiência, as calçadas e vias de Goianésia do Pará atendem as necessidades desses usuários? 
	Sim 
	Não
	
	0
	35
	Quanto a fiscalização de trânsito, na sua opinião Goianésia do Pará necessita de um órgão fiscalizador? 
	Sim
	Não
	
	28
	7
	Quanto os usuários, eles repetiam as leis de trânsito, e usam de maneira responsável as vias? 
	Sim
	Não
	
	16
	19
 
Tabela 1, perguntas e respostas dos usuários entrevistados nas vias analisadas
Fonte: Dos Autores, 2022.
Ao todo 35 usuários foram entrevistados, sendo que na primeira pergunta, quando se refere a infraestrutura das vias da cidade, 57% dos entrevistados disseram que ela não atende de maneira eficaz as necessidades dos usuários. Já na segunda pergunta, quando os autores se referem as calçadas 74% responderam que as calçadas não atendem de maneira eficaz as necessidades dos usuários, já em relação a acessibilidade, 100% dos usuários responderam que as calçadas e vias de Goianésia do Pará não atendem as necessidades dos usuários, em relação a um órgão fiscalizador de trânsito, 80% responderam que Goianésia necessita desse serviço e em relação aos usuários das vias 54% responderam que os mesmos não respeitam as leis de trânsito, a figura 4 é uma imagem de uma das principais vias da cidade, é perceptível analisar as irregularidades das calçadas. 
Figura 4, avenida Tancredo Neves
Fonte: Dos Autores, 2022.
3.3 PRINCIPAIS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES PARA A PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE GOIANÉSIA DO PARÁ.
A partir das pesquisas realizadas em outros planos de mobilidade, principalmente no plano de Rondon do Pará que se assemelha com a cidade de Goianésia do Pará no quesito infraestrutura e número de habitantes, é interessante ressaltar que alguns princípios, objetivos e diretrizes são de suma importância para que a elaboração do plano de mobilidade de Goianésia do Pará. São eles:
PRINCÍPIOS
· Acessibilidade universal.
· Desenvolvimento sustentável da cidade, nas dimensões socioeconômicas e ambientais.
· Equidade no acesso ao cidadão ao transporte público.
· Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transportes públicos.
· Gestão democrática e controle social no planejamento e avaliação do PLANMOB.
· Segurança nos deslocamentos das pessoas.
· Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros.
· Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrente do uso dos diferentes modos e serviços.
· Eficiência, eficácia e efetividade na circulação de pessoas.
OBJETIVOS 
· Reduzir as desigualdades e promover a inclusão social.
· promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais.
· proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade.
· promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades.
· consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.
DIRETRIZES GERAIS
· Integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos.
· Prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado.
· Integração entre os modos e serviços de transporte urbano; mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade.
 
DIRETRIZES PARA OS MODOS DE TRANSPORTE NÃO MOTORIZADOS
· O Município deverá melhorar as condições das viagens a pé, por meio de tratamento das calçadas eliminando barreiras arquitetônicas e urbanísticas.
· 0 As calçadas irregulares deverão passar por medidas de adequação com a finalidade de cumprir o disposto nas leis urbanísticas.
· O município providenciará a notificação dos proprietários que deverão adequar as calçadas, estabelecendo as exigências a serem observadas e prazo de regularização.
· O Município deverá destinar no mínimo 2% (dois por cento) do total de vagas de estacionamento em logradouros públicos para as pessoas com deficiência, conforme Resolução Nº 304/2008 do CONTRAN.
· O Município deverá destinar no mínimo 5% (cinco por cento) do total de vagas de estacionamento em logradouros públicos para os idosos, conforme Resolução Nº 303/2008 do CONTRAN.
· O Município deverá elaborar um plano ciclo viário que contemple uma rede ciclo viária integrada, incluindo ciclovias e ciclofaixas.
DIRETRIZES PARA O TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO E PRIVADO
· O Município deverá implantar o Sistema de Transporte Coletivo Público Urbano e Rural, cujo projeto deverá prever no mínimo: Pesquisa de origem e destino, vias de circulação do transporte coletivo, pontos de parada Número de linhas, horários e itinerários, prazo para implantação.
DA EDUCAÇÃO PARA A MOBILIDADE
 O Município deverá promover o uso adequado dos espaços urbanos por todas as categorias de usuários através das seguintes ações:
· Aproveitar a característica cultural da população de atender apelos de civilidade, com campanhas educativas, para promover um melhor convívio nas vias públicas de todos os seus usuários, e suas particularidades.
· Adotar discurso sobre o uso participativo e comunitário dos espaços de domínio público, como meio de racionalizar os deslocamentos de todos e reduzir os níveis de estresse urbano, através da viabilização de: campanhas educativas comportamentais e institucionais em meios de comunicação, e trabalhos e ações educativas desenvolvidas diretamente com os cidadãos.
 O Município deverá criar Campanhas educativas comportamentais e institucionais afim de reduzir o número e grau de severidades dos acidentes de trânsito de maior recorrência.
 O Município deverá desenvolver projetos educativos específicos, abordando os seguintes temas:
· Motociclistas.
· Excesso de velocidade.
· Pedestres.
· Ciclistas.
· Pessoas portadoras de necessidades especiais.
· Motoristas.
· Comportamentos seguros no trânsito.
 DA REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
 O Município deverá reduzir o número de acidentes de Trânsito através das seguintes ações:
· Reduzir o número absoluto de acidentes, óbitos e grau de severidades no trânsito.
· Adotar medidas científicas para atenuar estatísticas de acidentes de trânsito, e desenvolver programas e projetos específicos abordando os assuntos mais contundentes.
· Desenvolver programas e projetosque visem corrigir problemas identificados no sistema viário, e prevenir a ocorrência de novos acidentes.
 O Município deverá criar um banco de dados de acidentalidade viária integrado com os órgãos competentes contendo:
· A identificação e classificação dos acidentes de trânsito.
· Identificação dos pontos de conflitos de trânsito e dos locais com maiores números de acidentes e vítimas do trânsito.
DA FISCALIZAÇÃO
 O Município deverá efetivar a fiscalização de Trânsito Municipal através das seguintes ações:
· Criar pátio de recolhimento de veículos e guincho, podendo terceirizar os serviços.
· Implantar sistema de processamento de infrações,
· Instalar a JARI Municipal.
 O Município deverá garantir a atuação da Autoridade Municipal de Trânsito, através de um contingente de Agentes de Fiscalização de Trânsito que atenda às demandas de fiscalização, operação e educação de trânsito.
 O Município deverá manter o treinamento, qualificação e requalificação dos Agentes de Trânsito através das seguintes ações:
· Desenvolver programas de treinamento, qualificação e requalificação dos Agentes de Fiscalização de Trânsito. 
· Aplicar programas contínuos de treinamento, qualificação e requalificação, especializando os profissionais de fiscalização municipal de trânsito, e buscando a excelência na atuação e cumprimento de suas funções. 
· Normatizar os procedimentos dos Agentes de Fiscalização de Trânsito, em ações de fiscalização e operação de trânsito.
· Disponibilizar e aplicar métodos, regras e procedimentos para os Agentes de Fiscalização de Trânsito.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A mobilidade urbana se tornou uma questão de suma importância para garantir a qualidade de vida das pessoas nas cidades, porém de uma forma sustentável, visto que o meio-ambiente também precisa ser preservado. No entanto, para avaliar a mobilidade urbana de uma cidade, em particular, é preciso levar em conta fatores como a organização do território, o fluxo de transporte entre pessoas e mercadorias e os meios de transportes utilizados por elas .Assim para atingir esses objetivos, o poder público precisa se comprometer e oferecer à população um plano de mobilidade urbana, que inclua aspectos econômicos, sociais e políticos, assim como as providências a serem traçadas, com o intuito de promover um espaço público com maior qualidade de vida. Isto é, uma mobilidade urbana sustentável.
Com isso entendesse que a cidade de Goianésia do Pará necessita elaborar de forma imediata o seu plano de mobilidade urbana, pois a mesma já ultrapassa seus 40 mil habitantes, e necessita organizar de forma clara e específica suas perspectivas de crescimento para com a cidade, tendo em vista que com um planejamento a ser seguido, o crescimento ocorrerá de forma natural e fluente, evitando grandes transtornos futuros com a mobilidade urbana.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional.
BRASÍLIA, Constituição (2012), Capítulo I – Institui as diretrizes da Política Nacional de
Mobilidade Urbana, Art. 12.587. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm>. Acesso em: 25 de outubro. 2022.
BRASIL, MINISTÉRIO DAS CIDADES. PlanMob – Caderno de Referência para
Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana. Secretária Nacional de Transporte e
Mobilidade. Brasília: 2007
GOIANÉSIA DO PARÁ. Plano Diretor do município de Goianésia do Pará. Goianésia do
Pará — PA: 2006.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. 
MAGAGNIN, R. C.; SILVA, A. N. R. A percepção do especialista sobre o tema
mobilidade urbana. Transportes. vol. 16. n.1. São Paulo – SP, 2008. disponível
em:https://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/13
RONDON DO PARÁ. Plano local de mobilidade urbana (PLANMMOB) Rondon do Pará — PA: 2014
THEODORSON, G. A. & THEODORSON, A. G. A modern dictionary of sociology. London, Methuen, 1970

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