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EB I - Turma B - Matutino - Gabriel Gomes

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Faculdade de Ciências da Educação e Saúde- FACES
Curso de Psicologia
A influência da masculinidade sobre os cuidados com a saúde mental de jovens
universitários
Gabriel Gomes-21905933
Brasília
Novembro de 2020
ii
Faculdade de Ciências da Educação e Saúde–FACES
Curso Psicologia
A influência da masculinidade sobre os cuidados com a saúde mental de jovens
universitário
Gabriel Gomes-21905933I
Projeto apresentado à Faculdade de Ciências da
Educação e Saúde (FACES), do Centro
Universitário de Brasília (UniCEUB) como
requisito parcial para aprovação na disciplina
Estágio Básico I do curso de graduação em
Psicologia.
Orientadora: Professora. Dra. Valéria Mori.
Brasília
Novembro de 2020
iii
SUMÁRIO
Introdução……………………………………………………………………………..............4
Justificativa................................................................................................................................4
Objetivos....................................................................................................................................5
Objetivo geral................................................................................................................5
Objetivo específico........................................................................................................5
Fundamentação teórica..............................................................................................................6
Método…………………………………………………………………………………...........8
Cenário Social..............................................................................................................10
Instrumentos.................................................................................................................11
Participantes.................................................................................................................11
Análise e construção da informação.............................................................................12
Cronograma..................................................................................................................12
Referências……………………………………………………………………………….......14
Anexos......................................................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
Justificativa
Os homens representam atualmente, no Brasil, cerca de 76% dos casos de suicídio, de
acordo com a Organização mundial da saúde, OMS. Sendo este fato 3 vezes maior do que o
suicídios cometido pelas mulheres. Além disso, o suicídio é a causa predominante de morte
de homens entre 20 e 49 anos na Inglaterra. Em 2012, cerca de 5000 homens se mataram no
país. Esses números mostram que existe um problema que não se pode ignorar e é um
exemplo do porquê deve-se falar sobre a saúde mental dos homens.
Dessa forma, discutir essa temática é muito importante, pois contribui para o
entendimento dos tabus masculinos que os impedem, muitas vezes, de buscar por auxílio
psicológico, do porque homens têm dificuldade de pedir ajuda e quais são as normas e os
estereótipos e ideologias da masculinidade referente a assuntos relacionados aos cuidados da
saúde mental.
5
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Esta pesquisa tem como objetivo analisar e compreender as explicações presentes nos
discursos e nos sentidos atribuídos pela juventude masculina aos cuidados com a saúde
mental e como os significados de masculinidade interferem no âmbito da ação de fazer
psicoterapia.
Objetivo Específico
-Compreender como homens jovens significam as práticas de cuidado da saúde mental.
-Compreender como o significado de masculinidade tem efeito no fazer psicoterapia para a
juventude masculina.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Debater sobre questões relacionadas à saúde do homem envolve indispensavelmente
um recorte sobre o conceito de gênero, tendo em vista que tal problemática traz consigo
questões culturais que envolvem desigualdade entre os sexos Pereira (2009). Gênero é um
conceito das Ciências Sociais surgido nos anos 70, relativo à construção social do sexo.
Significa a distinção entre atributos culturais alocados a cada um dos sexos e à dimensão
biológica dos seres Pereira (2009). O uso do termo gênero expressa todo um sistema de
relações que inclui sexo, mas que transcende a diferença biológica, Pereira (2009).
Os paradigmas de socialização de papéis começam com a suposição de que homens e
mulheres aprendem atitudes e comportamentos de gênero a partir de valores culturais, normas
e ideologias sobre o que significa ser homem e mulher. Por exemplo, muitas das tarefas
associadas à busca de ajuda de um profissional de saúde, como depender de outras pessoas,
admitir a necessidade de ajuda ou reconhecer e rotular um problema emocional, entram em
conflito com as mensagens que os homens recebem sobre a importância de si mesmo,
confiança, resistência física e controle emocional (Brannon & David, 1976; Good, Dell, &
Mintz, 1989; Levant & Pollack, 1995; Pleck, 1981; Pollack, 1998; Real, 1997).
Segundo Gomes (2007), os homens, em geral, sofrem mais de condições severas e
crônicas de saúde do que as mulheres. Entretanto, apesar de as taxas masculinas apresentarem
um grande número de perfis de morbimortalidade, nota-se que a presença de homens nos
serviços de saúde é menor do que a das mulheres. A própria socialização dos homens
contextualiza que o cuidado não é visto como uma prática masculina Gomes (2007). A
categoria gênero, está sendo entendida como atributos e funções socialmente construídos que
configuram diferenças e inter-relações entre os sexos, que vão para além do biológico Bento
(2006). Assim, ser homem ou ser mulher implica a incorporação desses atributos e funções,
como forma de representar-se, valorizar-se e atuar numa determinada cultura Gomes (2007).
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O processo saúde-doença possui uma grande variação na definição. Scliar (2007)
aponta que o conceito de saúde é reflexo das conjunturas sociais, econômicas, políticas e
culturais, de forma que a saúde não pode representar a mesma coisa para todas as pessoas,
assim como “aquilo que é considerado doença varia muito” (SCLIAR, 2007). Batistella
(2007), por sua vez, assinala que o conceito de saúde não recebia o mesmo destaque que o de
doença e que, graças à hegemonia do modelo biomédico, a saúde foi internalizada, pela
população, como sendo somente a ausência de doença.
No tocante às concepções e práticas dos homens relacionadas à saúde e à doença,
Gomes (2010) compreende que os estereótipos sociais e a construção de gênero, que dão
significado à ideia de masculinidade enquanto um conjunto de características, valores e
condutas esperadas de um homem, influenciam os hábitos relacionados à saúde, deste
segmento populacional, produzindo um distanciamento dos cuidados e diálogos acerca da
saúde. Figueiredo (2005) considera que, no modelo de masculinidade idealizada, estão
presentes as noções de invulnerabilidade e comportamento de risco, o que dificulta a
expressão pelos homens das próprias necessidades de saúde.
De acordo com Gomes (2007) há diferenças na frequência com que homens e
mulheres procuram ajuda para problemas médicos, de saúde mental e de abuso de
substâncias. As descobertas foram notavelmente consistentes e mostraram que, como um
grupo, homens de diferentes idades, nacionalidades e origens étnicas e raciais procuram ajuda
profissional com menos frequência do que as mulheres. Além disso, os homens vão com
menos frequência médicos de atenção primária e outros especialistas em saúde médica
(Griffiths, 1992; Gijsbers Van Wijk, Kolk, Van den Bosch, & Van den Hoogen, 1992;
Jackson, 1991; Neighbours & Howard, 1987; Rafuse , 1993). Corrobora-se, também, que os
homens procuram serviços psiquiátricos, psicoterapia e aconselhamento com menos
frequência do que as mulheres (Gove, 1984; Gove & Tudor, 1973; Greenley & Mechanic,
8
1976; Howard & Orlinsky, 1972; Vessey & Howard, 1993) e que para a busca de ajudaas
mulheres eram mais propensas do que os homens a reconhecer e rotular sentimentos
inespecíficos de angústia como problemas emocionais. Relacionando a ideia à depressão, os
homens relataram que seriam mais teimosos em procurar ajuda, mesmo informalmente de
amigos, e mais propensos a relatar que nunca procurariam psicoterapia para a depressão
(Padesky & Hammen, 1981; Weissman & Klerman, 1977).
Ainda referente aos homens e suas relações com a saúde, as masculinidades
hegemônicas, idealizam os homens como robustos, autônomos e auto suficientes, em vez de
preocupados com a saúde, doença ou lesão (De Visser 2009; Kimmel 1997). Por conseguinte,
não há dúvida de que os serviços de ajuda tradicionais são subutilizados por muitos homens
que enfrentam uma ampla gama de problemas de vida. Também é provável que uma
variedade de ideologias, normas e papéis de gênero da masculinidade e desempenham um
papel no desencorajamento da procura de ajuda dos homens. E o conflito dos homens em
acessar os serviços de saúde é, portanto, designada a uma incompatibilidade entre os serviços
disponíveis e os papéis masculinos tradicionais que enfatizam a autossuficiência, o controle
emocional e o poder.
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MÉTODO
A pesquisa qualitativa compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas
que visam descrever, decodificar e criar novas interpretações dos componentes de um sistema
complexo de significados Maanen (1979). Além disso, trabalha com questões muito
particulares. Ela se atenta com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Logo, ela
trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o
que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos
que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis, Minayo (2001). Sendo assim,
trata-se como um conjunto plural de estilos de pesquisa, que se difere do modelo de pesquisa
quantitativo e extensivo, se aproxima e se imersa em um contexto social, para observá-lo,
utilizando de longas conversações, algumas vezes com indivíduos singulares, outras com
pequenos grupos de pessoas, por exemplo Cardano (2017).
A metodologia a ser utilizada nesta pesquisa será o método construtivo-interpretativo
proposto por González Rey (1997) que tem na sua base a epistemologia qualitativa. A
Epistemologia Qualitativa se pauta em três pressupostos:
O método construtivo-interpretativo do conhecimento, o qual o conhecimento é
produção construtivo-interpretativa, ou seja, “o conhecimento é uma construção, uma
produção humana” (González Rey, 2005, p.6), é um processo complexo e dinâmico de
produção do conhecimento que envolve ativamente os participantes, incluindo o pesquisador
(González Rey, 2015). Baseia-se no entendimento do conhecimento pelo processo de
interpretação e construção dialógica de forma aprofundada, a partir das informações
produzidas na realização do instrumento, enfatizando-se o caminho de caráter ativo, criativo e
imaginativo do pesquisador e do sujeito no processo da pesquisa, produzindo novos
significados e alimentando novas construções. Logo, o método caracteriza a produção de
conhecimento como algo que não se esgota. Forma-se um novo campo de realidade que gera
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novos aspectos que são suscetíveis de ganharem significados no curso da pesquisa,
possibilitando a elaboração de uma nova dimensão teórica Oliveira e Caixeta (2018).
O caráter dialógico do processo de construção de conhecimento o qual refere-se a um
espaço comunicativo de produção de subjetividade na relação com o outro, num processo que
tensiona os indivíduos envolvidos facilitando o descentramento da lógica da resposta, o que é
imprescindível para a expressão da subjetividade e para a construção de conhecimento sobre
ela (González Rey, 2005a). Não se trata apenas de considerar os participantes da pesquisa
como sujeitos e não como meros objetos sobre os quais o pesquisador atua, trata-se de
estabelecer um verdadeiro diálogo em que o pesquisador também se coloca, de uma forma de
interação com os participantes que implica a provocação, a estimulação das suas reflexões, ou
seja, um espaço de produção subjetiva e não de respostas dos participantes marcadas pela
intencionalidade (González Rey, 2005a). Dessa forma, conclui-se que, segundo Mori (2011),
a comunicação é via de construção de conhecimento, pois por meio dela, a pessoa se
expressa, se compromete no processo da pesquisa, possibilitando o aparecimento de
diferentes processos de sentido subjetivo que caracterizam a expressão desse sujeito.
A singularidade que segundo González Rey (1997, 2000, 2005), é um espaço legítimo
de produção de conhecimento científico. É importante destacar que a noção de singularidade
não é idêntica à noção de individualidade, pois a singularidade é construída como realidade
diferenciada na história da constituição subjetiva do indivíduo a qual entende-se um sujeito
de pensamento, emoção e linguagem, e daí emerge o sujeito reflexivo e participativo. Nesse
sentido, o estudo da singularidade adquire relevância no contexto da pesquisa qualitativa.
Logo, a pessoa é na sua constituição subjetiva, única, e as diferentes configurações subjetivas
singulares nos permitem desenvolver uma representação abrangente dos sentidos subjetivos
que se organizam em relação a um determinado problema, através da qual podemos estudar a
dimensão subjetiva desse problema Mori (2011). Desse modo, saímos de investigação que vê
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a pessoa como entidade objetivada para outra, que a percebe numa relação de recursividade
entre social e individual produzindo emocionalidade diferenciada, de acordo com o momento
de sua experiência Mori (2011).
É no diálogo que a informação derivada de diversos instrumentos de pesquisa pode
cobrar significação para ele. Por isso o diálogo é concebido como um processo que acontece
durante todo o percurso da pesquisa e não apenas em momentos específicos preestabelecidos
Mitjáns Martínez (2014). Dessa forma, é a partir desse elemento de comunicação que é
possível compreender os sentidos e as configurações subjetivas, o modo como se organizam e
como os processos de vida dos participantes de pesquisa são subjetivadas Oliveira e Caixeta
(2018). Portanto, a produção de conhecimentos implica o caráter dialógico da pesquisa, já
que sem o processo dialógico seria difícil construir, por meio de indicadores, hipóteses que se
articulem no modelo teórico em desenvolvimento que deve caracterizar o processo de
pesquisa Mitjáns Martínez (2014).
Cenário Social de Pesquisa
O cenário social da presente pesquisa será realizado em um contexto universitário.
Será solicitado aos professores de algumas disciplinas do curso de psicologia do Uniceub
alguns minutos da aula para a realização de uma apresentação da pesquisa, a fim de
demonstrar a importância de diálogos sobre a temática e a tentativa de incentivo da
participação desses jovens universitários. Após a apresentação, será feita um convite informal
para os jovens do sexo masculino entre 18 e 25 anos que se encontrarem presentes e pedido
para os que se interessarem informem a idade e um meio de contato para uma comunicação
posterior, a fim de uma maior interação e logística de data e horário para a realização dos
diálogos.
Será realizado uma seleção dos jovens interessados na participação da pesquisa e
baseando-se nisso, será feita um convite formal para cinco destes jovens, bem como a
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apresentação e explicação da pesquisa e do termo de consentimento livre e esclarecido. A
pesquisa será realizada em uma sala do UniCeub, mediante marcação de melhores datas e
horários para os participantes. Ocorrerão 3 sessões de conversa de forma individual com cada
participante ao longo de 3 meses. Paralelamente, será utilizado o complemento de frases.
Instrumento
O instrumento a ser utilizado nesta pesquisa será a dinâmica conversacional que de
acordo González Rey (2005) foi desenvolvido com objetivo de induzir o pesquisador ase
deslocar da posição de quem pergunta e produzir uma dinâmica com um clima favorável para
a produção da informação. Logo, a conversação se constitui pelo envolvimento dos
participantes no processo de comunicação, facilitando a expressão individual sobre temas que
são relevantes para essas pessoas Mori (2011).
Além disso, será utilizado o Complemento de Frases, instrumento criado por
González Rey e Mitjáns Martínez (1989), com objetivo de reconhecer processos e formações
configurados subjetivamente. Contém indutores curtos, diretos e indiretos os quais os
participantes têm que completar as frases, auxiliando no processo de produção de
conhecimento.
Participantes
Os participantes da presente pesquisa serão cinco jovens universitários de 18 a 25
anos do sexo masculino que estiverem presentes nas aulas de algumas disciplinas do curso de
psicologia do Uniceub que se interessaram pela participação na pesquisa. Os possíveis
participantes serão analisados de acordo com o perfil necessário à pesquisa. Esses jovens
serão acompanhados, durante 3 meses, com 3 sessões individuais a serem realizadas com
todos participantes.
Análise e construção da informação
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A análise e a construção de informação é um processo necessário que deve ser
realizado ao longo de toda pesquisa, pois a partir dela que é possível o pesquisador tecer
novos caminhos. O processo baseia-se na qualidade e na pertinência da informação produzida
para o problema em discussão e, principalmente, para a abertura de novas zonas de sentido
dentro do modelo teórico em discussão Rossato e Mitjáns Martínez (2017).
A análise e construção da informação da presente pesquisa terá como base os três
níveis de análise e construção da informação. A produção de indicadores, feito através do
caráter interpretativo e construído a partir das análises dos conteúdos gerados. A partir de
indicadores consistentes será feita o levantamento de hipóteses. Por último, a produção de
novas zonas de sentido, a qual são construções a serem produzidas ao longo de toda pesquisa.
Cronograma
Atividades Ago
2020
Set
2020
Out
2020
Nov
2020
Dez
2020
Jan
2021
Fev
2021
Mar
2021
Abr
2021
Mai
2021
Jun
2021
Jul
2021
Fundamentação
Teórica
X X
Elaboração e
realização do Projeto
X X X
Submissão ao comitê
de ética
X
Convite aos
participantes
X
Encontros
Presenciais no
Uniceub
X X X
Análise e construção
de informação
X X X X X X X
Revisão e escrita
final do trabalho
X X X
Entrega
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REFERÊNCIAS
Bento, B. (2006). Estudos de gênero: o universal, o relacional e o plural. In B. Bento (Org.),
A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual (pp. 69-108).
Rio de Janeiro, RJ: Garamond.
Gomes, R., Nascimento, E. F., & Araújo, F. C. (2007). Por que os homens buscam menos os
serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa
escolaridade e homens com ensino superior. Cadernos de Saúde Pública, 23(3),
565-574. doi:10.1590/S0102-311X2007000300015
GONZÁLEZ REY, F. L. Epistemología Cualitativa y subjetividad. São Paulo: Educ, 1997. 
GONZÁLEZ REY, F. L. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da
informação. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2005a.
González Rey, F. (2015). Ideias e modelos teóricos na pesquisa construtivo-interpretativa. In
A. Mitjáns Martínez; M. Neubern & V. D. Mori (Orgs.). Subjetividade contemporânea:
discussões epistemológicas e metodológicas. Campinas SP: Alínea Editora, 13-34. 
Mori, Valéria D., & Rey, Fernando L. González. (2011). Reflexões sobre o social e o
individual na experiência do câncer. Psicologia & Sociedade, 23(spe), 99-108.
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822011000400013
Neighbours, HW e Howard, CS (1987). Diferenças de sexo na busca de ajuda profissional
entre americanos negros adultos. American Journal of Community Psychology, 15,
403–417.
Padesky, CA, & Hammen, CL (1981). Diferenças sexuais na expressão de sintomas
depressivos e na busca de ajuda entre estudantes universitários. Papéis sexuais, 7,
309–320.
Scliar, Moacyr. (2007). História do conceito de saúde. Physis: Revista de Saúde
Coletiva.17(1), 29-41. https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100003
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822011000400013
https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100003
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ANEXOS I
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE
 A influência da masculinidade nas concepções e práticas de cuidado da saúde mental de
jovens universitários.
Instituição: Centro Universitário de Brasília- UniCeub
Professora responsável: Dr.Valéria Deusdará Mori
Pesquisador: Gabriel Gomes Cardoso
Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O texto
abaixo apresenta todas as informações necessárias sobre o que estamos fazendo. Sua
colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir a qualquer
momento, isso não lhe causará prejuízo.
O nome deste documento que você está lendo é Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE).
Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade) você deverá ler e
compreender todo o conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será solicitado a
assiná-lo e receberá uma cópia do mesmo.
Antes de assinar, faça perguntas sobre tudo o que não tiver entendido bem. A equipe deste
estudo responderá às suas perguntas a qualquer momento (antes, durante e após o estudo).
Natureza e objetivos do estudo
● O objetivo específico deste estudo é compreender como homens jovens significam as
práticas de cuidado da saúde mental e como a masculinidade influencia no processo
de fazer psicoterapia.
● Você está sendo convidado a participar exatamente por ser um jovem do sexo
masculino, presente nas aulas das disciplinas do curso de psicologia do UniCeub.
Procedimentos do estudo
● Sua participação consiste em responder perguntas e questões levantadas sobre as
práticas de cuidado da saúde mental e psicoterapia, em um espaço dialógico.
● O/os procedimento(s) é/são: a presença em 3 sessões de diálogo com o pesquisador
durante 3 meses.
● Não haverá nenhuma outra forma de envolvimento ou comprometimento neste
estudo.
● A pesquisa será realizada no campus do UniCeub da Asa Norte, em uma sala
localizada no bloco 9 da Faculdade de Ciências da Educação e Saúde (FACES).
Riscos e benefícios
● Sua participação é voluntária e não o causará nenhum prejuízo ou risco.
● Caso esse procedimento possa gerar algum tipo de constrangimento, você não precisa
realizá-lo.
● Com sua participação nesta pesquisa você terá um espaço aberto e seguro para a
expressão de suas ideias e pensamentos. Além de contribuir para maior conhecimento
sobre a masculinidade e seus significados.
(61) 3966-1200 | www.uniceub.br | central.atendimento@uniceub.br
Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF
Participação, recusa e direito de se retirar do estudo
● Sua participação é voluntária. Você não terá nenhum prejuízo se não quiser participar.
● Você poderá se retirar desta pesquisa a qualquer momento, bastando para isso entrar
em contato com um dos pesquisadores responsáveis.
● Conforme previsto pelas normas brasileiras de pesquisa com a participação de seres
humanos, você não receberá nenhum tipo de compensação financeira pela sua
participação neste estudo.
Confidencialidade
● Seus dados serão manuseados somente pelos pesquisadores e não será permitido o
acesso a outras pessoas.
● Os dados e instrumentos utilizados, entrevistas, ficarão guardados sob a
responsabilidade de Gabriel Gomes Cardoso com a garantia de manutenção do sigilo
e confidencialidade, e arquivados por um período de 5 anos; após esse tempo serão
destruídos.
● Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas
científicas. Entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem
revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja
relacionada com sua privacidade.
Se houver alguma consideração ou dúvida referenteaos aspectos éticos da pesquisa, entre em
contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Brasília –
CEP/UniCEUB, que aprovou esta pesquisa, pelo telefone 3966.1511 ou pelo e-mail
cep.uniceub@uniceub.br. Também entre em contato para informar ocorrências irregulares ou
danosas durante a sua participação no estudo.
Eu, ___________________________________RG______________, após receber a
explicação completa dos objetivos do estudo e dos procedimentos envolvidos nesta pesquisa
concordo voluntariamente em fazer parte deste estudo.
Este Termo de Consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será
arquivada pelo pesquisador responsável, e a outra será fornecida ao senhor(a).
Brasília, ____ de ________de_________
_______________________________________________
Participante
___________________________________________________
Valéria Deusdará Mori
______________________________________________________
Pesquisador: Gabriel Gomes Cardoso/celular: (61) 996030834
E-mail: gabriel.g@sempreceub.com
(61) 3966-1200 | www.uniceub.br | central.atendimento@uniceub.br
Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF
Endereço dos(as) responsável(eis) pela pesquisa:
Instituição: Centro Universitário de Brasília
Endereço: 707/907 SEPN
Bloco:/Nº:/Complemento: Bloco 9
Bairro: /CEP/Cidade: Asa Norte/Brasília
Telefones p/contato: (61) 996030834
(61) 3966-1200 | www.uniceub.br | central.atendimento@uniceub.br
Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF
ANEXO II
Complemento de frases
A saúde mental ................................................................................................................
A psicoterapia pra mim é .................................................................................................
Me considero uma pessoa.................................................................................................
A juventude......................................................................................................................
Ser homem é ...................................................................................................................
A masculinidade é ...........................................................................................................
Meu maior desafio............................................................................................................
Meu trabalho pra mim é....................................................................................................
Meu dia a dia....................................................................................................................
As pessoas acham que eu..................................................................................................
A depressão e ansiedade são.............................................................................................
Meu maior medo é ...........................................................................................................
Sentimento pra mim é.......................................................................................................
Não posso.........................................................................................................................
Exige de mim esforço.......................................................................................................
Fraqueza pra mim é..........................................................................................................

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