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Faculdade de Ciências da Educação e Saúde- FACES Curso de Psicologia A influência da masculinidade sobre os cuidados com a saúde mental de jovens universitários Gabriel Gomes-21905933 Brasília Novembro de 2020 ii Faculdade de Ciências da Educação e Saúde–FACES Curso Psicologia A influência da masculinidade sobre os cuidados com a saúde mental de jovens universitário Gabriel Gomes-21905933I Projeto apresentado à Faculdade de Ciências da Educação e Saúde (FACES), do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) como requisito parcial para aprovação na disciplina Estágio Básico I do curso de graduação em Psicologia. Orientadora: Professora. Dra. Valéria Mori. Brasília Novembro de 2020 iii SUMÁRIO Introdução……………………………………………………………………………..............4 Justificativa................................................................................................................................4 Objetivos....................................................................................................................................5 Objetivo geral................................................................................................................5 Objetivo específico........................................................................................................5 Fundamentação teórica..............................................................................................................6 Método…………………………………………………………………………………...........8 Cenário Social..............................................................................................................10 Instrumentos.................................................................................................................11 Participantes.................................................................................................................11 Análise e construção da informação.............................................................................12 Cronograma..................................................................................................................12 Referências……………………………………………………………………………….......14 Anexos......................................................................................................................................15 4 INTRODUÇÃO Justificativa Os homens representam atualmente, no Brasil, cerca de 76% dos casos de suicídio, de acordo com a Organização mundial da saúde, OMS. Sendo este fato 3 vezes maior do que o suicídios cometido pelas mulheres. Além disso, o suicídio é a causa predominante de morte de homens entre 20 e 49 anos na Inglaterra. Em 2012, cerca de 5000 homens se mataram no país. Esses números mostram que existe um problema que não se pode ignorar e é um exemplo do porquê deve-se falar sobre a saúde mental dos homens. Dessa forma, discutir essa temática é muito importante, pois contribui para o entendimento dos tabus masculinos que os impedem, muitas vezes, de buscar por auxílio psicológico, do porque homens têm dificuldade de pedir ajuda e quais são as normas e os estereótipos e ideologias da masculinidade referente a assuntos relacionados aos cuidados da saúde mental. 5 OBJETIVOS Objetivo Geral Esta pesquisa tem como objetivo analisar e compreender as explicações presentes nos discursos e nos sentidos atribuídos pela juventude masculina aos cuidados com a saúde mental e como os significados de masculinidade interferem no âmbito da ação de fazer psicoterapia. Objetivo Específico -Compreender como homens jovens significam as práticas de cuidado da saúde mental. -Compreender como o significado de masculinidade tem efeito no fazer psicoterapia para a juventude masculina. 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Debater sobre questões relacionadas à saúde do homem envolve indispensavelmente um recorte sobre o conceito de gênero, tendo em vista que tal problemática traz consigo questões culturais que envolvem desigualdade entre os sexos Pereira (2009). Gênero é um conceito das Ciências Sociais surgido nos anos 70, relativo à construção social do sexo. Significa a distinção entre atributos culturais alocados a cada um dos sexos e à dimensão biológica dos seres Pereira (2009). O uso do termo gênero expressa todo um sistema de relações que inclui sexo, mas que transcende a diferença biológica, Pereira (2009). Os paradigmas de socialização de papéis começam com a suposição de que homens e mulheres aprendem atitudes e comportamentos de gênero a partir de valores culturais, normas e ideologias sobre o que significa ser homem e mulher. Por exemplo, muitas das tarefas associadas à busca de ajuda de um profissional de saúde, como depender de outras pessoas, admitir a necessidade de ajuda ou reconhecer e rotular um problema emocional, entram em conflito com as mensagens que os homens recebem sobre a importância de si mesmo, confiança, resistência física e controle emocional (Brannon & David, 1976; Good, Dell, & Mintz, 1989; Levant & Pollack, 1995; Pleck, 1981; Pollack, 1998; Real, 1997). Segundo Gomes (2007), os homens, em geral, sofrem mais de condições severas e crônicas de saúde do que as mulheres. Entretanto, apesar de as taxas masculinas apresentarem um grande número de perfis de morbimortalidade, nota-se que a presença de homens nos serviços de saúde é menor do que a das mulheres. A própria socialização dos homens contextualiza que o cuidado não é visto como uma prática masculina Gomes (2007). A categoria gênero, está sendo entendida como atributos e funções socialmente construídos que configuram diferenças e inter-relações entre os sexos, que vão para além do biológico Bento (2006). Assim, ser homem ou ser mulher implica a incorporação desses atributos e funções, como forma de representar-se, valorizar-se e atuar numa determinada cultura Gomes (2007). 7 O processo saúde-doença possui uma grande variação na definição. Scliar (2007) aponta que o conceito de saúde é reflexo das conjunturas sociais, econômicas, políticas e culturais, de forma que a saúde não pode representar a mesma coisa para todas as pessoas, assim como “aquilo que é considerado doença varia muito” (SCLIAR, 2007). Batistella (2007), por sua vez, assinala que o conceito de saúde não recebia o mesmo destaque que o de doença e que, graças à hegemonia do modelo biomédico, a saúde foi internalizada, pela população, como sendo somente a ausência de doença. No tocante às concepções e práticas dos homens relacionadas à saúde e à doença, Gomes (2010) compreende que os estereótipos sociais e a construção de gênero, que dão significado à ideia de masculinidade enquanto um conjunto de características, valores e condutas esperadas de um homem, influenciam os hábitos relacionados à saúde, deste segmento populacional, produzindo um distanciamento dos cuidados e diálogos acerca da saúde. Figueiredo (2005) considera que, no modelo de masculinidade idealizada, estão presentes as noções de invulnerabilidade e comportamento de risco, o que dificulta a expressão pelos homens das próprias necessidades de saúde. De acordo com Gomes (2007) há diferenças na frequência com que homens e mulheres procuram ajuda para problemas médicos, de saúde mental e de abuso de substâncias. As descobertas foram notavelmente consistentes e mostraram que, como um grupo, homens de diferentes idades, nacionalidades e origens étnicas e raciais procuram ajuda profissional com menos frequência do que as mulheres. Além disso, os homens vão com menos frequência médicos de atenção primária e outros especialistas em saúde médica (Griffiths, 1992; Gijsbers Van Wijk, Kolk, Van den Bosch, & Van den Hoogen, 1992; Jackson, 1991; Neighbours & Howard, 1987; Rafuse , 1993). Corrobora-se, também, que os homens procuram serviços psiquiátricos, psicoterapia e aconselhamento com menos frequência do que as mulheres (Gove, 1984; Gove & Tudor, 1973; Greenley & Mechanic, 8 1976; Howard & Orlinsky, 1972; Vessey & Howard, 1993) e que para a busca de ajudaas mulheres eram mais propensas do que os homens a reconhecer e rotular sentimentos inespecíficos de angústia como problemas emocionais. Relacionando a ideia à depressão, os homens relataram que seriam mais teimosos em procurar ajuda, mesmo informalmente de amigos, e mais propensos a relatar que nunca procurariam psicoterapia para a depressão (Padesky & Hammen, 1981; Weissman & Klerman, 1977). Ainda referente aos homens e suas relações com a saúde, as masculinidades hegemônicas, idealizam os homens como robustos, autônomos e auto suficientes, em vez de preocupados com a saúde, doença ou lesão (De Visser 2009; Kimmel 1997). Por conseguinte, não há dúvida de que os serviços de ajuda tradicionais são subutilizados por muitos homens que enfrentam uma ampla gama de problemas de vida. Também é provável que uma variedade de ideologias, normas e papéis de gênero da masculinidade e desempenham um papel no desencorajamento da procura de ajuda dos homens. E o conflito dos homens em acessar os serviços de saúde é, portanto, designada a uma incompatibilidade entre os serviços disponíveis e os papéis masculinos tradicionais que enfatizam a autossuficiência, o controle emocional e o poder. 9 MÉTODO A pesquisa qualitativa compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam descrever, decodificar e criar novas interpretações dos componentes de um sistema complexo de significados Maanen (1979). Além disso, trabalha com questões muito particulares. Ela se atenta com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Logo, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis, Minayo (2001). Sendo assim, trata-se como um conjunto plural de estilos de pesquisa, que se difere do modelo de pesquisa quantitativo e extensivo, se aproxima e se imersa em um contexto social, para observá-lo, utilizando de longas conversações, algumas vezes com indivíduos singulares, outras com pequenos grupos de pessoas, por exemplo Cardano (2017). A metodologia a ser utilizada nesta pesquisa será o método construtivo-interpretativo proposto por González Rey (1997) que tem na sua base a epistemologia qualitativa. A Epistemologia Qualitativa se pauta em três pressupostos: O método construtivo-interpretativo do conhecimento, o qual o conhecimento é produção construtivo-interpretativa, ou seja, “o conhecimento é uma construção, uma produção humana” (González Rey, 2005, p.6), é um processo complexo e dinâmico de produção do conhecimento que envolve ativamente os participantes, incluindo o pesquisador (González Rey, 2015). Baseia-se no entendimento do conhecimento pelo processo de interpretação e construção dialógica de forma aprofundada, a partir das informações produzidas na realização do instrumento, enfatizando-se o caminho de caráter ativo, criativo e imaginativo do pesquisador e do sujeito no processo da pesquisa, produzindo novos significados e alimentando novas construções. Logo, o método caracteriza a produção de conhecimento como algo que não se esgota. Forma-se um novo campo de realidade que gera 10 novos aspectos que são suscetíveis de ganharem significados no curso da pesquisa, possibilitando a elaboração de uma nova dimensão teórica Oliveira e Caixeta (2018). O caráter dialógico do processo de construção de conhecimento o qual refere-se a um espaço comunicativo de produção de subjetividade na relação com o outro, num processo que tensiona os indivíduos envolvidos facilitando o descentramento da lógica da resposta, o que é imprescindível para a expressão da subjetividade e para a construção de conhecimento sobre ela (González Rey, 2005a). Não se trata apenas de considerar os participantes da pesquisa como sujeitos e não como meros objetos sobre os quais o pesquisador atua, trata-se de estabelecer um verdadeiro diálogo em que o pesquisador também se coloca, de uma forma de interação com os participantes que implica a provocação, a estimulação das suas reflexões, ou seja, um espaço de produção subjetiva e não de respostas dos participantes marcadas pela intencionalidade (González Rey, 2005a). Dessa forma, conclui-se que, segundo Mori (2011), a comunicação é via de construção de conhecimento, pois por meio dela, a pessoa se expressa, se compromete no processo da pesquisa, possibilitando o aparecimento de diferentes processos de sentido subjetivo que caracterizam a expressão desse sujeito. A singularidade que segundo González Rey (1997, 2000, 2005), é um espaço legítimo de produção de conhecimento científico. É importante destacar que a noção de singularidade não é idêntica à noção de individualidade, pois a singularidade é construída como realidade diferenciada na história da constituição subjetiva do indivíduo a qual entende-se um sujeito de pensamento, emoção e linguagem, e daí emerge o sujeito reflexivo e participativo. Nesse sentido, o estudo da singularidade adquire relevância no contexto da pesquisa qualitativa. Logo, a pessoa é na sua constituição subjetiva, única, e as diferentes configurações subjetivas singulares nos permitem desenvolver uma representação abrangente dos sentidos subjetivos que se organizam em relação a um determinado problema, através da qual podemos estudar a dimensão subjetiva desse problema Mori (2011). Desse modo, saímos de investigação que vê 11 a pessoa como entidade objetivada para outra, que a percebe numa relação de recursividade entre social e individual produzindo emocionalidade diferenciada, de acordo com o momento de sua experiência Mori (2011). É no diálogo que a informação derivada de diversos instrumentos de pesquisa pode cobrar significação para ele. Por isso o diálogo é concebido como um processo que acontece durante todo o percurso da pesquisa e não apenas em momentos específicos preestabelecidos Mitjáns Martínez (2014). Dessa forma, é a partir desse elemento de comunicação que é possível compreender os sentidos e as configurações subjetivas, o modo como se organizam e como os processos de vida dos participantes de pesquisa são subjetivadas Oliveira e Caixeta (2018). Portanto, a produção de conhecimentos implica o caráter dialógico da pesquisa, já que sem o processo dialógico seria difícil construir, por meio de indicadores, hipóteses que se articulem no modelo teórico em desenvolvimento que deve caracterizar o processo de pesquisa Mitjáns Martínez (2014). Cenário Social de Pesquisa O cenário social da presente pesquisa será realizado em um contexto universitário. Será solicitado aos professores de algumas disciplinas do curso de psicologia do Uniceub alguns minutos da aula para a realização de uma apresentação da pesquisa, a fim de demonstrar a importância de diálogos sobre a temática e a tentativa de incentivo da participação desses jovens universitários. Após a apresentação, será feita um convite informal para os jovens do sexo masculino entre 18 e 25 anos que se encontrarem presentes e pedido para os que se interessarem informem a idade e um meio de contato para uma comunicação posterior, a fim de uma maior interação e logística de data e horário para a realização dos diálogos. Será realizado uma seleção dos jovens interessados na participação da pesquisa e baseando-se nisso, será feita um convite formal para cinco destes jovens, bem como a 12 apresentação e explicação da pesquisa e do termo de consentimento livre e esclarecido. A pesquisa será realizada em uma sala do UniCeub, mediante marcação de melhores datas e horários para os participantes. Ocorrerão 3 sessões de conversa de forma individual com cada participante ao longo de 3 meses. Paralelamente, será utilizado o complemento de frases. Instrumento O instrumento a ser utilizado nesta pesquisa será a dinâmica conversacional que de acordo González Rey (2005) foi desenvolvido com objetivo de induzir o pesquisador ase deslocar da posição de quem pergunta e produzir uma dinâmica com um clima favorável para a produção da informação. Logo, a conversação se constitui pelo envolvimento dos participantes no processo de comunicação, facilitando a expressão individual sobre temas que são relevantes para essas pessoas Mori (2011). Além disso, será utilizado o Complemento de Frases, instrumento criado por González Rey e Mitjáns Martínez (1989), com objetivo de reconhecer processos e formações configurados subjetivamente. Contém indutores curtos, diretos e indiretos os quais os participantes têm que completar as frases, auxiliando no processo de produção de conhecimento. Participantes Os participantes da presente pesquisa serão cinco jovens universitários de 18 a 25 anos do sexo masculino que estiverem presentes nas aulas de algumas disciplinas do curso de psicologia do Uniceub que se interessaram pela participação na pesquisa. Os possíveis participantes serão analisados de acordo com o perfil necessário à pesquisa. Esses jovens serão acompanhados, durante 3 meses, com 3 sessões individuais a serem realizadas com todos participantes. Análise e construção da informação 13 A análise e a construção de informação é um processo necessário que deve ser realizado ao longo de toda pesquisa, pois a partir dela que é possível o pesquisador tecer novos caminhos. O processo baseia-se na qualidade e na pertinência da informação produzida para o problema em discussão e, principalmente, para a abertura de novas zonas de sentido dentro do modelo teórico em discussão Rossato e Mitjáns Martínez (2017). A análise e construção da informação da presente pesquisa terá como base os três níveis de análise e construção da informação. A produção de indicadores, feito através do caráter interpretativo e construído a partir das análises dos conteúdos gerados. A partir de indicadores consistentes será feita o levantamento de hipóteses. Por último, a produção de novas zonas de sentido, a qual são construções a serem produzidas ao longo de toda pesquisa. Cronograma Atividades Ago 2020 Set 2020 Out 2020 Nov 2020 Dez 2020 Jan 2021 Fev 2021 Mar 2021 Abr 2021 Mai 2021 Jun 2021 Jul 2021 Fundamentação Teórica X X Elaboração e realização do Projeto X X X Submissão ao comitê de ética X Convite aos participantes X Encontros Presenciais no Uniceub X X X Análise e construção de informação X X X X X X X Revisão e escrita final do trabalho X X X Entrega 14 REFERÊNCIAS Bento, B. (2006). Estudos de gênero: o universal, o relacional e o plural. In B. Bento (Org.), A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual (pp. 69-108). Rio de Janeiro, RJ: Garamond. Gomes, R., Nascimento, E. F., & Araújo, F. C. (2007). Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cadernos de Saúde Pública, 23(3), 565-574. doi:10.1590/S0102-311X2007000300015 GONZÁLEZ REY, F. L. Epistemología Cualitativa y subjetividad. São Paulo: Educ, 1997. GONZÁLEZ REY, F. L. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2005a. González Rey, F. (2015). Ideias e modelos teóricos na pesquisa construtivo-interpretativa. In A. Mitjáns Martínez; M. Neubern & V. D. Mori (Orgs.). Subjetividade contemporânea: discussões epistemológicas e metodológicas. Campinas SP: Alínea Editora, 13-34. Mori, Valéria D., & Rey, Fernando L. González. (2011). Reflexões sobre o social e o individual na experiência do câncer. Psicologia & Sociedade, 23(spe), 99-108. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822011000400013 Neighbours, HW e Howard, CS (1987). Diferenças de sexo na busca de ajuda profissional entre americanos negros adultos. American Journal of Community Psychology, 15, 403–417. Padesky, CA, & Hammen, CL (1981). Diferenças sexuais na expressão de sintomas depressivos e na busca de ajuda entre estudantes universitários. Papéis sexuais, 7, 309–320. Scliar, Moacyr. (2007). História do conceito de saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva.17(1), 29-41. https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100003 https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822011000400013 https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100003 15 ANEXOS I Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE A influência da masculinidade nas concepções e práticas de cuidado da saúde mental de jovens universitários. Instituição: Centro Universitário de Brasília- UniCeub Professora responsável: Dr.Valéria Deusdará Mori Pesquisador: Gabriel Gomes Cardoso Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O texto abaixo apresenta todas as informações necessárias sobre o que estamos fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se desistir a qualquer momento, isso não lhe causará prejuízo. O nome deste documento que você está lendo é Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade) você deverá ler e compreender todo o conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será solicitado a assiná-lo e receberá uma cópia do mesmo. Antes de assinar, faça perguntas sobre tudo o que não tiver entendido bem. A equipe deste estudo responderá às suas perguntas a qualquer momento (antes, durante e após o estudo). Natureza e objetivos do estudo ● O objetivo específico deste estudo é compreender como homens jovens significam as práticas de cuidado da saúde mental e como a masculinidade influencia no processo de fazer psicoterapia. ● Você está sendo convidado a participar exatamente por ser um jovem do sexo masculino, presente nas aulas das disciplinas do curso de psicologia do UniCeub. Procedimentos do estudo ● Sua participação consiste em responder perguntas e questões levantadas sobre as práticas de cuidado da saúde mental e psicoterapia, em um espaço dialógico. ● O/os procedimento(s) é/são: a presença em 3 sessões de diálogo com o pesquisador durante 3 meses. ● Não haverá nenhuma outra forma de envolvimento ou comprometimento neste estudo. ● A pesquisa será realizada no campus do UniCeub da Asa Norte, em uma sala localizada no bloco 9 da Faculdade de Ciências da Educação e Saúde (FACES). Riscos e benefícios ● Sua participação é voluntária e não o causará nenhum prejuízo ou risco. ● Caso esse procedimento possa gerar algum tipo de constrangimento, você não precisa realizá-lo. ● Com sua participação nesta pesquisa você terá um espaço aberto e seguro para a expressão de suas ideias e pensamentos. Além de contribuir para maior conhecimento sobre a masculinidade e seus significados. (61) 3966-1200 | www.uniceub.br | central.atendimento@uniceub.br Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF Participação, recusa e direito de se retirar do estudo ● Sua participação é voluntária. Você não terá nenhum prejuízo se não quiser participar. ● Você poderá se retirar desta pesquisa a qualquer momento, bastando para isso entrar em contato com um dos pesquisadores responsáveis. ● Conforme previsto pelas normas brasileiras de pesquisa com a participação de seres humanos, você não receberá nenhum tipo de compensação financeira pela sua participação neste estudo. Confidencialidade ● Seus dados serão manuseados somente pelos pesquisadores e não será permitido o acesso a outras pessoas. ● Os dados e instrumentos utilizados, entrevistas, ficarão guardados sob a responsabilidade de Gabriel Gomes Cardoso com a garantia de manutenção do sigilo e confidencialidade, e arquivados por um período de 5 anos; após esse tempo serão destruídos. ● Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas científicas. Entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja relacionada com sua privacidade. Se houver alguma consideração ou dúvida referenteaos aspectos éticos da pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Brasília – CEP/UniCEUB, que aprovou esta pesquisa, pelo telefone 3966.1511 ou pelo e-mail cep.uniceub@uniceub.br. Também entre em contato para informar ocorrências irregulares ou danosas durante a sua participação no estudo. Eu, ___________________________________RG______________, após receber a explicação completa dos objetivos do estudo e dos procedimentos envolvidos nesta pesquisa concordo voluntariamente em fazer parte deste estudo. Este Termo de Consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será arquivada pelo pesquisador responsável, e a outra será fornecida ao senhor(a). Brasília, ____ de ________de_________ _______________________________________________ Participante ___________________________________________________ Valéria Deusdará Mori ______________________________________________________ Pesquisador: Gabriel Gomes Cardoso/celular: (61) 996030834 E-mail: gabriel.g@sempreceub.com (61) 3966-1200 | www.uniceub.br | central.atendimento@uniceub.br Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF Endereço dos(as) responsável(eis) pela pesquisa: Instituição: Centro Universitário de Brasília Endereço: 707/907 SEPN Bloco:/Nº:/Complemento: Bloco 9 Bairro: /CEP/Cidade: Asa Norte/Brasília Telefones p/contato: (61) 996030834 (61) 3966-1200 | www.uniceub.br | central.atendimento@uniceub.br Unidade sede: SEPN 707/907 – CEP 70790-075 – Brasília-DF ANEXO II Complemento de frases A saúde mental ................................................................................................................ A psicoterapia pra mim é ................................................................................................. Me considero uma pessoa................................................................................................. A juventude...................................................................................................................... Ser homem é ................................................................................................................... A masculinidade é ........................................................................................................... Meu maior desafio............................................................................................................ Meu trabalho pra mim é.................................................................................................... Meu dia a dia.................................................................................................................... As pessoas acham que eu.................................................................................................. A depressão e ansiedade são............................................................................................. Meu maior medo é ........................................................................................................... Sentimento pra mim é....................................................................................................... Não posso......................................................................................................................... Exige de mim esforço....................................................................................................... Fraqueza pra mim é..........................................................................................................
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