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TIN - Enfermagem em Terapia Intensiva

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Enfermagem em Terapia Intensiva
Dados Pessoais
Nome:______________________________________Turma:___________________
Endereço:____________________________________________________________
Cidade:____________________________________CEP:_______________________
Estado: _______________________Telefone:________________________________
E-mail:_______________________________________________________________
DBF_nome_disciplina
Copyright © 2018 – CEDTEC – Ensino e Soluções Didáticas Ltda.
Todos os Direitos Reservados.
Capa e Projeto Gráfico:
CEDTEC
Enfermagem em Terapia Intensiva
Nº Registro: 549.292
Livro: 1046 Folha: 133
A reprodução deste material, total ou parcial, só poderá ser realizada 
com autorização do CEDTEC – Ensino e Soluções Didáticas Ltda.
CEDTEC – Ensino e Soluções Didáticas Ltda.
Av. Civit, 911, Parque Residencial Laranjeiras, Serra – ES
CEP: 29.165-032
e-mail: cedtec@cedtec.com.br
Caro AlunoSistema de Ensino 
Profissional 
CEDTEC
O caminho para 
uma qualificação 
profissional de 
qualidade.
“A educação é o grande motor 
do desenvolvimento pessoal. 
É através dela que a filha de 
um camponês pode se tornar 
uma médica, que o filho de 
um mineiro pode se tornar 
o diretor da mina, que uma 
criança de peões de fazenda 
pode se tornar o presidente de 
um país.” 
NELSON MANDELA
“Terapia Intensiva existente nos hospitais e destinada ao 
acolhimento de pacientes em estado grave com chances de 
sobrevida, que requerem monitoramento constante (24 horas) e 
cuidados muito mais complexos que o de outros pacientes. 
O trabalho em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é 
complexo e intenso, devendo os profissionais estarem 
preparados para a qualquer momento, atender pacientes com 
alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem 
conhecimento específico e grande habilidade para tomar 
decisões e implementa-las em tempo hábil.”
Bons estudos!
CEDTEC – Ensino e Soluções Didáticas Ltda.
Educação profissional levada a sério
Sumário
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1 - INTRODUÇÃO 
2 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
2.1 - Estrutura Física .............................................................................................................9
2.1.1 - Localização ............................................................................................................................................................................ 9
2.1.2 - Número de Leitos ................................................................................................................................................................ 9
2.1.3 - Forma da Unidade .............................................................................................................................................................. 10
2.1.4 - Área de Internação ............................................................................................................................................................ 10
2.1.5 - Módulo de Pacientes ........................................................................................................................................................ 12
2.2 - Recursos Materiais .....................................................................................................13
2.3 - Recursos Humanos ....................................................................................................16
3 - ROTINAS ADMINISTRATIVAS
3.1 - Admissão ......................................................................................................................18
3.2 - Óbito............................................................................................................................ 20
3.3 - Exames ........................................................................................................................ 20
3.4 - Exames Laboratoriais ................................................................................................21
3.5 - Gasometria ..................................................................................................................21
3.6 - RX 21
3.7 - ECG ............................................................................................................................... 22
3.8 - Hemoterapia .............................................................................................................. 22
3.9 - Alta ............................................................................................................................... 22
3.10 - Visitas ........................................................................................................................ 23
4 - UTI
4.1 - Tecnologias Utilizadas na Uti .................................................................................. 24
4.2 - Rotinas Técnicas da UTI............................................................................................ 25
4.2.1 - Preparo da Unidade Para Admissão ............................................................................................................................ 25
4.2.2 - Cateter Venoso Central .................................................................................................................................................... 26
4.2.3 - Eletrocardiograma ............................................................................................................................................................. 27
4.2.4 - Entubação Traqueal........................................................................................................................................................... 28
4.2.5 - Desmame e Extubação .................................................................................................................................................... 31
4.2.6 - Extubação ou Desmame da Entubação Intratraqueal ......................................................................................... 32
4.2.7 - Cardioversão ........................................................................................................................................................................ 32
4.2.8 - Nutrição Parental Total .................................................................................................................................................... 35
4.2.9 - Pressão Venosa Central (PVC) ....................................................................................................................................... 36
4.2.10 - Transfundindo Sangue ................................................................................................................................................... 38
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4.3 - Principais Drogas e Dosagens Utilizadas em UTI ................................................ 39
4.4 - Controle de Infecção Hospitalar na UTI................................................................. 45
4.4.1 - Infecção Trato Urinário ..................................................................................................................................................... 46
4.4.2 - Infecção Respiratória (Pneumonia por VM) .............................................................................................................. 47
4.4.3 - Infecção de Acesso Vascular........................................................................................................................................... 47
5 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA TRANSFUSÃO DE SANGUE E 
DERIVADOS
5.1 - Definição ..................................................................................................................... 49
5.2 - Finalidades ................................................................................................................. 49
5.2.1 - Material...................................................................................................................................................................................49
5.3 - Complicações ..............................................................................................................51
5.3.1 - Tratamento das Complicações ...................................................................................................................................... 52
6 - TRANSPORTE INTRA E INTER HOSPITALAR DO PACIENTE CRÍTICO
6.1 - Transporte Intra Hospitalar ..................................................................................... 53
6.1.1 - Transferência da UTI para outras unidades de internação .................................................................................. 53
6.1.2 - Transferência de outras unidades de internação para UTI ou Centro Cirúrgico ......................................... 53
6.1.3 - Transferência da UTI para o Centro Cirúrgico, com retorno a UTI .................................................................... 53
6.1.4 - Transferência da UTI para áreas não-UTI e retorno do paciente de volta a UTI .......................................... 54
6.2 - Fase Preparatória ...................................................................................................... 54
6.3 - Equipe de Transporte ............................................................................................... 54
6.3.1 - Equipamentos Necessários para o Transporte ........................................................................................................ 54
6.3.2 - Fase de Transferência ....................................................................................................................................................... 55
6.3.3 - Estabilização pós-transporte ......................................................................................................................................... 55
6.4 - Transporte Inter Hospitalar ..................................................................................... 56
6.4.1 - Ambulâncias ......................................................................................................................................................................... 57
7 - ASSISTINDO OS DIVERSOS TIPOS DE PACIENTES CRÍTICOS
7.1 - Introdução ................................................................................................................... 58
7.2 - Assistência de Enfermagem ao Paciente Neurológico ....................................... 59
7.3 - Assistência de Enfermagem na Insuficiência Respiratória Aguda ................... 62
7.4 - Assistência de Enfermagem ao Grande Queimado ............................................. 65
7.5 - Assistência de Enfermagem aos Pacientes Cardiológicos ................................. 68
7.6 - Assistência de Enfermagem nas Complicações Agudas do Diabetes Mellitus ......71
7.7 - Assistência de Enfermagem ao Paciente Politraumatizado ............................... 73
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8 - HUMANIZAÇÃO EM UTI
8.1 - Introdução .................................................................................................................. 78
8.2 - Conceito e Histórico da Humanização .................................................................. 79
8.2.1 - Humanização na UTI ......................................................................................................................................................... 79
8.2.2 - Importância da Humanização na UTI ........................................................................................................................ 80
8.2.3 - Comunicação e humanização ....................................................................................................................................... 80
EXERCÍCIOS
GABARITO
BIBLIOGRAFIA
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Introdução
Os serviços de Terapia Intensiva são áreas hospitalares destinadas a pacientes em estado crítico, 
que necessitam de cuidados altamente complexos e controles estritos. O tratamento intensivo 
baseia-se no conceito de que, embora haja uma multidão de doenças, o mecanismo de morte está 
sempre limitado a um número relativamente pequeno de fenômenos fisiológicos, passiveis de 
serem influenciados. A Unidade de Terapia Intensiva não é apenas um serviço com equipamento 
especial: implica uma atitude particular da equipe que ali trabalha. Uma atitude orientada para o 
aproveitamento das facilidades técnicas, em um contexto onde um relacionamento humano, que 
ofereça segurança e um efetivo apoio emocional, deve ser considerada como fator preponderante. 
Com base no conceito geral de UTI, podemos afirmar que é possível planejá-la e organizá-la em 
qualquer tipo de hospital, bastando para isso que haja um grupo inteiramente motivado e com o 
espírito voltado para os objetivos e finalidades da unidade. Onde em qualquer situação, o paciente é 
o objetivo de uma unidade. A observação e manutenção das funções básicas de vida desse paciente 
são as finalidades da unidade, atingidas através de um atendimento em tempo hábil. Adequadamente 
planejada, organizada e operada, a Unidade de Cuidado Intensivo pode servir a uma variedade de 
propósitos importantes. Entre eles estão: 
1 - Segurança de melhor qualidade de cuidado do paciente seriamente enfermo.
2 - Uso mais eficiente do pessoal de enfermagem e de terapêutica especial, de tempo e de 
talento, por estarem concentrados numa área planejada funcionalmente, onde os pacientes 
necessitados de observação e cuidados especializados estejam agrupados. 
3 - Uso mais econômico do pessoal e do equipamento, reunidos em uma área.
4 - Maior garantia para o médico de que seu paciente necessitado de cuidado intensivo 
esteja recebendo a observação e o tratamento requerido. Portanto, conceituamos Unidade 
de Terapia Intensiva como uma área onde os pacientes em estado grave podem ser tratados 
por uma equipe qualificada, sob as melhores condições possíveis: centralização de esforços e 
coordenação de atividades.
Figura 1.0
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Capítulo 18
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A Unidade de Terapia Intensiva caracteriza-se como unidade complexa dotada de sistema de 
monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de 
um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade 
de se recuperar.
Os Serviços de Tratamento Intensivo dividem-se de acordo com a faixa etária dos pacientes 
atendidos, nas seguintes modalidades:
• Neonatal = destinado ao paciente com idade de 0 a 28 dias.
• Pediátrica = destinado ao atendimento de pacientes com idade de 29 dias a 18 anos.
• Adulto = destinado ao atendimento de pacientes com idade acima de 14 anos
LEMBRE-SE: 
Pacientes na faixa etária de 14 a 18 anos incompletos podem ser atendidos nos serviços de 
Tratamento Intensivo Adulto ou pediátrica, de acordo com a rotina do hospital.
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Estrutura Organizacional
Considerando o espaço físico como aspecto importante para o funcionamento de uma UTI, 
necessário se torna alguns conhecimentos básicos de sua estrutura, seus equipamentos e pessoal 
necessário de acordo com sua complexidade, capacidade e tipo de atendimento a que se destina a 
prestação do serviço.
2.1 - Estrutura Física
O Planejamento e projeto de uma UTI devem ser baseados em padrões de admissão de paciente, 
fluxo de visitantes e funcionários, e na necessidade de instalações de apoio (posto de enfermagem, 
armazenamento, parte burocrática, exigências administrativas e educacionais) e serviços que são 
peculiares à instituição individual em questão.
Segundo normas para projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (E.A.S.), a 
organização físico funcional de internação de paciente em regime de terapia intensiva deve: 
• Proporcionar condições de internar pacientes críticos em ambientes individuais e ou coletivosconforme grau de risco, faixa etária, patologia e requisitos de privacidade; 
• Executar e registrar assistência médica e de enfermagem intensiva; 
• Prestar apoio diagnóstico-laboratorial, de imagem e terapêutico 24 horas; 
• Manter condições de monitoramento e assistência respiratória contínua; 
• Prestar assistência nutricional e distribuir alimentos aos pacientes; 
• Manter pacientes com morte encefálica, nas condições de permitir a retirada de órgãos para 
transplantes, quando consentida.
2.1.1 - Localização 
Cada UTI deve ser uma área geográfica distinta dentro do hospital, quando possível, com acesso 
controlado, sem trânsito para outros departamentos. Sua localização deve ter acesso direto e ser 
próxima de elevador, serviço de emergência, centro cirúrgico, sala recuperação pós-anestésica, 
unidades intermediárias de terapia e serviço de laboratório e radiologia.
2.1.2 - Número de Leitos
Os leitos necessários para fornecer uma cobertura segura e adequada para pacientes gravemente 
doentes num hospital, dependem da população do hospital, quantidade de cirurgias, grau do 
compromisso de cuidados intensivos pela administração do hospital, pelos médicos e enfermeiros, e 
dos recursos institucionais. Um método empírico frequentemente relatado é que um hospital geral 
deveria destinar 10% da capacidade de leitos para UTI.
Figura 2.0
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Capítulo 210
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Uma UTI deve existir com no mínimo cinco leitos, em hospitais com capacidade para cem ou mais 
leitos. A instalação com menos de cinco leitos torna-se impraticável e extremamente onerosa, com 
rendimento insatisfatório em termos de atendimento. Estabelecimentos especializados em cirurgia, 
cardiologia e em emergência devem fazer cálculo específico. 
O ideal considerado do ponto de vista funcional, são oito a doze leitos pôr unidade. Caso se 
indique maior número de leitos, esta deve ser dividida em subunidades. Esta divisão proporciona 
maior eficiência de atendimento da equipe de trabalho.
2.1.3 - Forma da Unidade
A disposição dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista. 
As unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotados de painéis de vidro para 
facilitar a observação dos pacientes. Nesta forma de unidade é necessário uma central de monitorização 
no posto de enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa e frequência cardíaca. 
Figura 2.1
Unidades com quartos fechados proporcionam maior privacidade aos pacientes, redução do nível 
de ruído e possibilidade de isolamento dos pacientes infectados e imunossuprimidos. 
A unidade mista combina os dois tipos de forma e tem sido adotada com bons resultados. 
2.1.4 - Área de Internação 
Área de Pacientes
Os pacientes devem ficar localizados de modo que a visualização direta ou indireta, seja possível 
durante todo o tempo, permitindo a monitorização do estado dos pacientes, sob as circunstâncias de 
rotina e de emergência. O projeto preferencial é aquele que permite uma linha direta de visão, entre 
o paciente e o posto de enfermagem.
A área comum proporciona observação contínua do paciente, é indicada a separação dos leitos 
pôr divisórias laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes. 
Salas de isolamento é recomendável e cada instituição de saúde deve considerar a necessidade 
de salas de isolamento com pressão positiva e negativa nestas salas. Esta necessidade, vai depender, 
principalmente da população de pacientes e dos requisitos da Vigilância Sanitária.
Posto de Enfermagem 
O posto de enfermagem deve ser centralizado, no mínimo um para cada doze leitos e prover 
uma área confortável, de tamanho suficiente para acomodar todas as funções da equipe de trabalho, 
com dimensões mínimas de 8m2. Cada posto deve ser servido pôr uma área de serviços destinada ao 
preparo de medicação, com dimensão mínima de 8m2 e ser localizada anexo ao posto de enfermagem. 
Deve haver iluminação adequada de teto para tarefas específicas, energia de emergência, instalação 
de água fria, balcão, lavabo, um sistema funcional de estocagem de medicamentos, materiais e 
soluções e um relógio de parede deve estar presente. 
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11Estrutura Organizacional
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Espaço adequado para terminais de computador e impressoras é essencial quando forem 
utilizados sistemas informatizados. Deve ser previsto espaço adequado para se colocar os gráficos 
de registros médicos e de enfermagem. Os formulários de registro médicos e impressos devem estar 
armazenados em prateleiras ou armários de modo que possam ser facilmente acessados pôr todas as 
pessoas que requeiram o seu uso.
Sala de Utensílios Limpos e Sujos
As salas de utensílios limpos e sujos devem ser separadas e que não estejam interligadas. Os pisos 
devem ser cobertos com materiais sem emendas ou junções, para facilitar a limpeza. 
A sala de utensílios limpos é utilizada para armazenar suprimentos limpos e esterilizados, podendo 
também acondicionar roupas limpas. Prateleiras e armários para armazenagem devem estar em locais 
acima do solo, facilitando a limpeza do piso. 
A sala de materiais sujos(expurgo), deve ser localizada fora da área de circulação da unidade. Pode 
ter uma pia e um tanque, ambos com torneiras misturadoras de água fria e quente para desinfecção e 
preparo de materiais. Deve ser projetada para abrigar roupa suja antes de encaminhar ao destino, dispor 
de mecanismos para descartar itens contaminados com substâncias e fluidos corporais. Recipientes 
especiais devem ser providenciados para descartar agulhas e outros objetos perfurocortantes.
Para desinfecção dos materiais não descartáveis é necessário dois recipientes com tampa, um para 
materiais de borracha e vidro e outro para materiais de inox , ou uma máquina processadora. 
Banheiro de Pacientes
Localizado na área de internação da unidade (geral ) ou anexo ao quarto (isolamento). Todos os 
banheiros e sanitários de pacientes internados devem ter duchas higiênicas e chuveiro.
Copa de Pacientes
Local destinado ao serviço de nutrição e dietética, sendo receptora e distribuidora das dietas dos 
pacientes da unidade. Deve ter pia, geladeira e lixo específico para desprezar restos de alimentos.
Sala de Serviços Gerais 
Sala destinada a guarda de materiais e soluções utilizadas na limpeza e desinfecção da Unidade. 
Deve ser provida de tanque e prateleiras suspensas.
Sala de Procedimentos Especiais 
Se uma sala de procedimentos especiais é desejada, sua localização deve ser dentro, ou adjacente 
à UTI, podendo atender diversas UTIs próximas. Deve ser de fácil acesso, o tamanho suficiente 
para acomodar os equipamentos e as pessoas necessárias. As capacidades de monitorização, 
equipamentos, serviços de apoio e condições de segurança devem ser compatíveis com serviços 
fornecidos pela UTI. As áreas de trabalho e armazenamento devem ser adequados o suficiente para 
manter todos os suprimentos necessários e permitir o desempenho de todos os procedimentos sem 
que haja a necessidade da saída de pessoas da sala.
Armazenamento de Equipamentos 
Uma área para guardar os equipamentos que não estão em uso ativo,deve ser planejada. A 
localização deve ser de fácil acesso e espaço adequado para pronta localização e remoção do 
equipamento desejado. Deve ser previsto tomadas elétricas aterradas em número suficiente para 
permitir a recarga dos equipamentos operados a bateria.
Laboratório
Todas as UTIs devem ter serviço de laboratório clínico disponível vinte e quatro horas por dia. 
Quando o laboratório central do hospital não puder atender as necessidades da UTI, um laboratório 
satélite dentro da, ou adjacente à UTI deve ser capaz de fornecer os testes químicos e hematológicos 
mínimos, incluindo análises de gases do sangue arterial.
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Capítulo 212
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Sala de Reuniões
Uma área distinta ou separada próxima de cada U.T.I.ou de cada grupo de UTIs, deve ser projetada 
para observar e armazenar as radiografias, estudar e discutir os casos dos pacientes. Um negatoscópio 
de tamanho adequado deve estar presente para permitir a observação simultânea de uma série de 
radiografias.
Área de Descanso dos Funcionários
Uma sala de descanso deve ser prevista em cada UTI ou grupamento de UTIs, para prover um local 
privado, confortável e com ambiente descontraído. Deve existir sanitários masculinos e femininos 
dotados de chuveiro e armários. Uma copa com instalações adequadas para armazenamento e 
preparo de alimentos, incluindo uma geladeira, um fogão elétrico e ou forno microondas. A sala de 
descanso precisa estar ligada à UTI pôr um sistema de intercomunicação. 
Conforto Médico
Deve ser próximo à área de internação, de fácil acesso, com instalações sanitárias e chuveiro. A sala 
deve ser ligada à UTI por telefone e ou sistema de intercomunicação.
Sala de Estudos
Uma sala de estudos para equipe multidisciplinar da UTI deve ser planejada para educação 
continuada, ensino dos funcionários ou aulas multidisciplinares sobre terapia dos pacientes. Deve 
estar previsto recursos audiovisual, equipamentos informatizados interativos para auto aprendizado 
e referências médicas, enfermagem e outros.
Recepção da U.T.I.
Cada UTI ou agrupamento de UTIs deve ter uma área para controlar o acesso de visitantes. Sua 
localização deve ser planejada de modo que os visitantes se identifiquem antes de entrar. Por ser uma 
unidade de acesso restrito é desejável que a entrada para os profissionais de saúde, seja separada dos 
visitantes e um sistema de intercomunicação com as áreas da UTI efetivo.
Sala de Espera de Visitantes 
Área indispensável, deve ser localizada próximo de cada UTI ou agrupamento de UTIs, destinada 
aos familiares de pacientes, enquanto aguardam informações ou são preparados para visita na 
unidade. O acesso de visitantes deve ser controlado pela recepção. Um bebedouro e sanitários 
devem ser localizados dentro da área ou próximo a ela. São desejáveis para este ambiente cores vivas, 
carpete, janelas, iluminação indireta e suave. Deve ser previsto telefones públicos, sofás, cadeiras 
retas e reclináveis, terminais de circuito interno de TV e materiais educativos.
Secretaria Administrativa 
É uma área recomendável, adjacente à UTI, para pessoal da administração médica e de enfermagem. 
Espaços adicionais para secretarias podem ser alocados para pessoal de desenvolvimento, especialistas 
clínicos e serviço social, quando aplicável. A habilidade de colocar estes profissionais nas proximidades de 
uma UTI pode facilitar a abordagem do gerenciamento dos pacientes por um grupo amplo e integrado. 
2.1.5 - Módulo de Pacientes 
Os módulos dos pacientes devem ser projetados para apoiar todas as funções necessárias de 
saúde. A área de cada leito deve ser suficiente para conter todos os equipamentos e permitir livre 
movimentação da equipe para atender às necessidades de terapia do paciente. 
Segundo as Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, o quarto 
fechado para adulto ou adolescente deve ter dimensão mínima de 12 m2, com distância de 1,0 metro 
entre paredes e leito, exceto cabeceira. A área coletiva deve ter dimensões mínimas para 10 m2, 
distância de 1,0 metro entre paredes e 2,0 metros entre leitos. 
O quarto de isolamento é recomendável, deve ser dotado de banheiro privativo e de área 
específica para recipientes estanques de roupa limpa e suja e de lavatório. Na ausência de isolamento, 
o quarto privativo tem flexibilidade para, sempre que for requerida proteção coletiva, operar como 
isolamento. 
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Cada módulo de UTI deve ter um alarme de parada cardíaca interligado no posto de enfermagem, 
sala de reuniões, sala de descanso dos funcionários e demais salas com chamada. 
No projeto da UTI um ambiente que minimize o stress do paciente e dos funcionários deve ser 
planejado, incluindo iluminação natural e vista externa. As janelas são aspectos importantes de 
orientação sensorial e o maior número possível das salas deve ter janelas para indicação de dia/noite. 
Para controlar o nível de iluminação pode utilizar cortinas, toldos externos, vidros pintados ou reflexivos. 
Outros recursos para melhorar a orientação sensorial dos pacientes pode incluir a provisão de 
calendário, relógio, rádio, televisão e ramal telefônico. A instalação de T.V. deve ficar fora do alcance 
dos pacientes e operados pôr controle remoto. 
As considerações de conforto devem incluir métodos para estabelecer a privacidade dos pacientes. 
O uso de persianas, cortinas, biombos e portas controlam o contato do paciente com a área ao redor. 
Uma poltrona deve estar disponível a beira do leito para visita de familiares. A escolha das cores das 
paredes proporcionam descanso e propicia ambiente tranquilo.
Utilidades
Uma U.T.I. deve ter recursos que propiciem segurança para os pacientes e funcionários sob 
condições normais e de emergência. Cada unidade deve ser provida de eletricidade, água, vácuo 
clínico, oxigênio, ar comprimido e devem atender as normas mínimas ou os códigos dos agentes 
reguladores ou credenciadores. Os serviços de utilidades podem ser fornecidos pôr uma coluna 
montada no teto, no solo ou livre. Quando localizadas adequadamente permitem fácil acesso a 
cabeceira do paciente, facilitando atendimento de urgência. Se o sistema de colunas não for viável, os 
serviços de utilidades podem ser fornecidos no painel de cabeceira.
2.2 - Recursos Materiais
Para cada paciente internado na UTI deve existir uma cama Fowler com grades laterais e rodízios e 
deve estar provida, no mínimo,dos materiais e equipamentos especificados a seguir:
• Carro ressuscitador, 01 para cada 10 leitos/fração; 
• Camas de Fawler com grades laterais e rodízios, 01 por leito; 
• Maca para transporte com cilindro de oxigênio; 
• Conjunto completo para intubação endotraqueal, 01 para cada 05 leitos/fração; 
• Monitor de beira de leito com visoscópio, um para cada leito; 
• Ventilador pulmonar com misturador tipo blender, 01 para cada 02 leitos, do tipo 
microprocessado; 
• Equipamento para ventilação pulmonar não invasiva; Máscaras de Venturi que permitam 
diferentes concentrações, 01 para cada 5 leitos/fração; 
• Oxímetro de pulso, 01 para cada 2 leitos; 
• Monitor de pressão não invasiva, 01 para cada 05 leitos/ fração; 
• Monitor de pressão invasiva, 01 para cada 05 leitos/fração; 
• Monitor de débito cardíaco, 01 por unidade; 
• Marcapasso cardíaco externo, eletrodos e gerador na unidade, 01 para cada 10 leitos/fração; 
• Capnógrafo, 01 para cada 10 leitos/fração; 
• Bomba de infusão, 02 bombas por leito; 
• Conjunto de nebulização, em máscara, 01 para cada leito; 
• Conjunto padronizado de beira de leito contendo: termômetro, estetoscópio, 
esfigmomanômetro, ambu com máscara (ressuscitador manual), 01 para cada leito; 
• Bandejas para procedimentos de: diálise peritoneal, drenagem torácica, punção pericárdica, 
curativos, flebotomia, acesso venoso profundo, punção lombar, sondagem vesical e 
traqueotomia; 
• Eletrocardiógrafo portátil; 
• Aspirador portátil; 
• Negatoscópio; 
• Oftalmoscópio; 
• Otoscópio; 
• Pontos de oxigênio e ar comprimido medicinal com válvulas reguladoras de pressão e pontos 
de vácuo para cada leito; 
• Cilindro de Oxigênio e ar comprimido, disponíveis no hospital;
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Capítulo 214
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Toda UTI deve dispor de medicamentos essenciais para as suas necessidades, conservados em 
condições adequadas de segurança, organização, fácil acesso e controle de prazo de validade, 
constando, no mínimo de:
• Anticonvulsivantes;
• Drogas inotróicas positivas e vasoativas;
• Analgésicos opióides e não opióddes;
• Sedativos;
• Bloqueadores neuromusculares.
Além de medicamentos com as seguintes indicações:
• Para reanimação cardíaca
• Para anafilaxia• Para controle de vias aéreas
• Para controle de psicoses agudas
Algumas Imagens
Figura 2.2 - Carro de ressuscitação Figura 2.3 - Camas fawler
Figura 2.4 - Maca de transporte com cilindro
Figura 2.5 - Conjunto completo de intubação 
endotraqueal
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15Estrutura Organizacional
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Figura 2.6 - Monitor a beira leito Figura 2.7 - Ventilador pulmonar Figura 2.8 - Máscara de Venturi
Figura 2.9 - Oxímetro de pulso Figura 2.10 - Marcapasso cardíaco Figura 2.11 - Bomba de infusão
Figura 2.12 - Eletrocardiógrafo 
portátil. Figura 2.13 - Negatoscopio
Figura 2.14 - Oftalmoscópio/ 
Otoscópio
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Capítulo 216
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 - 549.292 - CO
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Ponto de oxigênio e ar comprimido com válvula reguladora.
Figura 2.15
Figura 2.16 Figura 2.17 Figura 2.18 
2.3 - Recursos Humanos
Composição mínima da equipe: 
• Um responsável técnico com título de especialista em terapia intensiva; 
• Um médico diarista (rotineiro) para o turno da manhã e um à tarde com título de especialista 
em terapia intensiva para cada 10 leitos ou fração; 
• Um médico plantonista por turno exclusivo da unidade para cada 10 leitos ou fração; 
• Um enfermeiro coordenador responsável pela área de enfermagem; 
• Um enfermeiro assistencial por turno, exclusivo da unidade,para cada 10 leitos/fração; 
• Um fisioterapeuta para cada 10 leitos/fração no turno da manhã, da tarde e noite; 
• Um fonoaudiólogo e/ou terapeuta ocupacional disponível para a unidade; 
• Um psicólogo disponível para a unidade; 
• Um técnico de enfermagem para cada 2 leitos/fração por turno; 
• Um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza. 
Avaliações médicas especializadas no hospital minimamente disponíveis nas áreas de: 
• Nefrologia; 
• Neurologia/neurocirurgia; 
• Cirurgia Geral; 
• Cardiologia; 
• Traumato-Ortopedia; 
• Gastroenterologia; 
• Hematologia; 
• Pneumologia; 
• Cirurgia Vascular; 
• Cirurgia Torácica; 
• Urologia.
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17Estrutura Organizacional
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Recursos Assistenciais disponíveis na estrutura hospitalar:
• Agência Transfusional 24 horas/dia; 
• Laboratório de Análises Clínicas com hemogasometria 24 horas/dia; 
• Laboratório de Microbiologia; 
• Ultra-sonografia (inclusive a beira do leito); 
• Ecodopplercardiografia; 
• Terapia Renal Substitutiva; 
• Serviço Social; 
• Serviço de Suporte Nutricional; 
• Exames radiológicos convencionais a beira do leito (RXmóvel); 
• Tomografia Computadorizada; 
• Fibrobroncoscopia; 
• Endoscopia Digestiva.
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Rotinas Administrativas
3.1 - Admissão
A admissão do cliente poderá ser direta, isto é, do próprio hospital, ou indireta (por transferência). 
Serão admitidos na UTI, todos os clientes clínicos ou cirúrgicos quaisquer que sejam as condições 
diagnósticas, sexo, ou idade, com risco iminente de vida por afecções ou complicações agudas, desde 
que, assistido em suas funções vitais. 
INGRESSO NA UTI – ADMISSÃO
O setor tem duas entradas distintas – uma pelo hall principal, e outra através do expurgo, usada 
apenas em condições excepcionais. 
Médico
Faz a triagem dos clientes a serem admitidos por transferência, da Emergência ou da Unidade de 
Internação. Examina-os, realiza a prescrição e solicita os exames.
Secretária
Faz o registro em livro próprio, que consta dos seguintes dados: nome completo, no de registro, 
categoria, diagnóstico, nome do médico, data de admissão, peso, idade, horário do mesmo, 
procedência, e realiza a montagem da papeleta contendo: 
• Folha de Procedimentos Especiais;
• Folha Assistência Médica;
• Folha Assistência de Enfermagem.
Enfermeiros 
Se o cliente é admitido da Emergência ou da Unidade de Internação:
• Recebe o cliente, monitoriza-o, coordena todo o atendimento que será dado (entubação 
orotraqueal, instalação de streptase, parada cardiorespiratória, cardioversão elétrica, instalação 
de marca passo, venopunção profunda, instalação de monitorização invasiva etc). 
• Examina o cliente, realiza a prescrição de enfermagem, faz controle de próteses e a evolução 
clínica do cliente. 
• Verifica os exames solicitados, se foram encaminhados; os mesmos devem estar devidamente 
identificados. 
• Observa o registro do cliente no livro próprio.
• Observa se foi feita a identificação do cliente, no leito.
• Orienta a família, em relação aos horários de visitas, quadro clínico, no de pessoas que deverão 
visitá-lo, duração do tempo de visita, etc.
LEMBRE-SE: 
Ao ser admitido o cliente no setor, o funcionário deverá devolver à família todos os seus pertences, 
ou deixá-los registrados no livro de registro do setor e guardados em local já pré-determinado. 
 
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19Rotinas Administrativas
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Técnico de Enfermagem
Todo leito vazio na UTI, deve estar devidamente montado, contendo: 
• Conjunto de aspiração contendo o frasco de rosca com válvula e a extensão, Umidificador de O
2
 
com a mangueira ideal e ambú com máscara previamente testado, macronebulizador montado, 
régua para PVC, cama com lençol impermeável e traçado, estetoscópio, esfigmomanômetro, 
um suporte para soro em cada leito, monitor cardíaco com cabo e eletrodos cutâneos, módulo 
de pressão não invasiva com manguito, módulo de pressão invasiva com cabo, oximetria de 
pulso. 
• Quando o Técnico de enfermagem é notificado que será admitido um cliente no seu box, 
o mesmo deverá colocar água no umidificador de O
2
, colocar: luvas estéreis (3), sondas de 
aspiração (3), água destilada estéril de 125 ml (1).
Enfermeiros
Se o cliente admitido na UTI, procede do Centro Cirúrgico, por ex.: pós-operatório imediato de 
Cirurgia Cardiovascular:
• O paciente chega ao setor, de maca própria da Sala de Operação, com fonte de O
2
 e 
monitorização invasiva.
• Vem acompanhado de anestesista, médico assistente de cirurgia, e pessoal do transporte.
• O cliente é passado imediatamente para a cama, com muito cuidado e técnica.
• Acopla o ventilador de volume ao tubo orotraqueal, após ajustados os parâmetros. 
• Monitoriza o cliente, observando a frequência e o ritmo cardíaco, ajustando os alarmes e o bip.
• Adapta o circuito da PAM ao monitor, verificando a permeabilidade arterial, deixando montada 
previamente a solução de heparina. 
• Verifica o funcionamento de cateteres venosos, gotejamento de soros, sangue, drogas 
aminopressoras, etc.
• As Aminas devem ser infundidas em bomba infusora, em veia profunda. 
• O aspirador de parede com manômetro para ar comprimido, frasco com rosca e borracha para 
aspiração, deve ser testado.
• O aspirador na rede de vácuo, tipo Takaoka, também deve estar montado. Deixar o Y de Stand-by.
• Observar os drenos torácicos: mediastino e pleura, se há permeabilidade, coágulo. Adaptá-los 
à fonte de aspiração contínua. 
• Monitorar a pressão invasiva – PVC, AE, ajustando os alarmes no monitor.
• Suporte de soro, dois para cada leito.
• Estetoscópio com esfigmomanômetro.
• Esparadrapo, fita adesiva e micropore.
• H
2
O
2.
• Álcool a 70º.
• Éter.
• PVP-I.
• Álcool iodado.
• Álcool emoliente.
• Manter o material de emergência, tais como: desfibrilador, carro de parada – o mais completo 
possível, para uma eventual necessidade.
• O cardioversor deve estar previamente equipado, para atender a qualquer emergência, deve 
conter:
 ◦ 01 cuba rim;
 ◦ 01 frasco de soro fisiológico;
 ◦ 02 frascos de pasta de condutividade;
 ◦ 04 compressas pequenas.
Técnico de Enfermagem
• Adaptar o coletor urinário, retirar o volume de urina procedente da S.O e registrar, inicia a 
diurese horária e observa a coloração da urina.
• Verificar curativos, mantendo-os limpos. Observar nível de consciência, diâmetro pupilar, 
coloração das mucosas, perfusão e pulsos periféricos, e realiza a anotação dos sinais vitais de 
h/h evoluindo o paciente a cada intercorrência após a sua administração.DBF_cap3
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Capítulo 320
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Enfermeiro
• Atua todo o tempo, juntamente com o Técnico de enfermagem, até que o cliente esteja 
hemodinâmicamente estável, supervisionando toda a assistência. Examina o cliente.
• Realiza a prescrição de enfermagem com atenção, registra o controle de próteses e faz a 
evolução clínica. 
• Preenche o cartão de identificação do cliente. 
Médico
Ajusta os parâmetros do respirador, examina o cliente, preenche os impressos próprios dos exames 
desejados. São eles:
• Gasometria
• ECG
• RX tórax
• Coagulograma
• Na, K, Ca, Mag., glicose, uréia, creatinina
• Faz a prescrição médica
• Deve ficar atento à evolução clínica do cliente.
• Reavalia os resultados dos exames laboratoriais. 
Secretária
• Identifica todos os pedidos de exames, solicita através do telefone
• À Radiologia, ao Eletrocardiograma, Laboratório e Hemoterapia.
• Após ser realizada a radiografia, o Técnico do serviço deverá trazê-la.
• O Eletrocardiograma é realizado na UTI.
3.2 - Óbito
Médico
• Se após as manobras de ressuscitação, o cliente não apresentar nenhuma resposta, o médico 
constata o óbito, e comunica a família o ocorrido.
Secretária 
• Comunica o óbito ao Supervisor de Enfermagem, o qual providencia a declaração do óbito. 
Enfermeiro
• Comunica ao médico assistente, o ocorrido, fornecendo horário. Solicita à família, um 
documento de identidade e roupa para vestir o corpo. 
Técnico de Enfermagem 
• Prepara o corpo e o envia ao Necrotério, devidamente identificado com nome completo do 
cliente, data e horário do óbito.
3.3 - Exames
Médico
• Ultrassonografia
• Endoscopia
• Tomografia computadorizada
• Ecocardiograma
• Rotina de abdome agudo
Preenche o pedido do exame, e quando o exame for realizado fora do setor, acompanha os 
pacientes graves na realização do exame.
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Secretária
• Identifica o pedido, e o encaminha ao devido departamento.
• Solicita autorização ao plano de saúde do paciente sempre que se fizer necessário.
Enfermeiro
• Se o exame for Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, ou Rotina Abdômen Agudo, 
confere com o devido departamento o horário do exame, orientando-se sobre os cuidados 
que devem anteceder o exame, e, consequentemente orientando a equipe. 
• Prepara o cliente com monitorização cardíaca, oximetria e PNI no monitor de transporte, e 
acompanha o paciente ao exame.
• Se o cliente estivar entubado, providenciar maca própria para transporte, com O
2 
com 
umidificador e ambú. 
• Montar um respirador na sala de exames e, devolvê-lo após o término do mesmo.
Técnico de Enfermagem
• Auxilia na recepção do paciente para realização do exame.
• Acompanha o cliente, até que finalize o exame; ao retornar ao setor, presta a assistência 
necessária.
3.4 - Exames Laboratoriais
Médico
• Preenche os impressos, com as solicitações dos exames.
Secretária
• Identifica os impressos e comunica o Laboratório. Encaminha o material (secreções, fezes, 
urina). Se for para cultura, deve passar todos os dados para o livro de cultura, e ser encaminhada 
logo após a sua coleta. 
Enfermeiro e Técnico ou Aux. de Enferm
• Colhe urina, secreções, fezes, identificando o recipiente.
Secretária
• Solicita os resultados por telefone; o tempo para a solicitação, vai depender do tipo de exame. 
• Se for cultura com antibiograma, ligar após 48 horas. 
• Recebe os exames e coloca-os no excesso do cliente. 
3.5 - Gasometria
Médico
• Faz solicitação verbal do exame ao gasometrista.
Gasometrista
• Colhe o sangue, e após realizar o exame, coloca o resultado no impresso próprio. Anota todos 
os resultados no impresso de Gasometria e coloca no excesso dos clientes. 
3.6 - RX
Médico
• Prescreve o exame desejado, preenche o impresso próprio e avisa a secretária. Após avaliar a 
radiografia, guarda-a no local apropriado.
Secretária
• Comunica ao Departamento de Radiologia sobre o exame.
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Capítulo 322
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Técnico de RX
• Realiza o exame na UTI e traz a radiografia para ser vista pelo médico, solicitando auxílio do 
Técnico de Enfermagem sempre que necessitar para a realização do exame.
3.7 - ECG
Médico
• Solicita o ECG e entrega à secretária. 
Secretária
• Identifica o pedido e avisa enfermeiro. 
Enfermeiro
• Realiza o exame do cliente.
• Traz o exame para o médico ver, que devolve ao técnico para o médico do ECG colocar o laudo. 
Após ser dado o laudo por escrito, o técnico traz para o setor e entrega à secretária.
• A secretária verifica se o paciente ainda está internado na UTI, recebe o laudo e o coloca na 
papeleta do respectivo doente.
3.8 - Hemoterapia
Médico
• Prescreve o tipo de substância e a quantidade, e preenche o impresso próprio, comunicando 
em seguida à secretária. 
Secretária Funcionário do Hemoterapia
• Identifica o pedido e entra em contato com a Hemoterapia notificando a sua necessidade.
• Avisa a UTI, quando o sangue ou Hemoderivado estiver pronto.
Secretária do UTI
• Leva o pedido, traz o Hemoderivado no recipiente próprio, e avisa ao enfermeiro, da chegada.
Enfermeiro
• Confere número da bolsa, número da conta e nome do paciente, e entrega ao Técnico de 
enfermagem.
Técnico de Enfermagem
• Após receber o hemoderivado, instala no cliente, observando qualquer reação. 
• Caso o paciente apresente reação de choque anafilático, é retirada a substância, e encaminhada 
à Hemoterapia para estudo. 
• Coloca a etiqueta do Hemoderivado no prontuário do cliente confirmando o número da bolsa, 
e registrando o horário de início e término da transfusão.
• Aferir dados vitais antes e após a transfusão.
3.9 - Alta
Médico
• Libera o cliente de alta da UTI, para o quarto, faz a prescrição médica. 
Secretária 
• Registra no livro de registro: data, hora e local para onde foi encaminhado o cliente, e assina 
ao lado. 
• Avisa a família do cliente sobre a alta, solicitando o nome do familiar que está recebendo a 
informação. 
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Técnico de Enfermagem
• Prepara o cliente para a alta, faz a higiene corporal, oral, curativos, retira próteses: vesical, 
agulha arterial, etc. Encaminha o cliente ao quarto, registrando no prontuário do mesmo o 
horário, a maneira como o paciente está sendo transferido e deixa anotado o nome do familiar 
para quem foi avisado da alta do cliente.
Enfermeiro
• Fornece as devidas orientações. Liga para o enfermeiro do local para onde o cliente está se 
dirigindo, passando todas as informações, referentes ao mesmo, dando: nome, diagnóstico, 
dias de internação no setor, dados clínicos e intercorrências e o que deverá ser colocado na 
unidade para receber o paciente.
ASG
• Realiza a higienização da unidade do cliente. 
3.10 - Visitas
As visitas de familiares aos clientes internados no setor são previstas dentro do horário de 
padronizado por cada instituição evitando cansaço ao cliente, e congestionamento no setor, ficando 
a critério do enfermeiro encarregado de plantão avaliar as exceções. 
Os familiares receberão impresso informativo sobre as normas da visita ao setor. 
Enfermeiro
• No horário da visita, o enfermeiro passa em todos os boxes e checa as condições de cada 
cliente. Dirige-se à recepção do setor, permitindo a entrada dos familiares, orienta-os sobre a 
lavagem das mãos e os conduz até os clientes. Caso queiram informações médicas, os mesmos 
se encontram disponíveis para fornecê-las.
Técnico de enfermagem
• Deverá preparar o paciente para receber visita: banho ou higiene oral e intima, trocar os 
lençóis, manter Box organizado.
• É fundamental que o técnico de enfermagem permaneça próximo ao seu box durante toda a 
visita para esclarecimento de dúvidas, ou alerta em casos de intercorrências.
Figura 3.0
Tabela 3.0 
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T - B0034.1 - Tecnologias Utilizadas na UTI
Equipamentos e aparelhos são necessários para o controle e manutenção da vida dos pacientes e 
para proporcionar segurança e auxiliar também a equipe multiprofissional na monitorização rigorosa 
dos dados vitais dos pacientes.
A escolha dos equipamentos deve respeitar a especificidade de cada UTI,serem de fácil manuseio, 
eficientes e de utilidade comprovada. A assistência técnica deve ser contínua e eficaz e os mesmos 
devem oferecer segurança aos profissionais e pacientes.
São equipamentos essenciais em todas as UTIs:
• Carro de emergência
• Oxímetros
• Monitores cardíacos
• Respiradores
• Bomba de Infusão
• Desfibriladores
• Ressuscitador manual
• Marca Passo cardíaco externo
• Aparelho de medida de debito cardíaco
• Eletrocardiógrafos
Monitor Cardíaco
É um equipamento eletrônico que permite uma visão constante, numa tela de osciloscópio, do 
ritmo cardíaco do paciente, sendo possível a observação contínua da atividade elétrica do coração e 
a detecção instantânea de qualquer distúrbio do ritmo.
A monitorização cardíaca se processa em quatro etapas:
• Colocação e ajuste dos eletrodos à parede torácica do paciente.
• Conexão dos fios dos eletrodos ao monitor, através de um cabo.
• Ajuste do monitor até se obter uma nítida imagem do ECG.
• Ajuste do sistema de alarme, filtros e linha de base.
Cuidados importantes na monitorização :
• Os eletrodos devem ser bem fixados, caso contrario os sinais elétricos não serão adequadamente 
captados e a monitorização cardíaca terá pouco valor.
• A pele deve ser previamente limpa com álcool para melhor catação dos sinais
• Os eletrodos devem estar com gel antes de serem fixados a pele
• Retirar os pelos antes de fixar os eletrodos
• Evitar deixar o monitor em locais de mudança de temperatura
• Evitar mudar o aparelho de posição. Mantê-lo em prateleira individual 
• Limpar o aparelho conforme orientação do fabricante
• Manter os alarmes funcionando
 
É um regulador eletrônico de velocidade de fluxo de um líquido que bombeia continuamente 
contra um gradiente de pressão, proporcionando uma oferta constante e exata da velocidade pré 
selecionada do volume de medicação.
Esta infusão pode ser de pequenos ou grandes volumes de líquido, conforme necessidade do 
paciente. 
É dotada de alarmes que são acionados quando há parada de infusão seja por término de solução, 
presença de ar no equipo,ausência de energia elétrica por períodos que exceda a carga da bateria,etc.
Figura 4.0 
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Oxímetro de Pulso
A oximetria de pulso consiste em um método muito simples, e não invasivo, de se monitorar a 
porcentagem de hemoglobina que está saturada de oxigênio.
Monitorando-se a presença de oxigênio na hemoglobina é possível saber se um paciente está 
vivo, sendo esse portanto um dos sinais vitais usados nas UTIs para acompanhar o estado de um 
paciente crítico. O oxímetro de pulso consiste de um sensor especial que é colocado em um dedo 
ou no lobo da orelha e conectado a um módulo computadorizado. Um lado do sensor emite o sinal 
luminoso (feixe luminoso) enquanto o lado oposto identifica a quantidade de luz absorvida de cada 
feixe emitido. A diferença entre ambos é proporcional ao grau de saturação da hemoglobina. 
Respiradores Mecânicos
Respirador ou ventilador mecânico é o equipamento eletromédico cuja função é bombear ar 
aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer suporte ventilatório ao sistema 
respiratório. Não substitui os pulmões na função de troca gasosa (hematose) sendo um suporte 
mecânico à “bomba ventilatória” fisiológica (diafragma e músculos acessórios da respiração).
Monitores Multiparametricos
Monitor que registra mais de um parâmetro vital do paciente. Normalmente mostra a frequência 
respiratória, a frequência cardíaca, a pressão arterial não invasiva e temperatura corporal.
4.2 - Rotinas Técnicas da UTI
4.2.1 - Preparo da Unidade Para Admissão
É a preparação de todo o material necessário, bem como da aparelhagem adequada para receber 
o cliente. Da eficiência desse preparo depende o ambiente calmo e seguro que proporcionaremos. 
Todo o leito vago deve estar devidamente preparado para receber o cliente, contendo:
• Cama forrada com lençol;
• Impermeável;
• Lençol móvel e traçado;
• Lençol e colcha;
• Monitor cardíaco, com cabos;
• Eletrodos cutâneos, em número de cinco;
• Um suporte de soro;
• Aspiração montada, frasco de rosca bem atarraxado na válvula de aspiração, e borracha de 
aspiração;
• Umidificador de O
2
, com extensão própria;
• Ambu com válvula, devidamente testado, com máscara;
• Respirador,devidamente testado e montado para uso;
• Módulo de pressão não invasiva e módulo de pressão invasiva;
• Oxímetro de pulso;
• Bombas infusoras;
• Sondas de aspiração;
• Luvas estéreis no 7,5;
• Um frasco com água estéril.
Figura 4.1 
Figura 4.2 
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Capítulo 426
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4.2.2 - Cateter Venoso Central
É a canulação venosa central sendo uma rotina na prática cirúrgica e anestésica, bem como na 
UTI, com assistência direta da equipe de enfermagem.
Figura 4.3
Cuidados com o cateter
• Não molhar em hipótese alguma durante o banho/higiene;
• Não tracionar o cateter;
• Proteger o curativo durante a aspiração oro traqueal;
• Atentar para a fixação do cateter;
• Ter cuidado ao manipular;
• Controlar o tempo do curativo;
• Manter via permeável;
• Lavar as mãos antes e após a manipulação;
• Atentar para a troca dos equipos.
INDICAÇÕES
• Necessidade de determinar as pressões venosas centrais do lado direito;
• Choque ou parada cardiopulmonar que exige a rápida administração de sangue e de líquidos;
• Facilitar a administração de líquidos em grande volume;
• Colocação de um marcapasso transvenoso de emergência;
• Falta de acesso a veias periféricas adequadas;
• Administração a longo prazo de soluções para alimentação hipertônica e nutrição parenteral 
total.
VIAS DE INSERÇÃO
• Veias basílica e cefálica;
• Veia jugular externa;
• Veia jugular interna;
• Veia subclávia. 
COMPLICAÇÕES
A canulação da veia subclávia é a que apresenta maior índice de complicações, de modo que só 
deve ser efetuada por um médico experiente.
A complicação mais frequente é o pneumotórax, com um índice de cerca de 4%. O índice 
de complicações significativas secundárias atinge 31% quando se consideram o pneumotórax, 
hemotórax, lesão do ducto torácico, punção arterial, trombose, sepsis, embolização do cateter, 
perfuração cardíaca, fístula arteriovenosa, hematoma da artéria subclávia e posição incorreta da 
extremidade do cateter. 
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Material necessário na venopunção da subclávia
• 01 bandeja de subclávia;
• 01 cateter 18 / 14 duplo lumen ou lumen único;
• 01 mononylon 3.0;
• 01 seringa 20 ml;
• 01 agulha 30 x 07;
• 01 agulha 40 x 12;
• 01 xylocaína a 2% sem vaso constritor;
• 01 par de luvas 8.0;
• 02 máscaras;
• 01 gorro;
• 01 avental esterilizado;
• 04 pacotes de gaze;
• 02 campos laterais;
• 01 kit de monitorização;
• 01 soro fisiológico 250 ml.
CUIDADOS COM O CATETER
• Fazer curativo com soro fisiológico.
• Não tracionar o cateter.
• Troca de equipos no prazo determinado (3/3 dias). 
• Controlar os dias de permanência do cateter. 
• Observar o sitio de inserção. 
• Lavar as mãos antes e após dar os cuidados. 
• Fazer o registro do procedimento.
4.2.3 - Eletrocardiograma
O exame de eletrocardiograma é o registro gráfico dos impulsos elétricos do coração, que formam 
uma sequência de ondas, que são chamadas de onda P, complexo QRS e onda T. Estas ondas são 
captadas através de eletrodos conectados nos membros superiores, membros inferiores e região 
torácica, e que são registradas em forma de um traçado pelo aparelho de eletrocardiograma, 
recebendo o nome de derivações (DI, DII, DIII, AVR, AVL, AVF, V
1
, V
2
, V
3
, V
4
, V
5
, V
6
).
Existem vários modelosde eletrocardiógrafos, mas todos possuem o mesmo princípio para a 
realização do exame. O aparelho possui basicamente:
• Um botão de liga/desliga.
• Um botão para controle das mudanças de derivações para o registros dos impulsos.
• Um botão que faz com que comece o registro.
• 4 eletrodos de extremidades coloridos (amarelo, verde, vermelho e preto).
• 6 eletrodos para a região torácica, identificados com uma letra e um número correspondente 
a cada região (V
1
, V
2
, V
3
, V
4
, V
5
, V
6
).
O exame de eletrocardiograma é utilizado para diagnosticar:
• Infarto do miocárdio.
• Arritmias cardíacas.
• Distúrbios eletrolíticos.
• Pericardite.
• Derrame pericárdico. 
O exame deverá ser realizado da seguinte maneira:
• Coloca-se o cliente deitado em decúbito dorsal, confortavelmente, com as mãos espalmadas 
sobre a maca (cama), evitando-se que algum dos membros ou a cabeça entre em contato 
com qualquer tipo de objeto (parede, cabeceira da cama ou outros), pois isto pode ocasionar 
alteração no traçado do exame;
• Deve-se solicitar que o cliente retire o relógio para não ocasionar interferência no aparelho, e 
sempre se pergunta se o mesmo faz uso de marcapasso;
• Coloca-se em primeiro lugar os eletrodos (clipe) nos membros, com pequenos pedaços de 
algodão umedecidos em álcool 70%, sendo:
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Capítulo 428
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• Punho direito = vermelho;
• Punho esquerdo = amarelo;
• Tornozelo direito = preto;
• Tornozelo esquerdo = verde;
• Após, realiza-se a marcação da região torácica, com gel condutor, nos espaços intercostais, 
colocando-se os eletrodos logo após, da seguinte maneira:
V
1
 - Quarto espaço intercostal, na borda direita do esterno. 
V
2
 - Quarto espaço intercostal na borda esquerda do esterno.
V
3
 - Ponto médio entre a posição do eletrodo V
2
 e V
4
.
V
4
 - Quinto espaço intercostal em cima da linha médio-clavicular à esquerda.
V
5
 - No mesmo nível da posição V
4
, horizontalmente sobre a linha axilar anterior esquerda.
V
6
 – Ao mesmo nível horizontal da posição V
5
, sobre a linha axilar esquerda.
Figura 4.4 - Técnica do Registro do ECG
• Depois de serem colocados todos os eletrodos, deve-se solicitar ao cliente que este não se 
mexa por alguns instantes, podendo respirar normalmente. Inicia-se assim o registro do 
traçado cardíaco.
• Após o término do exame, retiram-se os eletrodos e o excesso de gel que permanece na região 
torácica do cliente, com papel macio e absorvente.
• Orienta-se o cliente sobre a data em que seu exame estará pronto, isto quando for exame 
externo, dando-se o prazo de 48h. No caso de exames internos, os mesmos serão encaminhados 
para a unidade de internação tão logo seja realizado o laudo dos exames. 
• Os eletrodos torácicos devem ser limpos primeiro com papel absorvente, e após, com algodão 
embebido em álcool a 70%, sempre entre um exame e outro. No final de cada plantão, deverão 
ser lavados com água e sabão.
• O carrinho do aparelho de eletrocardiograma deverá permanecer em ordem e limpo, bem 
como a sala de exames.
• O nome do cliente deverá ser registrado no próprio ECG, e os outros dados necessários como idade 
do cliente, data e hora, no pedido de exame ou na ficha de atendimento do mesmo, no setor. 
4.2.4 - Entubação Traqueal
4.2.4.1 - Finalidades
• Pode-se introduzir uma cânula endotraqueal através do nariz ou da boca, para facilitar a 
aspiração ou toilette brônquica, para contornar uma obstrução das vias aéreas superiores e 
para permitir a conexão de um cliente a uma bolsa de reanimação ou a um ventilador artificial. 
4.2.4.2 - Material
• Laringoscópio;
• Lâminas reta e curva;
• Tubos endotraqueais do tamanho apropriado;
• Guia metálico maleável;
• Seringa de 20ml;
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• Fonte de oxigênio;
• Aspiração devidamente montada, com sondas levine no 10 e luvas;
• Estetoscópio;
• Ambu com máscara;
• Aparelho de pressão;
• Carro de parada cardíaca;
• Drogas adjuvantes;
• Atropina – Lidocaína EV – Adrenalina – Sedativos hipnóticos (Thionembutal, diazepan);
• Anestésicos locais;
• Fixador do TOT;
• Máscara e óculos protetor.
4.2.4.3 - Monitorização Durante a Entubação
• Deve incluir medidas frequentes da pressão sanguínea e ECG, através de monitorização cardíaca, 
contínua juntamente com a monitorização da saturação sanguínea pericárdica de oxigênio. 
• A posição da cabeceira deve ser a 0º grau (horizontal), não havendo lesão na coluna cervical ou 
outra patologia do pescoço. Esta posição proporciona o caminho mais direto para se visualizar 
a laringe. A sua cabeça deverá estar bem próxima à cabeceira da cama. 
4.2.4.4 - Método
• Explicar ao cliente sobre o procedimento, se estiver lúcido.
• Lavar as mãos.
• Testar o balonete.
• Retirar próteses e placas dentárias.
• Hiperestender o pescoço do cliente.
• Ventilar e oxigenar o cliente com ambu, antes da entubação, diminuindo entretanto a 
probabilidade de arritmias cardíacas e a hipóxia.
• O laringoscópio é seguro com a mão esquerda, perto da junção da lâmina e da alavanca. Abrir 
a boca do cliente com a mão direita, cruzando os dedos. Cuidado deve ser tomado para evitar 
beliscar os lábios entre a lâmina e os dentes.
• Introduzir a lâmina do laringoscópio pelo lado direito da língua, empurrando esta para a esquerda, 
e usando o polegar e o indicador para apertar o lábio inferior do cliente dos dentes inferiores.
• Levantar o laringoscópio (no sentido do teto), para expor a epiglote.
• Levantar o laringoscópio para cima e para diante, num ângulo de 45 graus, para expor a glote 
(cordas vocais) e as estruturas laríngeas.
• Se as cordas vocais não puderem ser visualizadas, faça o seguinte:
 ◦ Se por causa de vômitos ou corpo estranho, é necessária a extração manual ou aspiração.
 ◦ Se for devido à posição anterior, uma pressão na cartilagem cricóide poderá ser exercida.
 ◦ Tenta-se colocar a cabeça mais flexionada.
 ◦ Após tentativa de entubação por mais de 15 a 30 segundos de saturação abaixo de 60 – 
50%, o laringoscópio deverá ser removido e o cliente ser ventilado com ambu e máscara. 
Não permita que ocorra hipóxia devido a uma laringoscopia prolongada, no cliente que 
pode ser facilmente ventilado com máscara .
• Após visualizar as cordas vocais, introduzir o tubo no canto direito da boca, com a mão direita 
e fazer progredi-la, sem qualquer resistência, passando pelas cordas vocais. Se um guia estiver 
sendo usado, deve ser removido por um auxiliar, assim que o tubo passar pelas cordas vocais.
• O tubo deve ser avançado, até que o balonete seja visto além das cordas covais. 
• Retirar o laringoscópio, mantendo o TOT no local.
• Depois de posicionado o TOT, deve-se imediatamente verificar a localização correta, pela 
ausculta do murmúrio vesicular bilateral. Também pode-se observar se há expansão torácica 
bilateral, ou notar a presença de ruídos em cima do estômago. 
• Inflar o balonete com 3 a 5 cc de ar. O volume do balonete é ajustado depois que o tubo encontra-
se numa posição correta. A pressão do cuff sobre a traquéia não pode passar de 20 mmHg.
• Fixar o TOT com o fixador próprio.
• Uma radiografia de tórax deve ser realizada após a entubação para confirmar a posição do 
tubo e a expansão bilateral pulmonar.
• Adaptar a prótese ao ventilador ou outra fonte de oxigenação.
• Atentar para oximetria.
• Colocá-lo em uma posição confortável.
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• Lavar as mãos.
• Fazer os registros no impresso próprio.
• Realizar a cobrança dos materiais utilizados.
LEMBRE-SE: 
O procedimento é realizado pelo médico, sendo assistido diretamente pela equipe de enfermagem, 
durante todo o procedimento e até a estabilização clínica completa do paciente.
4.2.4.5 - Troca e/ ou Fixação do Cadarço da Cânula Endotraqueal 
 
Figura 4.5
FINALIDADE
• Fixar cânula endotraqueal.
• Evitar a formação de lesões por pressão.
• Aliviar o desconforto do paciente.Material necessário: 
• Luvas de procedimento;
• Tesoura;
• Flaconete de soro fisiológico;
• Gaze;
• Bandagem adesiva elástica ou esparadrapo e fita microporosa;
• Ressuscitador manual tamanho conforme paciente;
• Ressuscitador Manual.
Descrição do procedimento:
• Lavar as mãos. 
• Técnico de enfermagem calça as luvas de procedimento. 
• Recortar a fita adesiva na medida a ser usada. 
• Avaliar necessidade de sedação extra e solicitar ao plantão médico, se necessário. 
• Realizar a ausculta pulmonar e observar a entrada de ar nos pulmões e sincronia do paciente 
com o ventilador. 
• Pausar infusão de dieta se estiver sendo administrada no momento do procedimento. 
• Verificar a numeração ou extensão do tubo na comissura labial ou asa do nariz. 
• Técnico de enfermagem mantém posicionada a cabeça com uma mão e com a outra mão 
segura o circuito do ventilador. 
• Enfermeiro segura o tubo endotraqueal com uma mão, observando numeração para não 
ocorrer deslocamento do tubo. 
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• Com a outra mão, enfermeiro retira fixação a ser trocada: primeiramente do tubo, para evitar 
deslocamento do tubo, e após do rosto do paciente. 
• Proceder à limpeza da pele com soro fisiológico e gaze. 
• Secar a pele. 
• Colar a fita adesiva primeiramente na pele e após no tubo bem rente a comissura labial ou asa 
do nariz na numeração indicada. 
• Na falta de bandagem elástica adesiva, cobrir a pele do paciente com fita microporosa e sobre 
essa fita colocar o esparadrapo. Após, fixar o esparadrapo sobre o tubo. Em prematuros evitar 
a bandagem elástica e proteger a pele com hidrocolóide. 
• Realizar ausculta pulmonar e verificar entrada de ar bilateral. 
• Anotar numeração do tubo em fita adesiva e colar sobre a fixação. 
• Lavar as mãos. 
• Anotar o procedimento no prontuário do paciente e no relatório de enfermagem.
Observações: 
• Realizar o procedimento sempre com dois profissionais. 
• Trocar a fixação quando solta e quando houver sujidade excessiva. 
• Realizar inspeção frequente da fixação, no mínimo uma vez ao turno, para manter o tubo bem 
fixado. Tubos mal fixados podem causar lesões nas vias aéreas, ventilação seletiva e extubação 
acidental. 
• Observar sincronia do paciente com o ventilador. 
• Observar padrão ventilatório e saturação de oxigênio. 
• Manter ressuscitador manual e máscara com extensor conectado ao umidificador de oxigênio 
e válvula aberta próximo à cabeceira do paciente, para uso em caso de extubação acidental.
Resultado esperado: 
• Manter tubo endotraqueal fixado à pele do paciente evitando deslocamento 
• Fornece suporte ventilatório adequado. 
• Impedir a extubação acidenta
4.2.5 - Desmame e Extubação
4.2.5.1 - Definição
• É um processo no qual se permite ao cliente reassumir paulatinamente a responsabilidade de 
regular sua própria respiração.
• O momento em que deve considerar o desmame de um cliente do ventilador, é imediatamente 
após a indicação original, uma vez que a assistência ventilatória está estabilizada e melhorando. 
O período inicial de respiração espontânea deve ser cuidadosamente selecionado.
4.2.5.2 - Métodos de Desmame
• Em geral são utilizados dos métodos:
 ◦ VMI – Ventilação mandatória intermitente, permite que o cliente assuma gradualmente 
todo o trabalho da respiração. Essa técnica exige que seja mantido o interface entre o 
cliente e o ventilador mecânico. 
 ◦ CPAP – É o suprimento de oxigênio sob pressão positiva, onde o próprio paciente comanda 
o seu ciclo respiratório.
 ◦ VÁLVULA DE RUBEN OU PEÇA EM T – Obriga o cliente a assumir todo o trabalho da 
respiração durante períodos experimentais. Gradualmente mais prolongados de ventilação 
espontânea. 
• Os clientes devem ser cuidadosamente observados, enquanto respiram misturas gasosas 
umidificadas, fornecidas pela traquéia de plástico acoplada ao sistema de macronebulização 
com a peça em T.
4.2.5.3 - Protocolo Para VMI e CPAP
• Conversar com o cliente, explicando-lhe o que será feito. 
• Iniciar a monitorização com oximetria ou determinação transcutânea da PO
2
 e PCO
2
, ou obter 
os valores basais dos gases do sangue arterial, frequência do pulso, frequência respiratória e 
pressão sanguínea.
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• Evitar a sedação, para garantir a máxima correlação e esforço do cliente ou se ela for necessária 
utilizar medicamentos que façam depressão respiratória.
• Avaliar a presença de doença neuromuscular orgânica.
4.2.5.4 - Protocolo Para Peça em T ou Válvula de Ruben
• Orientar o cliente.
• Iniciar a monitorização com oximetria ou PO
2
 e PO
2
 transcutânea, ou obter os valores basais 
dos gases do sangue arterial, frequência do pulso, frequência respiratória e pressão sanguínea. 
• Garantir atmosfera calma, permanecendo o fisioterapeuta ao lado do cliente, a fim de incentivá-
lo e apoiá-lo.
• Evitar a sedação para obter a máxima cooperação e esforço do cliente.
• Deixar a cabeceira em fowler.
• Acoplar o tubo traqueal do cliente ao peça em T, o qual deverá estar conectado ao 
macronebulizador, com uma concentração de O
2
 inspirado 10% maior do que a que prevalece 
durante o curso anterior de ventilação mecânica assistida. Após dez a trinta minutos de 
respiração espontânea, deve-se colher nova amostra de sangue arterial para gasometria. Se 
o resultado for normal, pode-se efetuar a extubação, dependendo da patologia do paciente e 
de sua real necessidade.
• Clientes que apresentam DPOC deve-se continuar na peça em T com macronebulização. No 
sentido de colher novas amostras de sangue arterial para gasometria. Se após 8 a 12 horas, 
tiver êxito, o cliente deve ser extubado. 
• Pode-se usar teofilina, em doses terapêuticas, como estimulador direto do centro respiratório 
e do diafragma.
4.2.6 - Extubação ou Desmame da Entubação Intratraqueal
• Após o cliente ter sido desmamado do suporte ventilatório mecânico, efetua-se a extubação. 
Antes da remoção do tubo intra-traquial, faz-se uma toilette brônquica, uma boa expansão 
pulmonar com ambu, então, processa-se a extubação, lembrando de desinflar o “cuff” antes. 
• Coloca-se ou administra-se ao cliente, oxigênio umidificado, em forma de máscara de venturi, 
acoplado ao macronebulizador. 
• Mantém o cliente em posição fowler, e inicia-se a fisioterapia respiratória. 
• Oferecer blocos de gelo para umidificar a boca, somente algumas horas após a extubação, 
depois pode-se liberar a dieta (4 horas).
• Ensinar o cliente a tossir e a executar exercícios de respiração profunda.
4.2.7 - Cardioversão
Cuidados de enfermagem
• Lavar as mãos
• Realizar aspiração traqueal e de orofaringe
• Retirar fixação e desinsuflar o cuff totalmente
• Ajustar fluxometro de oxigênio conforme prescrição médica e colocar máscara facial
• Retirar luvas e lavar as mãos 
• Monitorar o padrão respiratório do paciente
• Auxiliar na expectoração sempre que necessário
• Manter dieta zero até 2º ordem
• Manter cabeceira elevada
4.2.7.1 - Definição
• Cardioversão por contrachoque é o uso de descarga elétrica na parede torácica do paciente, 
para eliminar a fibrilação ventricular, atrial e taquicardia supra-ventricular. 
4.2.7.2 - Finalidade
• Reverter a fibrilação ventricular, atrial e a taquicardia supra-ventricular. 
• Baseia-se na despolarização global das fibras miocárdicas interrompendo a despolarização 
descoordenada, irregular e difusa da fibrilação.
Figura 4.6 
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LEMBRE-SE: 
• Desfibrilador - é um aparelho que libera um choque elétrico no coração, para transformar 
uma fibrilação ventricular ou atrial, num ritmo sinusal normal. 
 ◦ A cardioversão, nos casos de fibrilação ventricular, é uma emergência pois ela precede a 
uma assistolia com parada cardiorespiratória. 
 ◦ A fibrilação atrial e a taquicardia supra ventricular são seletivas, podendo ser programadas 
e o cliente poderá ser sedado antes da cardioversão.4.2.7.3 - Material
• Desfibrilador com placas
• Cuba rim
• Soro fisiológico ou geleia de condutividade
• Compressas
• Sedativo a critério médico.
4.2.7.4 - Preparo da Unidade Para a Cardioversão Elétrica
• Material para entubação traqueal
• Medicamentos: adrenalina, atropina, solução de bicarbonato de sódio 8,4%, gluconato de 
cálcio (usar o carro de parada cardíaca).
• Unidade montada, completa, com monitores, respirador, aspirador etc.
• Respirador deve estar montado e testado, pois o cliente poderá evoluir para apnéia, 
necessitando também de receber assistência ventilatória.
• Monitorização cardíaca para ver alteração do ritmo cardíaco e a evolução após a cardioversão. 
• Preparo psicológico; explicar ao cliente sobre o procedimento, orientá-lo sobre a sedação.
• Umidificador para oxigenar o cliente.
• Puncionar uma veia periférica e/ou profunda s/n, a critério médico, para a administração de 
medicamentos de emergência, caso seja necessário.
4.2.7.5 - Técnica
• Deverá ser colocada no desfibrilador, a voltagem requisitada pelo médico. As pás do 
desfibrilador devem estar com pastas de condutividade e/ou abrir o pacote de cuba rim, 
colocar o soro fisiológico e molhar as compressas.
• Verificar os sinais vitais, quando a desfibrilação for eletiva. 
• Retirar próteses dentárias, jóias, etc.
• Sedar o cliente; a medicação fica a critério do médico, porém, as mais usadas são: 
 ◦ midazolam – dormonid.
 ◦ thiopental sódico – thionembutal.
• Ventilar com máscara de O
2
. Se o cliente necessitar de hiperventilação, tem-se à mão todo o 
material de emergência.
• Descubra a parte anterior do tórax do cliente.
• Em casos de fibrilação ventricular, inicie imediatamente a reanimação cardiopulmonar. 
 ◦ A reanimação cardiopulmonar é essencial antes e depois da cardioversão, para garantir 
suprimentos sanguíneos ao cérebro e às artérias coronárias. 
• Mantenha as VAS permeáveis, ventilando com ambu, se necessário.
• O desfibrilador deve ser regulado corretamente, e a voltagem fica a critério do médico. 
• O choque é medido em Watts por segundo ou joules. 
• Aplique as compressas com solução salina no tórax do cliente, uma à direita 3º espaço intercotal 
e outra à esquerda infra-mamária. Não deixar que uma compressa toque na outra, pois forma-
se ponte elétrica, diminuindo assim a intensidade da carga elétrica necessária à cardioversão.
• No caso da pasta de condutividade, se as áreas com a pasta se tocarem, a corrente poderá fazer 
curto circuito, queimando gravemente o cliente.
• Coloque um eletrodo à direita da parte superior do esterno, abaixo da clavícula e o outro 
eletrodo à esquerda do ápice cardíaco, abaixo do mamilo esquerdo.
• Quando se usam placas ântero-posteriores, a placa anterior é mantida com pressão sobre a 
parte média do esterno, enquanto o cliente fica deitado sobre a placa posterior, sob a região 
infraescapular esquerda. Com este método, o contrachoque atravessa mais diretamente o 
coração.
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• Segure as placas somente pelos cabos isolados. 
• Dê ordens para que todos se afastem do cliente e da cama. 
• Se uma pessoa toca a cama, passa a agir como terra para a corrente e recebe um choque.
• Comprima os botões de descarga em ambas as placas, simultaneamente. 
• Retire as placas do cliente, imediatamente após administrar o choque.
• Reinicie os esforços de reanimação cardiopulmonar. 
 ◦ Após a descarga do contrachoque, devem reiniciados os esforços da RCP; a demora total 
não deve ultrapassar 5 segundos, para oxigenar o cliente e restaurar a circulação.
• Observe o ECG do monitor para determinar a terapêutica específica para o mecanismo 
elétrico resultante. Poderão ser necessários outros choques, imediatamente ou após a 
terapêutica medicamentosa apropriada.
LEMBRE-SE: 
• Manter o cliente monitorizado com o monitor portátil. 
• Se o ECG do monitor revela uma reversão do ritmo cardíaco, manter o cliente oxigenado com 
máscara de O
2
 até que ele se desperte da sedação, colocá-lo em posição confortável.
• Se houver reversão ou não do ritmo cardíaco, e o cliente necessitar de ventilação mecânica, 
acoplar a prótese respiratória ao respirador. Deixá-lo em posição confortável.
• Verificar sinais vitais.
• Lavar as mãos. 
• Registrar o procedimento e a assistência prestada. 
• Repor o material usado.
• BALANÇO HÍDRICO
4.2.7.6 - Definição
É o controle que consiste em avaliar as entradas de líquidos sejam colóide ou cristalóides e perdas 
ou saídas do organismo. 
4.2.7.7 - Finalidades
Avaliar a hidratação do cliente. Orientar a administração de líquidos, mensurar perdas e ganhos 
de líquidos nas 24 horas.
4.2.7.8 - Material
• Lápis
• Borracha
• Caneta azul ou vermelha
• Calculadora
• Impresso de balanço hídrico.
4.2.7.9 - Método
• O balanço hídrico dos coloides é feito junto com os cristaloides.
• O B.H. de 24 horas é elaborado em 4 balanços hídricos parciais de 6 horas.
• A cada 6 horas (5-11-17-23), é feita a soma de todos os líquidos infundidos e eliminados, sendo 
estes registrados a cada 2 horas ou até mesmo de hora/hora, conforme a necessidade do 
paciente.
4.2.7.10 - Somatórios de Entradas no Balanço Hídrico dos Cristalóides e Colóides
• São cristalóides todos os líquidos não derivados de sangue.
• São colóides todos os derivados de sangue:
 ◦ Sangue total
 ◦ Plasma
 ◦ Papa hemácias
 ◦ Concentrados de plaquetas
 ◦ Albumina
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• É adicionada à soma destes cristalóide e colóides:
 ◦ Antibióticos e outras medicações com volume acima de 20 ml.
 ◦ Água endógena (AE) – é a quantidade de água que o cliente ganha, resultante da respiração 
ou processo metabólico. Ex.: oxidação da glicose.
 ◦ Seu valor é encontrado através da seguinte fórmula:
 ◦ AE = PI ¸ 2,4
 ◦ O valor 2,4 é uma constante.
 ◦ Alimentação oral líquida ou por S.N.G., naso enteral e gastrostomia.
• É encontrado um valor final em 6 horas, com o somatório de todos estes valores.
4.2.7.11 - Somatório de Saídas no Balanço Hídrico
• As eliminações consideradas no balanço hídrico dos cristalóides são:
 ◦ Diurese.
 ◦ Drenagem S.N.G.
 ◦ Drenagem de Drenos cervicais, abdominais, torácicos etc.
 ◦ Laboratório (em crianças).
 ◦ Cálculo de Perdas insensíveis (PI). É a quantidade de líquido que o paciente perde pela 
respiração, sudorese. É expressa pela seguinte fórmula:
 ◦ P = Peso do paciente.
 ◦ H = hora.
 ◦ 0,5 = constante fixa para cada hora de Balanço Hídrico.
 ◦ PI = P X 0,5 X h.
• Ao final de 6 horas é somado todos os valores registrados de perdas, caracterizando-se assim 
o valor final das perdas orgânicas.
• Após a obtenção dos valores de entrada líquida e saídas orgânicas, realiza-se a subtração destes 
valores. Sendo em primeiro lugar o valor de entradas, caracterizado pelo sinal de (+) e após o 
valor das saídas, caracterizado pelo sinal de (-). O resultado final desta subtração,adquire o sinal 
de (+) ou (-) conforme a regra matemática.
4.2.8 - Nutrição Parental Total
Nutrição Parenteral é a administração de nutrientes como glicose e proteínas, além de água, 
eletrólitos, sais minerais e vitaminas através da via endovenosa, permitindo assim a manutenção da 
homeostase, já que as calorias e os aminoácidos necessários são supridos.
A Nutrição Parenteral pode ser utilizada tanto como terapia exclusiva quanto como de apoio, 
dependendo basicamente da capacidade fisiológica de digestão e/ou absorção de cada paciente. 
Defini-se pela administração endovenosa de macro e micronutrientes, por meio da via periférica 
ou central. As principais indicações são depleção das proteínas plasmáticas, perda significativa ou 
incapacidade de manutenção do peso corpóreo,traumas e cirurgias.
A Nutrição Parenteral é utilizada normalmente como terapia de apoio (complementando as 
necessidades nutricionais de pacientes em que via enteral não consegue supri-las) ou terapia exclusiva 
(onde uso da via enteral é proibida), sendo que em ambos casos ela pode

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