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Escola aberta para a comunidade: uma parceria possível
Joseane Cezar Dias
Ariel 
1. INTRODUÇÃO
		Sabemos que o envolvimento das famílias na vida escolar dos educandos, de fato favorece 
 
e colabora significativamente para um melhor de aprendizado da criança, além de que essa 
 
parceria de família e escola é indispensável para possibilitar a formação de cidadãos c 	ríticos e participativos. 	 
 
O presente artigo tem como objetivo constatar, através de pesquisas que, a escola necessita 
 
do envolvimento de todos que compõem a comunidade escolar, o que inclui: professores, funcionários, alunos e pais e/ou responsáveis dos al 	unos, para que haja de fato uma democratização escolar, onde compromissos, medidas para solucionar problemas e melhorias nas 
 
práticas pedagógicas se tornam responsabilidade de todos, tendo como único objetivo o pleno desenvolvimento do aluno em todos os ei xos de conhecimento, tanto cognitivos, como sociais
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	 Cresce cada vez mais a necessidade da escola em se adequar a um novo modelo de ensino e abandonar o modelo tradicional, ainda muito intrínseco na gestão escolar. E para conseguir 
ultrapassar e vencer certos paradigmas da educação, é necessário aproximar-se da comunidade. 
É de suma importância entender de fato a sociedade na qual está inserida e se apropriar de sua cultura, caso contrário torna -se vazia e sem sentido a prática escolar. 
 Vários autores discutem esta temática com o propósito de trilhar caminhos a serem 
 percorridos para efetivarem essa parceria. Entre os diversos pontos de vista, o que ganha maior 
 destaque é o respeito à democracia, o que é essencial para que se concretize essa união. 
 De acordo com FREIRE (2001), é necessário democratizar o poder e dar à comunidade 
 escolar o direito à voz, retirar o poder centralizado, onde pais e mães também ganhem o direito à 
 participação ativa e não apenas consultiva, onde a comunidade local aproprie-se da escola como sua e a escola por sua vez, dê o espaço necessário para que de fato isso aconteça.
 Segundo UNESCO (1997, p.163) “Reforçar a ligação entre escola e a comunidade local constitui, pois, um dos principais meios de 	fazer com que o ensino se desenvolva em simbiose com o meio.”
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Infelizmente percebemos através dessas pesquisas que ainda há um longo caminho a ser percorrido e algumas barreiras a serem ultrapassadas, nem todos os gestores escolares respeitam 
 ou exercem a democracia na prática, um dos exemplos é o PPP (Projeto Político Pedagógico) das 
 escolas que, devem ter a participação de toda a comunidade escolar na sua construção, o que ocorre apenas na teoria. Em muitos casos há uma grande dificuldade por parte dos gestores em partilhar decisões ou aceitar opiniões de outros atores da comunidade escolar, negando o direito a 
 democracia, sem oferecer espaço a quem com certeza poderia corroborar ainda mais para melhorias não só nas práticas pedagógicas, como também na busca por solucionar problemas relacionados a escola. 	 
 A partir do momento em que a escola abre as portas para a comunidade escolar, demonstra que real mente se importa e representa a comunidade na qual está inserida, respeitando sua cultura 
 	local, o meio em que vivem, os moradores e as histórias por trás de cada um, o que torna mais fácil a busca por um ensino de qualidade. Ações como essas se tornam primordiais para diminuir problemas escolares como a violência, evasão escolar e exclusão social. 
4. REFERÊNCIAS
	ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: 
Atlas, v. 5, 2011. 
FREIRE, P. Política e Educação: ensaios. 5. Ed. São Paulo: CORTEZ, 2001. P. 38. 
MOREIRA. A. Escola, Família e Comunidade: parceria que dá resultado. Disponível em: http://espaco-pev.blogspot.com/2010/10/escola-familia-e-comunidade-parceria.html?m=1 Acesso em: 10/11/19. 
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
Intersaberes, 2016. 
PORTES. F. C. R. A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR PARA UMA GESTÃO 
DEMOCRÁTICA 	DE 	QUALIDADE. 	Disponível 	em: 
https://m.monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-participacao-comunidade-escolar-parauma-gestao-democratica-qualidade.htm Acesso em: 10/11/19. 
UNESCO. EDUCAÇÃO, UM TESOURO A DESCOBRIR. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI. São Paulo: CORTEZ, 1997. P. 163. 
 
 
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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