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EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 1 Tutorial 4 – mod XV Diabetes mellitus Diabetes mellitus - DM é uma doença metabólica, com múltipla etiologia, caracterizada por hiperglicemia crônica. - Se dá por distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras por secreção insuficiente e/ou ausente de insulina, como também por defeitos de sua ação nos tecidos alvo da insulina (hepático, muscular e adiposo. - Existem inúmeros mecanismos patogênicos, que podem até coexistir, como anormalidades causadoras de resistência à ação da insulina até destruição autoimune das células betapancreáticas com deficiência insulínica grave. - O atraso no diagnóstico por falta de reconhecimento dos sintomas, pode agravar o quadro e levar a cetoacidose diabética, por exemplo. - Maioria classificada em DM 1 (deficiência insulínica absoluta, identificada por marcadores genéticos e autoimunidade à ilhota pancreática) e DM 2 (resistência à ação da insulina + resposta compensatória insuficiente de secreção dela). - Na DM2, pode haver uma hiperglicemia pouco sintomática, mas suficiente para causar alterações patológicas e funcionais em muitos órgãos, pode existir por muito tempo antes do diagnóstico clínico. DM tipo 1 - Uma das condições endócrinas e metabólicas mais comuns na infância. - Na maioria dos casos (60-70%), está associado a presença de autoanticorpos contra antígenos de células beta. EPIDEMIOLOGIA - A partir da metade do século 20, aumentou o n° de DM1 em menores de 15 anos em ~3% ao ano. - Federação Internacional de Diabetes (IDF) mostra países com mais prevalência (0-14 anos) foram índia, EUA, Brasil. FISIOPATOLOGIA - Doença imunomediada que se desenvolve por destruição das células beta pancreáticas produtoras de insulina por um processo autoimune mediado por linfócitos T (ainda se estuda a influência das células T), resultando na perda dessas células e deficiência de insulina exógena. - A apresentação clínica pode se dar em qualquer idade, mas a maioria antes dos 30 anos. - O processo de doença inicia-se meses a anos antes do aparecimento dos sinais clínicos. - Fatores genéticos e ambientais contribuem para o desenvolvimento da doença, embora etiologia ainda seja desconhecida. - Genes do antígeno leucocitário humano (HLA) exercem papel importante como efeito genético. Esse efeito contribui 70-75% da suscetibilidade ao DM2, enquanto fatores ambientais iniciam ou estimulam o processo que leva à destruição das células beta e início das doenças. FATORES DE RISCO Genético: HLA de classe II. Idade: incidência maior a partir do nascimento, com pico na puberdade (10-14 anos). - Vários estudos estão mostrando que crianças < 5 anos com DM1. As taxas declinam a partir da puberdade e se estabilizam no adulto jovem. HF: 80-85% dos casos acontece esporadicamente, sem agregação familiar, embora correlaciona-se DM1 e pcte de 1º grau com a doença. Fatores ambientais: alteração que pode iniciar a autoimunidade, acelerar ou precipitar a destruição das células betapancreáticas. DIAGNÓSTICO - A imunidade celular é acompanhada da adaptativa. Anticorpos anti-insulina seriam os primeiros marcadores detectáveis da destruição das células-beta, depois apareceriam outros autoanticorpos. História natural da doença - Desregulação imunológica inata, facilitada pela suscetibilidade genética e que provavelmente curse em fases de atividade e remissão, seria responsável pelo surgimento das evidencias sorológicas dessa destruição das células beta e da positividade de autoanticorpos. - Após a destruição de 85-95% de destruição das células beta, ocorreriam os sintomas e a necessidade de reposição da insulina. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 2 - Em indivíduos geneticamente predispostos, a sintomatologia sucede um período silencioso que pode durar de meses a muitos anos (DM pré-sintomático). Estágios do DM1 Estágio 1: pré-sintomático, autoimunidade com 2 ou mais anticorpos contra ilhota e glicemia normal. A progressão para doença ocorrerá em 8-10 anos. Para crianças em risco, chance de progressão em 5-10 anos é 44-70%. Estágio 2: DM1 pré-sintomático, com autoimunidade positiva e glicemia de jejum alterada ou tolerância a glicose diminuída (pré-diabetes). - É a fase da doença quase irreversível, com perda de células beta e início de doença metabólica. Risco de doença sintomática em 5 anos é ~75%. Estágio 3: sintomático, com autoimunidade e glicemia de jejum diabética e TOTG diabético, elevação da Hb glic. - Fase de aceleração autoimune da doença, com sinais e sintomas típicos, como poliúria, polidipsia, perda de peso e cetoacidose diabética. - Capacidade de rastrear risco para DM1, identificar estágio e fazer intervenção: 1. Prevenção: antes de desenvolver DM1 2. Preservação: após dx, enquanto ainda existem células beta funcionantes 3. Reposição de células beta: para portadores de DM1 estabelecido, sem reserva funcional endógena de células beta. - Em ~80% das crianças e adolescentes, as necessidades diárias de insulina diminuem após início da insulinoterapia, provavelmente pela recuperação das células beta ainda existentes. - Essa fase é chamada de estágio 3 precoce e inicia dias- semanas após início da insulinoterapia e pode durar de meses ou anos. As [ ] de glicose ficam dentro dos limites normais, embora possa haver mudança com dieta e atividade física. Estudos de preservação - Teplizumabe demonstrou conseguir diminuir a taxa de incidência anual do DM1. (estudos randomizados e controlado por placebo) TRATAMENTO - TTO intensivo com múltiplas aplicações de dois tipos de insulina ao dia ou sistema de infusão contínua de insulina subcutânea é recomendado. - Recomenda-se para bom controle metabólico uma Hb glic < 7% em pcte sem risco de hipoglicemia. - Metas glicêmicas para crianças e adolescentes, com uma glicemia de jejum pré-prandial 90-130mg/dl, e ao deitar 90- 150mg/dl. (ADA) - Ispad diz 70-130 pré-prandial e 90-180 pós-prandial. - Com a monitorização contínua de glicose, novas métricas têm sido associadas para manter um bom controle: dentro do tempo alvo (70-80 mg/dL), em > 70% do tempo; abaixo do alvo (< 70 mg/dL), em < 4% do tempo, sendo < 1% abaixo de 54 mg/dL; e acima do alvo (> 180 mg/dL), em < 25% do tempo. - O tto requer administrar insulina basal, por impedir lipólise endógena e a liberação hepática de glicose entre as refeições e uma insulina aplicada antes das refeições (bolo alimentação: qtd de carboidrato da dieta) bolo correção: corrigir hiperglicemia pré-prandial. - NPH associado a insulina de ação rápida/ultrarrápida. - NPH em 2 doses diárias (70% na manhã e 30% ao deitar) com 3 ou 4 aplicações de insulina rápida ou análogo rápido ou ultrarrápido. - Quando aplica NPH 3x (50% desjejum, 25% no almoço (60% NPH e 40% rápida) e 25% ao deitar. - A dose diária de insulina deve ser individualizada e depende de vários fatores, como idade, peso corporal, estadiamento puberal, tempo de duração e fase da diabetes. Qtd de carboidrato da dieta, presença de intercorrências. - Após dx de DM1 ou cetoacidose diabética, a dose de insulina deve variar de 0,5-1 U/kg/dia. - Em situações de remissão parcial da doença (também conhecida como fase de lua-de-mel), a dose total de insulina necessária é menor (0,5 U/kg/dia). - Tratamento intensivo em sistema de infusão contínua de insulina tem como objetivo mimetizar a secreção endógena de insulina, administrando 24h do dia. Usa-se uma insulina de ação rápida ou ultra: basal/bolo. - Bolo: ajusta glicemia na meta e cobre a qtd de alimento ingerido. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 3 COMPLICAÇÕES Hipoglicemia - A complicação mais comum e representa parte de mortes de diabéticos na faixa etária pediátrica. - Glicemia ≤ 70mg/dl. Nível 1: glicemia 54-70mg/dl Nível 2: < 54mg/dl com ou sem sintomas Nível 3: hipoglicemia grave, com perda da capacidade cognitiva (coma e convulsões) Fatores de risco: crianças < 6 anos, diabetes de longa duração, barreira para acessar tto, ambiente familiar desfavorável. - Somam-se a esses algumas comorbidades - No dia a dia, se atentar às situações de maior risco, como a prática de exercícios físicos, a ingestão de álcool, a ocorrência prévia de hipoglicemia e gastroenterites. - Na vigência de eventos hipoglicêmicos leves, os pctes devem receber fonte de carboidrato de rápida absorção. - Para crianças pré-escolares, 3-5g; para escolares 7-10g e para adolescentes 10-15g. Açúcar simples Mel Suco de laranja Refrigerante comum Gel de glicose Pastilha de glicose - Em hipoglicemia grave e sem capacidade de alimentação VO, tto via parenteral: glucagon. Hiperglicemia - Glicemia acima do intervalo normal ou indicado por cada faixa etária. - Se detectada antes das refeições, a correção está prevista na receita média junto com dose calculada para o alimento. - Se pós-prandial, corrige-se com insulina de ação rápida, com alvo glicêmico pré-estabelecido. - Hiperglicemia grave: repouso, hidratação oral e doses mais frequentes de insulina. CAD – cetoacidose diabética - Decorre da falta relativa ou absoluta de insulina, levando à necessidade de mobilização rápida de energia dos depósitos do músculo estriado, tecido adiposo e fígado. - O diagnóstico de diabetes em 25-50% dos casos é feito a partir de um quadro de CAD e constitui ainda a causa mais comum de internações recorrentes nos pacientes com controle metabólico ruim. Os principais sinais e sintomas são: poliúria, polidipsia, fadiga, polifagia, emagrecimento e dor abdominal, que evoluem para náusea, vômitos, desidratação, letargia, hiperventilação e hálito cetônico. A glicemia normalmente está acima de 250 mg/dL e o pH plasmático abaixo de 7,3. - O tratamento da CAD é baseado em protocolos bem estabelecidos e envolve hidratação parenteral, insulinoterapia (geralmente endovenosa), reposição eletrolítica (em especial potássio) e restabelecimento do equilíbrio acidobásico. Complicações crônicas vasculares DM tipo 2 - Tem sido diagnosticado cada vez mais em crianças e adolescentes, com grande variabilidade entre grupos populacionais e origem étnica e racial, associado ao aumento da prevalência do sobrepeso/obesidade. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 4 - Uma condição multifatorial, com base poligênica e forte componente ambiental, além de habitualmente apresentar evolução lenta e insidiosa, semelhante ao perfil observado em adultos, muitas vezes representa grande desafio para identificação e manejo para cada indivíduo. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA - A presença de DM2 em parentes de 1º grau aumenta o risco, e seu fator desencadeante, a obesidade visceral, promove um estado pró-inflamatório e intensifica a resistência à insulina, que progride para estados de hiperglicemia, desde intolerância à glicose, até DM2. - Em jovens, a evolução é mais rápida, pela resistência insulínica, levando a uma falência da célula beta. Isso passa de intolerância à glicose ou pré-diabetes estado diabético. Isso tudo num tempo curto comparado aos adultos. DIAGNÓSTICO - Normalmente, os indivíduos são assintomáticos e o dx deve ser investigado em situações de risco, principalmente nos sobrepesos/obesos. - Diretrizes da SBD, critérios de risco para indivíduos < 45 anos, incluindo criança e adolescente, são: Pré-diabetes HF de DM, parente de 1º grau Raça/etnia de alto risco (negro, hispânico) Mulher com dx prévio de DM gestacional História de doença cardiovascular Hipertensão arterial HDL < 35 e/ou TGR > 250 SOP Sedentarismo Acantose nigricans TRATAMENTO - Baseado na mudança de estilo de vida, que se bem implementado, leva a ume reversão do principal desencadeante, o sobrepeso/obesidade. - Tto efetivo evita ou retarda a progressão para complicações. - Suporte nutricional, apoio social e psicológico e se possível, educador físico. - A mudança no estilo de vida não tem sucesso em mais de 10% dos pctes, por isso, indica-se a introdução do tto medicamentoso, como Metformina e insulinoterapia. 1. Tratamento farmacológico em jovens com DM2 deve incluir metformina e insulina, isolados ou associados, dependendo do grau de hiperglicemia e distúrbio metabólico, presença ou ausência de cetose/cetoacidose. 2. Pacientes metabolicamente estáveis (HbA1c < 8,5% assintomáticos) devem iniciar metformina. 3. Pode ser iniciada dose entre 500-1.000 mg/dia por 7-15 dias, com ajuste da dose semanalmente por 3-4 semanas, dependendo da tolerância do paciente, até um máximo de 1 g 2x/dia ou 850 mg 3x/dia. 4. Pacientes em cetose/cetoacidose devem ser tratados inicialmente com insulina (SC ou EV) até correção metabólica. A metformina pode ser iniciada após a correção, e a transição para metformina normalmente pode ser obtida gradualmente, com segurança, entre 2-6 semanas. 5. Tratamento subsequente a) Se o paciente não atinge o alvo de HbA1c < 7% em 4 semanas em monoterapia com metformina, a adição de insulina basal deve ser considerada. b) Se o alvo não for atingido com a combinação de metformina e insulina basal (acima de 1,5 U/kg), insulina prandial deve ser iniciada e ajustada até que HbA1c < 7% seja obtida. Cetoacidose diabética - Cerca de 20-40% das crianças com DM abrem o dx da doença já na fase de cetoacidose diabética. Geralmente, os lactentes e crianças pequenas o fazem com maior frequência do que em adolescentes, que costumam apresentar quadro clínico de instalação mais insidiosa. - Pela falta da insulina na DM1, as células periféricas ficam “impossibilitadas” de utilizar a glicose como fonte energética, determinando assim a secreção de hormônios contrarreguladores: epinefrina, glucagon, GH e cortisol. Estes irão atuar: Glicogenólise: quebra de glicogênio, levando a liberação de mais glicose; Gliconeogênese: produção de glicose a partir de lipídeos e aa; Lipólise: degradação de lipídeos; Síntese de cetoácidos pelo fígado (acetoacetato e beta-hidroxibutirato) a partir de ácidos graxos livres. - Com a ação desses hormônios contrarreguladores, a hiperglicemia piora, e como as células ainda não conseguem “captar” a glicose, acabando usando como fonte de energia os cetoácidos. - Esses cetoácidos provocam acidose metabólica, e o excesso de CO2 tenta ser eliminado através dos pulmões pela hiperventilação (respiração de Kussmaul). - O hálito torna-se com odor de frutas em função da acetona exalada, que foi sintetizada a partir do acetoacetato em excesso. - A cetonúria promove ainda mais perda de água e eletrólitos pela urina, agravando a desidratação. - Os cetoácidos provocam dores abdominais, vômitos e fraqueza. - Toda essa desregulação hidroeletrolítica + acidose metabólica + falta de glicose neuronal ↓ do nível de consciência coma CAD. - Importante no CAD: estado de depleção do K+ corporal, que ocorre pelos seguintes fatores: Efeito caliurética da aldosterona; Perda de K+ intracelular pela acidose; Perda de K+ pelos rins em função da glicosúria e cetonúria. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 5 - Laboratorialmente, o K+ plasmático pode estar na faixa de normalidade no início do quadro, pois com a acidose, o H+ em excesso no meio extracelular é trocado pelo K+ intracelular, dando uma falsa noção de normalidade do K+ plasmático. Com a correção terapêutica da CAD, o K+ plasmático cai, refletindo a sua depleção intracelular. - Além disso, há a perda de fosfato corporal, que se deve tbm à: perda do fosfato celular pela acidose, perda do fosfato renal pela cetonúria. - Umacriança diabética, pode perder na urina cerca de 5L de água e 250g de glicose, o que representa 1.000 calorias/dia, ou seja, 50% da ingesta calórica. Por isso, mesmo que a criança tenha polifagia e ↑ a ingestão calórica diária, ainda assim ocorrerá perda de peso. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA E DIAGNÓSTICO - As manifestações da CAD são resultado da falta de ação da insulina e excesso de hormônios contrarreguladores- catecolaminas, glucagon, cortisol e GH- resultando em intenso estado catabólico, voltado para produção de glicose pelo fígado e rins, prejuízo da utilização periférica da insulina, e ↑ da lipólise e cetogênese. - Sendo assim, as manifestações clínicas são: Desidratação pela perda de água e eletrólitos pela urina e vômitos; Náuseas, vômitos e dor abdominal; Ritmo respiratório de Kussmaul: hiperventilação para compensar acidose metabólica; Alteração no nível de consciência; - Os critérios laboratoriais para dx de CAD são: Hiperglicemia (glicemia sérica > 200 mg/dL) Acidose metabólica: pH <7,3 ou HCO3 < 15 mmol/L Cetonemia ou cetonúria (EAS: cetonúria > 3+) Leucocitose com desvio à esquerda Elevação da amilase TRATAMENTO - As principais possíveis complicações do tratamento de CAD são: hipoglicemia; hipocalemia; edema cerebral. - O tratamento da CAD com sinais de choque (pulsos periféricos ↓ e redução do nível de consciência), inicia-se com: 1. Estabilização (ABC) 2. Expansão volêmica: soro fisiológico 0,9% OU ringer lactato 3. Hidratação venosa + reposição de volume (manutenção + perdas) 4. Reposição hidroeletrolítica, principalmente K+ 5. Infusão contínua de insulina regular. A insulina deve ser iniciada 1-2 horas após a reposição volêmica, pois se feita antes, ainda na fase de expansão volumétrica, pode gerar edema cerebral. Fundamental para promover a entrada de glicose na célula e reduzir a produção de cetoácidos. - Com a paulatina resolução da acidose metabólica, o excesso de beta-hidroxibutirato é convertido em acetoacetato, que por sua vez é eliminado na urina. 6. Glicose: acrescentar SG 5% quando a glicemia <250 mg/dL. Pois a correção da hiperglicemia ocorre primeiro que a correção da acidose, sendo necessário o acréscimo de glicose à solução e/ou redução do dripping de insulina. 7. Monitorização: glicemia, eletrólitos e gasometria. Além de ter balanço hídrico calculado a cada 1-2h. - Normalmente os quadros de CAD leve resolvem-se nas primeiras 10-20h e os graves em 30-36h. OBS: a reposição de bicarbonato de sódio na acidose metabólica, ainda é assunto controverso, pois de fato o principal do tratamento é a insulinoterapia, que por si só já transforma o lactato e os cetoácidos em bicarbonato. - Riscos associados à terapia com bicarbonato: sobrecarga de sódio e risco de edema cerebral. - Toda criança que não está mais sintomática e cujos exames laboratoriais revelam CO2 >16 mEq/L; pH > 7,30 e Na+: 135-145 mEq/L, podem passar a receber alimentação VO e insulina via subcutânea. LITERATURA UTILIZADA - Tratado de Pediatria da SBP 4ª Ed. – 2017 – volume 1 - MEDCURSO 2019 PEDI – Vol. 8 Especialidades pediátricas EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 6 EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 7 EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 8 EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 9 EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 10